sexta-feira, 28 de junho de 2013

MINHA INESQUECIVEL


Raimunda Campos mulher lutadora, trabalhadora, pensativa, feliz, de poucas palavras, sua inteligência chegava a surpreender, estava além de seu tempo, procriou e soube bem educar para a vida, mulher visionaria, preparou filhos e netos para a grande viagem sem volta, sofreu moléstia grave e permaneceu passiva sem queixumes, entregou seu ser ao criador, a quem nunca deixava de agradecer.

Foi grandiosa como é nossa nação, nossa bandeira estandarte de glorias, símbolo de todos os brasileiros, comemora-se no dia 19 de novembro seu dia lembrado em solenidade cívico militar, esse foi o dia que o criador lhe destinou como dia da partida. Descanse em paz minha inesquecível mãe.


HISTÓRIA

A Bandeira Nacional foi idealizada por Miguel Lemos e desenhada pelo pintor Décio Vilares. Ela foi instituída pelo decreto 4, de 19 de novembro de 1889. As cores e o desenho da atual bandeira nacional tiveram como inspiração a bandeira imperial, instituída por Dom Pedro I, em dezembro de 1822.

No início constavam 21 estrelas que representavam os estados. Hoje são 27, por conta do acréscimo dos estados e do Distrito Federal, criados ao logo desses 121 anos. O hino em homenagem à bandeira foi escrito por Olavo Bilac e a música teve a assinatura de Francisco Braga.

Adam Smith

Adam Smith (provavelmente Kirkcaldy, Fife, 5 de junho de 1723 — Edimburgo, 17 de Julho de 1790) foi um economista e filósofo escocês. Teve como cenário para a sua vida o atribulado século das Luzes, o século XVIII.

É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Autor de "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações", a sua obra mais conhecida, e que continua sendo como referência para gerações de economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos apenas pelo seu próprio interesse (self-interest), promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica.

Smith ilustrou bem seu pensamento ao afirmar "não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu "auto-interesse".

Assim acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental. A competição livre entre os diversos fornecedores levaria não só à queda do preço das mercadorias, mas também a constantes inovações tecnológicas, no afã de baratear o custo de produção e vencer os competidores.

Ele analisou a divisão do trabalho como um fator evolucionário poderoso a propulsionar a economia. Uma frase de Adam Smith se tornou famosa: "Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse egoísta (self-interest), é levado por uma mão invisível a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade." Como resultado da atuação dessa "mão invisível", o preço das mercadorias deveria descer e os salários deveriam subir.

As doutrinas de Adam Smith exerceram uma rápida e intensa influência na burguesia (comerciantes, industriais e financistas), pois queriam acabar com os direitos feudais e com o mercantilismo.

Biografia
Adam Smith era filho de um controlador alfandegário em Kirkcaldy, na Escócia. A data exata do seu nascimento é desconhecida, mas ele foi batizado em Kirkcaldy em 5 de junho de 1723, tendo o seu pai falecido seis meses antes.

Aos 15 anos, Smith matriculou-se na Universidade de Glasgow, onde estudou Filosofia moral com o "inesquecível" Francis Hutcheson. Em 1740, entrou para o Balliol College da Universidade de Oxford, mas, como disse William Robert Scott, "o Oxford deste tempo deu-lhe pouca ajuda (se é que a deu) para o que viria a ser a sua obra" e acabou por abdicar da sua bolsa em 1746. Em 1748 começou a dar aulas em Edimburgo sob o patronato de Lord Kames. Algumas destas aulas eram de retórica e de literatura, mas mais tarde dedicou-se à cadeira de "progresso da opulência", e foi então, em finais dos anos 1740, que ele expôs pela primeira vez a filosofia econômica do "sistema simples e óbvio da liberdade natural" que ele viria a proclamar no seu Inquérito sobre a natureza e as causas da riqueza das Nações.

Por volta de 1750, conheceu o filósofo David Hume, que se tornou um dos seus mais próximos amigos.

Em 1751, Smith foi nomeado professor de Lógica na Universidade de Glasgow, passando, no ano seguinte, a dar a cadeira de Filosofia Moral. Nas suas aulas, cobria os campos da ética, retórica, jurisprudência e política econômica ou ainda "polícia e rendimento".

Em 1759, publicou a Teoria dos sentimentos morais, uma das suas mais conhecidas obras, incorporando algumas das suas aulas de Glasgow. Este trabalho, que estabeleceu a reputação de Smith durante a sua própria vida, refere-se à explicação da aprovação ou desaprovação moral. A sua capacidade de argumentação, fluência e persuasão, mesmo que através de uso da retórica, estão ali bem patenteados. Ele baseia a sua explicação, não como o terceiro Lord Shaftesbury e Hutcheson tinham feito, num "sentido moral", nem como David Hume, com base num decisivo sentido de utilidade, mas sim na empatia.

Tem havido uma controvérsia considerável quanto a saber se há ou não uma contradição ou contraste entre a ênfase de Smith na empatia (ou compaixão) como motivação humana fundamental em "sentimentos morais", e o papel essencial do auto-interesse na "riqueza das nações". Este parece colocar mais ênfase na harmonia geral dos motivos e atividades humanas sob uma providência benigna no primeiro livro, enquanto que no segundo livro, apesar do tema geral da "mão invisível" promovendo a harmonia de interesses, Smith encontra mais ocasiões para apontar causas de conflitos e o egoísmo estreito da motivação humana.

Smith começava agora a dar mais atenção à jurisprudência e à economia nas suas aulas, e menos às suas teorias de moral. Esta ideia é reforçada pelas notas tomadas por um dos seus alunos por volta de 1763, mais tarde editadas por Edwin Cannan Aulas de justiça, polícia, rendimento e armas, 1896, e pelo que Scott, que o descobriu e publicou, descreve em "Um esboço inicial de parte da Riqueza das Nações" ("An early draft of part of the Wealth of Nations"), datado de 1763.

No final de 1763, Smith obteve um posto bem remunerado como tutor do jovem duque de Buccleuch e deixou o cargo de professor.

De 1764 a 1766, viajou com o seu protegido, sobretudo pela França, onde veio a conhecer líderes intelectuais como Turgot, d'Alembert, André Morellet, Helvétius e, em particular, François Quesnay, o principal nome na escola fisiocrática da economia, cuja obra ele respeitava muito.

Depois de voltar para Kirkcaldy, dedicou muito do seu tempo nos dez anos seguintes à sua magnum opus, que surgiu em 1776.

Em 1778, recebeu um posto confortável como comissário da alfândega da Escócia e foi viver com a sua mãe em Edimburgo. Faleceu na capital escocesa a 17 de julho de 1790, depois de uma dolorosa doença.

Tinha aparentemente dedicado uma parte considerável dos seus rendimentos a numerosos atos secretos de caridade. -

Posição face à situação nos EUA
Na sua estada em Glasgow, onde foi professor na universidade local entre 1751 e 1764, Adam Smith travou contato com vários dos comerciantes de tabaco da cidade, como por exemplo John Glassford.

Estes punham-no a par dos últimos acontecimentos nas colônias inglesas, nas quais os ingleses impunham uma restritiva política econômica, como altos impostos e frequentemente situações de monopólio.

As manufaturas inglesas tinham nas colônias americanas um importante cliente, e alguns empresários influentes exigiram junto ao parlamento inglês que fosse proibido aos norte-americanos a produção de bens similares, a fim de proteger seus negócios.

Adam Smith sabia que estas restrições acabariam por resultar na revolta dos americanos. Como Benjamin Rush, um doutor e líder cívico da Pensilvânia disse em 1775: "Um povo que depende de estrangeiros para comida e vestimentas será sempre dependente deles". Os americanos não tolerariam essas ingerências.

A solução de Adam Smith para as colónias americanas era fomentar o livre comércio, acabar com os pesados impostos aduaneiros e restrições comerciais e oferecer às colônias uma representação política no parlamento de West.

Obra
Pouco antes da sua morte, os manuscritos de Smith tinham sido quase totalmente destruídos. Nos seus últimos anos, ele teria planejado dois grandes tratados, um sobre a teoria e história do Direito e outro sobre ciências e artes. Os Ensaios sobre temas filosóficos (1795), posteriormente publicados, contém provavelmente partes do que deveriam ter sido o último daqueles dois tratados.

A Riqueza das Nações foi muito influente, uma vez que foi uma grande contribuição para o estudo da economia e para a tornar uma disciplina autônoma. Este livro tornar-se-ia, provavelmente, uma das obras mais influentes no mundo ocidental.

Quando o livro, que se tornaria um manifesto contra o mercantilismo, foi publicado em 1776, havia um sentimento forte a favor do livre comércio, quer no Reino Unido como também nos Estados Unidos. Esse novo sentimento teria nascido das dificuldades econômicas e as privações causadas pela guerra. No entanto, ao tempo da publicação nem toda a gente estava convencida das vantagens do livre comércio: o parlamento inglês e o público em geral continuariam apegados ao mercantilismo por muitos anos.

A Riqueza das nações, e também a Teoria dos sentimentos morais, este de menor impacto, tornaram-se ponto de partida para qualquer defesa ou crítica de formas do capitalismo, nomeadamente influenciando a escrita de Karl Marx e de economistas humanistas. Em anos recentes, muitos afirmaram que Adam Smith foi tomado de rapto por economistas liberais (Laissez-faire economists) e que como a Teoria dos sentimentos morais mostra, Smith tinha uma inclinação pelo humanismo.

Tem havido alguma controvérsia sobre a extensão da originalidade de Smith em Riqueza das nações; alguns argumentam que esta obra acrescentou pouco às ideias estabelecidas por pensadores como David Hume e Montesquieu. No entanto, ela permanece como um dos livros mais influentes neste campo até hoje.

A obra de Smith aclamada quer pelo mundo acadêmico como na prática. O primeiro-ministro britânico William Pitt, a braços com a derrocada econômica e social dos anos que se seguiram à independência americana, foi um partidário do comércio livre e chamou Riqueza das nações de "a melhor solução para todas as questões ligadas à história do comércio e com o sistema de economia política".

A obra Riqueza das Nações popularizou-se pelo uso da expressão da mão invisível do mercado. Segundo Adam Smith os agentes econômicos atuando livremente chegariam a uma situação de eficiência, dispensando assim a ação do Estado para esse efeito. Assim. atuando de forma livre, os mercados seriam regidos como se por uma mão invisível que o regula automaticamente sempre chegando a situação ótima ou de máxima eficiência. Curiosamente a expressão aparece apenas uma vez na obra Riqueza das Nações.

PARTE DO INFERNO ESTA NO BRASIL

'Holocausto Brasileiro' resgata história de 60 mil mortos em hospício mineiro


O hospício conhecido por Colônia, em Barbacena (MG), foi palco de uma das maiores atrocidades contra a humanidade no Brasil. Lá, com a conivência de médicos e funcionários, o Estado violou, matou e mutilou dezenas de milhares de internos.


Pacientes protegiam sua gravidez passando fezes sobre a barriga, diz autora
Pacientes protegiam sua gravidez passando fezes sobre a barriga
Epilépticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, tímidos e meninas que engravidaram antes do casamento engrossavam o número de "pacientes". Aproximadamente 70% deles não tinham doença mental.
No hospício, perdiam seus nomes e suas roupas. Viviam nus, comiam ratos, bebiam água do esgoto, dormiam ao relento, eram espancados. Nas noites geladas, cobertos por trapos, morriam pelo frio, pela fome ou pela doença. Em alguns períodos, 16 pessoas morriam por dia nesse manicômio.
Os cadáveres eram vendidos para faculdades de medicina. Quando não havia comprador, os corpos eram banhados em ácido no pátio, diante dos internos.

A CASA DE MÃE JOANA É AQUI NO BRASIL, QUEM MESMO MERECE UM PÉ NA BUNDA?


QUEM É JÉRÔME VALCKE

No dia 2 de março de 2012, o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, disse que os organizadores da Copa do Mundo FIFA de 2014 precisavam de um "pontapé na bunda" para as obras da Copa do Mundo andarem no Brasil, e afirmou que os preparativos brasileiros estão em "estado crítico". As palavras não foram bem recebidas pelo governo brasileiro, e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, chegou a afirmar que não queria mais Jérôme Valcke como interlocutor da FIFA para os assuntos relacionados à Copa de 2014. "As declarações são inaceitáveis, inadequadas para o governo brasileiro", disse Aldo Rebelo. Não é de hoje que Jérôme Valcke tem atritos com as autoridades brasileiras. Em comunicado publicado no site da FIFA, o secretário pediu rapidez com a aprovação da Lei Geral da Copa: "o texto deveria ter sido aprovado em 2007 e já estamos em 2012", declarou. No meio do fogo cruzado, o presidente do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Teixeira, manteve discurso neutro e apenas ressaltou que tudo sairá como o planejado. "Em todo processo democrático as discussões devem ser amplas e sempre levar em conta os interesses do povo", disse Ricardo Teixeira na nota. Três dias depois do infeliz comentário de Jérôme Valcke, Aldo Rebelo enviou à Suíça uma carta solicitando um novo interlocutor entre o governo brasileiro e a FIFA. De acordo com o ministro do Esporte, "a forma e o conteúdo das declarações escapam aos padrões aceitáveis de convivência harmônica entre um país soberano como o Brasil e uma organização internacional centenária como a FIFA". No mesmo dia, Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados, também atacou as palavras de Jérôme Valcke, chamando o secretário-geral da FIFA de "deselegante". "Foi uma declaração que merece na verdade é que a gente dê um chute daqui para lá de volta e que se repudie qualquer declaração desse nível", opinou Marco Maia. Posteriormente, Jérôme Valcke publicou carta em que se desculpava pelo incidente que classificou como um mal entendido. Segundo o dirigente da FIFA, o que houve não passou de um erro de tradução, e o Brasil segue seguro como "única opção para sediar a Copa do Mundo". Aldo Rebelo aceitou o pedido de desculpas, mas disse que "este tipo de episódio não pode se repetir". Ficou ainda acertada uma reunião de Joseph Blatter com a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, ocorrida no dia 16 de março de 2012. Nela, as diferenças foram discutidas e o mandatário da FIFA pediu tempo para resolver o "problema Valcke".

Já o líder do governo no Senado, Eduardo Braga, afirmou que o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, "não está convidado" para discutir o projeto da Lei Geral da Copa na Casa. "O senhor Jérôme Valcke não está convidado pelo Senado da República, muito menos pelas comissões, para vir falar em nome da FIFA", afirmou Eduardo Braga. "Nós queremos ouvir o Blatter", reforçou o senador. "Os nossos convites têm endereço certo. Não levamos em consideração outra pessoa. Quando convidamos um ministro, não queremos ouvir um ascensorista", afirmou o presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, Roberto Requião.

A senadora Ana Amélia, uma dos três relatores da Lei Geral da Copa, disse que as declarações do "sujeito" (referindo-se a Valcke) foram desrespeitosas com o povo brasileiro e que não gostaria de estender um tapete vermelho para "essa figura". "Foram declarações intempestivas que desrespeitaram não apenas o governo, mas também a todo o povo brasileiro. Então, estender um tapete vermelho para essa figura não seria conveniente neste momento", disse a senadora que, assim com o líder Eduardo Braga, não citou o nome de Valcke. A senadora reiterou ainda que era preciso garantir a decisão do ministro do Esporte, Aldo Rebelo." O ministro Aldo já declarou que ele não seria interlocutor para temas da Copa, e se o aceitássemos aqui estaríamos todos avalizando esse personagem como o interlocutor", concluiu.

ÚLTIMA ENTREVISTA AO JORNAL ESTADÃO

ESTADO - Aparentemente, a Copa começou a funcionar com a saída do Ricardo Teixeira da CBF.

VALCKE - Não há uma receita única. Cada país é diferente. Na África do Sul tínhamos um comitê com uns oito ministros. No Brasil, no início, havia o sentimento de que não se necessitaria de dinheiro público e que, portanto, não se precisava ter um representante do poder público no COL. Mas não podemos organizar uma Copa do Mundo sem o governo. Não funciona. Se não reconhecermos isso, temos um problema sério. Leva um tempo para aprender a trabalhar junto. Aprendemos. Houve também mudanças em Brasília. Ministros saíram e quando finalmente tivemos uma equipe estável, realmente a coisa ficou mais fácil.

ESTADO - O senhor se tornou um nome conhecido no Brasil depois de uma frase famosa. O senhor se arrepende de ter dito aquilo (“o Brasil precisa levar um chute no traseiro”)?

VALCKE - Não vou responder essa pergunta diretamente. Eu disse o que eu disse e pedi desculpas. O passado é o passado. Agora temos que trabalhar para garantir que tudo funcione. Seja lá o que tenha sido dito, o resultado é que a Copa das Confederações é um sucesso. Há um momento em que podemos esquecer as coisas, não que elas tenham que ser perdoadas.



quinta-feira, 27 de junho de 2013

MANIFESTANTES, JOIO E TRIGO

As manifestações observadas no Brasil, diferente das que brigaram pelo impeachment de Collor, estão muito mais adequadas à realidade o Estado repressor esta desnorteado, esta zonzo, feito barata tonta, os agentes do serviço  reservado, incumbido de informar a seus comandantes e por tabela ao governo nos seus três níveis  (Federal, estadual, Municipal). Passaram a perceber que não existe uma liderança, um comandante de greve. Nesse sentido fica imprevisível uma atitude de desmobilização do movimento, pois , a convocação não se deu em ambiente controlado pelo Governo, ela foi espontânea, que já vinha pupando a bastante tempo, devido os muitos descasos de nossos governantes, no tripé (SAÚDE,EDUCAÇÃO,SEGURANÇA) que sustenta uma NAÇÃO.

O brasileiro já mudou seu modo de ver a política nacional e passou a observar o comportamento e atitudes de nossos políticos e o sistema como um todo, filtrando os noticiários diversos, passando a observar os tendenciosos e manipuladores de massa, como muito bem ensinou HITLER. A agenda do Governo e seus atos estão sendo melhor fiscalizados por todos e o que se ver  hoje, nas ruas brasileiras nada mais é do que o saturamento de toda uma sociedade que não aquenta "(..)pagar mais do que receber (...)" conforme a música vida de gado.

A presidenta sabe, e muito bem que não deve de maneira nenhuma se curvar demais para os verdadeiros detentores do poder, nem tão pouco ficar inflexível aos anseios do povo, principalmente nas pautas urgentes e exigidas pelo povo brasileiro, "TODO PAU QUE NÃO SE VERGA QUEBRA", e ela sabe muito bem. As manifestações vistas de perto, podemos observar que não são centralizadas são reivindicações múltiplas, algumas até sem sentido. Entretanto no seu bojo, praticamente todas são coisas que já deveriam terem sido atendidas, como exemplo: a PEC-37, que se aprovado fosse seria uma CARTA LIVRE para roubarem, seria como dizer: podem roubar o povo brasileiro merece ser roubado são uns lesos.

Por que o governo precisa fazer as mudanças urgentes? devido a mobilização acontecer pelas redes sociais, cada um chega com a sua bandeira e não se consegue ter um comando único. E isso é perigoso para todos principalmente para aquele manifestante saturado, devido as várias infiltrações de marginais interessados no embate com a força legal do estado (PMS), que não conseguem identificar o Comando de agressores e por esse motivo o são lançadas bombas de efeitos moral e o cassetete baixa indiscriminadamente em vândalos, criminosos e  manifestante, não sendo possível separar o joio do trigo.  

Esse é um período que veio para ficar e não tem dia pra terminar.

VIVA O BRASIL!  VIVA A DEMOCRACIA! VIVA OS MANIFESTANTES!

POLICIAIS MILITARES NÃO SÃO COVARDES

Inertes, associações militares não realizam manifestações
Do blog pec300.com

"(...) Aparentemente, as associações de classes que deveriam tomar frente de um movimento nesse sentido, são omissas. E por conta dessa omissão covarde, corremos o risco de mais uma vez perdemos uma grande oportunidade" (...).
As associações representativas do policiais militares em todo o BRASIL não são OMISSOS E  COVARDES, como afirma o BLOG SAIBA DAS COISAS, nesse sentido afirmo: apenas são cautelosos e primam pelo bem estar de seus associados, ninguém administra sem dinheiro e as associações dependem da contribuição de seus associados, a associação dependem  da administração pública para ter o desconto das mensalidades repassadas as associações representativas, assim é aqui no Pará, assim no Brasil, as associações dependem do GOVERNO DO ESTADO para terem seus repasses garantidos, se por ventura alguma associação se levantar contra o ESTADO, certamente sofrerá  retaliação por parte do poder, que deixara de fazer o desconto nos contracheques, e de que isso vai ser benéfico a tropa?  em absolutamente nada, pelo contrário a "emenda será pior que o soneto" , ISSO já  aconteceu com ASSOCIAÇÃO DOS SUB TENENTES E SGT (ASSUBSAR/PA), que teve seus repasses suspensos e foi um "DEUS NOS ACUDA", ninguém administra sem dinheiro.

BOM SENSO E CALDO DE GALINHA NÃO FAZ MAL A NINGUÉM. Portanto, meu CARO não ofenda seus CAMARADAS gratuitamente  primeiro olhe para seu próprio UMBIGO.

A DEMOCRACIA NÃO CHEGOU NOS QUARTEIS

Inertes, associações militares não realizam manifestações

Do blog pec300.com


"Precisamos sair as ruas e mostrar a nossa indignação com o Governo Dilma que impediu a tramitação da PEC 300 e mostra também nossa indignação com os governos estaduais que não promovem um realinhamento justo aos vencimentos dos policiais e bombeiros, massacrados historicamente. Há anos sofremos com o achatamento dos nossos vencimentos e ficamos calados. Está na hora de gritar!"

"Aparentemente, as associações de classes que deveriam tomar frente de um movimento nesse sentido, são omissas. E por conta dessa omissão covarde, corremos o risco de mais uma vez perdemos uma grande oportunidade".

"Por isso, não vamos esperar de braços cruzados nenhuma associação encabeçar algum movimento, pois elas não farão isso. Hoje, associações militares mais representam os interesses do governo que dos próprios militares. Apelo para aquelas que ainda tem o compromisso com seus associados, aquelas que ainda tem vergonha na cara, que liderem esse movimento e promovam em seus respectivos estados uma reação".


"Proponho a nossa categoria, elegermos um dia e realizarmos manifestação em todo o país. Se o cidadão comum tem o direito de protestar, fechar vias e rodovias, nós também temos! Vamos marcar um dia pela Segurança Pública no Brasil e vamos fazer manifestações simultâneas em todas capitais e cidades".
CRÉDITO  SAIBA DAS COISAS

Saudações militares meu superior CAMARADA, seria muito bom , seria muito legal, se realmente fosse assim tão simples, acompanharmos esse momento histórico brasileiro e conseguirmos conquistas merecidas, sem que alguns dos policiais realmente comprometidos com a segurança pública e o bem esta da tropa não fossem demitidos a bem do serviço público ou exonerados por serem nocivos ao convívio da tropa ou ferir o decoro militar, como já aconteceu com alguns inclusive oficial superior que era tido com o polemico devido suas idéias democráticas e éticas, o senhor certamente sabe de quem estou falando, pois foi um caso recente, na teoria o senhor esta CORRETÍSSIMO. Entretanto a DEMOCRACIA  esta além muro dos quarteis, só para dá uma leve noção do que estou tentando expressar, vamos entrar na máquina do tempo e até mesmo da uma passadinha no que diz o ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES DA PMPA (código de ética dos militares PMs). “Art. 105 – O policial militar da reserva remunerada poderá ser convocado para o serviço ativo por ato do Governador do Estado (...)". Se o PM estando aposentado ainda esta sujeito a HIERARQUIA E DISCIPLINA e pode a qualquer momento ser convocado, veja que diverge do direito do trabalhador brasileiro aposentado. 

Será que o nobre CAMARADA a frente de uma tropa nesse momento FABULOSA da história brasileira, com a missão de dispersar manifestantes pacíficos diria:  SENHORES MANIFESTANTES ESTAMOS JUNTOS NESTA LUTA TAMBÉM SOMOS ESPOLIADOS,  ATENÇÃO!  TROPA NOSSA BANDEIRA DE LUTA  É A PEC 300 INCORPORAR AO MANIFESTANTES, "UM POR TODOS E TODOS POR UM". 

SAUDAÇÃO MILITAR! SELVA!    







sábado, 22 de junho de 2013

A BANDEIRA DA MINHA SOGRA

Ela irá fazer um cartaz com os dizeres:

A FARINHA TÁ CARA / ABAIXEM O PREÇO DA FARINHA/ AUMENTE A MANDIOCA.

UMA DAS MUITAS BANDEIRAS DE LUTA

MONITORAMENTO DE CONTAS PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL

É importante você saber que suas contas bancarias estão sendo monitoradas pelo governo.
Apelidado de hal, o cérebro eletrônico mais poderoso de Brasilia fiscalizará as contas bancarias de todos os brasileiros.

Se vacilar o leão te pega, malha fina, se cair na malha grossa, já sabe o caminho das pedras.

O que nos revolta é saber que pagamos a maior taxa tributaria do planeta e não temos o retorno social devido, se não vejam: a escolas públicas com raras exceções, hospitais e segurança pública.     

PASSE LIVRE E MINHA BANDEIRA

As manifestações que estão ocorrendo no Brasil, em grande parte, uma expressão de revolta contra os impostos elevados do governo.  Os brasileiros são massacrados por impostos. E o que eles ganham em retorno são serviços públicos de péssima qualidade.

O PT, que ganhou o poder na base do discurso de provisão de serviços públicos, está literalmente mantendo o povo escravo de impostos cada vez mais elevados. Como não ficar revoltado? Milhares de professores assim como eu estão revoltados com as péssimas estruturas nas escolas a exemplo da Escola Paulo Mendes no município de Ananindeua, em que salas calorentas e a ausência de funcionários para fazerem a limpeza da escola deixam a todos indignados.  

PASSE LIVRE E NÓS


A discussão do pacto federativo pressupõe que compreender melhor a sua essência e a importância
dessa pauta é estratégico para dar um novo impulso ao desenvolvimento do País. Trata-se de algo menos complexo do que parece. O pacto federativo define as funções de cada ente federado (União, estados e municípios), ou seja, quem faz o que e de onde sai o A discussão do pacto federativo pressupõe que compreender melhor a sua essência e a importância dinheiro. Nas últimas décadas, o Brasil foi constituindo um sistema que centralizou a maior parte do bolo tributário na União – e pulverizou responsabilidades. Em 1988, a União repassava a estados e municípios 88% de tudo o que arrecadava. Hoje, apenas 36%. O resultado é conhecido há um bom tempo: muito recurso e muito poder com o governo federal; pouco recurso e pouco poder com estados e municípios. Consequência: estados endividados e municípios atados a emendas parlamentares e favores políticos. Igual ao "beija mão", venha comer na minha mão, és a briga para assumirem o poder  central.  

Esse emaranhado ainda envolve sobreposição de função em algumas áreas, enquanto noutras há ausência da ação pública. A exemplo do tripé que sustenta essa NAÇÃO saúde. educação e segurança. Nesse sentido já escrevi a algum tempo atrás.  Os tributos, sempre arrecadados na base municipal, fazem o percurso até Brasília, retornando depois como uma espécie de benevolência. Para além da contradição política, esse sistema favorece o desvio do dinheiro público e todas as formas de ladroagem o que até os políticos já mudaram o termo para corrupção, veja bem em se tratando de pobre roubou, quando é político desviou. pobre é ladrão político é corrupto, com essa lógica, analiso da seguinte maneira: Político perde o cargo ou não, pobre vai para o presidio e pronto.  Há também uma nova dinâmica de gestão que precisa ser contemplada: é a própria comunidade quem tem mais capacidade de avaliar as alternativas. As cidades sabem melhor sobre elas mesmas – simples assim. Muito melhor do que o poder central. Que tal dividirmos esse gigante em dois BRASIL DO NORTE, BRASIL DO SUL, Essa é a hora.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

IVANILDO ALVES E O MST

IVANILDO ALVES, a muito tempo denúncia e alerta os governantes, bem como o poder judiciário, que o movimento é um ninho de criminosos e marginais.

A juíza substituta da 5ª Vara Penal de Marabá Elaine de Oliveira Neves converteu o flagrante contra o líder sem-terra Ruy de Oliveira Cavalcante em prisão preventiva e o acusado está à disposição da Justiça numa cela do Centro de Recuperação de Marabá (CRM).
Ruy Cavalcante foi preso na semana passada, após cobrar propina à pecuarista Ana Carolina, dona da fazenda Água Boa, em Itupiranga, que estaria ocupada por um grupo de sem-terra liderado pelo acusado.
A prisão foi coordenada pelo Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) e a Delegacia de Conflitos Agrários (Deca) e foi cercada por um esquema que envolveu diversas técnicas de infiltração, cobertura e até mesmo o uso de tecnologia de captação de imagem e som por meio de uma caneta espiã.
DENÚNCIA
Tudo começou no dia 11 de junho quando a fazendeira Ana Carolina denunciou à Deca que um grupo de sem-terra estava ocupando a fazenda e lhe cobrava propina no valor de R$ 500 mil para desocupar a terra.
Os sem-terra se intitulavam integrantes da Associação dos Ribeirinhos do Lago do Macaco, em Itupiranga e ocupavam a fazenda há pelo menos três meses.
Intitulando-se líder campesino, Ruy Cavalcante iniciou uma negociação com a pecuarista Ana Carolina e exigiu desta a quantia de R$ 500 mil e garantiu que iria retirar os sem-terra da propriedade.
Diante desta denúncia, de acordo com o delegado Victor Leal, titular da Deca, as equipes de investigadores se mobilizaram para prender os supostos líderes campesinos.
Um encontro foi marcado entre a pecuarista e três destes supostos líderes na praça São Francisco Cidade Nova. Os sem-terra chegaram, conversaram com a pecuarista e naquela ocasião foi feita a proposta de cobrança de propina.
Ana Carolina, de acordo com o delegado, alegou aos sem-terra que a fazenda não valia os R$ 500 mil que eles estavam cobrando e, portanto o acusado Ruy Cavalcante se comprometeu em baixar o valor para R$ 150,00 e que se ela resolvesse pagar a taxa, iria disponibilizar a conta dele para que ela depositar o dinheiro.
Enquanto o diálogo entre Ruy Cavalcante e a pecuarista Ana Carolina transcorria em uma lanchonete da Cidade Nova os agentes se misturavam à população e logo após a conversação apareceram e prenderam três acusados, entre eles, Ruy Cavalcante.
Outro líder sem-terra, Helder de Sousa Silva, foi ouvido e também indiciado por extorsão. Ele também pode ser preso.
Juíza repudia comportamento de acusado
Após tomar conhecimento do caso, a magistrada, de certa forma, se comoveu com a situação da pecuarista e não somente manteve o acusado preso como repudiou, por meio da sentença, a postura dos supostos líderes sem-terra.
Em trecho da sentença, considerou grave o delito praticado por Ruy Cavalcante e um comparsa, que seria Helder de Sousa, que teriam exigido a quantia de R$ 500 mil da vítima para que a deixassem usar livremente de sua propriedade.
Em seguida, a magistrada afirma que “os crimes contra o patrimônio tem causado grande insegurança social nesta comarca, sendo que os cidadãos, muitas vezes, precisam se submeter aos arbítrios de grupos armados ou pessoas que buscam lucro fácil para não sofrerem maior lesão ao produto de seu trabalho”, observou.
Por fim, a magistrada afirma que a conduta do indiciado “demonstra total descaso pelas instituições de segurança pública do Estado e que a medida incide também como forma de acautelar o meio social e preservar a credibilidade da justiça, pois a adoção das medidas previstas em lei diminuirá a sensação de impunidade junto à população e aos infratores, estimulando a redução dos índices de cometimento de infrações penais”, conclui a magistrada.
(Diário do Pará)

"ONDE SE GANHA O PÃO, NÃO SE COME A CARNE"

Professora denuncia assédio sexual em escola

Ontem foi instaurado inquérito policial para apurar um caso de suposta violência sexual dentro de uma escola em Ananindeua. Uma professora da escola estadual no conjunto Julia Seffer acusa outro professor de ter abusado dela sexualmente dentro de uma das salas da biblioteca, no dia 27 de maio deste ano. O caso só foi denunciado ao DIÁRIO porque, segundo a vítima, “há omissão e descaso por parte da direção escolar e da própria Secretaria de Educação”, que já teriam sido comunicados dos fatos oficialmente.
A professora procurou o DIÁRIO para relatar que foi vítima de abuso sexual, supostamente praticado por um professor que ministra aula há 13 anos naquela escola.

“O meu único contato com esse professor sempre foi limitado e profissional. Nesse dia, por volta das 20h30, quando ele já havia passado prova para os alunos, foi até a biblioteca comigo e pediu um livro. Lá ele puxou outros assuntos sobre a escola e algumas aulas que iríamos ministrar. Na biblioteca existem outras duas salas e foi quando ele pediu para eu abri-las para ver o que tinha dentro delas. Ao abrir a sala de livros infantis, ele me puxou, me agarrou, começou a passar a mão em mim e ficou me cheirando. Nessa hora, senti muito nojo, não tive reação de gritar nem bater nele, mas queria me livrar dele. Ele ainda colocou a cabeça no meu colo e continuou me apertando. Ele só me largou porque escutou um barulho da escada do lado de fora”, detalhou a professora.

Segundo a mulher, ela não se intimidou e denunciou o suposto agressor à polícia, à direção da escola e até mesmo à ouvidoria da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), mas nada teria sido feito. “Ele está trabalhando normalmente. Ficou afastado por 10 dias, estava de atestado, mas acredito que por vergonha mesmo, porque eu coloquei a boca no mundo. Mas agora parece que nada foi feito, até mesmo o documento que entreguei na direção foi ignorado. Tentei resolver internamente, mas parece que nada vai ser feito. Aqui todos da direção passam a mão na cabeça dele”, denuncia.

A reportagem foi até a escola onde ambos trabalham. A agente de portaria só liberou a entrada da equipe porque a professora estava junto. A diretora não se encontrava. As únicas coordenadoras que poderiam falar sobre o assunto preferiram evitar porque estariam, segundo os professores, em estágio probatório e não queriam se comprometer.

Durante conversa com a vítima e alguns professores na tarde de ontem, a professora denunciante foi alertada na coordenação que seria advertida porque estaria incitando confusão naquela escola.
Aqueles professores contaram que o acusado ainda seria suspeito de abusar de outra funcionária dentro do banheiro do mesmo colégio. Em boletim de ocorrência, outra professora, também membro do Conselho Escolar, denuncia “que já ouviu queixas de funcionárias e alunas, referentes à conduta maliciosa do professor.

O OUTRO LADO

O professor acusado conversou com a reportagem por telefone. Ele negou as acusações e disse ser “acostumado abraçar as colegas de trabalho como forma de cumprimento. O que poderia ter acontecido, neste caso, foi certo exagero nesse abraço, por isso a professora pode ter confundido. Mas em nenhum momento houve a intenção de agarrá-la forçadamente”, afirma.
Quanto à outra acusação, o professor riu e disse que “seria loucura demais tentar agarrar uma funcionária em um ambiente público, ainda mais dentro da escola”, acrescenta. Segundo ele, as acusações são verdadeiras “armações”, pois não teria no histórico profissional nada que viesse macular sua imagem.

PALAVRA DA SEDUC

Em nota, a Seduc informou que o caso de possível assédio está “na Ouvidoria da instituição em fase de apuração preliminar. Se comprovada a responsabilização do servidor, será imediatamente instaurado um Processo Administrativo Disciplinar, assegurando a ele o direito ao contraditório e ampla defesa. Caso a denúncia seja comprovada, caberá ser aplicada punição compatível ao caso”, diz.
O caso foi levado à polícia e, posteriormente, professora está decidida a prosseguir até a Justiça. “Vou ter de conviver com o agressor? Não vou aceitar uma coisa dessas. Não vou aceitar que a escola seja omissa”, reclama.

Crédito (Diário do Pará)

domingo, 16 de junho de 2013

HELDER BARBALHO SERÁ O PRÓXIMO GOVERNADOR

MÁRIO COUTO PEITA JATENE: "EU ME APRESENTO COMO FUTURO CANDIDATO A GOVERNADOR E PONTO FINAL"  

HELDER BARBALHO SERÁ O PRÓXIMO GOVERNADOR QUEM VIVER VERÁ.

BRIGA DE FOICE NO PSDB DO PARÁ. COUTO QUER SER GOVERNADOR, MAS JATENE PREFERE ADNAN
Por Carlos Mendes

O PSDB, no Pará, é um partido que vive sob a paz dos cemitérios. O problema é que, lá dentro, mortos e vivos estão quebrando o pau. Tudo por conta da eleiç...ão de 2014. E há muitas razões para tanta preocupação. Afinal, a reeleição de Jatene está em jogo, mas o governador, pressionado por familiares, não parece muito disposto a encarar a parada. Que deve ser dura, duríssima, e exige coragem, capacidade para aglutinar a base de apoio, apartar rebeldes, além de boa saúde.

Se Jatene reluta na recandidatura ao governo, como demonstra, outros caciques e morubixabas tucanos se dizem dispostos ao sacrifício. Um deles é o senador Mário Couto, hoje às voltas com processo judicial por apropriação de recursos públicos da Alepa e sob graves denúncias de utilizar o Detran - seu atual feudo político - para favorecer afilhados e um time de futebol, o Santa Cruz de Cuiarana.

Couto tem peitado Jatene e causado desconforto ao governador, exigindo ser o candidato ao governo, ano que vem. Nem os panos quentes do senador Flexa Ribeiro tem ajudado a debelar o fogo de Couto, que se utiliza de um argumento que pode ser um monumental tiro no pé. Ele propala ter o apoio das ORM para vencer o PMDB, o PT, ou os dois juntos. Pelos corredores do governo, diz ter o apoio de Rômulo Maiorana Júnior, embora o próprio comandante do grupo de comunicação não tenha ainda dito publicamente que o apóia.

Talvez nem precisasse, diante do que se vê quase diariamente nas páginas de O Liberal, mas ainda assim Couto usa a carta branca que tem para tentar manter Jatene como refém de sua vontade. O governador já teve que puxar a orelha de Couto em um episódio que quase bota a perder o projeto tucano de apoio ao campeonato paraense - uma boa iniciativa que começou no governo de Ana Júlia -, que rende bons votos junto às torcidas de Paysandu e Remo. Continue lendo...

O senador tentou paralisar o campeonato, no final do segundo turno, determinando que seu time não entrasse em campo para enfrentar o Paysandu. Foram momentos de extrema tensão nas hostes tucanas. Bombeiros entraram em ação, mas com a mangueira de gasolina nas mãos, Couto, que como sabemos não tem apreço à ética, ameaçou os próprios companheiros de retaliação. Foi contido por Jatene, que o acusou de querer colocar tudo a perder em 2014. Couto, a muito custo, aceitou as duras ponderações de Jatene e desistiu de paralisar o campeonato.

Agora, voltou a atacar, talvez cobrando de Jatene o apoio para lançá-lo ao governo. Uma fatura da qual o governador não é e, ao que parece, não pretende ser avalista. Mal sabe Couto, porém, que o candidato do governador para sucedê-lo, nem de longe passa pelo balneário de Salinas.

As cartas de Jatene estão reservadas, com boas credenciais, para o ex-prefeito de Paragominas, Adnan Demachki, em quem o governador confia cegamente. Adnan fez uma boa gestão em Paragominas e isso o coloca como a melhor opção no tabuleiro eleitoral de 2014. Não imagina Jatene a dose cavalar de inveja que essa preferência, ainda não tornada pública, está provocando dentro do partido.

Quem não quer Adnan nem pintado no palanque, como candidato a governador, por exemplo, é o secretário de Produção, Sidney Rosa, também ex-prefeito de Paragominas e grande madeireiro cujo hábito, que sempre lhe traz problemas, até entre os tucanos mais éticos, é confundir a coisa pública com a privada. Rosa briga para também ser governador e já teria dito ao próprio governador que toparia sucedê-lo. Desde que, é lógico, seja afagado por Jatene e receba o apoio da máquina governamental. Macaco velho na política, Jatene finge que não ouve o brado de Rosa pelos corredores palacianos. Sabe como descartá-lo sem que, para isso, o envenene na própria ambição.

Perguntei a uma das minhas fontes no PSDB como fica a situação do vice-governador Helenilson Pontes, que se finge de morto, para o público externo, mas nos bastidores estaria se credenciando para ser a segunda opção de Jatene, caso Adnan sucumba às bicadas dos que estão dispostos a puxar o tapete dele. Resposta: Helenilson será candidato a deputado federal e deverá se eleger com grande votação.

E Flexa Ribeiro, que nunca desistiu de ser governador, como fica? Resposta de outra fonte: fica no Senado, onde está muito bem. Não tem tutano para enfrentar uma campanha pesada. Jatene poderia mandar tudo às favas, se quisesse. Bastaria dizer que topa a reeleição, coisa que sempre abominou, independentemente de hoje ter ou não saúde, receber ou não pressão da família, para aposentar-se e curtir a linha de pesca e o violão que o aguardam. Só assim, recolheria as foices e acabaria com a briga entre os tucanos, devolvendo cada um ao lugar de direito no muro peessedebista, onde todos ficam bem na foto.

Duvido - vou repetir, duvido -, que o governador tome a decisão agora. Já poderia fazê-lo. Até para desmentir o que aqui estou escrevendo. Por erro de avaliação do momento político, contudo, prefere ficar calado. (Blog Belém)

sábado, 15 de junho de 2013

ESCOLA PAULO MENDES (ÉDIPO)

Tragédia grega
Um crime, ocorrido no bairro da Pedreira, tem aspectos de tragédia grega. Faz lembrar Édipo Rei, a mais famosa tragédia escrita por Sófocles. A história é determinada por uma profecia que Édipo irá matar o seu pai e casar com a sua mãe. Laio, rei de Tebas, casado com Jocasta, foi advertido pelo oráculo de que não poderia gerar filhos e, se esse mandamento fosse desobedecido, o mesmo seria morto pelo próprio filho, que se casaria com a mãe.
Laio não acreditou e teve um filho com Jocasta. Depois arrependeu-se do que havia feito e abandonou a criança numa montanha para que morresse.
Oráculo
O menino foi encontrado por alguns pastores, que o levaram a Polibo, o rei de Corinto, que o criou como filho legítimo. Já adulto, Édipo também foi até o oráculo de Delfos para saber o seu destino. O oráculo disse que o seu destino era matar o pai e se casar com a mãe. Espantado, ele deixou Corinto e foi em direção a Tebas. No meio do caminho, encontrou com Laio e depois de um desentendimento Édipo o matou.
Esfinge
Sem saber que havia matado o próprio pai, Édipo prosseguiu sua viagem para Tebas. No caminho, encontrou-se com a Esfinge, um monstro metade leão, metade mulher, que atormentava o povo tebano, pois lançava enigmas e devorava quem não os decifrasse.
Enigma
O enigma proposto pela esfinge era o seguinte: 'Qual é o animal que de manhã tem quatro pés, dois ao meio-dia e três à tarde?'. Ele disse que era o homem, pois na manhã da vida engatinha, na idade adulta anda sobre dois pés e à tarde (velhice) precisa das duas pernas e de uma bengala. A esfinge ficou furiosa por ter sido decifrada e se matou.
Rei
O povo de Tebas saudou Édipo como seu novo rei, e entregou-lhe Jocasta como esposa. Depois disso, uma violenta peste atingiu a cidade e Édipo foi consultar o oráculo, que respondeu que a peste não teria fim enquanto o assassino de Laio não fosse castigado. Ao longo das investigações, a verdade foi esclarecida e Édipo cegou-se e Jocasta enforcou-se.

MARABÁ

Ex-prefeito de Marabá fica inelegível por 8 anos

Sábado, 15/06/2013, 07:53:56 - Atualizado em 15/06/2013, 07:53:56
Se o ex-prefeito de Marabá, Maurino Magalhães, tinha alguma intenção de voltar à vida pública, ele pode esquecer, ao menos pelos próximos oito anos. Maurino foi condenado pela juíza Danielle Karen da Silveira Araújo Leite, da 23ª Zona Eleitoral, e não poderá se candidatar a cargo eletivo pelos próximos oito anos. A sentença foi publicada ontem. A decisão foi em primeira instância, por isso Maurino ainda pode recorrer. 

Alvo de tantas acusações, Maurino acabou condenado por ter concedido aumento salarial aos servidores da Educação, o que à primeira vista seria algo legal. O problema é que o reajuste de 10% foi dado apenas para a Educação e fora do prazo de 180 dias antes da eleição de 2012, como prevê a lei eleitoral. Desse modo, para a Justiça, “caracterizou-se de abuso de poder político a fim de obter vantagem nas eleições municipais”.
A juíza Danielle Karen observa que, além do aumento ter sido dado fora do prazo, os outros trabalhadores municipais não tiveram o mesmo tratamento, mas somente 2.139 servidores gratificados. Ela reafirma: “Ao meu olhar, configura-se inegável abuso de poder de autoridade, influindo decisivamente na legalidade e legitimidade do pleito eleitoral”.
A magistrada diz que não discute a legalidade ou justiça da medida, mas a oportunidade em que adotada, o que, para ela, representa uso de ato administrativo para fins de beneficiar sua própria candidatura, por isso, “o ato, que em princípio seria legal, deixou de sê-lo, pois não visou beneficiar a população, mas sim obter efeitos eleitorais”.
“No caso dos autos, o aumento e as outras benesses concedidas aos servidores talvez fossem realmente justas, mas a pergunta que se apresenta é por que deixar para concedê-los em momento tão próximo à eleição?”, questiona a juíza.
A decisão de Danielle Karen atingiu também a então candidata a vice na chapa de Maurino Magalhães no pleito de 2012, Edna Lusia de Souza Costa. Além disso, a juíza determinou a cassação do registro de candidatura de Maurino e de Edna. Ou seja, mesmo que Maurino tivesse sido reeleito – o que andou longe de acontecer – ele provavelmente também seria cassado.
A reportagem tentou, mas não conseguiu contato com o ex-prefeito de Marabá.
(Diário do Pará
)

sexta-feira, 14 de junho de 2013

PRP PARTIDO REPUBLICANO PROGRESSISTA 44

O PRP e a Revolução de 1930

Em 1 de março de 1930, o candidato a presidente da República Júlio Prestes do PRP teve 90% dos votos válidos no Estado de São Paulo. Foi outra grande vitória que o PRP obteve contra o Partido Democrático que apoiara o candidato de oposição Getúlio Vargas. Júlio Prestes, porém, não tomou posse, atropelado que foi, pela Revolução de 1930.

Com a revolução de 1930, vários próceres políticos do PRP, inclusive o presidente eleito Júlio Prestes, que se licenciara do governo de São Paulo e o presidente da república Washington Luís foram exilados. O vice-presidente de São Paulo, em exercício do cargo de presidente do estado, Doutor Heitor Penteado, foi deposto em 24 de outubro de 1930, preso e exilado. O PRP não mais voltaria a governar São Paulo.
Com a Revolução de 1930 e a ascensão de Getúlio Vargas ao poder romperam com este ciclo, todos os partidos foram extintos, só voltando a existir nas eleições de 1933. Também foi extinto o domínio da política do café-com-leite (representada pelo PRP e pelo PRM).

A partir de 1930, salvo poucas exceções, gaúchos e mineiros se revezariam na presidência da república, até a década de 1980. Nos 50 anos seguintes a 1930, gaúchos e mineiros estariam no poder federal por 41 anos. Júlio Prestes foi o último paulista eleito presidente da república.

Na versão dos revolucionários de 1930, o Brasil exigia modernidade, através de manifestações políticas e culturais, com prenúncios do que aconteceria, em 1930, dados pela Semana de Arte Moderna de 1922, (a qual, porém, foi apoiada pelo presidente de São Paulo na época, Washington Luís, e pelo Correio Paulistano e da qual participaram dois membros do PRP: Plínio Salgado e Menotti Del Picchia), e pelo Movimento tenentista de 1922 e pela Revolta Paulista de 1924 que visou a deposição do governo perrepista de Carlos de Campos.

A Revolução de 1930, com todas as suas dificuldades, içou, no ponto de vista dos revolucionários, na visão dos revolucionários de 1930, o país ao mundo contemporâneo.

Entretanto, no ponto de vista do líder perrepista, Júlio Prestes, eleito presidente em 1930, a ditadura implantada em 1930, desonrava o Brasil:

O que não se compreende é que uma nação, como o Brasil, após mais de um século de vida constitucional e liberalismo, retrogradasse para uma ditadura sem freios e sem limites como essa que nos degrada e enxovalha perante o mundo civilizado!

— Júlio Prestes

Na Revolução Constitucionalista de 1932, o PRP e o Partido Democrático se uniram no combate à ditadura do "Governo Provisório", e, em 1933, o PRP participou das eleições para a Assembléia Nacional Constituinte através da "Frente Única por São Paulo Unido", que foi a última vez, na história de São Paulo, que as forças políticas paulistas marcharam unidas.

Praticamente todos os membros do PRP tiveram suas carreiras políticas abortadas pela Revolução de 1930, e, apenas alguns, retornaram à política após a redemocratização do Brasil em 1945.

Nos seus derradeiros anos de vida, o PRP lançou na política, como deputado estadual constituinte, sua última estrela: o doutor Adhemar Pereira de Barros. Nessa época o PRP fez oposição ao governador Armando de Sales Oliveira não aceitando apoiá-lo quando se lançou candidato a presidente da república nas eleições marcadas para janeiro de 1938.

O PRP foi definitivamente extinto, logo após a instalação do Estado Novo, pelo decreto-lei nº 37, de 2 de dezembro de 1937.

E hoje o PRP cresce a olhos visto instalando em Ananindeua seu mais novo diretório, buscando melhorias para a sociedade ANANIN, apoiado e composto por pessoas áviadas  por justiça social.

Veja os bravos homens e mulheres que compõem hoje o PRP de ANANINDEUA,  em busca  de diminuir as  mazelas social que teimam em crescer em nossa cidade.

PRESIDENTE: WASHINGTON SOUSA DE MIRANDA
VICE PRESIDENTE: ORIVALDO CAMPOS SARAIVA
1º secretário: NATANAEL GUERREIRO RODRIGUES
2º secretário:  LUCINO SARAIVA DE CAMPOS FILHO
Tesoureiro: PAULO SUTIL GONÇALVES GARCIA
PRESIDENTA PRP MULHER: ANA CECILIA BARBOZA  BORGES
PRESIDENTE PRP JUVENTUDE JHONATHAN CARVALHO DA CRUZ

PARTIDO REPUBLICANO PROGRESSISTA
UM SÓ PENSAMENTO
   

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Prostitutas fazem relatos sobre o amor


“Dos muitos que me tocaram, poucos tiveram meu amor”. Entre devaneios e lembranças quase palpáveis, Aline*, de 38 anos, reconstrói parte importante da vida profissional e amorosa. Nascida em Cametá, ela veio para a capital aos 14 anos, junto com a família, todos em busca de uma vida mais digna. O destino a levou ao ofício da prostituição. “Passei por bordéis, trabalhei nas ruas e hoje já tenho clientes certos. Alguns são meus amigos e por outros fui apaixonada. Às vezes, é difícil dividir as coisas”, diz, pensativa, fazendo uma breve análise dos mais de 20 anos de carreira.

Depois de sete anos solteira – condição totalmente relacionada à sua ocupação, dificilmente aceita por possíveis pretendentes – neste ano Aline passa o Dia dos Namorados acompanhada. Porém, a saída para “desencalhar” foi a omissão de sua real profissão. “Estou com um novo namorado há sete meses. Não tive coragem de dizer para ele que trabalho como prostituta. Ele pensa que somente faço bicos de faxineira. Não queria mentir, mas, poxa, duvido que ele aceite o que eu faço e já estou cansada de ficar sozinha”, confessa.

A seara do amor é difícil para todos. Porém, para aqueles que são trabalhadores sexuais, as relações amorosas são ainda mais delicadas e complexas. O que para muitos é restrito somente ao parceiro escolhido – como conversas íntimas, carinho e sexo – para prostitutas são ferramentas de trabalho. “Você precisa muitas vezes ser amorosa com quem nem te interessa. É trabalho, não dá para escolher com quem ficar, a não ser quando você está ‘de cima’ na situação e não precisa de grana”, relata Aline. Se isso é incômodo? “Chega uma hora que você se acostuma e percebe que essas coisas podem ser mecânicas mesmo. Aí você percebe que não é um bicho de sete cabeças”, responde, sem titubear.

Mas engana-se quem acredita que prostitutas não amam. Pelo contrário. O contato direto com as questões do corpo e da alma, ao mesmo tempo que as deixa mais frias, paradoxalmente, também as deixa mais sensíveis. Pelo menos é isso que considera Ana*. Aos 22 anos, ela segura o curso que faz de Administração com o dinheiro que recebe como prostituta. Apesar do pouco tempo de ofício, apenas um pouco mais de um ano, ela já percebe que o trabalho a fez compreender melhor o universo da paixão. “Você conversa com os caras, escuta o que eles pensam sobre amor, sobre suas relações. Isso de alguma forma te ensina, te faz entender melhor o homem. É como uma escola mesmo!”, compara a jovem.

Em meio a delicadas e intensas relações

E nessa “escola” da paixão, Ana também contabiliza desilusões amorosas – tanto por parte dela, como por parte dos clientes. Os longos cabelos negros e olhos profundos da belenense já lhe renderam uns tantos homens aos seus pés. “Cresci ouvindo que sou bonita e foi isso que me levou a trabalhar com o que trabalho hoje. Depois que virei garota de programa já tive diversos homens apaixonados por mim, ganhei muitos presentes. Mas como no começo também não entendia muito bem da profissão, me dei mal algumas vezes. Às vezes, a gente tem noites únicas, maravilhosas com um homem e isso impressiona. Só que aí você nunca mais volta a vê-lo”, pondera. Ana, atualmente, também namora com um rapaz que não sabe sua verdadeira profissão.

O MITO DO BEIJO

Muitos dizem que a relação com a prostituta não inclui o beijo, principal símbolo do amor e da paixão. E para desmistificar mais uma equívoco sobre o universo das trabalhadoras do sexo, basta ouvir alguns relatos. Todas as entrevistadas disseram recordar de poucas vezes que a exigência lhes tenha sido feita. “Normalmente quem não pede beijo é a exceção. A maioria dos clientes gosta mesmo de manter uma relação comum, com direito a tudo”, considera Aline. “Na verdade, às vezes, a gente ainda ganha mais do que as mulheres oficiais dos caras que nos procuram. Muitas vezes eu já fui em jantares em lugares públicos com homens, coisa bem de namorado mesmo”, conta Ana.

Janaína* apesar de ser casada há 15 anos, garante que ela e o companheiro são eternos namorados. Os dois se conheceram em uma festa, na época em que a paraibana estava desistindo da profissão de prostituta. “Eu já estava cansada daquela vida, querendo constituir família”, conta hoje, aos 57 anos. Quando veio morar em Belém, ela já era uma trabalhadora sexual e tinha no currículo muitas experiências profissionais, que só aumentaram na capital paraense.

Mesmo depois de aposentada, Janaína não esquece o que aprendeu com os anos de experiência. Em 30 anos de trabalho, ela viveu diversos amores entre quartos de motéis e encontros furtivos em bares. “Amei muitos homens durante minha vida. Tive tanto namorados que conheci trabalhando, como também me apaixonei por pessoas que nunca me tocaram como prostituta. Namorar um pouquinho, estar apaixonado, são bênçãos, é gostoso demais. Agradeço a Deus por ter sido feliz em tantas histórias de amor”.

O GAROTINHO OU GAROTINHA

O Garotinho que Virou Heroína

Michael Brown

Agora você já deve ter ouvido falar do novo desenho infantil chamado Shezow, que estrela um garoto de 12 anos chamado Guy “que utiliza um anel mágico para se transformar em uma menina que luta contra o crime”, vestindo “saia e capa lilases, luvas cor-de-rosa e botas brancas”. E para se transformar de menino para menina, ele diz as palavras mágicas: “Vai, garota!”

Shezow

Outro inofensivo programa de TV para as criancinhas? De forma alguma. Isso é mais outra tentativa de confundir as diferenças sexuais e celebrar a identidade transgênera. E nesse caso, o alvo é uma audiência bastante jovem: entre 2 e 11 anos.

Antes que você pense que sou simplesmente um fundamentalista de extrema-direita raivoso e teórico da conspiração (já fui chamado de coisa pior), permita-me lembrar a você que o maior catálogo de brinquedos da Suécia se tornou sexualmente neutro no ano passado. Sim, o Grupo Top Toy divulgou um catálogo de Natal em 2012 que retratava meninas brincando com armas de brinquedo e meninos brincando com bonecas vestidas de princesas e utilizando secadores de cabelo para secar o cabelo de meninas. (Veja as fotos neste link.)

Conforme noticiou Matthew Day, “No passado, essa empresa, que detêm franquia das redes Toys ‘R’ Us e BR-Toys, se complicou com regulamentos na Suécia que proibiam propagandas sexistas”.
“O agente do governo regulador de publicidade já havia criticado a empresa por produzir um comercial de TV que falava de ‘carros para meninos, princesas para meninas’”.

A empresa agora corrigiu o “erro”, segundo Jan Nyberg, diretor de vendas da Top Toy, explicando, “Com a nova forma de pensar sobre os sexos, não há nada que seja certo ou errado. Um brinquedo não é uma coisa só para meninos ou para meninas; um brinquedo é uma coisa para crianças”.

Aliás, “O país escandinavo lutou para fomentar a cultura da identidade de gênero, e qualquer propaganda considerada sexista irá enfrentar punições legais, ou até mesmo sofrer a ira dos suecos”.

Alinhado a isso, as escolas foram pressionadas a quebrar os estereótipos sexuais, um pronome de gênero neutro foi introduzido, pronunciado “hen” (em vez “han”, ele, e “hon”, ela), e os pais estão sendo encorajados a dar nomes masculinos às suas filhas e nomes femininos aos filhos. Não estou brincando não.
Nos EUA, já em 2006, o New York Times noticiou que “na escola Park Day School em Oakland [Califórnia], os professores aprendem um vocabulário neutro e são cobrados para enfileirar os estudantes pelo critério da cor do calçado em vez do sexo”. “Tomamos o cuidado de não criar uma situação em que os estudantes sejam tolhidos”, afirma Tom Little, diretor da escola. “Permitimos que os estudantes escolham livremente até encontrarem algo que lhes pareça bom”.

No ano passado na Alemanha, Nils Pickert, aclamado como o “pai do ano”, foi celebrado por “vestir roupas femininas (inclusive fazendo as unhas) para ajudar seu filho de 5 anos se sentir à vontade para usar vestidos e saias”.

E a revista alemã Emma noticiou que a história teve um “final feliz”, conforme explicou Pickert, “E o que o garotinho está fazendo agora? Pintando as unhas. Ele acha que fica bonito nas minhas unhas também. Ele simplesmente sorri quando outros meninos (e são quase sempre meninos) querem tirar sarro dele, e responde: ‘Vocês só não têm coragem de vestir saias e vestidos porque seus pais também não têm’. Esse é o nível de liberalidade ao qual ele já chegou. E tudo graças ao papai de saia”.

Solidariedade dos pais é uma coisa. Contribuir para a confusão de um garotinho é outra.
E há também o dia da “troca de sexos” (“gender-bender") nas escolas americanas, já desde o primário, em que as crianças são encorajadas a ir para a escola vestidas do sexo oposto.

Será muito forçado sugerir que esse tipo de atitudes e atividades contribuíram para a crescente confusão de gênero vista entre as crianças de hoje em dia? E será coincidência que, após anos de pressão de grupos transgêneros, a Sociedade Psiquiátrica Americana agora está removendo o “transtorno de identidade de gênero” do seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (DSM-5)?

E assim, em vez de ter compaixão pelas crianças e pelos adultos que sofrem com sua identidade de gênero e investir os recursos necessários para tentar entender a causa do seu sofrimento, e em vez de reconhecer que muitas crianças passam por todo tipo de fase e que os pais não deveriam estimulá-la, estamos sendo influenciados a abraçar o transgenerismo; ou melhor, celebrá-lo.
Para colocar em um contexto, algumas escolas utilizam a Escala de Homofobia de Riddle, batizada em homenagem ao Dr. Dorothy Riddle, que lista os quatro “Níveis Homofóbicos de Atitude” e quatro “Níveis Positivos de Atitude”.

Listados na categoria homofóbica estão: 1) repulsa, 2) pena, 3) tolerância e 4) aceitação. (Isso mesmo: “Tolerância" e “aceitação” agora são considerados homofóbicos). Listados na categoria positiva estão: 5) apoio, 6) admiração, 7) apreciação e 8) promoção. Em outras palavras, nossos filhos em idade escolar devem ter uma atitude de apoio, admiração, apreciação e cultivo em relação ao homossexualismo; senão serão homofóbicos.

Os ativistas LGBT simplesmente acrescentaram “transgênero” à mistura, a última causa a ser apoiada, admirada, apreciada, promovida e celebrada. Você pode dizer, “Shezow”?

Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo da revista Charisma: The Little Boy Who Is a “She-Lebrity”

Fonte: www.juliosevero.com

quarta-feira, 12 de junho de 2013

PAULO MENDES EXERCITANDO

1. (Fatec) "A cidade-estado era um objeto mais digno de devoção do que os deuses do Olimpo, feitos à imagem de bárbaros humanos. A personalidade humana, quando emancipada, sofre se não encontra um objeto mais ou menos digno de sua devoção, fora de si mesma."
                               (Toynbee, Arnold J. HELENISMO, HISTÓRIA DE UMA CIVILIZAÇÃO)

Na antiguidade clássica, as cidades-estados representavam
a) uma forma de garantir territorialmente a participação ampla da população na vida política grega.
b) um recurso de expansão das colônias gregas.
c) uma forma de assegurar a independência política das cidades gregas entre si.
d) uma característica da civilização helenística no sistema político grego.
e) uma instituição política helenística no sistema político grego.

2. (Fei) Atenas foi considerada o berço do regime democrático no mundo antigo. Sobre o regime democrático ateniense, é CORRETO afirmar que:
a) Era baseado na eleição de representantes para as Assembléias Legislativas, que se reuniam uma vez por ano na Ágora e deliberavam sobre os mais variados assuntos.
b) Apenas os homens livres eram considerados cidadãos e participavam diretamente das decisões tomadas na Cidade-Estado.
c) Os estrangeiros e mulheres maiores de 21 anos podiam participar livremente das decisões tomadas nas assembleias da Cidade-Estado.
d) Era erroneamente chamado de democrático pois negava a existência de representantes eleitos pelo povo.
e) A inexistência de escravos em Atenas levava a uma participação quase total da população da Cidade-Estado na política.

3. (Fgv) A Guerra do Peloponeso (431 a.C.- 404 a.C.), que teve importância fundamental na evolução histórica da Grécia antiga, resultou, entre outros fatores, de
a) um confronto econômico entre as cidades que formavam a Confederação de Delos.
b) um esforço da Pérsia para acabar com a influência grega na Ásia Menor.
c) um conflito entre duas ideologias: Esparta, oligárquica, e Atenas, democrática.
d) uma manobra de Esparta para aumentar a sua hegemonia marítima no mar Egeu.
e) uma tentativa de Atenas para fracionar a Grécia em diversas cidades-estado.

4. (Fgv) A Guerra do Peloponeso, ocorrida na Grécia entre 431 e 401 a.C., foi:
a) uma guerra defensiva empreendida pelos gregos contra a invasão dos persas e a ameaça de perda de suas principais praças de comércio do Mar Mediterrâneo;
b) uma luta entre dórios e aqueus na época da ocupação do território grego que resultou na formação das cidades de Esparta e Atenas;
c) uma luta comandada pelas cidades de Esparta e Corinto contra a hegemonia da Confederação de Delos - liderada por Atenas - sobre o território grego;
d) uma guerra entre gregos e romanos, pelo desejo de implantação de uma cultura hegemônica sobre os povos do Oriente Próximo;
e) uma invasão do território grego pelas tropas de Alexandre - O Grande, na época de expansão do Império Macedônico que herdara de seu pai.

5. (Fgv) A denominação Magna Grécia refere-se à(s):
a) principais cidades-estado gregas: Atenas e Esparta;
b) fase expansionista grega e a conquista de regiões em França e África.
c) áreas colonizadas pelos gregos no sul da Itália e na Sicília;
d) Bizâncio, onde os gregos formaram suas mais importante colônia;
e) Hegemonia ateniense durante o período arcaico.

6. (Fuvest)      
"Ao povo dei tanto privilégio quanto lhe bastasse,
nada tirando ou acrescentando à sua honra;
Quanto aos que tinham poder e eram famosos por sua riqueza,
também tive cuidado para que não sofressem nenhum dano...
e não permiti que nenhum dos dois lados triunfasse injustamente."

Sobre esse texto, é correto afirmar que seu autor,
a) o dramaturgo Sólon, reproduz um famoso discurso de Péricles, o grande estadista e fundador da democracia ateniense;
b) o demagogo Sólon, recorre à eloqüência e à retórica para enganar as massas e assim obter seu apoio para alcançar o poder;
c) o tirano Sólon, lembra como, astutamente, acabou com as lutas de classes em Atenas, submetendo ricos e pobres às mesmas leis;
d) o filósofo Sólon, evoca de maneira poética a figura do lendário Drácon, estadista e criador da democracia ateniense;
e) o legislador Sólon, exprime o orgulho pelas leis, de caráter democrático, que fez aprovar em Atenas quando governou a cidade.

7. (Mackenzie) Na Pólis grega e no Império Romano, o trabalhador escravo esteve na origem das grandes realizações, podendo-se afirmar que:
a) tanto na Grécia como em Roma, eram instrumentos vivos e participavam da vida política, respectivamente da Bulé e do Senado.
b) os escravos podiam pertencer exclusivamente aos cidadãos e realizavam assembléias que defendiam seus direitos.
c) a fonte principal de abastecimento de escravos, tanto em Roma como na Grécia, era o comércio com as tribos africanas.
d) a invasão da Macedônia na Grécia e as guerras de expansão romanas determinaram o fim da escravidão.
e) o sistema de produção era baseado na força de trabalho de prisioneiros de guerra ou populações escravizadas.

8. (Mackenzie) Foram características econômicas e sociais da Cidade-Estado Esparta, no período Arcaico:
a) a posição do indivíduo na comunidade era definida pelo seu grau de parentesco com o patriarca e sua economia era natural e coletivista.
b) as classes sociais ligadas ao comércio, ao mesmo tempo que adquiriam maior poder econômico, procuravam ampliar seu domínio social.
c) a existência de uma oligarquia aristocrática, que monopolizava o poder militar, político e religioso, culturalmente arcaica, sem atividades mercantis.
d) a proibição da escravidão por dívidas pela oligarquia dominante estimulou a vinda para a cidade de artesãos estrangeiros, a fim de promover o comércio e atividades culturais.
e) cidade marítima dominada por camponeses proprietários de minifúndios, que permitia aos estrangeiros, Metecos, a realização de atividades culturais.

9. (Mackenzie) "... andava pelas ruas e praças de Atenas, pelo mercado e pela assembléia indagando a cada um: 'Você sabe o que é isso que está dizendo?', 'Você sabe o que é isso em que você acredita?', ..., 'Você diz que a coragem é importante, mas o que é a coragem?', 'Você acredita que a justiça é importante, mas o que é a justiça?',..., 'Você crê que seus amigos são a melhor coisa que você tem, mas o que é a amizade?'.
Suas perguntas deixavam seus interlocutores embaraçados,... descobriam surpresos que não sabiam responder e que nunca tinham pensado em suas crenças e valores ...
... as pessoas esperavam que ele respondesse, mas para desconcerto geral, dizia: 'Não sei, por isso estou perguntando.' Daí a famosa frase: 'Sei que nada sei' ".
                (Marilena Chauí)
O texto relaciona-se com:
a) a criação dos princípios da Lógica, por Aristóteles, de maneira a formar uma ciência Analítica: A Metafísica.
b) as tragédias de Sófocles, que tinham como tema dominante o conflito entre o indivíduo e a sociedade.
c) a obstinação do historiador Tucídides em descobrir as causas políticas que determinaram os acontecimentos históricos.
d) as preocupações de Eurípedes com os problemas do homem, suas paixões, grandezas e misérias.
e) a filosofia de Sócrates, voltada para as questões humanas, preocupada com as virtudes morais e políticas.

10. (Pucpr) A Civilização Grega apresentou unidade cultural e fragmentação política.
Sobre o assunto, assinale a alternativa correta:
a) Quando as tribos arianas ou indo-européias dos aqueus, eólicos, jônios e dóricos penetraram na Grécia encontraram a região desabitada, o que facilitou-lhes a fixação.
b) A conquista da Grécia por Felipe II da Macedônia foi anterior ao domínio romano na região.
c) Atenas e Esparta, as principais pólis gregas foram igualmente fundadas pelos descendentes dos eólicos, o que explica serem suas economias iguais, baseadas na pesca, artesanato e intenso comércio, inclusive marítimo.
d) Tanto Atenas quanto Esparta implantaram governos tipicamente democráticos nos séculos V e IV a.C., tendo a primeira, contudo, mantido a forma monárquica de governo.
e) A agressividade das pólis, ou cidades-estados de Tebas e Corinto, provocou a primeira onda colonizadora grega, que povoou inclusive as ilhas do mar Egeu.

11. (Pucpr) Em relação ao pensamento científico e filosófico grego, é correto afirmar:
a) Os sofistas percorriam as cidades ensinando. Foi com eles que a educação se tornou atividade profissional.
b) A Escola Pitagórica acreditava que o número era a essência do universo e a medida de todas as coisas.
c) Na Grécia não havia uma clara distinção entre Filosofia e Ciência.
d) Heráclito lançou as bases da concepção dialética do mundo ao afirmar que tudo está em movimento e transformação.
e) Todas as alternativas estão corretas.

12. (Pucrs) As chamadas Guerras Médicas, contra os persas, no século V. a.C., condicionaram uma série de transformações políticas, econômicas e sociais no mundo grego. Dentre essas transformações é correto apontar
a) a consolidação da hegemonia de Esparta sobre toda a Grécia, em virtude da forte concentração militar produzida por aquela cidade na região do Peloponeso.
b) a relativa decadência comercial de Atenas, que teve sua frota mercante severamente reduzida pelos ataques persas no mar Egeu.
c) a formação da Confederação de Delos, uma liga militar de forças terrestres comandada por Esparta.
d) a intensificação da luta interna entre os partidos democrático e aristocrático em Atenas.
e) a substituição do domínio econômico do setor agrícola pelo comercial, em Esparta.

13. (Udesc) São fontes indispensáveis para o conhecimento dos primeiros tempos daquilo que viria a se constituir na civilização grega os poemas "Ilíada" e "Odisséia", atribuídos a Homero. Seus versos tratam, sobretudo, de episódios e conseqüências relacionadas com a seguinte alternativa:
a) o domínio do fogo ofertado aos homens por Prometeu;
b) a longa guerra contra a cidade de Tróia;
c) a implantação da democracia em Atenas;
d) os combates e batalhas da Guerra do Peloponeso;
e) a conquista da Grécia pelas tropas romanas.

14. (Uece) A respeito da "Liga de Delos", que seria a base do imperialismo ateniense, podemos dizer corretamente:
a) decorreu da aliança de cidades gregas e persas contra, a expansão macedônica
b) pretendia libertar algumas cidades gregas, lideradas pela cidade de Delos, da dominação espartana
c) surgiu de um processo de sujeição ou de domínio exercido por Atenas sobre as demais cidades da Liga
d) definia-se, de início, como uma aliança militar, que previa autonomia para seus participantes, reservando à Atenas o comando das operações
e) mesmo sendo liderada por Atenas, Esparta apresenta grande influência sobre ela.

15. (Ufpe) Sobre o processo de expansão das cidades gregas, ocorrido por volta de 750 a.C., assinale a alternativa correta.
a) Todas as conquistas realizadas durante a segunda diáspora grega tiveram por base vias continentais em que os caminhos terrestres foram os de maior importância.
b) Com a melhoria das técnicas de navegação, incluindo a utilização da âncora, foi possível a conquista de novas áreas via Mediterrâneo, onde poderosos impérios dificultavam a expansão grega.
c) A travessia dos mares pelos gregos foi dificultada pela ascensão do poder bélico do Império Fenício na Ásia.
d) A exportação de gêneros alimentícios gregos para áreas conquistadas só foi possível devido ao desenvolvimento de novas técnicas e à alta produtividade agrícola.
e) A segunda diáspora veio a ser a solução para garantir a situação socioeconômica dos gregos.

16. (Ufrn) O mundo grego antigo possuía certa unidade religiosa, embora fosse fragmentado politicamente. Essa religiosidade foi, marcadamente,
a) de natureza cívica, na medida em que os cidadãos cultuavam os deuses da cidade, com celebrações festivas e sacrifícios, nos altares a eles dedicados.
b) acessível a todas as classes sociais por ter característica familiar e monoteísta, com um deus que se manifestava ao povo através de revelação direta e pessoal.
c) portadora de uma ética que considerava sagrado o trabalho manual dedicado às divindades, o que permitia enfrentar a rigidez e a monotonia da vida cotidiana.
d) de caráter julgador, colocando os indivíduos a serviço das divindades e punindo os pecados daqueles que desobedeciam aos deuses ou professavam outras religiões e outros cultos.
e) influenciada pelas conquistas de Alexandre, o Grande pelo Oriente, que propiciou a expansão da cultura grega em detrimento da romana.

17. (Ufrs) Em relação à sociedade espartana, assinale a opção que NÃO corresponde à camada social dos hilotas.
a) Constituíam a massa de população vencida, subjugada e pertencente ao Estado.
b) Enquanto força-de-trabalho, eram expropriados pelos espartanos.
c) Cultivavam a terra com os seus instrumentos de trabalho, pagando uma renda fixa em espécie.
d) Como prevenção de revoltas e frente ao perigoso aumento demográfico que apresentavam, sofriam regularmente os "kriptios", formas de repressão e extermínio realizados por jovens espartanos.
e) Desenvolviam atividades mercantis que lhes possibilitavam acumular pequenas fortunas com as quais compravam títulos de cidadania.

18. (Ufscar) E muitos a Atenas, para a pátria de geração divina, reconduzi, vendidos que foram - um injustamente, o outro justamente; e outros por imperiosas obrigações exilados, e que nem mais a língua ática falavam, de tantos lugares por que tinham errado; e outros, que aqui mesmo escravidão vergonhosa levavam, apavorados diante dos caprichos dos senhores, livres estabeleci.

O texto, um fragmento de um poema de Sólon - arconte ateniense, 594 a.C. -, citado por Aristóteles em "A Constituição de Atenas", refere-se
a) ao fim da tirania.
b) à lei que permitia ao injustiçado solicitar reparações.
c) à criação da lei que punia aqueles que conspiravam contra a democracia.
d) à abolição da escravidão por dívida.
e) à instituição da Bulé.

19. (Unesp) A civilização grega atingiu extraordinário desenvolvimento. Os ideais gregos de liberdade e a crença na capacidade criadora do homem têm permanente significado. Acerca do imenso e diversificado legado cultural grego, é correto afirmar que:
a) a importância dos jogos olímpicos limitava-se aos esportes.
b) a democracia espartana era representativa.
c) a escultura helênica, embora desligada da religião, valorizava o corpo humano.
d) os atenienses valorizavam o ócio e desprezavam os negócios.
e) poemas, com narrações sobre aventuras épicas, são importantes para a compreensão do período homérico.

20. (Unesp) Dentre os legados dos gregos da Antigüidade Clássica que se mantêm na vida contemporânea, podemos citar:
a) a concepção de democracia com a participação do voto universal.
b) a promoção do espírito de confraternização por intermédio do esporte e de jogos.
c) a idealização e a valorização do trabalho manual em todas suas dimensões.
d) os valores artísticos como expressão do mundo religioso e cristão.
e) os planejamentos urbanísticos segundo padrões das cidades-acrópoles

CONTINUANDO EXERCITANDO

01. (Fuvest-SP) Os primitivos habitantes do Brasil foram vítimas do processo colonizador. O europeu, com visão de mundo calcada em preconceitos, menosprezou o indígena e sua cultura. A acreditar nos viajantes e missionários, a partir de meados do século XVI, há um decréscimo da população indígena, que se agrava nos séculos seguintes. Os fatores que mais contribuíram para o citado decréscimo foram:
a) a captura e a venda do índio para o trabalho nas minas de prata do Potosí.
b) as guerras permanentes entre as tribos indígenas e entre índios e brancos.
c) o canibalismo, o sentido mítico das práticas rituais, o espírito sanguinário, cruel e vingativo dos naturais.
d) as missões jesuíticas do vale amazônico e a exploração do trabalho indígena na extração da borracha.
e) as epidemias introduzidas pelo invasor europeu e a escravidão dos índios.

02. (UFMG) Leia o texto.
“A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (...) Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...)."
(GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.)
A partir do texto, pode-se afirmar que todas as alternativas expressam a relação dos portugueses com a cultura indígena, exceto:
a) A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do colonizador.
b) A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma.
c) A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do indígena.
d) A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular.
e) Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos.

03. (Fuvest-SP) A sociedade colonial brasileira "herdou concepções clássicas e medievais de organização e hierarquia, mas acrescentou-lhe sistemas de graduação que se originaram da diferenciação das ocupações, raça, cor e condição social. (...) as distinções essenciais entre fidalgos e plebeus tenderam a nivelar-se, pois o mar de indígenas que cercava os colonizadores portugueses tornava todo europeu, de fato, um gentil-homem em potencial. A disponibilidade de índios como escravos ou trabalhadores possibilitava aos imigrantes concretizar seus sonhos de nobreza. (...) Com índios, podia desfrutar de uma vida verdadeiramente nobre. O gentio transformou-se
em um substituto do campesinato, um novo estado, que permitiu uma reorganização de categorias tradicionais. Contudo, o fato de serem aborígines e, mais tarde, os africanos, diferentes étnica, religiosa e fenotipicamente dos europeus, criou oportunidades para novas distinções e hierarquias baseadas na cultura e na cor."
(Stuart B. Schwartz, Segredos internos.)
A partir do texto pode-se concluir que
a) a diferenciação clássica e medieval entre clero, nobreza e campesinato, existente na Europa, foi transferida para o Brasil por intermédio de Portugal e se constituiu no elemento fundamental da sociedade brasileira colonial.
b) a presença de índios e negros na sociedade brasileira levou ao surgimento de instituições como a escravidão, completamente desconhecida da sociedade européia nos séculos XV e XVI.
c) os índios do Brasil, por serem em pequena quantidade e terem sido facilmente dominados, não tiveram nenhum tipo de influência sobre a constituição da sociedade colonial.
d) a diferenciação de raças, culturas e condição social entre brancos e índios, brancos e negros tendeu a diluir a distinção clássica e medieval entre fidalgos e plebeus europeus na sociedade.
e) a existência de uma realidade diferente no Brasil, como a escravidão em larga escala de negros, não alterou em nenhum aspecto as concepções medievais dos portugueses durante os séculos XVI e XVII.

04. (UFMG) Todas as alternativas apresentam fatores que explicam a primazia dos portugueses no cenário dos grandes descobrimentos, exceto
a) a atuação empreendedora da burguesia lusa no desenvolvimento da indústria náutica.
b) a localização geográfica de Portugal, distante do Mediterrâneo oriental e sem ligações comerciais com o restante do continente.
c) a presença da fé e o espírito da cavalaria e das cruzadas que atribuíam aos portugueses a missão de cristianizar os povos chamados "infiéis".
d) o aparecimento pioneiro da monarquia absolutista em Portugal responsável pela formação do Estado moderno.

05. (FESO-RJ) "O governo-geral foi instituído por D. João III, em 1548, para coordenar as práticas colonizadoras do Brasil. Consistiriam estas últimas em dar às capitanias hereditárias uma assistência mais eficiente e promover a valorização econômica e o povoamento das áreas não ocupadas pelos donatários."
(Manoel Maurício de Albuquerque. Pequena história da formação social brasileira. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 180.)
As afirmativas abaixo identificam corretamente algumas das atribuições do governador-geral, à exceção de:
a) Estimular e realizar expedições desbravadoras de regiões interiores, visando, entre outros aspectos, à descoberta de metais preciosos.
b) Visitar e fiscalizar as capitanias hereditárias e reais, especialmente aquelas que vivenciavam problemas quanto ao povoamento e à exploração das terras.
c) Distribuir sesmarias, particularmente para os beneficiários que comprovassem rendas e meios de valorizar economicamente as terras recebidas.
d) Regular as alianças com tribos indígenas, controlando e limitando a ação das ordens religiosas, em especial da Companhia de Jesus.
e) Organizar a defesa da costa e promover o desenvolvimento da construção naval e do comércio de cabotagem.

06. (UNISO) Durante a maior parte do período colonial a participação nas câmaras das vilas era uma prerrogativa dos chamados "homens bons", excluindo-se desse privilégio os outros integrantes da sociedade. A expressão "homem bom" dizia respeito a:
a) homens que recebiam a concessão da Coroa portuguesa para explorar minas de ouro e de diamantes;
b) senhores de engenho e proprietários de escravos;
c) funcionários nomeados pela Coroa portuguesa para exercerem altos cargos administrativos na colônia;
d) homens considerados de bom caráter, independentemente do cargo ou da função que exerciam na colônia.

07. (UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro.
Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da:
a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.
b) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.
c) criação das capitanias hereditárias.
d) d) montagem do sistema colonial.
e) criação e distribuição das sesmarias.

08. (Cesgranrio-RJ) Assinale a opção que caracteriza a economia colonial estruturada como desdobramento da expansão mercantil européia da época moderna.
a) A descoberta de ouro no final do século XVII aumentou a renda colonial, favorecendo o rompimento dos monopólios que regulavam a relação com a metrópole.
b) O caráter exportador da economia colonial foi lentamente alterado pelo crescimento dos setores de subsistência, que disputavam as terras e os escravos disponíveis para a produção.
c) A lavoura de produtos tropicais e as atividades extrativas foram organizadas para atender aos interesses da política mercantilista européia.
d) A implantação da empresa agrícola representou o aproveitamento, na América, da experiência anterior dos portugueses nas suas colônias orientais.
e) A produção de abastecimento e o comércio interno foram os principais mecanismos de acumulação da economia colonial.


09- O início da colonização portuguesa no Brasil, no chamado período "pré-colonial" (1500-1530), foi marcado pelo(a):
a)  envio de expedições exploratórias do litoral e pelo escambo do pau-brasil;
b)  plantio e exploração do pau-brasil, associado ao tráfico africano.
c) deslocamento, para a América, da estrutura administrativa e militar já experimentada no Oriente;
d)  fixação de grupos missionários de várias ordens religiosas para catequizar os indígenas;
e)  implantação da lavoura canavieira, apoiada em capitais holandeses.

10-  (Fuvest-SP) Os primitivos habitantes do Brasil foram vítimas do processo colonizador. O europeu, com visão de mundo calcada em preconceitos, menosprezou o indígena e sua cultura. A acreditar nos viajantes e missionários, a partir de meados do século XVI, há um decréscimo da população indígena, que se agrava nos séculos seguintes. Os fatores que mais contribuíram para o citado decréscimo foram:
a)  as epidemias introduzidas pelo invasor europeu e a escravidão dos índios.
b)  as guerras permanentes entre as tribos indígenas e entre índios e brancos.
c)  o canibalismo, o sentido mítico das práticas rituais, o espírito sanguinário, cruel e vingativo dos naturais.
d) as missões jesuíticas do vale amazônico e a exploração do trabalho indígena na extração da borracha.
e)  a captura e a venda do índio para o trabalho nas minas de prata do Potosí.

11- (UFMG) Leia o texto.
“A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (...) Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...)."
(GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.)
A partir do texto, pode-se afirmar que todas as alternativas expressam a relação dos portugueses com a cultura indígena, exceto:
a)  A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do colonizador.
b)  A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma.
c)  A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do indígena.
d)  A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular.
e)  Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos.

12- (Fatec) “A produção em larga escala exigia não só a divisão de trabalho e ferramentas especializadas, mas também um sistema organizado de transporte, comércio e crédito. Segundo todos os testemunhos contemporâneos, as comunicações internas da Inglaterra estavam muito longe de satisfazer as necessidades dos industriais. As estradas inglesas, dependentes, como estavam, na construção e consertos, de fiscais amadores e do estatuto relativo ao trabalho não especializado, eram, na maior parte das vezes, impróprias para o tráfego rodoviário; e o transporte mais em uso era o cavalo de carga, que viajava, às vezes, em filas de mais de cem, em calçadas de pedra dispostas lado a lado ou ao meio das estradas".
Dentre outras coisas, o texto se refere ao fato de que:
a) as necessidades industriais na Inglaterra, apesar de tudo, eram satisfeitas pelas estradas de pedra;
b) as ferrovias inglesas dependiam, para a sua manutenção, de trabalhadores não apropriados à tarefa.
c) a divisão social do trabalho e as ferramentas especializadas provocaram um aumento significativo na produção.
d) as rodovias inglesas, graças a seu ótimo estado de conservação, foram responsáveis pelo aumento da produção industrial.
e)  as deficiências nas comunicações internas na Inglaterra eram motivadas pelo péssimo calçamento das estradas, impróprio para os cavalos de carga.

13- (Fei) Podem ser apontadas como características da Revolução Industrial:
a)  A substituição da manufatura pela indústria, a invenção da máquina-ferramenta, a progressiva divisão do trabalho e a submissão do trabalhador à disciplina fabril.
b)  O aprimoramento do artesanato, a crescente divisão do trabalho, um forte êxodo urbano e o aumento da produção.
c)  A substituição do artesanato pela manufatura e o consequente aumento da produção acompanhado pelo recrudescimento da servidão.
d)  A total substituição do homem pela máquina e o aumento do nível de vida da classe trabalhadora.
e)  A modernização da produção agrícola, o êxodo rural e uma diminuição do nível geral da produção.

 GABARITO


01. E
02. A
03. D
04. B
05. E
06. B
07. C
08. C

09  A
10  A
11  A
12  A
13  A