segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O mal a evitar (os créditos são do ESTADÃO EDITORIAL)
25 de setembro de 2010 | 17h 02

A acusação do presidente da República de que a Imprensa "se comporta como um partido político" é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre "se comportar como um partido político" e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.

Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.

Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.

Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.

Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.

domingo, 26 de setembro de 2010

QUEM SOU EU PARA JULGAR !

Aproveito o quanto posso para escrever e exercer meu direito de expressar minha opinião enquanto o Estado de Direito me permite.

Tenho medo do porvir, se o povo brasileiro eleger Dilma a dissimulada, acredito que muitas pessoas com a sensibilidade e o poder de observação do outro nos seus minimos detalhes não serão enganados por essa senhora, que só é candidata do PT a presidência do Brasil graças a podridão que se instalou na casa Civil e obrigatóriamente como uma estrategia de guerra lula teve que queimar José Dirceu, Palloci e outros.

Dilma é o último cartucho do PT "ético", cartucho esse já chamuscado por Erenice Guerra que nos veio dá uma pequena amostra o que é o Governo hoje, em um passado não muito distante Roberto Jerfferson alertou o Brasil e o mundo para o que era o lamação de corrupção e como eram feitas as estrategias de se apropiarem do dinheiro público, lembro-me muito bem, quando ele dizia "JOSÉ DIRCEU" "JOSÉ DIRCEU" levanta daí vais prejudicar o lula.

Esse mesmo lula, que adotou uma postura interessante de cinismo nunca visto nesse país "NÃO SEI DE NADA" ou "EU NÃO SABIA" "VAMOS APURAR COM RIGOR E DOA A QUEM DOER".

Lula tisna sua biografia quando tenta controlar a imprensa, como a maior força de expressão da democracia a qual considero o quarto poder, que tem o poder de levantar ou derrubar qualquer um até mesmo quem se considera unipotente. Devido aos inflacionados índices de aprovação popular, de discutível fidedignidade, devido à falta de credibilidade dos institutos de pesquisa, Lula se acha um imperador, uma espécie de Gêngis Khan metalúrgico, chega ao cúmulo de achincalhar o Judiciário e até mesmo a Suprema Corte, quando ele deixa em vacância aquela corte, os quais devem ser em nº de 11 e hoje temos dez.

Esquece o plenipotenciário líder petista as palavras de sabedoria do apóstolo Paulo: a glória deste mundo é passageira.

Já diz um ditado popular "O pior cego é aquele que não quer ver", pois bem! o momento é de euforia e parte do povo já esqueceu todas essas lambanças, o próximo domingo já é 03 de outubro dia de festa muita alegria popular, acredito que antes mesmo de meia noite ou ao amanhecer o dia, boa parte do Brasil já vai conhecer seus novos governates.

Se o povo quer eleger uma mulher, tudo bem! por que não MARINA ?

O que podemos dizer de Marina:

Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima (Rio Branco, 8 de fevereiro de 1958) é uma política brasileira, ambientalista e pedagoga, filiada ao Partido Verde.

Marina Silva se afastou recentemente das funções de senadora pelo Acre, devido às suas ocupações como candidata do Partido Verde à Presidência da República em 2010.


Biografia:

Marina Silva nasceu em uma "colocação" (casas de seringueiros, geralmente construídas sobre palafitas) chamada Breu Velho, no seringal Bagaço, a 70 km do centro de Rio Branco, capital do estado do Acre. Seus pais, Pedro Augusto e Maria Augusta da Silva, tiveram onze filhos, dos quais oito sobreviveram.

Aos quinze anos, ela foi levada para a capital, com uma hepatite confundida com malária. Teve a proteção do então bispo do Acre, Dom Moacyr Grechi, que a acolheu na casa das irmãs Servas de Maria. Analfabeta, Marina foi matriculada no Mobral, projeto de alfabetização do regime militar. Seu primeiro trabalho foi de empregada doméstica.

Marina Silva é casada com o técnico agrícola Fábio Vaz de Lima e tem quatro filhos. Apesar de ter sido educada no catolicismo, hoje ela professa o cristianismo evangélico, sendo membro da Assembleia de Deus.

Trajetória política

Marina Silva discursa durante o lançamento do Plano Amazônia Sustentável, em 8 de maio de 2008.Em 1981 entrou na Universidade Federal do Acre, onde formou-se em História. Se abrigava no Partido dos Trabalhadores, sob o comando do deputado José Genoíno.

Foi professora na rede de ensino de segundo grau e engajou-se no movimento sindical. Foi companheira de luta de Chico Mendes e com ele fundou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Acre em 1985, da qual foi vice-coordenadora até 1986. Nesse ano, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e candidatou-se a deputada federal, porém não foi eleita.

Em 1988, foi a vereadora mais votada do município de Rio Branco, conquistando a única vaga da esquerda na câmara municipal. Como vereadora, causou polêmica por combater os privilégios dos vereadores e devolver benefícios financeiros que os demais vereadores também recebiam. Com isso passou a ter muitos adversários políticos, mas a admiração popular também cresceu.

Exerceu seu mandato de vereadora até 1990. Nesse ano candidatou-se a deputada estadual e obteve novamente a maior votação. Logo no primeiro ano do novo mandato descobriu-se doente: havia sido contaminada por metais pesados quando ainda vivia no seringal.

Em 1994 foi eleita senadora da República, pelo estado do Acre, com a maior votação, enfrentando uma tradição de vitória exclusiva de ex-governadores e grandes empresários do estado. Foi Secretária Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores, de 1995 a 1997. Pode-se dizer que se tornou uma das principais vozes da Amazônia, tendo sido responsável por vários projetos, entre eles o de regulamentação do acesso aos recursos da biodiversidade.

Ministério do Meio Ambiente

Marina e Dilma Rousseff tinham divergências desde quando Dilma era ministra de Minas e Energia.Em 2003, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República, foi nomeada ministra do Meio Ambiente. Desde então, enfrentou conflitos constantes com outros ministros do governo, quando os interesses econômicos se contrapunham aos objetivos de preservação ambiental. Marina afirmou que desde a reeleição do presidente Lula, no fim de 2006, alguns projetos importantes de sua gestão, como a criação de áreas protegidas na floresta amazônica, haviam sido praticamente paralisados. Durante o primeiro governo Lula (2003-2006), foram delimitados 24 milhões de hectares verdes , contra apenas 300 mil hectares em 2007.

Em dezembro de 2006, enfraquecida por uma disputa com a Casa Civil, que a acusava de atrasar licenças ambientais para a realização de obras de infra-estrutura, a ministra avisara que não estaria disposta a flexibilizar a gestão da pasta para permanecer no governo.

Ultimamente agravaram-se as divergências com a ministra Dilma Rousseff da Casa Civil pela demora da liberação das licenças ambientais pelo Ibama para as obras no rio Madeira, em Rondônia. Essa demora e o rigor na liberação das licenças foram considerados como um bloqueio ao crescimento econômico.

Marina Silva também denunciou pressões dos governadores de Mato Grosso, Blairo Maggi, e de Rondônia, Ivo Cassol, para rever as medidas de combate ao desmatamento na Amazônia.

Em 13 de maio de 2008, cinco dias após o lançamento do Plano Amazônia Sustentável (PAS), cuja administração foi atribuída a Roberto Mangabeira Unger, Marina Silva entregou sua carta de demissão ao Presidente da República, em razão da falta de sustentação à política ambiental, e voltou ao exercício do seu mandato no Senado.

O importante é que tenha alguém isento para tocar esse plano (PAS). A Marina não é isenta; o Stephanes não é isento. Por isso, será o Mangabeira Unger.

— Presidente Lula em reunião no Palácio do Planalto para o lançamento do PAS em 8 de maio de 2008.

Presidenciável

Pré-candidata Marina Silva com o cantor e apresentador Lobão.Em 2007 um movimento apartidário de cidadãos, denominado "Movimento Marina Silva Presidente", iniciou a defesa pública de sua candidatura à presidência da República. A repercussão internacional deste movimento fez com que o PV Europeu pressionasse o PV do Brasil a convidá-la para afiliar-se em seus quadros.

Assim, desde agosto de 2009, foi cogitada a ser candidata à presidência da República pelo Partido Verde (PV). Líderes do PV articulam um leque de apoio que dê envergadura eleitoral à eventual candidatura em 2010.

No dia 19 de agosto de 2009, Marina Silva anunciou sua desfiliação do Partido dos Trabalhadores (PT). Marina disse que a decisão foi sofrida e a comparou com o fato de ter deixado a casa dos pais há 35 anos num seringal rumo a uma cidade grande. "Não se trata mais de fazer embate dentro de um partido em que eu estava há cerca de 30 anos, mas o embate em favor do desenvolvimento sustentável.

Em 11 de junho de 2010, anunciou oficialmente sua candidatura à Presidência da República, em uma convenção do Partido Verde na qual afirmou pretender ser a primeira mulher, negra e de origem pobre a governar o Brasil.

Fatos relevantes

Em 1996 recebeu o Prêmio Goldman do Meio Ambiente pela América Latina e Caribe, nos Estados Unidos.

Em 2007, por meio da Medida Provisoria 366, a ministra Marina Silva desmembrou o Ibama e repassou a gestão das unidades de conservação da natureza federais para o Instituto Chico Mendes

Marina Silva anuncia a criação do Instituto Chico Mendes.Também em 2007, recebeu o maior prêmio das Organização das Nações Unidas (ONU) na área ambiental - o Champions of the Earth (Campeões da Terra) - concedido a seis outras personalidades: o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore; o príncipe Hassan Bin Talal, da Jordânia; Jacques Rogge, do Comitê Olímpico Internacional (COI); Cherif Rahmani, da Argélia; Elisea "Bebet" Gillera Gozun, das Filipinas, e Viveka Bohn, da Suécia.

Em 1 de abril de 2009, ganhou o prêmio norueguês Sofia, de 100 mil dólares, por sua luta em defesa da floresta amazônica. "Ela reduziu o desmatamento na Amazônia para níveis historicamente baixos - 59 por cento, de 2004 a 2007", informou a fundação. Áreas enormes foram conservadas, mais de 700 pessoas foram presas por atividades ilegais na floresta, mais de 1.500 empresas foram fechadas, e equipamentos, propriedades e madeira ilegal foram apreendidos. Ela também se preocupou com as populações indígenas". Durante os três anos de Marina Silva no governo, o desmatamento foi reduzido para o segundo nível mais baixo em 20 anos, de acordo com a Fundação.

Em 10 de outubro de 2009, recebeu o prêmio Mudanças Climáticas, oferecido pela Fundação Príncipe Albert II de Mônaco.

Foi considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.

Foi considerada um dos 100 maiores protagonistas do ano de 2009 pelo jornal espanhol El País.

Em 2010, lançou o jogo online "Um Mundo" que através de maneira criativa aproveita a onda dos jogos de criação no estilo "Farm" e convida o visitante(mesmo não simpatizante) a contribuir com a criação de um mundo melhor.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CAPITALISMO

Muito nos incomoda o destino de nossos alunos seja da escola Francisco Paulo Mendes seja do Gondim, os quais breve muito breve deverão entrar no mercado de trabalho.

O mercado de trabalho paraense se mostra promissor em todos os sentidos, principalmente Ananindeua como um dos municipios que ano a ano cresce a olhos vistos, tanto é, que a iniciativa privada nos seus diversos ramos de atividade buscam nosso municipio em busca do lucro.

Atendendo solicitação de alunos da Escola Antonio Gondim Lins, em Ananindeua/pa os quais solictaram para que eu comentase no blog sobre o capitalismo.

Pois bem! vamos tentar começando explicando o que vem a ser mais valia.

Mais-valia é o nome dado por Karl Marx à diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador, que seria a base do lucro no sistema capitalista ou também é a apropriação indébita por parte do patrão (empregador) do excedente da força do trabalhador. Ex: Horas extras não pagas ou aproveitar e fazer com que o empregado realize diversas tarefas, além de suas obrigações conforme contrato de trabalho.


A mais-valia em Marx e na escola clássica Inglesa

Ao analisar a gênese do lucro capitalista, Marx toma como ponto de partida as categorias da escola clássica Inglesa: já Adam Smith havia observado que o trabalho incorporado em uma mercadoria (o seu custo de produção em termos de salários), era inferior ao "trabalho comandado" (aquilo que a mercadoria podia, uma vez vendida, "comprar" em termos de horas de trabalho). Para Smith, esta discrepância é que explicava a existência do lucro, mas não suas causas. Smith considerava que o lucro estava associado à propriedade privada do capital, na medida em que a renda de um empresário dependia menos do seu trabalho como gerente do que do volume dos seus investimentos, mas tal não explicava a existência do lucro como um overhead sobre os custos de produção em termos de salários. Uma das saídas que Smith considera, é que lucro é proveniente da oferta e da procura. Ou seja, o lucro é criado pelo mercado. Distancia o lucro (riqueza) do processo de trabalho.

O fato de o salário gravitar sempre em torno dos seus níveis "naturais" - isto é, de um mínimo de subsistência fisiológica, Caso, em função de uma escassez de mão-de-obra, o salário subisse além do nível natural, os operários se reproduziriam de tal forma que a oferta excessiva de trabalho deprimiria de novo os salários ao mesmo nível natural. O lucro acabava sendo simplesmente um "resíduo" - aquilo que sobrava como renda do empresário depois de pagos os salários de subsistência e as rendas da terra; como a teoria da renda da terra, que a ocupação de terras sempre piores inflava os custos de reprodução da mão de obra, haveria uma tendência aos lucros serem comprimidos no longo prazo.

Marx adotou tal teoria ricardiana nas suas obras de juventude, como o Manifesto Comunista; mais tarde, no entanto, verificou que os valores dos salários, variando de uma sociedade a outra, não se reduziam ao elemento biológico, mas pelo contrário incorporavam elementos sociais e culturais ("como poderia um operário francês subsistir sem seu vinho?" diz ele em O Capital). Ele também reparou que o lucro dependia, pelo menos em parte, da produtividade física do capital, o que fez com que buscasse sair das constatações simples de seus predecessores para elaborar uma teoria mais aprofundada das causas efetivamente sociais do lucro capitalista.

É importante lembrar que, segundo o Marx maduro, o valor do trabalho não é uma grandeza concreta: o operário não vende sua "força" (caso contrário um operário fisiculturista deveria ser mais bem remunerado que um outro de físico normal que realizasse o mesmo trabalho) ou sua "habilidade". Pelo contrário, o progresso da mecanização garante um padrão uniforme de produtividade física dentro de cada ramo de atividade e para cada tipo de ocupação, igualando, até certo ponto, a habilidosos e obtusos. Como coloca Marx, se o valor em trabalho (e, portanto, o valor do salário como parcela do valor da mercadoria) correspondesse ao tempo concreto gasto na produção de cada mercadoria individual, seriam os trabalhadores menos habilidosos que produziriam as mercadorias mais valiosas, pois demorariam mais tempo para produzi-las.

O valor do trabalho é abstrato, no sentido em que o valor padrão de um salário para uma determinada atividade (e para uma determinada duração da jornada de trabalho) é dado pelo Mercado, isto é, pela demanda agregada dos capitalistas. Para Marx, em princípio o salário capitalista é "justo": o capitalista não necessita espoliar seus operários do seu salário de mercado para lucrar; o lucro tem uma causa concreta: ele tem por causa a propriedade privada do capital; mas supor que ele seja uma remuneração automática deste mesmo capital, uma vez investido, é, para Marx, "fetichismo", pois supõe que uma coisa possa gerar sua remuneração, que o capital produza lucros e/ou juros como uma laranjeira produz laranjas. Esta origem do lucro não está, na sociedade capitalista, numa espoliação direta, como a apropriação da pessoa como trabalhador escravo, ou a cobrança de uma renda feudal, mas na medida em que o próprio salário "justo" tem seu valor estabelecido de modo a remunerar os trabalhadores com um valor menor do que o valor total das mercadorias por eles produzidas durante a jornada de trabalho contratada; é o que Marx chama de "jornadas de trabalho simultâneas" (uma paga, a outra não).

É certo, como dirá mais tarde a economia neoclássica, que a mais-valia necessitaria ser realizada pela venda lucrativa da mercadoria, e que esta venda dependerá das flutuações da demanda, e que nem sempre o excedente potencial resultante da exploração irá realizar-se aos níveis esperados; como dirá o economista inglês Alfred Marshall, o custo de produção e a demanda são duas lâminas de uma mesma "tesoura" entre as quais é determinado o preço da mercadoria. A teoria de Marx, no entanto, preocupa-se menos com o lucro capitalista enquanto tal e mais com a sua gênese social; ele se importa menos com o modo como o lucro é realizado e dividido do que com a maneira como é gerado. O lucro capitalista, para Marx, não é apenas um simples excedente; ele é o excedente como mediado por uma relação social historicamente específica.

Mais-valia absoluta e relativa

Karl Marx chama a atenção para o fato de que os capitalistas, uma vez pago o salário de mercado pelo uso da força de trabalho, podem lançar mão de duas estratégias para ampliar sua taxa de lucro: estender a duração da jornada de trabalho mantendo o salário constante - o que ele chama de mais-valia absoluta; ou ampliar a produtividade física do trabalho pela via da mecanização - o que ele chama de mais-valia relativa. Em fazendo esta distinção, Marx rompe com a idéia ricardiana do lucro como "resíduo" e percebe a possibilidade de os capitalistas ampliarem autonomamente suas taxas de lucro sem dependerem dos custos de simples reprodução física da mão-de-obra.

A crítica da escola Austríaca a Marx

O economista austríaco Eugen Ritter von Böhm-Bawerk refutou a doutrina da mais-valia no final do século XIX. Segundo Böhm-Bawerk, o valor da produção que não é destinado ao pagamento dos salários existe como consequência da manifestação das preferências temporais dos capitalistas em relação ao processo intertemporal de produção.

Os produtos produzidos pelos trabalhadores só serão bens de consumo em certa quantidade de tempo. E como os salários são pagos antes do término do processo intertemporal de produção, muito do que é considerado lucro pela definição marxista deriva dos juros sobre os bens de consumo futuros (bens de capital). Isso ocorre porque, segundo Böhm-Bawerk, os juros existem devido aos seres humanos sempre preferirem ter um bem no presente do que ter esse mesmo bem no futuro. Os trabalhadores, que recebem os salários antes de que os bens de capital se transformem em bens de consumo, tem sua renda descontada por esse fator.

Outros economistas austríacos desenvolveram, já no início do século XX, a teoria de que os lucros e prejuízos líquidos (resultado do desconto dos juros e os fatores de risco sobre o lucro bruto), são resultado do ajuste incessante dos empresários às mudanças constantes no mercado. E que os lucros líquidos, somente são, em geral, maiores que os prejuízos quando o sistema econômico está em expansão e acumulando bens de capital. Isso ocorre porque um aumento da produção gera um aumento dos faturamentos que geram os lucros. Como os lucros aumentam (e também a produtividade marginal da mão de obra) a demanda por mão de obra aumenta e assim os salários sobem.

Diferentemente dos clássicos, para os austríacos os lucros líquidos sempre tendem a desaparecer ao longo do tempo porque os preços dos fatores de produção sobem com a aumento da demanda pelos mesmos que é justamente causada pelos lucros.

Marxismo e economia neoclássica

Segundo os marxistas existe um problema, no entanto, nas críticas neoclássicas, que é o fato de, nesta escola, o juro ser tido como a remuneração natural do capital monetário, a qual é gerada pelo seu uso produtivo; daí, na crítica de Böhm Baverck, os trabalhadores, ao abrirem mão de pouparem seu salário, consentirem implicitamente no lucro capitalista. Para Marx, esta noção de que o juro seja uma remuneração "natural" do capital é uma característica daquilo que ele chama, nas suas Teorias de Mais-Valia, "economia vulgar": o juro não é uma categoria natural, e sim social; para Marx, os trabalhadores não podem "escolher" gastar seus salários "mais tarde" (o que já era proposto, com o nome de "teoria da abstinência" por um pós-ricardiano, Nassau Senior, que Marx critica no O Capital), pela simples razão de que necessitam deles para sobreviver materialmente; o lucro, por sua vez, depende de processos de produção concretos para existir: se eu coloco um capital de longo prazo para render juros com um prazo de carência de 15 anos, e neste ínterim o negócio em que investi falir, ficarei tão inadimplente quanto ficaria se fosse menos "abstinente".

Para Marx, o juro é apenas e tão somente uma forma pela qual a mais-valia social geral- a soma das várias mais-valias particulares - circula ao nível microeconômico e é redistribuída entre os vários capitalistas - fundamentalmente, daqueles que realizam a produção industrial para os portadores do capital financeiro. Ao analisar o juro como uma variável autônoma, Marx de certa forma antecipa a teoria monetária de Keynes, que considerava que a igualdade entre poupança e investimento, longe de representar um equilíbrio entre oferta e procura de capitais, seria uma simples identidade contábil.

Existe aí, portanto, entre o marxismo e a economia neoclássica, um gap conceitual não facilmente resolvível - especialmente quando se trata de autores da escola Austríaca, que, seguindo os princípios estritos do fundadores da escola neoclássica, o inglês William Stanley Jevons e o alemão naturalizado austríaco Menger, tentam explicar todos os fenômenos econômicos com base na ideia de utilidade marginal e não dão nenhum papel a quantidade de mão de obra na determinação do valor, contrariamente à escola neoclássica inglesa de Alfred Marshall , que, como já dito, busca uma síntese entre a economia clássica Inglesa (ou escola Ricardiana), e o neoclassicismo jevoniano.

fonte parcial:WIKIPÉDIA

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

HISTÓRIA OU SURGIMENTO DE ANANINDEUA

Ananindeua é um município brasileiro do estado do Pará. Localizado na Grande Belém, é o segundo município mais populoso do Pará, e o terceiro da Amazônia. Sua população é estimada em 505.512 habitantes, e são mais de 250 mil eleitores.

O nome Ananindeua é de origem tupi, deve-se a grande quantidade de árvore chamada Anani, uma árvore que produz a resina de cerol utilizada para lacrar as fendas das embarcações. A cidade é originária de ribeirinhos, começou a ser povoada a partir da antiga Estrada de Ferro de Bragança.

Originalmente considerada "cidade dormitório", apresentou um considerável desenvolvimento nos últimos anos, decorrente da falta de espaço para a construção de novas moradias em Belém. Teve seu maior incremento populacional a partir da construção da BR-010 (Belém-Brasília) na década de 1960, na qual as indústrias localizadas em Belém começaram a se estabelecer ao longo desta rodovia. Na década de 1970, inicia a construção do primeiro conjunto habitacional Cidade Nova, programa de habitação de âmbito Federal, sob responsabilidade da Companhia Habitação do Estado do Pará (COAHB), foi uma espécie de ordenamento da periféria. A área foi adquirido aos poucos, pertencia em sua maioria a japoneses e nordestinos, que possuíam hortas e granjas, a COHAB comprou os terrenos e foi inaugurando as Cidades Novas, que ao todo são 9 (nove). Depois foi inaugurado o conjunto Guajará, em seguida seria inaugurado o conjunto PAAR (Pará, Amapá, Amazonas e Roraima), no entanto, em sua fase final foi ocupado por popularess e por um breve período da história do município foi considerado como a maior invasão da América Latina, hoje ele é considerado um conjuto habitacional. Às margens desse processo, surgiram as áreas de invasões espontâneas, localizadas principalmente próximas aos conjutos habitacionais. hoje a área continental de Ananindeua concentra mais de 90% da população do município.

A área insular de Ananideua, fica ao norte do município, sendo composta por 9 ilhas, são elas: Viçosa, João Pilatos, Santa Rosa, Mutá, Arauari, São José da Sororóca, Sororóca, Sassunema e Guajarina. É ´formada por inúmeros rios, com destaque para o Maguari, e furos, com destaque para o da Bela Vista e das Marinhas, e igarapés.

HISTÓRIA

Referências históricas datadas de meados do século XIX permitem identificar traços da fundação do Município de Ananindeua. Esses traços guardam relação com o estabelecimento de uma parada e/ou estação da Estrada de Ferro de Bragança, na área territorial, no lugar onde, hoje se encontra instalada sua sede municipal.

Originalmente, Ananindeua pertencia à circunscrição de Belém. A partir da localização da estação da Estrada de Ferro, o seu povoamento começou a adquirir dinamismo, sendo reconhecido como freguesia, e mais tarde, como Distrito de Belém.

Nas fontes históricas consultadas, não foi possível encontrar os instrumentos eclesiásticos da sua elevação à categoria de freguesia, nem os instrumentos legais de sua consideração como Distrito.

Sabe-se, no entanto que, em 1938, por um Ato do Governo Estadual, passou a ser considerada como sede distrital, pertencendo ao Município de Santa Isabel, retornando ao patrimônio territorial de Belém.

Pelo Decreto-lei Estadual nº 4.505, de 30 de dezembro de 1943, promulgado pelo Interventor Federal, Magalhães Barata, o Município de Ananindeua foi criado, acontecendo sua instalação, como tal, em 3 de janeiro de 1944.

Para dirigir o novo Município, assumiu a prefeitura Claudemiro Belém de Nazaré. No mês de outubro de 1945, com a queda do regime ditatorial, segunda a Enciclopédia dos Municípios, foi nomeado como Prefeito de Ananindeua Fausto Augusto Batalha. Sua sede municipal foi reconhecida como cidade em 31 de dezembro de 1947, com a aprovação da Lei nº 62, que foi publicada no Diário Oficial do Estado, em 18 de janeiro de 1948.
O nome desse Município advém da abundância de árvores denominadas ANANI, que crescia à margem do igarapé que recebeu o nome de Ananindeua.

Entre os anos 1947 a 1956, o Município de Ananindeua contava com os seguintes, distritos: Ananindeua, Benevides, Benfica e Engenho do Ararí. No ano de 1961, pelo disposto na Lei nº 2.460, de 29 de dezembro, com as áreas de seus distritos( Engenho Ararí, Benfica e Benevides), foi constituído o Município de Benevides. Atualmente, o Município de Ananindeua é constituído apenas do distrito-sede: Ananindeua.

Contudo, podemos observar que: A iniciativa privada seja na Educação,Segurança e saúde, vislumbraram como sendo um mercado promissor, para tanto estão instaladas aqui Faculdades particulares, empresas de segurança particular e vários hospitais e clinicas.

No entanto não vemos o poder público com faculdades instaladas em Ananindeua, apenas temos conhecimento que o deputado Chicão, conseguiu junto ao poder público que a granja do Icui, antiga residencia oficial governamental será construida uma faculdade pública e parte será conjunto habitacional.

Nos dias de hoje vemos, total bagunça em nossa cidade apesar de ter um Código de postura que não é cumprido, por falta exclusiva de interesse político que não querem desagradar a poucos em detrimento da maioria da sociedade, que muitas das vezes tem seus direitos tolidos no ir e vir livremente, a exemplo podemos citar as calçadas todalmente ocupadas em muitos trechos em varias vias nos diversos bairros por comerciantes inescrupulosos que muitas das vezes fazem puxadas além do permitido tomando espaço que se destina a pedestre, obrigando-os a transitarem pelo meio da rua em meio a carros e bicicletas, nos fazendo lembrar a novela "Caminhos das Indias".

Uma cidade bela carente de organização administrativa em todas as áreas, a exemplo podemos citar: a) Não existe ciclovia interligada, a existente na SN/24 (a conhecida rua dos bombeiros), existe mais os ciclistas raramente utilizam, pois são ocupadas por venda de frutas ou com carro com vendas de guloseimas a exemplo da venda de batata frita enfrente a fármacia BIG BEN, em um verdadeiro assinte a saúde pública.

Na área da educação, podemos citar escolas diversas com carencia básicas, ausencia de iluminação adquada tanto nos pátios como em sala de aula, dentre outras tantas mais, banheiro em péssimo estado de conservação etc...

Na periferia de Ananindeua estão instalados os bolsões de miséria, que devido a ausencia de políticas públicas em parte são responsaveis pela crescente onda de violência que assola não só nossa cidade como o Brasil no todo.

CONVERSAR COM FILHO PEQUENO OU NETO NÃO É FACIL

Que mundo é este?

Vida de pai está cada vez mais difícil. Uma simples conversa com o filho pequeno pode gerar perplexidade. O diálogo de João Pedro com seu filho, de 10 anos, pode servir como prova desse fosso entre as gerações.

- Que você vai ser quando crescer, filho?
- Presidente da República, pai.

- Puxa, filho, que legal. Mas por quê?
- Pra não precisar estudar.

- Não, filho, não é bem assim. Precisa estudar muito.
- Então quero ser vice-presidente.

- Vice, filho? Por quê?
- Pra não precisar estudar. O José de Alencar também só foi
até a quinta série primária. Já posso parar.

- Não é assim, filho. Ele trabalhou muito e aprendeu.
- Pai, todo mundo que se dá bem não estudou: o presidente, o
vice, a Xuxa, o Kaká, o Zeca Pagodinho...

- É que eles têm um talento...
- Ah, entendi, estudar é para quem não tem talento?

- Não, filho, pelo amor de Deus. Artista é diferente.
- O presidente e o vice não são artistas.

- Não, quer dizer, o presidente, de certo modo, até é.
- Se eu estudar, vou ganhar mais do que o Kaká?
- Menos.

- Ah, é? Então quero ir já para a escolinha.
- Você já está numa boa escola, filho.

- Quero ir pra escolinha de futebol.
- Não, filho, você precisa estudar muito. A escola abre
caminhos para as pessoas. Pode-se viver dignamente. Filho,
você precisa ter bons valores. Pense numa profissão, numa
coisa honesta e que seja respeitada. Não quer ser médico,
dentista ou, sei lá, engenheiro?

- Não. De jeito nenhum. To fora, pai!
- Mas por que, filho?

- Eles nunca vão ao Faustão.
- Isso não tem importância, filho. Que tal bombeiro?
- Vou querer ser astronauta ou jornalista.

- Hummm... Jornalista? Por que mesmo, filho?
- Não precisa mais ter diploma pra ser jornalista. Mas...
Pensando melhor, acho que vou querer ser corrupto.

- Filho, não diga isso nem de brincadeira!
- Na TV disseram que ninguém se dá mal por causa da
corrupção e que tudo sempre termina em pizza. Adoro pizza.
Quando for corrupto, pedirei só de quatro queijos.

- Ser corrupto é muito feio, meu filho.
- Ué, pai, se é feio assim, por que Brasília está cheia deles
e quase todos conseguem ser reeleitos?

- É complicado de explicar, filho. Mas isso vai mudar.
- Quero ser corrupto e praticar nepotismo.

- Cale a boca, filho, de onde tira essas barbaridades?
- É só olhar a televisão, pai. O Sarney pratica nepotismo e é
presidente do Senado. Ninguém pode mexer com ele.

- Mas você sabe o que é nepotismo, filho?
- Sei. É empregar os parentes da gente.

- E você quer fazer isso?
- Se eu te arrumar um emprego você deixa?

CARAMBA! AGORA VOCÊ ME ENRASCOU, VAMOS ENCERRAR ESSA CONVERSA, VAMOS FALAR DO JOGO UNO QUE É MELHOR.

A REGRA É O SEGUINTE: O +4 É A CARTA PODEROSA, vale para todas as cores e números .............

(desconheço o autor)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

DIÁSPORA I e II na Grécia Antiga

Ao meu neto GABRIEL, que encontra-se na fase de aprendizado na iniciação a História da humanidade, e sempre atento a novas palavras achou interessante "DIÁSPORA".

Vamos começar com a própria excessia da palavra DIÁSPORA = di.ás.po.ra é feminino/Do grego diasporá/ dispersão de um povo/dispersão do povo judeu ocorrida após o século I.

A primeira diáspora grega ocorreu devido a invasão dos Dórios na região da Grécia, claro estamos falando da Grécia Antiga, pois sabemos que a formação do império grego, foram os Dórios, jônios/Euolios/Aqueus e outros grupos nomades. Os dórios impuseram um violento domínio sobre a região, causando não só o fim da civilização micênica como também o deslocamento de grupos humanos da Grécia continental (jônios, eólios) para as ilhas do mar Egeu e o litoral da Ásia menor, no período pré-homérico da história grega.

O período Pré-Homérico foi marcado pelas invasões arianas (povos indo-europeus). Os primeiros a ocuparem a Hélade, foram os Aqueus, invadiram a ilha de Creta,destruindo a sua civilizacao e fundando a cidade de Micenas, porém absorveram sua cultura,dando origem à civilização creto-micênica. Formaram-se neste período, por causa da sedentariazação os primeiros núcleos urbanos (Tirinto, Argos e Micenas), nos quais Micenas se tranformou no principal centro político, econômico e cultural dos Aqueus. Os segundos a ocuparem a Grécia foram os Jônios e os Eólios, os quais, sem conflito algum com os povos já instalados, integraram-se. Ao mesmo tempo, Micenas mantinha um intenso intercâmbio com Creta, dando origem assim, à cultura creto-micênica.

O contacto dos Aqueus com os Cretenses (que dominavam todo o mar Egeu), possibilitou que os Aqueus desenvolvessem novas técnicas agrícolas e navais. Enfim, os Aqueus superaram os Cretenses, conquistaram Cnossos e destruíram parte de sua sociedade; com isto os Aqueus expandiram suas atividades comerciais e de pirataria pelo mar mediterrâneo oriental. Com o domínio da cidade de Tróia, Micenas passou a controlar o tráfico marítmo na região da Ásia Menor (talassocracia = dominio dos mares, controle comercial).

Enquanto a sociedade Micênica se expandia pela Ásia, os terceiros (e últimos) a ocuparem a Grécia, foram os Dórios. Eles arrasaram a Hélade e provocaram a dispersão da população tanto para o interior do continente quanto para a Ásia Menor e outras regiões do Mediterrâneo, favorecendo a formação de várias colônias Gregas. Todo este processo de dispersão populacional e colonização, denomina-se Primeira Diáspora Grega.

Já a segunda Diáspora Grega ocorreu devido ao aumento populacional das Comunidades Gentílicas, lembra gentileza, aqueles simples atos de ofertar algo que tenha de diferente dividir, repartir com seus parentes ou vizinhos. A chegada dos dórios provocou um retrocesso na organização política e social. Desta maneira, esse período foi marcado pelo aparecimento de comunidades gentílicas ou genos.

O genos era uma comunidade formada por um grupo de pessoas aparentadas por laços sanguíneos e descendentes de um mesmo antepassado. A sociedade era igualitária, e se caracterizava pela inexistência das classes sociais. A autoridade política era exercida pelo pater, o mais velho dos membros dos genos. Ao fim do período homérico, devido ao crescimento demográfico e a escassez de terras férteis, as terras coletivas foram divididas pelo pater, surgindo assim a propriedade privada da terra e as classes sociais. O surgimento da propriedade privada contribuiu para o aparecimento de uma poderosa aristocracia rural, de pequenos proprietários de terra e a uma maioria de despossuídos.

Ao mesmo tempo, ocorria entre os genos constantes lutas, e devido a necessidade de defesa, os genos se uniram formando uma fatria, que deram origem as tribos, e posteriormente, a pólis ou cidade-estado, as quais formavam o Império grego e tinham autonomia administrativa própria.

Devido as constantes batalhas e conflitos de toda ordem entre as pólis, ensejou a invasão da Grécia por outros povos.

Com a concentração de terras nas mãos de uma pequena parcela da sociedade, os despossuídos da propriedade de terra deixaram a Grécia e partiram em busca de terras, fundando com isso colônias no Mar mediterrâneo e no Mar Negro

Como o solo era pobre para o plantio e o sistema gentílico não tinha ao menos um governo para controlar tantas pessoas (alguns genos chegaram à casa dos milhares), foi necessário um processo de emigração para outras regiões, em especial as que hoje constituem o sul da Espanha e o oeste da Itália.

A solução durou pouco tempo. O crescimento populacional não parou, e elevar a imigração levaria à invasão de territórios de outros povos, ocasionando guerras e perseguições.

Por volta do século VIII a.C., surgiu como solução a posse privada de terras para controlar a sociedade, além da formação de cidades-Estados, denominadas Pólis e assim a Magna-Grécia.

domingo, 12 de setembro de 2010

GRILAGEM ! SERÁ QUE É SÓ NO PARÁ?

O Pará é berço de tantas coisas, nosso passado esta gravado na história, como grandes feitos heróicos de sua gente e para cá foram atraidos gente de toda parte do Brasil e do mundo, a exemplo podemos citar: a) A luta do povo cabano (1835 a 1840) no período regencial; b) E na década de 50 do século XX, a imigração japonesa, italiana e tantos outros povos que buscaram no Brasil a prosperidade eparticulamente o Pará, nos diversos ramos da atividade humana principalmente o agrário.

Analisar toda essa gente e contribuição social que promoveram é complexa, a luta pela terra e o processo de reforma agrária implica compreender a heterogeneidade dastransformações sociais no espaço social agrário brasileiro, tanto pelo papel do Estado, através das políticas de reforma agrária e de colonização de novas terras , assim como pela análise dos modelos de desenvolvimento agrário, quanto das ações coletivas no espaço agrário, geradoras de práticas e de lutas sociais.Nossa análise das classes sociais tem sido orientada por uma perspectiva relacional, a partir da configuração dosprocessos produtivos que define um tempo social e espaço social heterogêneo, abraçando tanto processos sociais de reprodução,quanto processos sociais de transformação. Para compreender a violência no campo, por conseqüência, é necessário proceder a uma análise das transformações das relações sociais: análise das principais classes: a) elite agrária; b)latifundiários eempresários; c)campesinato e produtores familiares e trabalhadores rurais, permanentes e temporários - e de sua diversidade; das frações de classe, grupos sociais e categorias sociais (definidas por profissão, gênero ou etnia), com ênfase nos processos deformação, diferenciação e transformação das classes sociais no espaço social agrário, com análise de suas práticas, trajetórias e representaçõessimbólicas.

Em todo esse processo incluso principalmente o MST, o qual é o maior movimento social da ámerica Latina e do Brasil, sustetado por uma rede de crimes que vão além de ONGs de fachada e conivência política, quanto a isso é público e notório o beneplácito do Estado Nação na atual conjuntura.

Anteriormente escrevi (OLHA O PARÁ CRESCENDO GENTE), sobre os titulos agrários falsos de grileiros e aceitos como se legais fossem.

Entretanto, acredito que esteja ocorrendo um despertar por parte das autoridades, tanto é que o Senhor juiz Antônio Braga Júnior, do Conselho Nacional de Justiça, esteve em Belém para debater e discutir a questão fundiária, em que o Pará se destaca pelo conflito no campo. Ele afirmou que a justiça brasileira passou a aceitar todo tipo de título de terra, legitimando assim a grilagem.

Para ele, o número de títulos de terra é maior do que a terra existente. Para legitimar todos esses títulos, deveria existir pelo menos três Parás. Há títulos que afrontam a Constituição, o que aguça os conflitos no campo.

O magistrado destacou também que o Brasil e o Pará precisam regularizar esses títulos de terra e promover um plano de desenvolvimento econômico para o campo. Já
não é suficiente distribuir terra a colonos.

Há assentados vendendo terra porque não têm recursos para explorá-la. Não basta a ocupação da terra e o desmatamento. A exploração dos recursos naturais deve ser racional, bem como garantir o escoamento por estradas trafegaveis o que não ocorre em diversas localidades nesse imenso Pará.

O aguçamento dos conflitos agrários expontaneos isoladamente ou formentando por Integrantes do MST, em verdadeiro afronta ao estado de direito, garantido pela própria CARTA MAGNA em relação ao direito de propriedade, claro em se tratando de terra legal, não aquele "legal" forjado em cartórios duvidosos, os conflitos planejados e muito bem elaborados por cabeças pensantes do MST (lideranças), que chegam ao cumulo de invadir área produtiva e de pesquisa, matando, destruindo e roubando o que encontrarem pela frente e o que puderem levar, ação essa resachada até pelo Presidente LULA, mesmo depois de ter colocado na cabeça o chapeu do MST, em clara demostração de apoio e concordância a política adotada pelo movimento de INVADIR/OCUPAR/RESSISTIR.

No entanto, quando o MST tem suas ações impedidas pelos legitimos proprietários ou por força legal do Estado, como foi o caso de Eldorado de Carajás, imediatamente o MST busca a Justiça ou convocam a imprensa para anunciar pedido às autoridades da área de segurança pública: Em querer proteção especial para um integrante do Movimento. O coordenador do MST no Pará, Ulisses Manassés, deu entrevista solicitando integração ao Programa de Proteção à Testemunha.

O interessante de tudo isso é que: quando são os integrantes do MST que invadem as propriedades, tocaiam, matam, destroem e cometem toda sorte de crimes, eles procuram logo se fazer de vítima.

A tentativa política hoje de querer transformar o Brasil em um Estado socialista, já esta mais do que comprovado que tal modelo é um erro e só leva o povo a miséria e ao atraso, como foi o caso da UNIÃO SOVIETICA, hoje RUSSIA, até o vetusto e aposentado líder cubano Fidel Castro declarou à imprensa estrangeira que o modelo socialista de governo e de Estado não funciona. Fidel Castro e o irmão Raul Castro conduziram Cuba para uma ditadura, a mais longa e violenta da América Latina.

Tem Partido Político, que tem o mesmo perfil do PT de 20 anos atrás, foi panfletar a Universidade Federal do Pará empregando os velhos bordões socialistas, que hoje não empolgam mais ninguém. O mundo mudou. O perfil dos alunos universitários mudou, os universitários estão mais atentos já não acreditam que o Socialismo seja a solução, estão percebendo que o mercado de trabalho está exigente em todos os campos dos saberes e que devem se encaixar no modelo e no sistema global, se não ficaremos fálidos se voltarmos ao exclusivamente agrário ou a monocultura. Ninguém acredita mais em comunismo-leninismo-socialismo-petismo. O Brasil mudou, só Carolina não viu,(O TEMPO PASSOU NA JANELA E SÓ CAROLINA NÃO VIU) como na música de Chico Buarque.

O Grito dos Excluídos, organizado pela esquerda, está sem rumo e sem direção. Como o governo é de esquerda no âmbito local e nacional, o Movimento saiu pelas ruas sem ter contra quem latir, pois suas bandeiras de dantes, hoje estão sem razão de ser, por que o poder é vermelho e efêmero, quem viver verá.