terça-feira, 17 de abril de 2012

AOS ALUNOS DA ESCOLA FRANCISCO PAULO MENDES TURMAS 1ª ETAPA TURMAS "A" "B" "C" "D"

MENSAGEM AOS ALUNOS DA ESCOLA PAULO MENDES E ANTONIO GONDIM LINS EM ANANINDEUA/PA

Em todos os povos do mundo, em todas as épocas da humanidade, o que se espera de uma nova geração é que ela aprenda os ensinamentos aplicados e siga os passos daqueles que já trilharam muitos caminhos. Esperamos que nossos alunos se orgulhem do nosso espaço democrático, nossa escola é um Instituto de educação estamos de portas abertas para aquelas pessoas que realmente sabem o que querem e busca
m um futuro melhor. Portanto desejamos a todos que coloquem em prática os ensinamentos dos educadores da escola Paulo Mendes, "Eduque-se o jovem de hoje e não será preciso punir o adulto de amanhã" não só eu como todos os funcionários da Escola Paulo Mendes nos orgulhamos dos nossos alunos.

O Conhecimento não é somente assimilar passivamente um saber, um conteúdo, um objeto. Admitimos a ideia de que devemos partir de algo, mas para que haja conhecimento esse algo deve ser transformado, repensado, ter que adquirir novo significado e ser re-elaborado. Podemos fazer isso em conjunto, com todos juntos professores e alunos, mas cada um, individualmente, precisa contribuir com sua parcela de intelectualidade e de ação no sentido de tornarmos nossa escola cada vez mais grandiosa no seio da comunidade do Icui e no município de Ananindeua.

Juntos queremos, nesse novo ano letivo fortalecermos nosso espírito para que os objetivos almejados em nossos projetos sejam alcançados com sucesso. E nesta caminhada precisaremos de perseverança, senso de compromisso, dedicação, entrosamento e responsabilidade de todos.

É com esse espírito e amor pela educação, que damos as boas vindas e um bom retorno a todos: Aos alunos, para que com vibração e alegria iniciemos nossas atividades sem embaraços.

TURMA 1001 "A" NOITE

01- RAQUEL FERNANDES DA SILVA
02- DIEGO NASCIMENTO PINHEIRO
03- SIMONE RIBEIRO SOARES
04- WELLIGTON CARVALHO TAVARES
05- KELLY CRISTINA DOS SANTOS MACHADO
06- VALDELINA DIAS DA SILVA OLIVEIRA
07- MARIA JOSÉ CARDOSO RIBEIRO
08- ARYANA CRISTINA SOARES PENA
09- LENI DO SOCORRO OLIVEIRA DO ROSÁRIO
10- ANTONIA PINHEIRO DE CASTRO
11- THAYANE RIBEIRO DE CASTRO
12- JESUELLE NAZARÉ DA SILVA
13- THAMAIA THAIS C. SERRÃO
14- JOSIMAR COLAÇO DE MOURA
15- LEONARDO FREITAS DE SENA
16- ELSIVAM CARVALHO DA CUNHA
17- SEBASTIÃO RODRIGUES DE SOUZA
18- EDIMAR DOS SANTOS PANTOJA
19- DOUGLAS GABRIEL ANDRADE MENEZES
20- ELIZABETH DOS SANTOS MONTELO
21- CLEBER FELIPE M. DOS SANTOS
22- ROBSON DA SILVA RIBEIRO

TURMA 1001 "C" NOITE

01- AMANDA GISLENY COSTA ALVES
02- ALINE ALICE DE SOUZA ALMEIDA
03- ARLÉIA DO ESPIRITO SANTOS ALVES BELÉM
04- ALEX ALMEIDA JACQUES
05- CLIANAI ROCHA GONÇALVES
06- DANIELE COSTA DOS SANTOS
07- DENIZE GONÇALVES CARDOSO
08- EDIMILSON RAMOS
09- ELTON REIS DE ALMEIDA
10- GLEISON PRADO LOPES
11- IOLETH DO ROSÁRIO
12- JOSÉ LUIS DA SILVA AMÉRICO
13- JOÃO PAULO DOS SANTOS DE ANDRADE ASSIS
14- KÁTIA REGINA CORRÊA ROSA
15- LEYDY CRISTINA LIMA FERREIRA
16- LUAN CORDEIRO CARVALHO
17- LIRCIANE GONÇALVES MACIEL
18- LUZIANE DA SILVA SOUSA
19- LUCIVANY DE SOUSA LIMA
20- MARIA DO SOCORRO REIS DOS SANTOS
21- MAITÊ SILVA MELO
22- MARIA DAS DORES DE SOUSA
23- MARIA ALICE DE SOUZA ALMEIDA
24- MARIA ELIANE VIEIRA SILVA
25- RUAN FELIPE COUTINHO FREITAS
26- RENATO RODRIGUES DE ALMEIDA
27- ROQUELINE S. CARDOSO
28- ROSANGELA MARIA SOUSA LIMA
29- RAIMUNDO DA SILVA CARVALHO
30- SILVIA HELENA FERREIRA DUARTE
31- SUYANE FERNANDA SANTOS DE LIMA
32- VÂNIA LÚCIA CORREA ROSA CHAVES
33- ODINEIDE REIS DOS SANTOS DA SILVA

TURMA "D" NOITE
01- ANTONIO DANILO SANTOS CORRÊA
02- ALAN DELON ROSÁRIO COSTA
03- BRANDON LUCAS SILVA OLIVEIRA
04- CONCEIÇÃO DOS SANTOS REIS
05- ELIZANA PRISCILA MENEZES MOURA
06- ELIZANGELA BOTELHO LOPES
FABRICIO O. DE SOUSA
07- HIGOR ALHO DOS SANTOS
08- HIAGO AMARAL BRAGA
09- IZAIAS SILVA
10- JOÃO PAULO BARRETO MEDEIROS
11- JOÃO DA MATA
12- JULIANA SILVA DA COSTA
13- JULIO M. DOS S. JUNIOR
14- JOÃO MARQUES DE ANDRADE
15- JOANA D'ARC COSTA RABELO
16- MÁRCIO NILDO ZENO DA SILVA
17- MARIA NILZA S. PEREIRA
18- MARIA NILMA SILVA PEREIRA
19- MÁRCIO CLAYTON M. JARLIM
20- MARCLEIDE DE LIMA REIS
21- MIDIAN DO N. SILVA
22- MARIA VALDIRENE
23- RUTILENE DE ALMEIDA FERREIRA
24- WILLIAN DA SILVA NASCIMENTO
25- TACIANE DE NAZARÉ BARROSO FERREIRA
26- PATRICK DE OLIVEIRA NARCISO
27- SANDRO SANTOS DE LIMA


GRECIA ANTIGA
Grécia Antiga é o termo geralmente usado para descrever, em seu período clássico antigo, o mundo grego e áreas próximas (tais como Chipre, Anatólia, sul da Itália, da França e costa do mar Egeu, além de assentamentos gregos no litoral de outros países —; como o Egito).

Não existe uma data fixa ou sequer acordo quanto ao período em que se iniciou e terminou a Grécia Antiga. O uso comum situa toda história grega anterior ao império romano como pertencente a esse período, mas os historiadores, usam o termo Grécia Antiga de modo mais preciso. Alguns escritores, incluem o período minóico e o período micênico (entre 1600 e 1100 a.C.) dentro da Grécia Antiga, enquanto que outros, argumentam que essas civilizações eram tão diferentes das culturas gregas posteriores que, mesmo falando grego, devem ser classificadas à parte.

Tradicionalmente, a Grécia Antiga abrange desde os primeiros Jogos Olímpicos em 776 a.C. (alguns historiadores estendem o começo para 1000 a.C.) até à morte de Alexandre, o Grande em 323 a.C. O período seguinte é o do helenismo.

Estas datas são convenções dos historiadores e alguns autores, chegam mesmo a considerar a Grécia Antiga como um período presente até o advento do cristianismo, no terceiro século da era cristã. Os antigos gregos autodenominavam-se helenos, e a seu país chamavam Hélade. Nunca chamaram a si mesmos de gregos nem à sua civilização Grécia, pois ambas essas palavras são latinas, tendo sido-lhes atribuídas pelos romanos.

Geografia

O antigo mundo grego, por volta de 550 a.C..A área ocupada pela antiga civilização grega não se identifica completamente com a área da Grécia contemporânea. Além disso, não existiu um estado politicamente unificado entre os Gregos antigos.

Situada na porção sul da Península Balcânica, o território da Grécia continental caracteriza-se pelo seu relevo montanhoso. A cordilheira dominante é a dos Montes Pindo que separa a costa oriental, banhada pelo mar Egeu, da costa ocidental, banhada pelo mar Adriático.

Na Grécia central, entre o golfo de Corinto e o mar da Eubéia, situa-se a Beócia, cuja principal cidade na antiguidade era Tebas. Os Montes Citéron separavam a Beócia da península da Ática, onde se encontram as cadeias do Himeto, do Pentélico e do Parnes.

No Peloponeso distinguiam-se também várias regiões. Ao centro, situa-se a Arcádia, uma planície rodeada por montanhas. A Lacônia situa-se na região sudeste, compreendendo o vale do Rio Eurotas, delimitado a oeste pelo Monte Taígeto e a oriente pelo Monte Párnon. No sudoeste do Peloponeso está a Messénia.

Grécia insular. No mar Egeu encontram-se várias ilhas, que recebem o nome genérico de Espórades. As Espórades compreendem dois grupos, o das ilhas do norte e as ilhas do sul. As Cíclades, que receberam esta designação por se disporem em círculo em torno da ilha de Delos, são ilhas de pequena dimensão. Do grupo de ilhas do Dodecaneso (Dhodhekánisos, "doze ilhas", apesar de serem cerca de 160), destaca-se a ilha de Rodes.

História da Grécia

O Partenon, na Acrópole de Atenas.Os gregos originaram-se de povos que migraram para a península balcânica em diversas ondas, com início no terceiro milénio a.C.. Entre os invasores, merecem destaque os pioneiros: os aqueus, os jônicos, os dóricos e os eólios — todos indo-arianos provenientes da Europa Oriental. As populações invasoras são em geral conhecidas como "helênicas", pois sua organização de clãs fundamentava-se, no que concerne à mítica, na crença de que descendiam do heroi Heleno, filho de Deucalião e Pirra.A última das invasões foi a dos dóricos, já em fins do segundo milénio a.C..

Períodos Pré-Homérico (1900-1100 a.C) — Período antes da formação do homem grego e da chegada cretense e fenícia. Nessa época, estavam se desenvolvendo as civilizações Cretense ou Minóica (ilha de Creta) e a Micênica.

Homérico (1100-700 a.C) — Quando acontece a chegada de Homero, que foi considerado um marco na história por suas obras, Odisséia e Ilíada. Período que iniciou a ruralização e comunidade gentílica (comunidade na qual um ajuda o outro na produção e colheita). Só plantavam o que iriam consumir (quando a terra não estava fértil saíam em busca de terra).

Obscuro (1150-800 a.C.) — Chegada dos aqueus, dóricos, eólios e jônicos; formação dos génos; ausência da escrita.

Arcaico (800-500 a.C.) — Formação da pólis; colonização grega; aparecimento do alfabeto fonético, da arte e da literatura além de progresso econômico com a expansão da divisão do trabalho, do comércio, da indústria e processo de urbanização. É neste período onde os vários modelos das pólis vão se constituindo, definindo assim a estrutura interna de cada cidade-Estado.

Clássico (500-338 a.C.) — O período de esplendor da civilização grega, ainda que discutível. As duas cidades consideradas mais importantes desse período foram Esparta e Atenas, além disso outras cidades muito importantes foram Tebas,Missena Corinto e Siracusa. Neste momento a História da Grécia é marcada por uma série de conflitos externos (Guerras Médicas) e interno (Guerra do Peloponeso).

Helenístico (338-146 a.C.) — Crise da pólis grega, invasão macedônica, expansão militar e cultural helenística, a civilização grega se espalha pelo Mediterrâneo e se funde a outras culturas.

Civilização minóica

Pintura mural em Cnossos.A civilização minóica foi uma civilização existente nas ilhas do mar Egeu entre 2200 a.C. e 1400 a.C.. Esta civilização foi descoberta pelo arqueólogo inglês Arthur Evans, tendo o seu foco principal na ilha de Creta.

A civilização minóica teria surgido a partir de uma fusão dos habitantes de Creta com populações que se fixaram nesta ilha vindas da Ásia Menor. Os Minóicos tiveram como principal atividade económica o comércio e criaram uma civilização que tinha em grandes palácios os seus centros administrativos. Em torno dos palácios existiam casas, não sendo os palácios amuralhados. Os palácios apresentavam sistemas de iluminação e esgotos e estavam decorados com belas pinturas.

Os Minóicos já conheciam a escrita (Linear A e Linear B) e destacaram-se pelo trabalho do ouro e das gemas, bem como por uma cerâmica decorada com motivos marítimos e geométricos.

Suas terras mais férteis estavam na parte esquerda da ilha, onde se encontravam as principais cidades como Cnossos (capital) e Kato-Zacros. Apesar dos seus palácios terem sofrido com os terremotos que atingiam a região, os Minóicos prosperaram até 1400 a.C. A decadência desta civilização parece ter sido o resultado de ataques de inimigos, entre os quais se encontrariam os Micénicos.

Vale a pena destacar o papel da mulher na sociedade minóica. Ao contrário das futuras cidades, como Atenas e Esparta, onde a mulher não tinha direitos políticos e era vista apenas como uma reprodutora, a mulher Minóica era livre, podia adquirir propriedades e ser independente.

Civilização micênica

Máscara funerária da civilização micénica (Máscara de Agamemnon).Os Minóicos viriam a influenciar a história da Grécia através dos Micénicos, que adoptam aspectos da cultura minóica. O nome "micénico" foi criado por Heinrich Schliemann com base nos estudos que fez no sítio de Micenas, no nordeste do Peloponeso, onde outrora se erguia um grande palácio e uma das principais cidades além de Tirinto, Tebas e Esparta. Julga-se que os Micénicos se chamariam a si próprios Aqueus. A sua civilização floresceu entre 1600 e 1200 a.C.

Os Micénicos já falavam grego. Não tinham uma unidade política, existindo vários reinos micénicos. À semelhança dos Minóicos o centro político encontrava-se no palácio, cujas paredes também estavam decoradas com afrescos.

Para além de praticarem o comércio, os Micénicos eram amantes da guerra e da caça. Por volta de 1400 a.C. os Micénicos teriam ocupado Cnossos, centro da cultura minóica.

Por volta de 1250 a.C. o mundo micénico entra em declínio, o que estaria relacionado com a decadência do reino hitita no Próximo Oriente, que teria provocado a queda das rotas comerciais. Sua decadência envolveu também guerras internas. É provável que a destruição da cidade de Tróia, fato que se teria verificado entre 1230 a.C. e 1180 a.C., possa estar relacionado com o relato literário de Homero na Ilíada, escrita séculos depois.

Idade das Trevas

Dá-se o nome de Idade das Trevas ao período que se seguiu ao fim da civilização micénica e que se situa entre 1100 a.C. e 750 a.C.. Durante este período perdeu-se o conhecimento da escrita, que só seria readquirido no século VIII a.C.. Os objectos de luxo produzidos durante a era micénica não são mais fabricados neste período. A designação atribuída ao período encontra-se relacionada não apenas com a decadência civilizacional, mas também com as escassas fontes para o conhecimento da época.

Outro dos fenómenos que se verificou durante este período foi o da diminuição populacional, não sendo conhecidas as razões exatas que o possam explicar. Para além disso, as populações também se movimentam, abandonando antigos povoados para se fixarem em locais que ofereciam melhores condições de segurança.

Período Arcaico

Antiga moeda ateniense do século V a.C., representando a cabeça da deusa Atena e de uma coruja no verso.O Período Arcaico tem como balizas temporais tradicionais a data de 776 a.C., ano da realização dos primeiros Jogos Olímpicos, e 480 a.C., data da Batalha de Salamina. A Grécia era ainda dividida em pequenas províncias com autonomia, em razão das condições topográficas da região: cada planície, vale ou ilha é isolada de outra por cadeias de montanhas ou pelo oceano.

A origem das cidades gregas remonta à própria organização dos invasores, especialmente dos aqueus, que se agrupavam nos chamados ghené (ghenos, no singular). Os ghené eram essencialmente comunidades tribais que cultuavam seus deuses (politeísmo) na acrópole (local elevado). A vida econômica dessas grandes famílias era, a princípio, baseada em laços de parentesco e cooperação social. A terra, a colheita e o rebanho pertenciam à comunidade. Havia uma liderança política na figura do pater, um membro mais velho e respeitado. Diversos ghené agrupavam-se em fratarias, e diversas fratarias em tribos.

Com a recuperação econômica após o interlúdio dórico, a população grega cresceu além da capacidade de produção das terras cultiváveis. Diante desse desequilíbrio, e procurando garantir melhores condições de vida, alguns grupos teriam se destacado, passando a manejar armas e a ter domínio sobre as melhores terras e rebanhos. Esses grupos acumularam riqueza, poder e propriedade como resultado da divisão desigual das terras do ghené, considerando-se os melhores — aristoi, em grego. Assim, foram diferenciando-se da maioria da população e dissolvendo a vida comunitária do ghené.

Essas transformações sociais estavam na origem da formação da pólis, a cidade grega. A partir de 750 a.C. os gregos iniciaram um longo processo de expansão, firmando colônias em várias regiões, como Sicília e sul da Itália, no sul da França, na costa da Península Ibérica, no norte de África e nas costas do mar Negro. Entre os séculos VIII e VI a.C. fundaram aí novas cidades, as colônias, as quais chamavam de apoíkias—; palavra que pode ser traduzida por nova casa.

São muitas as causas apontadas pelos historiadores para explicar essa expansão colonizadora grega. Grande parte dessas causas relaciona-se a questões sociais originadas por problemas de posse de terra e dificuldades na agricultura.

As melhores terras eram dominadas por famílias ricas (os aristoi, também conhecidos por eupátridas - bem nascidos). A maioria dos camponeses (georgoi) cultivava solos pobres cuja produção de alimentos era insuficiente para atender às necessidades de uma população em crescimento. Uma terceira classe, que não possuía terras, dedicar-se-íam, mais tarde, ao comércio; eram chamados de thetas, marginais. Para fugir à miséria, muitos gregos migravam em busca de terras para plantar e de melhores condições de vida, fundando novas cidades. Assim, no primeiro momento, a principal atividade econômica das colônias gregas foi a agricultura. Posteriormente, muitas colônias transformaram-se em centros comerciais, dispondo de portos estratégicos para as rotas de navegação.

A Hélade começa a dominar lingüística e culturalmente uma área maior do que o limite geográfico da Grécia. As colônias não eram controladas politicamente pelas cidades que as fundavam, apesar de manterem vínculos religiosos e comerciais com aquelas. Predominava entre os gregos sempre a organização de comunidades independentes, e a cidade (cada uma desenvolveu seu próprio sistema de governo, leis, calendário e moeda) tornou-se a unidade básica do governo grego.

Consequências da colonização

Cidades e colônias gregas por volta de 550 a.C..Socialmente, a colonização do mar Mediterrâneo pelos gregos resultou no desenvolvimento de uma classe rica formada por mercadores (o comércio internacional desenvolvera-se a partir de então) e de uma grande classe média de trabalhadores assalariados, artesãos e armadores. Culturalmente, os gregos realizaram intercâmbios com outros povos.Na economia, a indústria naval se desenvolveu, obviamente, passando a consumir crescente quantidade de madeira das florestas gregas.

As evidências arquelógicas indicam que o padrão de vida na Grécia melhorou acentuadamente (o tamanho médio das área do primeiro andar de residências encontradas por arqueólogos aumentou 5 vezes, de 55 metros quadrados para 230 metros quadrados). A expectativa de vida aumentou em vários anos assim como a altura média. A população aumentou de 600.000 no século VIII a.C. para em torno de 9 milhões, no século IV a.C.. E tudo isso fez com que no século IV, a Grécia já possuísse a economia mais avançada do mundo e com um nível de desenvolvimento extremamente raro para uma economia pré-industrial, estando em vantagem em alguns pontos se comparada com as economias mais avançadas antes da Revolução Industrial, os países baixos do século XVII e a Inglaterra do século XVIII. Apesar disso, houve concentração fundiária, em algumas cidades essa concentração levou a revoltas e tiranias, em outras a aristocracia manteve o controle graças a legisladores inclementes. Outras cidades permaneceram relativamente igualitárias na distribuição das terras, em Atenas é estimado que entre 7,5-9% dos cidadãos, o grupo abastado, fossem proprietários de 30-35% de todas as terras, e 20% dos cidadãos tinham pouca ou nenhuma terra e os restantes 70-75% dos cidadãos eram proprietários de 60-65% das terras, uma distribuição com índice Gini menor do que a renda dos EUA hoje e comparável à distribuição de renda de Portugal.

Período Clássico,Guerras Medo-Persas História (ocidente)
Pré-História Idade da Pedra Paleolítico
Mesolítico
Neolítico
Idade dos Metais Idade do Cobre
Idade do Bronze
Idade do Ferro
Idade Antiga Antiguidade Oriental
Antiguidade clássica
Antiguidade tardia
Idade Média Alta Idade Média
Baixa Idade Média
Idade Média Plena
Idade Média Tardia
século XV
Idade Moderna
século XVI
século XVII
século XVIII
Idade Contemporânea
século XIX
século XX
século XXI

O Período Clássico estende-se entre 480 a.C. e 359 a.C. e é dominado por Esparta e Atenas. Cada um destas Pólis desenvolveu o seu modelo político (a oligarquia militarista em Esparta e a democracia aristocrata em Atenas).

Ao nível externo verifica-se a ascensão do Império Persa Aqueménida quando Ciro II conquista o reino dos medos. O Império Aqueménida prossegue uma política expansionista e conquista as cidades gregas da costa da Ásia Menor. Atenas e Erétria apoiam a revolta das cidades gregas contra o domínio persa, mas este apoio revela-se insuficiente já que os jónios são derrotados: Mileto é tomada e arrasada e muitos jónios decidem fugir para as colônias do Ocidente. O comportamento de Atenas iria gerar uma reacção persa e esteve na origem das Guerras Médicas (490-479 a.C.).

Em 490 a.C. a Ática é invadida pelas forças persas de Dario I, que já tinham passado por Erétria, destruindo esta cidade. O encontro entre atenienses e persas ocorre em Maratona, saldando-se na vitória dos atenienses, apesar de estarem em desvantagem numérica.

Dario prepara a desforra, mas falece em a.C.485, deixando a tarefa ao seu filho Xerxes I que invadiu a Grécia em 480 a.C. Perante a invasão, os gregos decidem esquecer as diferenças entre si e estabelecem uma aliança composta por 31 cidades, entre as quais Atenas e Esparta, tendo sido atribuída a esta última o comando das operações militares por terra e pelo mar. As forças espartanas lideradas pelo rei Leónidas I conseguem temporariamente bloquear os persas na Batalha das Termópilas, mas tal não impede a invasão da Ática. O general Temístocles tinha optado por evacuar a população da Ática para Salamina e sob a direção desta figura Atenas consegue uma vitória sobre os Persas em Salamina. Em 479 a.C. os gregos confirmam a sua vitória desta feita na Batalha de Platéias. A frota persa foge para o mar Egeu, onde em 478 a.C. é vencida em Mícale.

Guerra do Peloponeso

Liga de Delos (Império ateniense) depois da Guerra do Peloponeso em 431 a.C..Com o fim das Guerras Médicas, e em resultado da sua participação decisiva no conflito, Atenas torna-se uma cidade poderosa, que passa a intervir nos assuntos do mundo grego. Esparta e Atenas distanciam-se e entram em rivalidade, encabeçando cada um delas uma aliança política e militar: no caso de Esparta era a Liga do Peloponeso e no caso de Atenas a Liga de Delos. Esta última foi fundada em 477 a.C. e era composta essencialmente por estados marítimos que encontravam-se próximos do mar Egeu, que temiam uma nova investida persa. O centro administrativo da liga era a ilha de Delos.

Para poder atingir o seus objetivos a Liga precisava possuir uma frota. Os seus membros poderiam contribuir para a formação desta com navios ou dinheiro, tendo muitos estados optado pela última opção. Com o tempo Atenas afirma-se como o estado mais forte da liga, facto simbolizado com a transferência do tesouro de Delos para Atenas em 454 a.C.. Os Atenienses passam a considerar qualquer secessão da Liga como um ato de traição e punem os estados que tentam fazê-lo. Esparta aproveita este clima para realizar a sua propaganda.

As relações entre as duas póleis atingem o grau de saturação em 431 a.C., ano em que se inicia a guerra. As causas para esta guerra, cuja principal fonte para o seu conhecimento é o historiador Tucídides, são essencialmente três. Antes do conflito Atenas prestara ajuda a Córcira, ilha do mar Jónio fundada por Corinto (aliada de Esparta), mas que era completamente independente. Atenas também decretara sanções económicas contra Mégara, justificadas com base em uma alegada transgressão de solo sagrado entre Mégara e Atenas. Para além disso, Atenas realiza um bloqueio naval à cidade de Potideia, no norte da Grécia, sua antiga aliada que se revoltara e pedira ajuda a Corinto.

Esparta lança um ultimato a Atenas: deve levantar as sanções a Mégara e suspender o bloqueio a Potideia. Péricles consegue convencer a Assembleia a rejeitar o ultimato e a guerra começa. Os Atenienses adotam a estratégia proposta por Péricles, que advogava que a população dos campos se concentrasse no interior das muralhas de Atenas; os alimentos e os recursos chegariam através do porto do Pireu. Contudo, a estratégia teve um resultado imprevisível: a concentração da população, aliada a condições de baixa higiene provocou a peste que atingiu ricos e pobres e o próprio Péricles. A guerra continuou até 422 a.C. ano em que Atenas é derrotada em Anfípolis. Na batalha morrem o general espartano Brásidas e o ateniense Cléon, ficando o ateniense Nícias em condições de estabelecer a paz (Paz de Nícias, 421 a.C.). Apesar do suposto cessar das hostilidades, entre 421 e 414 as duas póleis continuam a combater, não diretamente entre si, mas através do seus aliados, como demonstra a ajuda secreta dada a Argos por Atenas. Em 415 a.C. Alcibíades convenceu a Assembleia de Atenas a lançar um ataque contra Siracusa, uma aliada de Esparta, em expedição que se revelou um fracasso. Com a ajuda monetária dos Persas, Esparta construiu uma frota, que foi decisiva para vencer a guerra. Na Primavera de 404 a.C. Atenas rende-se.

Esse foi um tempo em que o mundo grego prosperou, com o fortalecimento das cidades-Estado e a produção de obras que marcariam profundamente a cultura e a mentalidade ocidental, mas foi também o período em que o mundo grego viu-se envolvido em longas e prolongadas guerras.

Ascensão da Macedónia

Filipe II da Macedónia.O reino da Macedónia, situado a norte da Grécia, emerge em meados do século IV a.C. como nova potência. Os macedónios que não falavam o grego e não adoptaram o modelo político dos gregos, eram vistos por estes como bárbaros. Apesar disso, muitos nobres macedônios aderiram à cultura grega, tendo a Macedónia sido responsável pela difusão da cultura grega em novos territórios.

Durante o reinado de Filipe II da Macedónia o exército macedónio adopta técnicas militares superiores, que aliadas à diplomacia e à corrupção, vão permitir-lhe a dominar as cidades da Grécia. Nestas formam-se partidos favoráveis a Filipe, mas igualmente partidos que se opõem aos Macedónios. Em 338 a.C. Filipe e o seu filho, Alexandre, o Grande, derrotam uma coligação grega em Queroneia, desta forma colocando a Grécia continental sob domínio macedónio. Filipe organiza então a Grécia em uma confederação, a Assembleia de Corinto, procurando unir os gregos com um objectivo comum: conquistar o Império Persa como forma de vingar pela invasão de 480 a.C. Contudo, Filipe viria a ser assassinado por um nobre macedónio em Julho de 336 a.C., tendo sido sucedido pelo seu filho Alexandre.

Alexandre concretizou o objectivo do pai, através da vitória nas batalhas de Granico, Isso e Gaugamela, marchando até à Índia. No regresso, Alexandre era senhor de um vasto império que ia da Ásia Menor ao Afeganistão, passando pelo Egipto. Alexandre faleceu de forma prematura (possivelmente de malária.) na Babilónia em 323 a.C.

Período Helenístico: Helenismo

Após a morte de Alexandre, os seus generais lutaram entre si pela posse do império. As cidades gregas aproveitam a situação para se livrarem do domínio macedónio, mas foram subjugadas por Antípatro na Guerra Lamíaca (323-322 a.C).

Nenhum dos generais de Alexandre conseguiu reunir o império sob o seu poder. Em vez disso, nasceram vários reinos que seguiriam percursos diferentes: Antígono fundou um reino que compreendia a Macedónia, a Grécia e partes da Ásia Menor; Seleuco, estabeleceu um vasto reino que ia da Babilónia ao Afeganistão e Ptolemeu torna-se rei do Egipto.

Sociedade e organização política. São inúmeras as diferenças entre a Grécia moderna e a Grécia Antiga. O mundo grego antigo estendia-se por uma área muito maior do que o território grego atual. Além disso, há outra diferença básica. Hoje, a Grécia constitui um país, cujo nome oficial é República Helênica. Já a Grécia Antiga nunca foi um estado unificado com governo único. Era um conjunto de cidades-estado independentes entre si, com características próprias embora a maioria das cidades-estado tivessem seus sistemas econômicos parecidos, excluindo-se de Esparta.

A cidade-estado grega

Acrópole de Atenas com o Partenon no topo. Atenas foi uma das mais influentes e importantes cidades-estado grega.Desde o século VIII a.C., formaram-se pela Grécia Antiga diversas cidades independentes. Em razão disso, cada uma delas desenvolveu seu próprio sistema de governo, suas leis, seu calendário, sua moeda. Essas cidades eram chamadas de pólis, palavra grega que costuma ser traduzida por cidade-estado.

De modo geral, a pólis reunia um agrupamento humano que habitava um território cuja extensão geralmente variava entre algumas centenas de quilômetros quadrados e 10.000 km². Compreendia uma área urbana e outra rural. Atenas, por exemplo, tinha 2.500 km², Siracusa tinha 5.500 km² e Esparta se estendia por 7.500 km². A área urbana freqüentemente se estabelecia em torno de uma colina fortificada denominada acrópole (do grego akrós, alta e pólis, cidade). Nessa área concentrava-se o centro comercial e a manufatura. Ali, muitos artesãos e operários produziam tecidos, roupas, sandálias, armas, ferramentas, artigos em cerâmica e vidro. Na área rural a população dedicava-se às atividades agropastoris: cultivo de oliveiras, videiras, trigo, cevada e criação de rebanhos de cabras, ovelhas, porcos e cavalos. Este agrupamento visava atingir e manter uma completa autonomia política e social para com as outras poleis gregas, embora existisse muito comércio e divisão de trabalho entre as cidade gregas. É estimado que Atenas importava 2/3 à 3/4[10] de seus alimentos e exportava azeite, chumbo, prata, bronze, cerâmica e vinho. No mundo grego encontramos muitas pólis, dentre as mais famosas, temos Messênia, Tebas, Mégara e Erétria. É estimado que seu número tenha chegado a mais de mil no século IV a.C.

A maioria das cidades-estado gregas era pequena, com populações de aproximadamente 20 mil habitantes ou menos na sua área urbana. Mas as principais cidades eram bem maiores, no século IV a.C., essas cidades eram Atenas, com estimados 170 mil habitantes em sua área urbana, Siracusa, com aproximadamente 125 mil habitantes. Esparta tinha apenas 40 mil habitantes.em sua área urbana, sendo uma cidade-estado pouco urbanizada em relação às outras.

Atenas era a maior e mais rica cidade da Grécia Antiga durante os séculos V e IV a.C. Existem relatos da época que reportam um volume comercial externo (soma das importações e exportações das cidades do império ateniense) da ordem de 180 milhões de dracmas áticos, valor duas ou três vezes superior ao orçamento do Império Persa na mesma época.

Esparta

A Grécia Antiga

Os gregos tinham conflitos e diferenças entre si, mas muitos elementos culturais em comum. Falavam a mesma língua (apesar dos diferentes dialetos e sotaques) e tinham religião comum, que se manifestava na crença nos mesmos deuses. Em função disso, reconheciam-se como helenos (gregos) e chamavam de bárbaros os estrangeiros que não falavam sua língua e não tinham seus costumes, ou seja, os povos que não pertenciam ao mundo grego (Hélade).

Educação em Atenas. Em Atenas, apesar das mulheres também serem educadas para as tarefas de mãe e esposa, a educação era tratada de outra forma, pois até mesmo nas classes mais pobres da sociedade ateniense encontrava-se homens alfabetizados. Eles eram instruídos para cuidarem não só da mente como também do corpo, o que lhes dava vantagem na hora da guerra, pois eram tão bons guerreiros quanto eram estrategistas.

Os meninos, quando ainda pequenos - aos sete anos de idade -, já começavam suas instruções na escola e em suas próprias casas. O Pedagogo - um escravo especial - eram escolhidos a orientá-los. Antigos poetas como Homero eram citados em suas aprendizagens.

Jogos Olímpicos antigos

Estádio em Olímpia, Grécia.Um exemplo de atividade cultural comum entre os gregos foram os Jogos Olímpicos. A partir de 776 a.C., de quatro em quatro anos, os gregos das mais diversas cidades reuniam-se em Olímpia para a realização de um festival de competições. Esse festival ficou conhecido como Jogos Olímpicos. Os jogos olímpicos eram realizados em honra a Zeus (o mais importante deus grego) e incluíam provas de diversas modalidades esportivas: corridas, saltos, arremesso de disco, lutas corporais. Além do esporte havia também competições musicais e poéticas.

Os Jogos Olímpicos eram anunciados por todo o mundo grego dez meses antes de sua realização. Os gregos atribuíam tamanha importância a essas competições que chegavam a interromper guerras entre cidades (trégua sagrada) para não prejudicar a realização dos jogos. Pessoas dos lugares mais distantes iam a Olímpia a fim de assistir aos jogos. Havia, entretanto, proibição à participação das mulheres, seja como esportistas, seja como espectadoras.

Arte da Grécia Antiga

Busto de Zeus, em Otricoli (Sala Rotonda, Museu Pio-Clementino, Vaticano).Um dos mais expressivos monumentos do período antigo é o Partenon, templo com colunas dóricas, construído entre 447 e 438 a.C. na acrópole de Atenas, e dedicado à padroeira da cidade, Athenea Párthenos. A construção foi projetada pelos arquitetos Calícrates e Ictinos, e é comandada por Fídias. Suas linhas arquitetônicas serviram de inspiração para a construção de muitos outros edifícios em todo o mundo.

Religião na Grécia Antiga

A mais alta montanha da Grécia, o Monte Olimpo, onde os gregos antigos acreditavam ser a morada dos Doze Deuses.Os gregos praticavam um culto politeísta antropomórfico, em que os deuses poderiam se envolver em aventuras fantásticas, tendo, também, a participação de heróis (Hércules, Teseu, Perseu, Édipo) que eram considerados divinos. Não havia dogmas e os deuses possuíam tanto virtudes quanto defeitos, o que os assemelhava aos mortais no aspecto de personalidade. Para relatar os feitos dos deuses e dos heróis, os gregos criaram uma rica Mitologia.

Normalmente, as cerimônias públicas, mesmo de cunho político, eram antecedidas por práticas religiosas, o que reflete a importância da religião entre os gregos antigos. Mas essa religião foi superada pela Filosofia.

Apesar da autonomia política das cidades-estados, os gregos estavam unificados em termos religiosos. Entre as divindades cultuadas estavam: Zeus (senhor dos deuses), Hades (deus do mundo inferior), Deméter (deusa da terra), Posídon (deus do mar), Afrodite (deusa do amor), Apolo (deus da luz e das artes), Dionísio (deus do vinho), Atena (deusa da sabedoria), Artêmis (deusa da caça), Hermes (deus das comunicações), Hera (protetora das mulheres) e muitas outras.

Além dos grandes santuários como os de Delfos, Olímpia e Epidauro, havia os oráculos que também recebiam grandes multidões, pois lá se acreditava receber mensagens diretamente dos deuses. Um exemplo claro estava no Oráculo de Delfos, onde uma pitonisa (sacerdotisa do templo de Apolo) entrava em transe e pronunciava palavras sem nexo que eram interpretadas pelos sacerdotes, revelando o futuro dos peregrinos.

Outro fato muito interessante era a existência dos homogloditas, um pequeno povo que vivia nas áreas litoranas do rio mediterrâneo, eles utilizavam a argila para a construção de estatuetas como uma oferenda aos deuses gregos, geralmente ao Dionísio, deus da humildade e da realeza.

A cultura da Grécia Antiga é considerada a base da cultura da civilização ocidental. A cultura grega exerceu poderosa influência sobre os romanos, que se encarregaram de repassá-la a diversas partes da Europa. A civilização grega antiga teve influência na linguagem, na política, no sistema educacional, na filosofia, na ciência, na tecnologia, na arte e na arquitetura moderna, particularmente durante a renascença da Europa ocidental e durante os diversos reviveres neoclássicos dos séculos XVIII e XIX, na Europa e Américas.

Conceitos como cidadania e democracia são gregos, ou pelo menos de pleno desenvolvimento na mão dos gregos. Qualquer história da Grécia Antiga requer cautela na consulta a fontes. Os historiadores e escritores políticos cujos trabalhos sobreviveram ao tempo eram, em sua maioria, atenienses ou pró-atenienses, e todos conservadores. Por isso se conhece melhor a história de Atenas do que a história das outras cidades; além disso, esses homens concentraram seus trabalhos mais em aspectos políticos (e militares e diplomáticos, desdobramentos daqueles), ignorando o que veio a se conhecer modernamente por história econômica e social. Toda a história da Grécia antiga precisa dar atenção à condução parcial pelas fontes.

Eugenia é um termo cunhado em 1883 por Francis Galton (1822-1911), significando "bem nascido". Galton definiu eugenia como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente. Em outras palavras, melhoramento genético. O tema é bastante controverso, particularmente após o surgimento da eugenia nazista, que veio a ser parte fundamental da ideologia de pureza racial, a qual culminou no Holocausto. Mesmo com a cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em plantas e animais, ainda existem questionamentos éticos quanto a seu uso com seres humanos, chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana.

Desde seu surgimento até os dias atuais, diversos filósofos e sociólogos declaram que existem diversos problemas éticos sérios na eugenia, como a discriminação de pessoas por categorias, pois ela acaba por rotular as pessoas como aptas ou não-aptas para a reprodução. Do ponto de vista do debate científico, a eugenia foi derrotada pelo argumento da genética mendeliana.

História

Sir Francis Galton iniciou o desenvolvimento de ideias sobre eugenia a partir de estatísticas sociais.Já na Grécia antiga, Platão descrevia, em República, a sociedade humana se aperfeiçoando por processos seletivos (sem falar que em Esparta já se praticava a eugenia frente aos recém-nascidos, já que não existiam pré-natais, abortivos eficientes, eutanásia e afins), já conhecidos na época. Modernamente, uma das primeiras descrições sobre a eugenia foram feitas pelo cientista inglês Francis Galton.


GRÉCIA ANTIGA EXERCITANDO

A História da Grécia tradicionalmente compreende o estudo dos gregos, as áreas por eles governadas e o território da atual Grécia. O âmbito da habitação e governo do povo grego sofreu várias mudanças através dos anos e, como conseqüência, a história da Grécia reflete essa elasticidade. Cada era, cada período, tem suas próprias esferas de interesse.

Os primeiros gregos chegaram na Europa pouco antes de 1.500 a.C., e durante seu apogeu, a civilização grega governara tudo o que se incluía entre a Grécia, o Egito e o Hindu Kush. Os gregos estabeleceram tradições de justiça e liberdade individual, que viriam a se estabelecer como as bases da democracia contemporânea. A sua arte, filosofia e ciência tornaram-se fundamentos do pensamento e da cultura ocidentais. Os gregos da antigüidade chamavam a si próprios de helenos (todos que falavam grego, mesmo que não vivessem na Grécia), e davam o nome de Hélade a sua terra. Os que não falavam grego eram chamados de bárbaros. Os dórios fundaram Esparta e o jônios fundaram Atenas. Durante a antigüidade, nunca chegaram a formar um governo nacional, ainda que estivessem unidos pela mesma cultura, religião e língua.

1ª) Diante do texto e das P.P. do livro.

a) Cronologia referencial para o início da história da humanidade, a que se refere cada período, qual o marco importante de cada época.


IDADE ANTIGA:


IDADE MÉDIA:


IDADE MODERNA:


IDADE CONTEMPORÂNEA:


b) Elabore a pirâmide social de Esparta e Atenas.

c) Qual a maior batalha terrestre entre Esparta e Atenas.
Resp.

d) Qual o povo que fundou Esparta?


e) Qual o povo que fundou Atenas?




1ª) Elabore a pirâmide social de ATENAS e ESPARTA estabelecendo as classe sociai(estamentos).

a) ATENAS b) ESPARTA




c) Qual o povo que deu origem a Esparta?



d) Diga qual século se refere os anos abaixo.
1860- 2010-
1671- 1542-

e) Por que aconteceu a guerra do Peloponeso?



CABANAGEM

A denominação "Cabanagem" remete ao tipo de habitação da população ribeirinha, espécie de cabanas, constituída por mestiços, escravos libertos e indígenas.

Cabanos invadindo e ocupando a cidade de Belém (1835)

Introdução

A Cabanagem foi uma revolta popular que aconteceu entre os anos de 1835 e 1840 na província do Grão-Pará (região norte do Brasil, atual estado do Pará). Recebeu este nome, pois grande parte dos revoltosos era formada por pessoas pobres que moravam em cabanas nas beiras dos rios da região. Estas pessoas eram chamadas de cabanos.

Contexto histórico

Após a independência do Brasil, a província do Grão-Pará mobilizou-se para expulsar as forças reacionárias que pretendiam manter a região como colônia de Portugal. Nessa luta, que se arrastou por vários anos, destacaram-se as figuras do cônego e jornalista João Batista Gonçalves Campos, dos irmãos Vinagre e do fazendeiro Félix Clemente Malcher. Formaram-se diversos mocambos de escravos foragidos e eram frequentes as rebeliões militares. Terminada a luta pela independência e instalado o governo provincial, os líderes locais foram marginalizados do poder. A elite fazendeira do Grão-Pará, embora com melhores condições, ressentia-se da falta de participação nas decisões do governo central, dominado pelas províncias do Sudeste e do Nordeste.

Em julho de 1831 estourou uma rebelião na guarnição militar de Belém do Pará, tendo Batista Campos sido preso como uma das lideranças implicadas. A indignação do povo cresceu, e em 1833 já se falava em criar uma federação. O presidente da província, Bernardo Lobo de Sousa, desencadeou uma política repressora, na tentativa de conter os inconformados. O clímax foi atingido em 1834, quando Batista Campos publicou uma carta do bispo do Pará, Romualdo de Sousa Coelho, criticando alguns políticos da província. Por não ter sido autorizada pelo governo da Província, o cônego foi perseguido, refugiando-se na fazenda de seu amigo Clemente Malcher. Reunindo-se aos irmãos Vinagre (Manuel, Francisco Pedro e Antônio) e ao seringueiro e jornalista Eduardo Angelim reuniram um contingente de rebeldes na fazenda de Malcher. Antes de serem atacados por tropas governistas, abandonaram a fazenda. Contudo, no dia 3 de novembro, as tropas conseguiram matar Manuel Vinagre e prender Malcher e outros rebeldes. Batista Campos morreu no último dia do ano, ao que tudo indica de uma infecção causada por um corte que sofreu ao fazer a barba.

O movimento
Eduardo Angelim, um dos líderes da revolta.Em 6 de janeiro de 1835, liderados por Antônio Vinagre, os rebeldes (tapuios, cabanos, negros e índios) tomaram de assalto o quartel e o palácio do governo de Belém, nomeando Félix Antonio Clemente Malcher presidente do Grão-Pará. Os cabanos, em menos de um dia, atacaram e conquistaram a cidade de Belém, assassinando o presidente Lobo de Souza e o Comandante das Armas, e apoderando-se de uma grande quantidade de material bélico. No dia 7, Clemente Malcher foi libertado e escolhido como presidente da província e Francisco Vinagre para Comandante das Armas. O governo cabano não durou muito tempo, pois o novo presidente, Félix Malcher - tenente-coronel, latifundiário e dono de engenhos de açúcar - era mais identificado com os interesses do grupo dominante derrotado, e é deposto em 19 de fevereiro de 1835, com o apoio das classes dominantes, que pretendiam manter a província unida ao Império do Brasil.

Francisco Vinagre, Eduardo Angelim e os cabanos pretendiam se separar. O rompimento aconteceu quando Malcher mandou prender Angelim. As tropas dos dois lados entraram em conflito, saindo vitoriosas as de Francisco Vinagre. Clemente Malcher, assassinado, teve o seu cadáver arrastado pelas ruas de Belém.

Agora na presidência e no Comando das Armas da Província, Francisco Vinagre não se manteve fiel aos cabanos. Se não fosse a intervenção de seu irmão Antônio, teria entregue o governo ao poder imperial, na pessoa do marechal Manuel Jorge Rodrigues (julho de 1835). Devido à sua fraqueza e ao reforço de uma esquadra comandada pelo almirante inglês Taylor, os cabanos foram derrotados e se retiraram para o interior. Reorganizando suas forças, os cabanos atacaram Belém, em 14 de agosto. Após nove dias de batalha, mesmo com a morte de Antônio Vinagre, os cabanos retomaram a capital.

Eduardo Angelim assumiu a presidência. Durante dez meses, a elite se viu atemorizada pelo controle cabano sobre a província do Grão-Pará. A falta de um projeto com medidas concretas para a consolidação do governo rebelde, provocaram seu enfraquecimento. Diante da vitória das forças de Angelim, o império reagiu e nomeou, em março de 1836, o brigadeiro Francisco José de Sousa Soares de Andréa como novo presidente do Grão-Pará, autorizando a guerra total contra os cabanos. Em fevereiro, quatro navios de guerra se aproximavam de Belém, prontos para atacar a cidade, tomada pela desordem, fome e varíola. No dia 13 de maio de 1836, o brigadeiro d'Andrea estacionou sua esquadra em frente a Belém e bombardeou impiedosamente a cidade. Os cabanos insurgentes escapavam pelos igarapés em pequenas canoas, enquanto Eduardo Angelim e alguns líderes negociavam a fuga.

O brigadeiro d'Andrea, entretanto, julgando que Angelim, mesmo foragido, seria uma ameaça, determinou que seus homens fossem ao seu encalço. Em outubro de 1836, numa tapera da selva, ao lado de sua mulher, Angelim foi capturado, tornado prisioneiro na fortaleza da Barra, até seguir para o Rio de Janeiro. A Cabanagem, porém, não acabou com a prisão de Eduardo Angelim. Os cabanos, internados na selva, lutaram até 1840, até serem completamente exterminados (nações indígenas foram chacinadas; os murá e os mauê praticamente desapareceram).

Calcula-se que de 30 a 40% de uma população estimada de 100 mil habitantes morreu. Em 1833 o Grão-Pará tinha 119.877 habitantes; 32.751 eram índios e 29.977, negros escravos. A maioria mestiça ("cruzamento" de índios, negros e brancos) chegava a 42 mil. A minoria totalizava 15 mil brancos, dos quais mais da metade eram portugueses.

Em homenagem ao movimento Cabano foi erguido um monumento, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, na entrada da cidade de Belém: o Memorial da Cabanagem.


No início do Período Regencial, a situação da população pobre do Grão-Pará era péssima. Mestiços e índios de diversas tribos a exemplo dos tapuios viviam na miséria total. Sem trabalho e sem condições adequadas de vida, os cabanos sofriam em suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta situação provocou o sentimento de abandono com relação ao governo central e, ao mesmo tempo, muita revolta.

Os comerciantes e fazendeiros da região também estavam descontentes, pois o governo regencial havia nomeado para a província um presidente que não agradava a elite local. Entre as causas da revolta encontram-se a extrema pobreza das populações ribeirinhas e a irrelevância política à qual a província foi relegada após a independência do Brasil.



Causas e objetivos

Embora por causas diferentes, os cabanos (índios e mestiços, na maioria) e os integrantes da elite local (comerciantes e fazendeiros) se uniram contra o governo regencial nesta revolta. Entre as causas da revolta encontram-se a extrema pobreza das populações ribeirinhas e a irrelevância política à qual a província foi relegada após a independência do Brasil.

O objetivo principal era a conquista da independência da província do Grão-Pará.

Os cabanos pretendiam obter melhores condições de vida (trabalho, moradia, comida). Já os fazendeiros e comerciantes, que lideraram a revolta, pretendiam obter maior participação nas decisões administrativas e políticas da província.

De cunho popular, contou com a participação de elementos das camadas média e alta da região, entre os quais se destacam os nomes do padre João Batista Gonçalves Campos, do jornalista Vicente Ferreira Lavor Papagaio.


Revolta

Com início em 1835, a Cabanagem gerou uma sangrenta guerra entre os cabanos e as tropas do governo central. As estimativas feitas por historiadores apontam que cerca de 30 mil ou 40 mil pessoas morreram durante os cinco anos de combates e a população de Belem beirava os 100 mil habitantes.

No ano de 1835, os cabanos ocuparam a cidade de Belém (capital da província) e colocaram na presidência da província Félix Malcher. Fazendeiro, Malcher fez acordos com o governo regencial, traindo o movimento. Revoltados, os cabanos mataram Malcher e colocaram no lugar o lavrador Francisco Pedro Vinagre (su0cedido por Eduardo Angelim).

Contanto com o apoio inclusive de tropas de mercenários europeus, o governo central brasileiro usou toda a força para reprimir a revolta que ganhava cada vez mais força.

Fim da revolta

Após cinco anos de sangrentos combates, o governo regencial conseguiu reprimir a revolta. Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou mortos em combates. A revolta terminou sem que os cabanos conseguissem atingir seus objetivos.



HISTÓRIA DE ANANINDEUA

Ananindeua é um município brasileiro do estado do Pará. Localizado na Grande Belém, é o segundo município mais populoso do Pará, e o terceiro da Amazônia. Sua população é estimada em 471.744 habitantes. (IBGE/2010)

O nome Ananindeua é de origem tupi, deve-se a grande quantidade de árvore chamada Anani, uma árvore que produz a resina de cerol utilizada para lacrar as fendas das embarcações. A cidade é originária de ribeirinhos, começou a ser povoada a partir da antiga Estrada de Ferro de Bragança.

Originalmente considerada "cidade dormitório", apresentou um considerável desenvolvimento nos últimos anos, decorrente da falta de espaço para a construção de novas moradias em Belém.

Teve seu maior incremento populacional a partir da construção da BR-010 (Belém-Brasília) E é cortada pela Br.316, na década de 1960, na qual as industrias localizadas em Belém começaram a se estabelecer ao longo desta rodovia.

Na década de 1970, inicia a construção do primeiro conjunto habitacional Cidade Nova, programa de habitação de âmbito Federal, sob responsabilidade da Companhia Habitação do Estado do Pará (COHAB), foi uma espécie de ordenamento da periferia. A área foi adquirido aos poucos, pertencia em sua maioria a japoneses e nordestinos, que possuíam hortas e granjas, a COHAB comprou os terrenos e foram inauguradas as Cidades Novas I a IX, Conjunto Guajará I, Conjunto Julia Seffer, Conjunto Verdejante I,II,III Conjunto uirapuru referencia no bairro Icui guajará, e se expandiu desordenadamente a exemplo do conjunto Guajará II, PAAR, Curuçambá e arredores.

O conjunto PAAR (Pará, Amapá, Amazonas e Roraima), no entanto, em sua fase final foi invadido por populosos e por um breve período da história do município foi e é considerado como a maior invasão da América Latina, hoje ele é considerado um conjunto habitacional.

As margens desse processo, surgiram as áreas de invasões espontâneas, localizadas principalmente próximas aos conjuntos habitacionais. hoje a área continental de Ananindeua concentra mais de 90% da população do município.

A área insular de Ananindeua, fica ao norte do município, sendo composta por 9 ilhas, são elas: Viçosa, João Pilatos, Santa Rosa, Mutá, Arauari, São José da Sororóca, Sororóca, Sassunema e Guajarina. É formada por inúmeros rios, como o do Maguari, e furos, com o da Bela Vista e das Marinhas, e igarapés.

História

Referências históricas datadas de meados do século XIX permitem identificar traços da fundação do município de Ananindeua. Esses traços guardam relação com o estabelecimento de uma parada e/ou estação da Estrada de Ferro de Bragança, na área territorial, no lugar onde, hoje se encontra instalada sua sede municipal.

Originalmente, Ananindeua pertencia à circunscrição de Belém. A partir da localização da estação da Estrada de Ferro, o seu povoamento começou a adquirir dinamismo, sendo reconhecido como FREGUESIA, seu primeiro nome e mais tarde, como distrito da capital paraense.

Nas fontes históricas consultadas, não foi possível encontrar os instrumentos eclesiásticos da sua elevação à categoria de freguesia, nem os instrumentos legais de sua consideração como Distrito.

Sabe-se, no entanto que, em 1938, por um ato do Governo Estadual, passou a ser considerada como sede distrital, pertencendo ao município de Santa Isabel do Pará, retornando ao patrimônio territorial de Belém. Pelo Decreto-lei Estadual nº 4.505, de 30 de dezembro de 1943, promulgado pelo Interventor Federal, Magalhães Barata, o município de Ananindeua foi criado, acontecendo sua instalação, como tal, em 3 de janeiro de 1944.

Para dirigir o novo município, assumiu a prefeitura Claudemiro Belém de Nazaré. No mês de outubro de 1945, com a queda do regime ditatorial, (ERA VARGAS) foi nomeado como Prefeito de Ananindeua Fausto Augusto Batalha. Sua sede municipal foi reconhecida como cidade em 31 de dezembro de 1947, com a aprovação da Lei nº 62, que foi publicada no Diário Oficial do Estado, em 18 de janeiro de 1948.

Entre os anos 1947 a 1956, o município de Ananindeua contava com os seguintes, distritos: Ananindeua (Centro), Benevides, Benfica e Engenho do Arari (Marituba). No ano de 1961, pelo disposto na Lei nº 2.460, de 29 de dezembro, com as áreas de seus distritos (Engenho Arari, Benfica e Benevides), foi constituído o município de Benevides. Atualmente, o município de Ananindeua é constituído apenas do distrito-sede.

Prefeitos
1948 a 1952 - João Alves de Andrade
1952 a 1955 - Raimundo Paiva da Vera Cruz
1955 a 1959 - Raimundo Dickson Ferreira
1959 a 1963 - Claudomiro Belém de Nazaré
1963 a 1967 - Walterno Cardoso Teixeira
1967 a 1971 - José Cabral Vicente
1972 a 1977 - Luiz Otávio Branco
1977 a 1983 - Frederico Souza
1971 a 1972 - 1983 a 1989 - Paulo Falcão
1989 a 1993 - Fernando Corrêa
1993 a 1997 - Rufino Leão
1997 a 2001 - 2001 a 2005 - Manoel Carlos Antunes
2003 a 2005 - Clóvis Begot
2006 a 2012 - Helder Barbalho

Geografia

Limites
Norte - município de Belém
Sul - Rio Guamá
Leste - município de Marituba
Oeste - município de Belém
Nordeste - município de Benevides

Ilhas

O município possui 9 ilhas com áreas de uso intenso, outras de baixa exploração por parte dos ribeirinhos e outras quase intocada, que serve como um verdadeiro centro de reprodução de toda diversidade biológica da floresta Amazônica (ALMEIDA, A. F. 2008)


Mapa de Ananindeua-Pará

As ilhas de Ananindeua são quase todas habitadas. São pequenos povoados habitados por homens, mulheres e crianças que vivem na rotina do encher e ser das águas do Rio Maguari. Em cada um destes povoados é possível encontrar uma igreja, um campo de futebol, uma pequena escola e muito verde. A estrada do povo ribeirinho é o próprio rio e o seu meio principal de locomoção são as canoas e os “pô-pô-pôs”, que levam e trazem o produtor, o aluno, o professor e o visitante pelos caminhos de rio.

Solos

Os solos do município são caracterizados como Concrecionários Lateríticos Indiscriminados distróficos, textura indiscriminada, Latossolo Amarelo distrófico, textura média.

Vegetação

A vegetação é caracterizada pela floresta secundária, em vários estágios, proveniente do desmatamento executado na área, para o cultivo de espécies alimentícias de ciclo curto (milho, Mandioca, etc.). Nas áreas sujeitas à inundação margeando os rios, está presente a vegetação de várzea, com suas espécies típicas, como a virola ou ucuuba, a andiroba, o açaí e o miriti ou buruti.

Desmatamento

O desmatamento alcançou 78,03% até o ano de 1986, de acordo com as imagens LANDSAT-TM. Durante os anos de 2001 e 2006, a região que mais perdeu sua cobertura vegetal foi a região insular, mais precisamente na ilha de João Pilatos e Sororoca.

Os principais acidentes geográficos e que devem ser preservadas são os rios Benfica, Maguari-Açu e Guamá e igarapés: Aurá e Uriboquinha. É de fundamental importância a preservação do manancial de águas do Utinga para garantir a boa qualidade e quantidade de água, necessária ao abastecimento de Belém e, parte deste, encontra-se no município de Belém.

Topografia

O município apresenta um relevo relativamente uniforme, com pouquíssimas oscilações altimétricas, sendo que sua cota média gira em torno de 16 metros.

Hidrografia

A hidrografia do município é representada pelos rios Guamá ao Sul, fazendo limite com Belém; o Maguari-Açu, ao Norte e o Benfica a Nordeste limitando com Benevides. Para o Guamá vertem o rio Água Preta, limite natural, a Oeste, com o município de Belém; o rio Uriboquinha, o qual, em todo o seu curso, serve de limite parcial com Benevides; e o igarapé Aurá. O rio Maguari-Açu deságua no furo do Maguari e forma limite natural, a Noroeste, com o município de Belém. Ao Norte, encontram-se as ilhas João Pilato, Santa Rosa e Sassunema.

Clima

O clima é megatérmico, úmido, temperatura elevada em torno de 25°C, pequena amplitude térmica. O regime pluviométrico está em torno de 2.250 a 2.500mm com chuvas regulares, com maior concentração de janeiro a junho. A umidade relativa do ar está em torno de 85%.

Sou Ananin por comenda e homenagem homologada pelo seu atual Prefeito HELDER BARBALHO.

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