quarta-feira, 5 de junho de 2013

Estudante atira em colega

Estudante atira em colega a 500 metros da escola


Três dias após o DIÁRIO publicar matéria especial mergulhando no universo de conflitos entre estudantes de escolas diferentes, uma nova faceta desse complexo universo de violência mais uma vez mostrou o rosto na tarde de ontem, quando uma briga entre dois alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Paulo Mendes, localizada no conjunto Uirapuru, no bairro Icuí-Guajará, acabou em um jovem baleado. Próximo à escola, um dos adolescentes atirou contra o outro de 17 anos, por motivo ainda desconhecido. A vítima foi socorrida e levada ao Hospital Metropolitano e até o último boletim apresentado, antes do fechamento desta edição, o garoto ainda dava sinais de que ia sobreviver ao atentado.
Curiosamente, a rivalidade apresentada na matéria especial diz respeito à escolas públicas localizadas no centro da cidade, mas o mesmo tipo de tensão não é percebido entre pessoas da mesma faixa etária e da mesma classe social de escolas localizadas nas periferias. Nesses locais, o mais comum é observarmos situações de violência como a que assustou toda comunidade estudantil da Paulo Mendes e dos moradores do Uirapuru.
Também até o fechamento dessa edição, a informação que colhemos junto ao número interativo da 2ª Companhia do 6º Batalhão de Polícia Militar, foi de que o adolescente que atirou possivelmente ainda não havia sido apreendido, embora, em nota, a Secretaria de Estado de Educação tenha afirmado que a direção da escola chamará os pais dos dois alunos envolvidos a uma reunião junto ao Conselho Tutelar para discutir medidas disciplinares quanto à vida escolar dos jovens. Ou seja, a direção, ao menos, já sabe quem teria sido o outro aluno envolvido.
ESTÁVEL
A nota afirma ainda que o baleamento ocorreu fora da unidade de ensino, a 500 metros do local. Ao ser comunicada, a direção da escola acionou o Samu e a Polícia Militar. O estudante atingido foi levado ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência e seu quadro é considerado estável. A direção da escola acompanha a família da vítima no Hospital.
(Diário do Pará)

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