terça-feira, 30 de dezembro de 2014

MARIA DO ROSÁRIO UMA METRALHADORA DE FALAR BOBAGENS

Disse  que JAIR BOLSONARO é estuprador, quem ele estuprou?
Defende criminosos, e depois se faz de vitima
 

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O PODER DO TRÁFICO NO PARÁ

Homem que criticou acusado de tráfico é morto


A Delegacia de Combate a Crimes Violentos anexa ao Hospital Metropolitano, em Ananindeua, tendo à frente a delegada Cristina Capucho, registrou a morte do vendedor ambulante Milton de Sousa Rodrigues, de 26 anos, executado na rua Castilhos França, em frente à Estação das Docas, no bairro do Comércio, em Belém.
Segundo as informações colhidas no local pelo DIÁRIO, a vítima apresentava lesão grave oriunda de baleamento. Quando Milton Rodrigues se encontrava em frente à Estação das Docas à noite, chegaram pelo menos três elementos em um carro Siena branco e praticaram o atentado.
Testemunhas que estavam no movimentado centro turístico de Belém disseram que, tão logo o carro parou, inclusive em fila dupla, o motorista ligou o pisca-alerta, desceu um homem anunciando um suposto assalto e se dirigiu à vítima fazendo, na sequência, uma série de disparos.
O primeiro disparo assustou testemunhas que estavam próximas de Milton Rodrigues, que, alvejado no primeiro disparo, não teve como correr e logo recebeu mais outros tiros, um deles, inclusive, atingiu Andrea do Socorro na perna, quando ela tentava buscar abrigo. Ela foi socorrida pelo 192 e encaminhada ao PSM para atendimento.
Um trabalhador do local, depois de muito relutar, disse ao DIÁRIO que o autor do baleamento seria um homem conhecido como “Gordo”, que tem uma banca de mercadorias de fachada na travessa Castilhos França e que a usa para fazer um intenso tráfico de drogas no local.
O assassinato de Milton de Sousa Rodrigues teria sido um crime premeditado. Na semana passada, a vítima procurou “Gordo” e pediu que não permitisse que “aviões” fizessem a mercância de entorpecente no local, pois era vizinho à banca de vendas da vítima.
A vítima teria publicamente dito a “Gordo” que pegaria mal para todos no local este tipo de atividade criminosa, o que levou o assassino a ameaçar Milton, dizendo que ia matá-lo porque ele era muito “afoito e cagueta”.
“Gordo” concretizou o atentado contando com a impunidade, tanto que praticou o crime na frente de muitas pessoas. Milton ainda foi socorrido até o Hospital Metropolitano, em Ananindeua, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
A Seccional Urbana do Comércio deve abrir inquérito policial chamando testemunhas e quem sabia das ameaças de “Gordo” contra a vítima, para pedir na Justiça a prisão preventiva do acusado.
(Diário do Pará)

A SOCIEDADE PARAENSE AGRADECE

Jader é escolhido o melhor senador do Pará

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Jader é escolhido o melhor senador do Pará
Jader, Maia e Puty estão entre os melhores parlamentares do país, segundo pesquisa da Veja que coloc




















Em ranking divulgado na última semana pela revista Veja, Jader Barbalho (PMDB) foi escolhido o melhor senador do estado do Pará. O Ranking do Progresso – como é designada a publicação - mostra os melhores parlamentares de 2014 e segundo a própria revista é “uma avaliação objetiva do desempenho dos senadores e deputados — que tratam o país com seriedade”.
Na avaliação da revista, Jader Barbalho aparece em destaque entre os paraenses. É o primeiro colocado entre os senadores do Estado com pontuação de 6,06 (Em escala de 0 a 10).
Os números lhe garantiram ainda entre os melhores do país, em 21º , entre os 74 que aparecem no quadro divulgado. O mesmo destaque não é encontrado entre os outros dois senadores que representam o Estado: Flexa Ribeiro e Mário Couto, ambos do PSDB.
Ribeiro aparece na 42ª posição, com nota 4,15. Já Couto, figura entre os piores, com nota 3,14 e na 59ª colocação. Já entre os deputados federais, o estado do Pará teve dois parlamentares entre os dez primeiros da lista: Cláudio Puty, do PT, aparece em 7º, com nota 8,62 e Lira Maia (DEM), é o 9º da lista com pontuação de 8,6.
Lira, que foi candidato a vice-governador nas últimas eleições, tem atuação destacada em prol da região Oeste do Estado. É o quarto ano consecutivo que a revista Veja divulga a lista, chamada Ranking do Progresso, que objetiva avaliar o desempenho de senadores e deputados.
O Estudo é feito em parceria com o Núcleo de Estudos sobre o Congresso (Necon), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj).Para a revista, o parâmetro usado é pioneiro no Brasil e permite posicionar os congressistas em relação a temas-chave do cotidiano da sociedade, comparando a atividade de deputados e senadores.
No caso do ranking, são levadas em conta propostas de ajuste na legislação “capazes de contribuir para um país mais moderno e competitivo”.

MARITUBA AGRADECE AOS SEUS BENFEITORES


Adolescente morre após ser espancado por populares

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Adolescente morre após ser espancado por populares
Os dois adolescentes infratores caíram nas garras dos moradores




















A população paraense esta fazendo preces para que o ano de 2014 acabe logo deixando para trás este rastro de violência que assolou o Estado do Pará neste ano com patamares jamais vistos em sua história.
Acuados pela bandidagem os paraenses acabaram reclusos em suas residências e muitas famílias só saem de casa por pura necessidade ante a violência estampada em cada esquina com assaltantes de armas em punho que dão um “toque de recolher” caso contrário o paraense pode ser o mais novo a fazer parte da triste estatística de violência no Estado.
A inércia do poder público que não consegue acompanhar a evolução da criminalidade acaba gerando fatos que somente eram vistos em filmes ou bem longe daqui.
No início da noite deste sábado (27) dois adolescentes de 17 anos e, pasmem, 13 anos, com um simulacro de arma de fogo, tocavam o terror em Marituba, na rua São João do bairro Campo Verde, quando acabaram capturados e surrados impiedosamente pela população.
O DIÁRIO acompanhou a chegada de policiais militares da Terceira Companhia do Vigésimo Primeiro Batalhão ao local da ocorrência, depois que populares informaram ao CIOP que dois homens estavam sendo espancados, correndo risco de morte no bairro Campo Verde.
Quando a equipe chegou ao local, os policiais encontraram dois adolescentes lesionados e uma turba furiosa querendo fazer justiça com as próprias mãos e ainda tiveram dificuldade em retirar os mesmos das mãos dos moradores, que não escondiam de ninguém o desejo que era de matá-los pelos crimes cometidos no bairro.
Segundo um morador da rua São João, que pediu para não ser identificado, os dois infratores vinham todos os dias praticando assaltos contra moradores da rua e pessoas que visitam parentes nesta época de final de ano.
O adolescente de 13 anos era quem portava uma arma de fogo que depois foi descoberto que, na verdade, era um simulacro de arma, sem nenhum poder ofensivo, sendo isto o bastante para que os dois fossem cercados, capturados e espancados por mais de meia hora.
“Se não fosse a chegada da Polícia Militar eles estariam mortos. Ficaram todos quebrados, parecendo arroz de terceira”, comentou em tom de brincadeira um dos moradores do bairro que era reduto dos adolescentes.
Eles foram conduzidos em estado grave para o Hospital Metropolitano em Ananindeua onde receberam atendimento médico e devido à gravidade do espancamento o adolescente de 17 anos acabou falecendo na madrugada deste domingo.
(Diário do Pará)

A DITADURA



domingo, 28 de dezembro de 2014

DESAFIOS A SUPERAR

Desafios a superar
Helder Barbalho (*)
Estou redigindo este artigo já sob os ares do Ano Novo – que, espero, venha a ser de muitas conquistas e de grande sucesso para todo o povo paraense e brasileiro. É sabido que temos pela frente desafios gigantescos e, para superá-los, é preciso repensar estrategicamente o Estado. O Pará, eu tenho dito em outras ocasiões e volto a repetir, é maior, muito maior, do que os problemas que ele possa ter. O nosso Estado deve ser visto, acima de tudo, como fonte de soluções.
Um Estado que dispõe dos recursos naturais de que o Pará dispõe – florestas, água em abundância, minérios, uma biodiversidade espantosamente rica – não pode, em absoluto, descrer do seu destino de grandeza. Somem-se a isso o talento inato do povo paraense, a criatividade e a sua capacidade de trabalho, e temos à mão os elementos necessários à construção de um futuro melhor, para a atual e para as futuras gerações.
É inegável, porém, que para alcançar o destino que todos nós almejamos o Pará precisa vencer desafios, superar problemas e neutralizar adversidades. É imprescindível, por exemplo, que o Estado busque construir internamente um cenário mais atraente e confortável para os investimentos. Nesse ambiente, todos os paraenses devem somar esforços com a administração pública e o setor produtivo para uma atuação coesa em função dos interesses do Estado e de sua população.
O Estado precisa, igualmente, se adequar à condição de maior minerador do Brasil, posto que já está prestes a assumir, e, numa etapa seguinte, também à de maior produtor de energia elétrica do país. Em relação a essas riquezas, há uma interdependência que não pode ser removida. Com boa vontade, não vejo nenhum impedimento à conciliação de interesses que são comuns – ao Estado e aos investidores.
É preciso observar, porém, que são múltiplas as oportunidades que o Pará oferece. O setor florestal madeireiro, por exemplo, inclusive com as atividades de reflorestamento, representa um extraordinário nicho de negócios que ainda precisa ser convenientemente explorado. E o que dizer do setor pesqueiro, cujas perspectivas são quase inesgotáveis, a partir do momento em que passarmos a realizar pesquisa científica e a investir em projetos de aquicultura, tanto em água doce quanto em ambientes marinhos?
Citando apenas de passagem as incontáveis possibilidades que o Pará oferece, devo lembrar ainda o agronegócio, com uma pecuária que está entre as mais modernas e produtivas do Brasil, uma agricultura que começa a ganhar fôlego com a produção de commodities de grande aceitação no mercado internacional, como a soja, e também de biocombustíveis, com foco sobretudo no dendê. E isso para não falar da fruticultura, com nossos frutos típicos – à frente o açaí e o cupuaçu – que já começam a ganhar o mundo.
O Pará é, enfim, um Estado plural também em riquezas e oportunidades. Não tenho aqui a pretensão de esgotar o assunto, mas apenas de suscitar ideias e oferecer propostas para reflexão do povo paraense. Faço isso porque sou um apaixonado por este Estado – e de minha parte não haverá nunca contenção de esforços no sentido de colaborar com o povo paraense para a superação de seus desafios.
O Pará, apesar dos percalços que temos sofrido, é uma terra dadivosa, com potencialidades extraordinárias em quase todas as áreas. Proceder ao aproveitamento racional e inteligente de suas riquezas naturais, maximizando resultados e gerando efetivo desenvolvimento para benefício da população paraense é uma tarefa que se impõe a todos – governo e sociedade.
O Pará merece de todos nós o maior esforço possível. Façamo-lo, pois, e quem sabe estaremos com isso fazendo do ano de 2015 o marco inicial de uma grande virada.
(*) Pós-graduado em Gestão Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi vereador, deputado estadual, prefeito de Ananindeua e presidente da FAMEP-Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará. É atual presidente em exercício do PMDB do Pará.
helderbarbalho@hotmail.com
(*) Pós-graduado em MBA Executivo em Gestão Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi vereador, deputado estadual, prefeito de Ananindeua e presidente da FAMEP-Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará. É atual presidente em exercício do PMDB do Pará.
helderbarbalho@hotmail.com

sábado, 27 de dezembro de 2014

MARCOS AUTO PEÇAS

Em Ananindeua na Cidade Nova na SN - 24 conhecida como rua do bombeiro, existe uma Auto peças MARCOS,  cuidado muito cuidado com os preços lá praticados não são confiáveis, com um vendedor é um preço , se você voltar depois de 15 minutos o preço já é a maior. Portanto não recomendo, já a AUTO PEÇAS na mesma rua eu indico e os preços são confiáveis inclusive pagamento a vista você consegue um bom desconto.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

DEUS ILUMINE O NEÓFITO MINISTRO DA PESCA

O ano de 2015 deverá ser de muita luta,  o ano já começa com a sociedade dividida, se avança no progresso e/ou se luta pela preservação do Rios e mananciais no Brasil afora, a exemplo do rio Tapajós, erguendo a bandeira do movimento “Vamos passar o Tapajós a limpo!”, em Santarém (e região), que defendia urgente pesquisa científica para investigar os danos da exploração mineral no leito do rio - e finaliza o ano com um grito de alerta mais veemente. Nesse fogo cruzado estará HELDER BARBALHO, neófito na pasta, no entanto administrador competente, que certamente será capaz de encontrar um meio termo para as questões de degradações do meio ambiente realizado pela exploração mineral, que causam danos irreversível  em prejuízo a pesca artesanal de tal monta que não se pode calcular.  
















PESCADOR ESTA SE AFOGANDO NO MESMISSIMO E NA MESMISSIMA

Jatene desrespeitou lei de propósito, diz promotor

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Jatene desrespeitou lei de propósito, diz promotor
As dispensas de licitação irregulares no Presença Viva beneficiaram 14 empresas com R$ 4,7 milhões




















Graves irregularidades em 15 dispensas de licitação para o programa “Presença Viva”, no começo do ano eleitoral de 2012. Essa foi a justificativa do Ministério Público do Pará para ajuizar Ação Civil Pública (ACP) por improbidade administrativa contra o secretário estadual de Saúde, Hélio Franco, 12 funcionários da Secretaria Estadual de Saúde (Sespa) e quatro empresas privadas. A ação pede que eles sejam obrigados a devolver aos cofres públicos quase R$ 5 milhões, em valores da época.
O “Presença Viva” é executado pela Sespa, mas faz parte do programa Pro paz, que é coordenado pela socióloga Izabela Jatene, filha do governador Simão Jatene. Uma ordem do governador para que o “Presença Viva” fosse executado entre fevereiro e maio daquele ano foi usada pela Sespa como desculpa para tais dispensas, o que levou o MP a afirmar que Jatene “atropelou” a Constituição.
Na ACP, o promotor de Justiça Domingos Sávio Campos chega a acusar a Sespa de se aproveitar “oportunisticamente” da dramática situação em que vive a população do arquipélago do Marajó, para “fabricar uma emergência” e burlar a Lei. Ele aponta um verdadeiro festival de irregularidades nessas dispensas de licitação. Por incrível que pareça, há casos até de empresas “contratadas” sem contratos formais (ou seja, sem documentos escritos, devidamente datados e assinados), coisa que o promotor classifica até de “imoral”.
As 15 dispensas licitatórias beneficiaram 14 empresas e totalizaram mais de R$ 4,7 milhões, em valores da época. A maior delas, superior a R$ 2 milhões, contemplou uma empresa paulista, a RPR Serviços Médicos Ltda, que chegou a receber pagamento antecipado, ou seja, no ato da assinatura do contrato, por serviços que ainda viria a realizar. O fato, afirma o MP, é ilegal, já que a legislação determina que o Poder Público só pague por serviços depois de comprovada a execução.
O MP não encontrou no processo de contratação da RPR as planilhas orçamentárias, detalhando os preços unitários dos serviços. Também não encontrou vários documentos necessários à habilitação da empresa, para contratação pelo Poder Público - um fato, aliás, também verificado nas demais dispensas. Descobriu, ainda, que três empresas pertencentes ao mesmíssimo grupo econômico participaram da mesmíssima pesquisa de preços, para uma dessas contratações. 

UM GRANDE ADMINISTRADOR, UM GRANDE ACERTO DA DILMA

Helder é o novo ministro da pesca

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Helder é o novo ministro da pesca
Presidente anunciou ontem os nomes de 13 novos integrantes do primeiro escalão do governo federal




















A indicação de Helder Barbalho para o Ministério da Pesca e Aquicultura, confirmada ontem pela presidente Dilma Rousseff, foi recebida com aprovação incondicional pelo setor empresarial do Pará, em especial pelos segmentos mais diretamente ligados à atividade pesqueira.

O presidente do Conselho Nacional de Pesca e Aquicultura (Conepe), Armando Burle, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Carlos Fernandes Xavier, reagiram à escolha de Helder Barbalho com palavras de confiança e entusiasmo.



SETOR ESTRATÉGICO
De acordo com Armando Burle, que é também presidente do Sindicato das Indústrias de Pesca do Pará e Amapá (Sinpesca), a presença de Helder Barbalho no Ministério, neste momento, é especialmente oportuna porque virá certamente ajudar o setor no Pará a sair da depressão causada pela decisão do governador Simão Jatene de extinguir a Secretaria de Pesca do Estado.
“Nós estamos confiantes de que o setor pesqueiro paraense poderá agora dar a volta por cima”, afirmou o presidente do Conepe, entidade que congrega os sindicatos da pesca industrial de todo o Brasil.
Armando Burle disse esperar que Helder Barbalho tenha uma passagem “longeva, marcante e produtiva” no MPA. Lembrou que, em oito anos, a pasta teve nada menos que seis ocupantes. Isso significa dizer, disse ele, que na média os titulares do Ministério da Pesca permaneceram no cargo por pouco mais de um ano.
“Essa descontinuidade de políticas e ações direcionadas para o setor tem prejudicado enormemente a atividade pesqueira no Brasil”. Exatamente por isso, considera que a escolha de Helder “foi um ato importante, extraordinário mesmo, sobretudo para as Regiões Norte e Nordeste do país”.
O Brasil poderá finalmente ganhar um plano estratégico para a pesca, segundo ele, se Helder Barbalho permanecer por mais tempo no cargo, e é nisso que o setor empresarial vai apostar.
“Com a sua juventude e capacidade de trabalho, acreditamos que o novo ministro possa dar à pesca o impulso de que o Brasil necessita”, disse Armando Burle, que também chamou a atenção para a importância econômica inerente a essa atividade. Citando dados da FAO, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, ele destacou que o faturamento da pesca, em todo o mundo, corresponde ao dobro do que faturam, somadas, as carnes bovina, de frango e suína.
O presidente da Faepa, Carlos Xavier, também atentou para esse aspecto. Ele observou que o Pará tem diferentes tipos de água – doce, salobra e salgada –, mas não conseguiu, até hoje, tirar proveito de sua invejável condição natural para desenvolver a aquicultura.
“Com o Helder no Ministério, nós finalmente podemos ter a esperança de que possamos vir a ter um grande projeto nessa área, dando ao Pará a condição de grande fornecedor de uma proteína da qual o mundo inteiro tanto necessita”, completou.

O PRÓXIMO GOVERNADOR DO PARÁ OU QUEM SABE O CANDIDATO A PRESIDÊNCIA

Novo ministro da Pesca, Helder Barbalho é filho do senador Jader Barbalho (PMDB) e da deputada federal Elcione Therezinha Zahluth. Natural de Belém, Helder tentou eleger-se governador do Pará pela primeira vez este ano, mas perdeu para Simão Jatene.
O candidato a governador Helder Barbalho, do PMDB, faz carreata pelas ruas de Belém (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Helder Barbalho é o novo ministro da PescaTânia Rêgo/Agência Brasil
Formado em administração, começou a carreira política há 15 anos, quando foi eleito o vereador mais votado de Ananindeua, com 4,2 mil votos. Em 2002, elegeu-se deputado estadual. Aos 25 anos, foi eleito o prefeito mais jovem da história do Pará. Em 2008, foi reeleito prefeito de Ananindeua, com mais de 93 mil votos.
Em 2008 e 2010, recebeu o prêmio de Prefeito Empreendedor, do Sebrae do Pará, pelo incentivo à geração de emprego e renda para a população de Ananindeua. Por duas vezes, em 2007 e 2010, recebeu do governo federal e da Organização Ação Fome Zero o prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar de Qualidade. Recebeu, ainda, o prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio do Brasil, o ODM, com o Projeto Escola Ananin.

HOMEM CERTO NO LUGAR CERTO, NA HORA CERTA

Novo ministro da Pesca, Helder Barbalho é filho do senador Jader Barbalho (PMDB) e da deputada federal Elcione Therezinha Zahluth. Natural de Belém, Helder tentou eleger-se governador do Pará pela primeira vez este ano, mas perdeu para Simão Jatene.
O candidato a governador Helder Barbalho, do PMDB, faz carreata pelas ruas de Belém (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Helder Barbalho é o novo ministro da PescaTânia Rêgo/Agência Brasil
Formado em administração, começou a carreira política há 15 anos, quando foi eleito o vereador mais votado de Ananindeua, com 4,2 mil votos. Em 2002, elegeu-se deputado estadual. Aos 25 anos, foi eleito o prefeito mais jovem da história do Pará. Em 2008, foi reeleito prefeito de Ananindeua, com mais de 93 mil votos.
Em 2008 e 2010, recebeu o prêmio de Prefeito Empreendedor, do Sebrae do Pará, pelo incentivo à geração de emprego e renda para a população de Ananindeua. Por duas vezes, em 2007 e 2010, recebeu do governo federal e da Organização Ação Fome Zero o prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar de Qualidade. Recebeu, ainda, o prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio do Brasil, o ODM, com o Projeto Escola Ananin.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

AO POVO PARAENSE E A HUMANIDADE

Que 2015 traga esperança, paz e renovação de fé. ‪#‎BoasFestas‬

JADER NO ESCÂNDALO DA PETROBRÁS ? E A TRUNCAGEM IMUNDA DO LIBERAL

Jader no escândalo da Petrobrás?

A capa do caderno Poder é ocupada pela matéria, sob o título “Revista liga Jader a lobista”.
dinheiro das contas da Petrobrás. Jader, não. Ao menos até agora.
 o esquema que ele comandava não repassou dinheiro para Jader; ou as investigações do Ministério Público e da Polícia Federal ainda não chegaram ao político paraense.

Suspeitas há, mas provas dessa ligação, não. Muito menos, até esse momento das revelações a respeito do que foi investigado sobre a compra da refinaria de Pasadena,

O estardalhaço, as afirmações e a omissão na abordagem de O Liberal mostram a que ponto o aproveitamento político e eleitoral dos fatos chegou e aonde ainda poderá baixar. Faz parte da temporada, embora a imprensa devesse se esforçar mais para ser objetiva e competente (algo já fora de propósito entre nós).

Um caso envolvendo a Petrobrás ficou famoso quase duas décadas atrás quando a diretoria da empresa ajuizou ação de indenização contra o jornalista Paulo Francis em Nova York. O pedido foi recebido e posto para andar, com a celeridade do ritmo do direito anglo-saxônico. Tão certeiro que o valor atribuído à ação teria sido uma das causas do enfarte fulminante que matou Francis.

Agora, basta que um órgão competente faça o mesmo. Só que no sentido inverso: agora os dirigentes da Petrobrás (e quem mais estiver envolvido na espantosa falcatrua com dinheiro público) é que devem ser levados às barras dos tribunais internacionais, seja nos Estados Unidos como na Europa, por onde giraram centenas de milhões de dólares arrancados dos cofres da estatal. É o que se espera que aconteça para que o cenário não se reduza ao que estamos vendo: podridão ao fundo e predadores se lançando sobre a carniça, como, mais uma vez, faz O Liberal.

JADER NO ESCÂNDALO DA PETROBRÁS ? LÚCIO FLÁVIO PINTO NA INTEGRA

Jader no escândalo da Petrobrás?

O Liberal de hoje anuncia na sua manchete de primeira página:
“Jader é vinculado a lobistas do caso de propina na Petrobrás”.
Acrescenta no subtítulo: “Nome de Barbalho foi citado em matéria da revista ‘Época’ sobre o homem-bomba Paulo Roberto Costa”. E o texto complementar informa: “Em sua edição nº 827, a revista, em reportagem de capa, afirma que Jorge Luz, lobista muito ligado a um genro do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, ‘construiu boas relações com chefes do PMDB e do PT. No PMDB, é próximo do senador Jader Barbalho’. CPI Mista pedirá para ter acesso às delações de Costa”. A capa do caderno Poder é ocupada pela matéria, sob o título “Revista liga Jader a lobista”.
Só em uma nota na coluna Repórter 70 o jornal dos Maiorana faz referência à data da edição, que é da primeira semana de abril. Nas demais matérias cita apenas o número da edição, 827. O objetivo é claro: sugerir ao leitor que a denúncia é mais recente. Seria da leva de sujeira que o ex-diretor da estatal desencadeou desde que aceitou a delação premiada para dizer tudo o que sabe (se é mesmo que vai dizer). Sem o esclarecimento sobre a data da matéria fica mais fácil relacioná-la às últimas revelações escabrosas sobre corrupção com dinheiro desviado da Petrobrás.
É este o trecho da reportagem de Época no qual o nome do senador Jader Barbalho é citado:
“Jorge Luz é um dos mais antigos lobistas da Petrobras. No governo Lula, construiu boas relações com chefes do PMDB e do PT. No PMDB, é próximo do senador Jader Barbalho e do empresário Álvaro Jucá, irmão do senador Romero Jucá, dono de uma empresa que tem contratos na Petrobras. Também tinha boas relações com o presidente do Senado, Renan Calheiros. No PT, é ligado ao deputado Cândido Vaccarez¬za, um dos expoentes da ala conhecida como “PMDB do PT”, que inclui os deputados André Vargas, José Mentor e Vander Loubet – um grupo que ainda tem influência na Petrobras, por meio de indicações políticas na BR Distribuidora, subsidiária da empresa. O que todos esses políticos têm em comum? O medo de uma CPI da Petrobras. Por isso atuam energicamente para derrubá-la”.
De abril para cá, passados cinco meses, apareceram Romero Jucá, Renan Calheiros e Cândido Vazzareza, junto com outros personagens ilustres, como o ministro Edison Lobão e até o governador Eduardo Campos, que morreu recentemente, quando era candidato à presidência da república, teriam sido citados pelo “homem-bomba” como beneficiários do desvio ilícito de dinheiro das contas da Petrobrás. Jader, não. Ao menos até agora.
É de se supor que ou Paulo Roberto Costa o esteja protegendo, ou realmente o esquema que ele comandava não repassou dinheiro para Jader; ou as investigações do Ministério Público e da Polícia Federal ainda não chegaram ao político paraense.
Jader é realmente ligado a Jorge Luz, como diversos políticos no Estado, incluindo Simão Jatene, conforme denunciou o senador, automaticamente admitindo que conhece o personagem e sabe das suas evoluções pelos bastidores do poder público. Luz, lobista de envergadura nacional e muito eficiente na sua atividade, circulou em Belém por gabinetes próximos ao poder tratando de negócios variados, sempre ligados a obras públicas ou atos governamentais. Não é impossível que tenha favorecido o líder do PMDB local, como a outros parlamentares e até chefes do poder executivo. O principal dos quais pode ter sido Carlos Santos, quando ocupou o governo do Estado por nove meses, depois que Jader renunciou para disputar a eleição de senador.
Suspeitas há, mas provas dessa ligação, não. Muito menos, até esse momento das revelações a respeito do que foi investigado sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e a construção da refinaria Abreu e Lima (o que devia ser homenagem está virando ofensa à memória do grande general), em Pernambuco.
O estardalhaço, as afirmações e a omissão na abordagem de O Liberal mostram a que ponto o aproveitamento político e eleitoral dos fatos chegou e aonde ainda poderá baixar. Faz parte da temporada, embora a imprensa devesse se esforçar mais para ser objetiva e competente (algo já fora de propósito entre nós).
Ainda que com tais distorções, a sociedade quer que a apuração desse escândalo seja aprofundada ao máximo possível, ao fundo do poço, se possível. A tradição nesses casos é haver muito barulho e muito menos realizações. Mas há um caminho através do qual poderá emergir a verdade: os movimentos de entra-e-sai de dinheiro de dentro do país para o exterior e em sentido contrário.
Um caso envolvendo a Petrobrás ficou famoso quase duas décadas atrás quando a diretoria da empresa ajuizou ação de indenização contra o jornalista Paulo Francis em Nova York. O pedido foi recebido e posto para andar, com a celeridade do ritmo do direito anglo-saxônico. Tão certeiro que o valor atribuído à ação teria sido uma das causas do enfarte fulminante que matou Francis.
Agora, basta que um órgão competente faça o mesmo. Só que no sentido inverso: agora os dirigentes da Petrobrás (e quem mais estiver envolvido na espantosa falcatrua com dinheiro público) é que devem ser levados às barras dos tribunais internacionais, seja nos Estados Unidos como na Europa, por onde giraram centenas de milhões de dólares arrancados dos cofres da estatal. É o que se espera que aconteça para que o cenário não se reduza ao que estamos vendo: podridão ao fundo e predadores se lançando sobre a carniça, como, mais uma vez, faz O Liberal.

SERÁ QUE DEUS É CULPADO ?

SERÁ QUE DEUS É CULPADO ?
Finalmente a verdade é dita na TV Americana.
A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela:
'Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de Setembro?'
Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:
'Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.
Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.
Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou.
Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua bênção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?'
À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc...
Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.
Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas...
A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém.
Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos:
'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'.
E então concordamos com ele.
Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal.
Então foi decidido que nenhum professor poderia disciplinar os alunos...(há diferença entre disciplinar e tocar).
Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem.
E nós aceitamos sem ao menos questionar.
Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade.
E nós dissemos: 'Está bem!'
Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.

E nós dissemos:

'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'.
Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet.

Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado;
porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...
Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender:
nós colhemos só aquilo que semeamos!!!
Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:
'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?'
A resposta dele:
'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!'
É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno.
É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina.
É triste como alguém diz:
'Eu creio em Deus'.
Mas ainda assim segue a Satanás, que, por sinal,também ''Crê'' em Deus.
É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados!
Como podemos enviar centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas, quando tentamos enviar algum e-mail falando de Deus, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros!
É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho.

Você mesmo pode não querer reenviar esta mensagem a muitos de sua lista de endereços porque você não tem certeza a respeito de como a receberão, ou do que pensarão a seu respeito, por lhes ter enviado.
Não é verdade?
Gozado que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que Deus pensa...
'Garanto que Ele que enxerga tudo em nosso coração está torcendo para que você, no seu livre arbítrio, envie estas palavras a outras pessoas'.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

ARROZ DE CUXÁ

Cuxá

Cuxá é um molho da culinária maranhense, feito com vinagreira, gengibre, camarão seco, farinha de mandioca seca - base da alimentação do índio - e pimenta-de-cheiro, ingredientes encontrados com fartura na região. Além do seu caráter regional, o preparo do cuxá utiliza o recurso do pilão, utensílio típico da cozinha brasileira, para socar o alimento. Costuma acompanhar o arroz de cuxá, que é um arroz cozido em água e sal.

Etimologia[editar
"Cuxá" é um termo oriundo da junção dos termos tupis ku ("o que conserva") e xai ("azedo"). Significa, portanto, "o que conserva azedo".

Resultado de várias influências culturais, o cuxá é um prato que reflete hábitos das culinárias portuguesa, indígena e africana, junto com o toque árabe do arroz - de origem asiática mas muito difundido pelos árabes - e do gergelim torrado. Famoso, foi citado no livro "História da Alimentação no Brasil", de Câmara Cascudo, pelo pesquisador Jacques Raimundo, que "afirma ser a palavra 'cuxá' originária da Guiné superior". É descrito com detalhes no "Dicionário de vocábulos brasileiros", do Visconde Beaurepaire Rohan (1889), e ganhou versos do poeta maranhense Artur de Azevedo:
... Eu tenho muitas saudades / Da minha terra querida... / Onde atravessei a vida / O melhor tempo foi lá. / Choro os folguedos da infância / E os sonhos da adolescência; / Mas... choro com mais frequência / O meu arroz de cuxá.

ARROZ DE PALMAS

Trecho extraído do livro "O Arroz de Palma".
Créditos Francisco Azevedo

"Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema...Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir...Mas a vida... sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele, o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente...Já estão aí? Todos? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza. Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa. Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto: é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte.
As vezes o ídolo da família,  o bonzinho, o bola cheia que sempre ajudou azedou a comida só porque meteu a colher. O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Família é afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito. Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seria assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro.
Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete."
Trecho extraído do livro "O Arroz de Palma".

domingo, 21 de dezembro de 2014

EQUÍVOCOS QUE CUSTAM CARO

Créditos HELDER BARBALHO

Deliberando sobre a matéria em apenas dois dias – quando, pela sua complexidade, dois meses talvez fosse um prazo mais razoável –, a Assembleia Legislativa aprovou, na quarta-feira, o projeto do Executivo que trata da chamada reforma administrativa do Estado. O governo, como se vê, lançou mão de uma expressão de sentido amplo, submeteu seu “pacotão” à decisão dos deputados em regime de urgência e, utilizando mais uma vez o rolo compressor de sua base aliada, aprovou o que quis e como quis.
Quando falo em “pacotão”, não o faço por acaso. No mesmo período, exíguo demais, sem tempo sequer para os deputados estudarem detidamente os assuntos em pauta para um voto consciente, o Executivo submeteu também à apreciação da Assembleia o projeto que institui a cobrança de taxa pelo uso de recursos hídricos e, acreditem, a lei orçamentária para 2015. Notem que cada um desses assuntos, pela extrema complexidade dos temas e pelas repercussões que terão nos campos administrativo, social e econômico, deveria merecer do governo um tratamento mais cuidadoso e responsável.
Responsabilidade, porém, decididamente não parece ser o forte do governador Simão Jatene. A começar por uma questão óbvia: se ele considerava importante a reforma administrativa do Estado, por que ficou no cargo durante quatro anos sem mover uma palha neste sentido? E, em relação à taxa dita de fiscalização dos recursos hídricos, porque só mandou o projeto para a Assembleia Legislativa no final do ano, já próximo ao recesso parlamentar, quando teve o ano inteiro para fazê-lo?
Tanto num caso como no outro fica claro o propósito do governador de obter a aprovação dessas matérias sem debate prévio, sem análise, sem discussão pelos segmentos mais diretamente interessados. Em suma, sem a participação da sociedade paraense, que, para o bem e para o mal, é a mais impactada pelas decisões de governo. Resta saber por qual motivo o governador do Estado, de forma até arrogante, optou por essa linha de ação, além das razões já sobejamente conhecidas – a sua indisposição quase atávica para o diálogo e a enorme aversão de seu governo à transparência.
O governo adotou uma postura fria e calculista. A proposta de criação da taxa de cobrança pelo uso de recursos hídricos, por exemplo, atropela não somente o bom senso e a nossa realidade econômica. Ela investe também contra os fundamentos da legislação federal e dispositivos expressos na Constituição de 1988. Por que a pressa? – volto a perguntar. Por que o interesse em evitar que o assunto fosse mais discutido, sobretudo pelo setor produtivo, que tem interesse direto na matéria, e também pela comunidade acadêmica, que poderia levantar objeções de natureza científica?
No trato das duas questões, levadas de afogadilho aos deputados, fica para mim evidente que o governo agiu de forma a não ter que dar mesmo explicações, objetivando única e tão somente o alcance de seus interesses. Que não são, necessariamente, os interesses da sociedade paraense, embora possam, aqui e ali, ter alguns pontos de convergência. No geral, há muitos pontos divergentes, quando não conflitantes. Em tais casos, saíram perdendo o Pará e os paraenses, infelizmente.
A lamentar, neste caso, resta ainda a postura equivocada da Assembleia Legislativa, que, ao se submeter à vontade do governador e se deixar submeter pelo Executivo, abdicou de sua autonomia e independência, perdendo um pouco da sua própria razão de existir e abrindo um tantinho a mais o fosso que, no Brasil, separa cada vez mais a representação política da sociedade. Não é uma conduta nobre e dignificante, porque com ela perdem todos. Em primeiro lugar perde a classe política em credibilidade, em segundo a população, que vê decair o nível de confiança o em seus representantes, e em terceiro, por degeneração de costumes, perde o próprio conceito de democracia.
O caso da taxa da água é flagrante. Tal como aconteceu com a taxa mineral, seu único objetivo é fazer caixa, é aumentar a receita. Nada a ver com o sentido mais nobre contemplado na legislação federal, de preservar e valorizar os recursos hídricos como bens naturais de valor econômico e essenciais à vida. A mesma atitude interesseira e oportunista transparece também por trás da tal reforma administrativa. “Vendida” em discurso como instrumento de racionalidade e austeridade, ela não passa, sob certos aspectos, de plataforma de embarque para mais um “trem da alegria”, ao qual terão acesso os felizes apaniguados e cabos eleitorais mal sucedidos do governador.
Ou seja: escancara-se a política do compadrio e do clientelismo que teremos por mais quatro anos. Pobre Pará...

PS-Natal é tempo de amor, comunhão, fraternidade e aproximação de pessoas e famílias. Fiel aos ensinamentos de Cristo, quero desejar a todos e a cada um dos paraenses, em meu nome e no de minha família, um Feliz e Santo Natal.

WLAD EIS UM HOMEM OU UM RATO?

● BARBALHISTAS QUEREM QUE WLAD CUMPRA SUA PALAVRA E RENUNCIE O MANDATO – Na ingrisilha entre barbalhos e o deputado federal Wladimir Costa SDD, os barbalhos estão comprovando a compra de um apartamento luxuoso que o deputado fez no metro quadrado mais caro do planeta no Rio de Janeiro – O desafio de Wlad nas redes sociais, era que se comprovassem a compra do imóvel feita por ele, renunciaria o mandato imediatamente – A compra foi comprovada, ai meu santinho! Veja aqui▼

Escritura comprova compra de apartamento por Wlad

Escritura comprova compra de apartamento por Wlad (Foto: )
DIÁRIO teve acesso a escritura em cartório que comprova ida deputado à capital carioca e compra de duplex de cobertura por R$ 2,3 milhões
Odeputado Wladimir Costa esteve pessoalmente no Rio de Janeiro, no dia oito de agosto de 2013, no Cartório do 14º Ofício de Notas, na avenida Nossa Senhora de Copacabana, 895, para assinar a escritura de compra e venda do apartamento de cobertura localizado à rua Xavier da Silveira, nº 28. Levou com ele a importância de R$ 650 mil em moeda corrente para completar a entrada de R$ 800 mil reais de um total de R$ 2,35 milhões para a compra do apartamento 1.101, único duplex do prédio que fica a uma quadra da luxuosa avenida Atlântica - um dos metros quadrados mais caros do mundo. Wladimir assinou a escritura como procurador da empresa YC & LR Comércio e Serviços Ltda.
Wladimir Costa vem tentando negar ser ele o real proprietário do imóvel, comprado no nome da empresa que pertence ao seu filho mais velho, Yohran Christie Braga da Costa, de 19 anos, e a Lucimar da Costa Rabelo, mãe do parlamentar. Wlad chegou a fazer um desafio pelas redes sociais no Pará: caso fosse comprovada a compra do apartamento no Rio de Janeiro, ele renunciaria ao mandato de deputado federal.
O DIÁRIO comprovou, com a cópia da escritura de compra e venda registrada no cartório de Copacabana, que foi ele próprio, o deputado Wladimir Afonso da Costa Rabelo, quem assinou o documento. Para evitar dúvidas, o DIÁRIO procurou a Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro para verificar a autenticidade do documento. O Selo Cartorário é autêntico e a responsável pelo pedido de registro é a tabeliã Concelina Henrique de Souza, responsável pelo Tabelionato do 14º Ofício de Notas. A autenticidade da escritura de compra e venda também foi confirmada pelo cartório.

O PAGAMENTO
Em 19 de julho de 2013 a mãe de Wlad, Lucimar da Costa Rabelo, esteve no Rio de Janeiro onde registrou o contrato de compra e venda do imóvel no mesmo cartório em que foi lavrada a escritura e foi paga a entrada de R$ 150 mil para garantia do negócio. Vinte dias depois de registrada a transação, coube ao deputado Wladimir Costa viajar para o Rio de Janeiro, com passagem paga pela Câmara dos Deputados – ou seja, com o dinheiro do cidadão – para representar a mãe e o filho no registro da escritura de compra e venda.
Pesquisa feita no site Transparência da Câmara dos Deputados mostra que Wlad viajou para o Rio no dia 7 de agosto pela Gol Linhas Aéreas, com o bilhete número B92LHF, saindo de Brasília para o aeroporto Santos Dumont, no valor de R$ 825,03 o trecho. A volta – também paga pela Câmara dos Deputados – se deu pela empresa aérea TAM, bilhete nº 957-2473.679866, no valor de R$ 1.230,57, saindo do aeroporto do Galeão em direção à Belém.
O apartamento de cobertura do Edifício São Geraldo, apesar de estar localizado em uma rua interna, tem vista para o mar de Copacabana, de onde se pode assistir com muito conforto a tradicional queima de fogos no Réveillon. No ato da compra, Dona Lucimar adquiriu também todo o luxuoso mobiliário que compõe o apartamento cujo valor total de venda foi de R$ 2.350.000 (dois milhões, trezentos e cinquenta mil reais).
No ato do registro da escritura, o deputado Wladimir entregou R$ 650 mil em dinheiro para a ex-proprietária, Yolinda Picoli. O saldo, no valor de 1.550.000 (um milhão, quinhentos e cinquenta mil reais) foi pago da seguinte forma: R$ 250 mil no dia 19 de agosto do mesmo; R$ 350 mil um mês depois, no dia 18 de setembro; e o restante, no total de R$ 1 milhão, foi dividido em 24 parcelas de R$ 41.666,49, vencendo a partir do dia 18 de outubro de 2013. Para este compromisso financeiro, Wladimir Afonso da Costa Rabelo assinou 24 notas promissórias entregues à Yolinda Picoli.
A cobertura do Rio de Janeiro foi comprada em nome da empresa YC&LR Comércio e Serviços Ltda – EPP (empresa de pequeno porte). As iniciais são do filho e da mãe de Wlad, Yohran Christie, e Lucimar (da Costa) Rabelo. A YC&LR foi criada no dia 15 de junho de 2013. Um mês depois a empresa conseguiu comprar um apartamento de cobertura em um dos pontos mais nobres do planeta.
Wladimir Costa foi diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral na última sexta, 19. Resta saber quando será marcada a data da renúncia do parlamentar, que acabou perdendo o desafio que ele próprio lançou pelas redes sociais. A não ser que queira tentar também desmentir a Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro ou, quem sabe, ameaçar abrir um processo contra o Cartório do 14º Ofício de Notas e contra a ex-proprietária do apartamento de cobertura, Yolinda Picoli, que já havia confirmado a venda para Lucimar da Costa Rabelo.