quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O PERIGO DA DEMOCRACIA

O Grupo Gay da Bahia queimou fotos do Papa em frente à Catedral da Sé, no Pelourinho, quando de sua visita ao Brasil em 2007.

O Código Penal diz que atos ofensivos à fé e até a objetos de culto religioso constitui-se em crime. Qualquer pessoa que queimasse a foto do líder máximo do catolicismo romano, a maior religião do Brasil em número de fiéis, poderia ter sido presa. Mas quem fez isso foram militantes homossexuais; aí, nesse caso, os católicos que agüentem. Ofensa só é crime quando é contra LGBT? É isso que heterossexuais e homossexuais deste país estão tentando mostrar: está-se criando um estado de exceção de direito que não deveria existir, e as bases apresentadas para esse estado são falaciosas e manipuladas. Enquanto militantes LGBT queimaram, impunes, a foto do papa em praça pública, gritando palavras de ordem contra a religião católica, em Campina Grande alguns evangélicos colocaram pacificamente outdoors com um versículo do livro de Gênesis: “E Deus fez o homem e a mulher e viu que isso era bom”. Imediatamente militantes LGBT protestaram, entrando com um processo na Justiça acusando os evangélicos de ato homofóbico e incitação ao ódio. Pasmem: a juíza mandou tirar os outdoors. Isso é democracia? É combate à intolerância? Não é. O fato é que a maioria dos homossexuais se tornou massa de manobra de uma ideologia política extremista. Um simples olhar na história e facilmente se vê que essas mesmas estratégias de manipulação foram usadas para legitimar todas as ditaduras: repete-se algumas mentiras até que se tornem verdades, depois legitima-se os interesses de um grupo específico através de leis aceitas e aprovadas pela desinformação e pelo engano, até que se instale um estado de controle social e patrulhamento em que o grupo dominador se posiciona acima dos demais cidadãos, inclusive perseguindo e prendendo quem for considerado inconveniente.

É mas ou menos isso que querem fazer os calhordas na propaganda da divisão do estado do Pará. Dividir para dominar o poder para melhor se locupletarem e o resto que se dane. Portanto, vamos votar NÃO A DIVISÃO, QUEREMOS O PARÁ GRANDE.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

"CICLO " DA BORRACHA

Recriando historicamente o período da borracha até o 3º ciclo

O apogeu da borracha deu-se, em torno de 1870, no Brasil República, serviu de vestuário até pneus de automóveis estrangeiros com o seu aperfeiçoamento em técnica de vulcanização. Mas caiu com a plantação da seringueira em outra localidade com um melhor plano de manejo, e por causa de uma guerra se reergueu durante esse período e finalmente depois, voltou a sua insignificância.

A estrutura econômica interna da borracha funcionava da seguinte maneira:
As casas de fornecimento de mercadorias a crédito forneciam mantimentos a certas pessoas que poderiam ser: um aviador menor, o regatão, ao seringalista e ao seringueiro. As casas aviadoras também eram responsáveis pelo transporte e distribuição dos migrantes nordestinos que vinham para trabalhar nos seringais. Financiavam várias expedições exploratórias em busca de mais seringueiras. Na verdade, essas casas eram nada mais que representantes de grandes empresas estrangeiras que compravam a nossa borracha principalmente nas bolsas de Nova Iorque e Liverpool, evidenciando assim a forte presença do capital estrangeiro na nossa economia.

Quando descobriram o método da vulcanização, a borracha começou a ser utilizada para fins industriais e como as grandes empresas como a “Goodyear” ou “Pirelli” tinham clientes que almejavam muito mais a qualidade e a durabilidade que qualquer outra coisa em um pneu, a demanda externa pelo produto da Hevea brasiliensis aumentou, a economia daquela época elevou-se extraordinariamente.
Para ligar a Bolívia ao oceano, para esta ter acesso ao rio Madeira e por pressões de alguns políticos do Amazonas foi assinado o Tratado de Petrópolis que anexou o Acre ao Brasil. Para escoar a produção da borracha da Bolívia e do estado do Mato Grosso foi projetada a estrada de ferro Madeira-Mamoré, esta que originalmente teria 600 km e que teria uma empresa inglesa como sua construtora.

Em 13 anos de obras, várias empresas assumiram a construção da ferrovia, mas apenas 364 km ficaram prontos, e ainda assim foi durante a decadência do ciclo da borracha, ligando o nada a coisa nenhuma e matando mais de 20.000 pessoas ficando essa parte da história para sempre imortalizada na obra “Mad Maria” de Márcio Sousa.
O Acre se tornou o maior produtor mundial de borracha, mas não viveu o auge pois em pouquíssimos anos a produção asiática passou a produção brasileira por estarem mais bem organizados.

Os ingleses queriam mais era que Manaus se tornasse a “Paris dos trópicos”, pois assim os barões não investiriam em avanços tecnológicos, só iriam querer saber de realizar grandes edificações como o Teatro Amazonas, em Manaus e em Belém o Teatro da PAZ e ostentar o dinheiro ganhado com coisas e costumes inapropriados para a região.

Na década de 20 houve as políticas de recuperação econômica da Amazônia. Henry Ford cria a Cia. Ford Industrial do Brasil, estabelecendo a criação racional de seringais na Amazônia. O governador brasileiro entrega Glebas na região do rio Tapajós pois acreditavam que as melhores sementes vinham de lá.

No alto Tapajós o primeiro projeto foi criado, a “Fordlândia” que tinha por objetivo plantar 8 milhões de seringueiras e fazer uma comunidade agrícola. Após o mal das folhas ocorrido nesses seringais, ergueu-se um novo projeto chamado de “Belterra” onde foram plantadas apenas 2 milhões de mudas no baixo Tapajós próximo à cidade de Santarém.

Com a segunda guerra mundial a Cia Ford Industrial do Brasil ordenou que explorassem o que fosse possível do seringal onde metade das árvores se perdeu por serem jovens demais. Deu 10 anos de lucro, mas durante a guerra fracassou.

Ainda durante a década de 20 foi alavancado o projeto Vila Amazônia na região Bragantina no Pará próximo à cidade de Parintins onde japoneses de formação superior cultivavam a Juta e a Malva. A pimenta-do-reino decaiu por causa dos conservados. Durante a segunda guerra mundial os japoneses foram expulsos da vila Amazônia pelo motivo de uma suposta espionagem.

O segundo ciclo da borracha deu-se durante a segunda grande guerra enquanto a rota malasiana estava fechada pelo Japão. Os Estados Unidos da América investiu 300 milhões de dólares na Amazônia e criou o B.C.B. (Banco de Crédito da Borracha) para administrar esse dinheiro e para influenciar politicagens futuras.

O acordo de Washington, fruto dessa politicagem, serviu para o Brasil vender mais barato para os E.U.A. : aço, ferro e borracha. Com isso houve a criação dos “soldados da borracha” para uma produção em grande escala com a finalidade de sustentar os soldados na Itália.

Com a reabertura da rota malasiana, os Estados Unidos suspenderam os investimentos na Amazônia e para completar a desgraça, ainda inventaram a borracha sintética.
Na década de 50 houve um outro incentivo à produção de borracha, pelo governo brasileiro, para abastecer o mercado interno e a criação de um pólo calçadista, afinal os europeus pagavam caro por um luxo a mais.

A Zona Franca de Manaus, que fazia parte de uma política nacional de integração da Amazônia ao Brasil, iniciou-se como uma área de livre comércio que pela ausência de política se tornou uma área de contrabando.

Com a criação da SUFRAMA, a ZFM teria 30 anos de incentivos fiscais e territórios doados pelo governo federal. A Zona Franca de Manaus teve duas fases: a implantação do parque industrial, mão-de-obra barata e a fase comercial, reserva de mercado.
O terceiro ciclo tem como um plano central o programa Agro-alimentar de onde saem vários subprogramas voltados para promover a interiorização da economia de base primária no Amazonas.

Esse novo ciclo tinha como objetivos principais:

1. Interiorizar o desenvolvimento;
2. Conter e/ou reverter o fluxo migratório;
3. Proporcionar o desenvolvimento-sustentável;
4. Aumentar a qualidade de vida e elevar a casta educacional.

O terceiro ciclo pode ser considerado com uma nova etapa da economia voltada para o interior em busca de um autodesenvolvimento a partir de diferentes vias econômicas como a pesca e derivados de peixe.

Cogita-se hoje que o próximo produto que terá um ciclo importante para a região será o petróleo e o gás-natural.

O Programa de Desenvolvimento-sustentável Gasoduto Coari-Manaus, viabiliza a todas as comunidades distantes 5 km de onde irá passar o gasoduto tenham um aprendizado de como sobreviver de produtos originários da localidade referente para que não passem a depender exclusivamente do Gás natural.

A visão geral a que chegamos só pode ser a de que por mais que haja qualquer investimento em produtos da selva amazônica, jamais conseguiremos ser independente de políticas externas e nunca deixaremos de ser apadrinhados pelo governo federal.
Mesmo com dois adventos da borracha, nunca nos preocupamos em determinarmos outras vias para a economia para sermos independentes de um só produto.

Agora, com a ZFM está acontecendo o mesmo, apesar de projetos como o terceiro ciclo, continuaremos a mercê da paciência do governo federal.

Vejo, que a única saída é investirmos em educação, não só na capital, mas também no interior, pois só com o nível da educação elevado é que podemos tornar possível algum sonho para um futuro auto-sustentável e só assim não permitiremos que aventureiros ou estrangeiros se apossem dos bens naturais que por herança lusa nos pertence, e que uma corja de poucos querem se locupletar, com desculpas e argumentos vazios e inverídicos, fazendo investidas políticas deixando todo um povo ordeiro em dúvidas do que seja a verdade e amentira.

Portanto, no próximo dia 11/12/2011 Demos que dá um basta nessa tentativa gananciosa de se apoderarem do que realmente pertence historicamente aos paraenses de fato e de direito, dizendo NÃO A DIVISÃO.

domingo, 28 de agosto de 2011

ASSIM ME ENSINOU ALDRIN FIGUEREDO

Pará também nasceu de uma divisão

O Pará surgiu de uma divisão territorial. No início da colonização do Brasil, logo após o descobrimento, entre 1534 e 1536, foram criadas as capitanias hereditárias, entre elas, a do Maranhão que incluía o território do atual Estado do Pará. A partir de 1751 o Maranhão passou a se chamar Estado do Grão-Pará e Maranhão, tendo a sua capital sido transferida de São Luís para Belém, com um território que compreendia os estados do Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Maranhão e Piauí.

A partir daí começou a divisão. Em 1772, O Estado do Grão-Pará e Maranhão é dividido primeiro em duas unidades administrativas: o Estado do Grão-Pará e Rio Negro (Amazonas), com sede em Belém; e o Estado do Maranhão e Piauí, com sede em São Luís. Em 1774 são extintos os Estados do Maranhão e Piauí e do Grão-Pará e Rio Negro, que ficam subordinados ao vice-rei do Brasil, com sede no Rio de Janeiro. Com a independência, em 1822, as capitanias se tornam províncias.

A Província do Grão Pará e Maranhão viveu como um estado afastado do Brasil, mantendo relações diretas com Portugal durante todo o período colonial. Em 1808, com a vinda da família real para o Brasil, todas as colônias foram anexadas ao Reino Unido de Portugal e Algarves.

Depois da independência, o Pará viveu um período de incertezas em que não se sabia se o Estado deveria se tornar um país independente ou se unir a Portugal ou ao Brasil. Foi somente em 15 de agosto de 1823 que o governo local decidiu se unir ao Brasil independente, episódio que ficou conhecido como “Adesão do Pará”, proclamada por D. Romualdo Coelho. A Capitania do Grão-Pará foi então incorporada ao Império do Brasil como a província do Grão-Pará.

Em 1850 a província do Grão-Pará foi desmembrada em duas unidades, formando as províncias do Pará e do Amazonas (antiga capitania do Rio Negro e Solimões). Com a proclamação da República, em 1889, as províncias passam a ser denominadas de estados e a província do Pará passou a ser o Estado do Pará. A primeira divisão do território paraense foi em 1943, quando o governo federal criou o Território Federal do Amapá por meio do decreto-lei 5.814, numa área de 142.814,585 quilômetros quadrados, desmembrada do Estado do Pará

A divisão territorial do Estado proposta hoje “tem muito a ver com a centralização do poder”, desde o período da colonização, apesar sua importância histórica “desde a gênese do Pará”.

A reivindicação da população daquela região, na opinião dele, “tem mais legitimidade”, apesar de também reconhecer os interesses políticos por trás da proposta. Mas, segundo ele, há uma identidade maior entre a população local. “No Sul do Pará é diferente, é mais uma questão geopolítica e econômica”.Ele diz que há maiores interesses políticos e econômicos em relação à proposta de criação do Estado de Carajás. E embora reconheça um maior nível de organização, a presença de imigrantes dificulta uma identidade local, mais tradicionalmente paraense em locais de antiga ocupação como Marabá e Altamira.

Ebulição de propostas sobre novos Estados

Em todo o país há hoje uma efervescência pela criação de novos estados. Já foram propostas oficialmente a criação de 18 novos estados e três territórios federais que se fossem aprovadas deixariam o Brasil dividido em 48 unidades federativas. Se forem criados os estados de Carajás e Tapajós, a região com o maior número de unidades federativas seria a região Norte.

Os projetos de plebiscitos para criação dos Estado de Carajás e do Tapajós foram submetidos à Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional e aprovados pelo Congresso Nacional. Se as propostas de criação dos novos estados forem aprovadas no plebiscito que será realizado no dia 11 de dezembro, elas serão encaminhadas à Assembleia Legislativa e depois ao presidente da República que enviará ao Congresso um projeto de lei complementar propondo a criação das novas unidades.

Portanto, o que tenho a dizer sobre tudo isso é que o plebiscito porvim vai ter como resposta NÃO a divisão, por que queremos o PARÁ grande, não vai ser dividindo que será forte, dividir nunca foi sinônimo de fortalecimento. Os interesses dos políticos que apoiam a divisão são claro de tão somente de se locupletarem de nossas riquezas e tomada do poder para terem acessos a bens público e lapidarem, tirando proveito da fragmentação pretendida, aumentando despesas com a criação de toda a infraestrutura propria de uma Unidade Federativa, sem contar com os 20 milhões que se gastará com o plebiscito, que daria muito bem para amenizar a situação caotica no tripé que sustenta a NAÇÃO ou quem sabe ampliar números de leitos para que ninguém volte da porta de hospitais e maternidades sem serem atendidos.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

UMAS RAPIDINHAS


O STF resolveu.

Todo o estado do Pará será escutado, ouvido e cheirado sobre o plebiscito que quer dividi-lo e criar mais dois estados.

DIA 11/12/11 estaremos votando no 77 é NÃO.

Ana vai mesmo ser candidata a vereadora de Belém, quem viver verá.

Amigo da onça!
O Jordy diz ser a favor da divisão do Pará, já perdeu meu voto JORDY nunca mais votarei nele.

“Corrupção Mata. Entender isso é fundamental para atacar um dos males que mais empatam o desenvolvimento socioeconômico e político do Brasil. Ainda há quem não veja a conexão entre corrupção e violência, mas elas estão intimamente ligadas”.
É só dá uma voltinha nos hospitais públicos e nas esquinas do Brasil inteiro jovens em idade produtiva vagabudeando.










AOS ALUNOS DA ESCOLA GONDIM LINS

CALENDÁRIO DA 2ª AVALIAÇÃO

TURNO NOITE
1004 e 1005 dia 12/09/11
2004 e 101 dia 14/09/11
1006 dia 21/09/11
* Assunto (Conteúdo programático)

Todo o conteúdo estudado de maio a semana anterior da avaliação incluido a palestra de Belo Monte e o Plebiscito de 11/12/11 .

TURNO TARDE
1001 e 2001 dia 16/09/11

Todo o conteúdo estudado de maio a semana anterior da avaliação incluido a palestra de Belo monte e o Plebiscito de 11/12/11.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

REPRISE (POR QUE ME ORGULHO DE SER ANANIN? )

POR QUE ME ORGULHO DE SER ANANIN?
"O único lugar no mundo onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário".

Apesar de ser uma cidade bem bagunçada, em que o código de postura do Município não é respeitado, em se tratando de Ananindeua passo a transcrever, pois já escrevi em outros momentos sobre a desorganização que é essa maravilhosa cidade, em sua multiciplicidade, por ocasião de conversa com um amigo TABAJARA e sua esposa.

Em que passei a admirar muito mais tivemos a seguinte conversa.

Pois bem! tudo isso me chamou atenção, e em conversa informal, passei a descobrir que temos algumas coincidências: Se não vejamos: Ele vindo de família pobre, lutador, nasceu em Belém, sonhador e preoculpado com dias melhores para a sociedade de Ananindeua, acredita que precisamos plantar mais árvores em nossas ruas e avenidas, precisamos de organização no trânsito, começando por ciclovias interligadas, estudamos no mesmo colégio Pedro Amazonas Pedroso, com uma única diferença em década diferentes em virtude dele ser mais jovem e eu já passei do meio de campo, tenho mais de meio século e ele ainda no todo vigor da juventude, preocupado com projetos sociais que atenda essa juventude tão desassistida, na tentativa de frear o alto indice de violência.

Por ter amigos como TABAJARA e sua gentil esposa SUZI e muito mais me orgulho de ser ANANIN.


No dia de ontem 04/12/10, um espetáculo realizado por morador de ananindeua a vários anos juntamente com familiares no pátio da Igreja Santa Paula Fransinete, o show foi de alto nivel merece os incentivos e aplausos pela sua performance e desenvoltura.

Entretanto, por pouco muito pouco mesmo, não tinha seu brilhantismo prejudicado por um apresentador de voz estrondosa e enjuativa em que cansava o público com as pronuncias julas nada apropriada para o momento indo de encontro o que e bem dizia a todo momento FÁBIO RESQUE "estou maravilhado pela presença das famílias e das crianças" que foi o ponto alto a todo momento do maravilhoso espetáculo e a todos agradou pela sua grandiosidade e experiência, experiência essa que o fez perceber que seu show estava preste a ser prejudicado por um inresponsável apresentador.

Fábio Resque, sutilmente chamou o apresentador para uma "surpresa" por trás dos bastidores e certamente lhe deu um puxão de orelha bem merecido, puxão de orelha este que não passou despercebido por este atento telespectador, que estava preste a subir no palco e no minimo tomar o microfone daquele ........ naquele momento tão nobre e inesquecivel para dezenas de crianças que se esbaldaram e muitos ficavam boquiabertos adultos e crianças com a perfeição que foi a grandiosa apresentação.

Parabéns! meus parabéns a todos que compõem a família RESQUE.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O SONHAR EXTRANHO E REPETITIVO


Algumas pessoas tem constantemente por alguns períodos um sonho que se repete. Esses sonhos repetitivos normalmente têm mensagens importantes que precisam ser codificadas, pois denotam a existência de uma realidade que precisa urgentemente fazer parte de nossa vida consciente. Demonstra a existência de um conflito enraizado, o qual poderá dar outro aspecto inteiramente diferente à personalidade. Geralmente envolvem uma experiência marcante.

Às vezes um determinado acontecimento na vida faz eclodir esse ponto de tensão na psique que está enraizada no inconsciente e aflora dando origem ao sonho. Ele contém mensagens, avisos, alertas e/ou informações especiais. Portanto, não se preocupe se o sonho lhe incomoda em virtude de ser algo que você nunca desejou ou que lhe causa repulsa, procure analisar com muita calma e cautela e tire os detalhes do sonho para poder perceber o que ele quer realmente lhe dizer, logo isso vai ser pagina virada na sua vida.
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domingo, 21 de agosto de 2011

FRASE ANTIGA MAS ATUAL

"Que os homens de amanhã que aqui vierem, tenham compaixão dos nossos filhos e que a lei se cumpra". José Silva Guerra, operário que trabalhou na construção da Câmara em Brasília, 1959.

Encontrada escrita na parede de um prédio em reforma, o governo Dilma poderia muito bem procurar se essa pessoa ainda vive e nomear como ministro.

BUSCANDO SOLUÇÃO

Procurando notícias de polícia pela internet, encontrei um artigo de autoria da Heloísa Helena, atualmente vereadora em Maceió. No texto ela fala tudo que eu tenho vontade de dizer sobre o que andam chamando de "bico legal" ou "ilegal".

Do mesmo modo que a vereadora, sou contra esse "bico".

Antes de ir ao assunto duas considerações: primeira. Este Artigo apresenta propostas concretas, ágeis e eficazes para a melhoria das Condições de Trabalho e Salário para os (as) que fazem, de fato, a estrutura da Segurança Pública. Segunda; Se os Policiais quiserem – na luta por melhores salários - ocupar o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, o Palácio do Governador ou quaisquer das estruturas políticas facilmente conseguiriam seus efetivos são superiorees ao das FFAA. É necessário deixar isto por escrito até para evitar que alguns vagabundos da política - de olho no imenso contingente eleitoral das polícias e suas famílias.

O oportunismo eleitoral, a calhordice política e os roubos aos cofres públicos podem até ajudar a ganhar eleição no Pará, olha o exemplo de roubalheira na ALEPA (ASSEMBLEIA LEHGISLATIVA DO PARÁ), mas eu estou entre os que preferem a tristeza da derrota à alegria dos que são parte dos esgotos da vadiagem e demagogia política.

Os Trabalhadores da Segurança Pública (homens e mulheres como Policiais Militares e Civis, Bombeiros, Agentes Penitenciários, etc.) constituem a categoria profissional que de forma mais intensa lidam diretamente com a vida humana - podendo perder a própria vida e podendo tirar a vida de outra pessoa - para garantir o exercício profissional. São ao mesmo tempo alvo e fonte da violência, pois vivenciam situações extremas no cotidiano do trabalho - sendo expostos todos os dias a estressores e riscos de dimensão extraordinária – com grandes perdas emocionais e materiais e sem as mínimas condições objetivas de implementar o trabalho real conforme a organização do trabalho prescrito. Estão submetidos a longas, perigosas, exaustivas, mal remuneradas ou não remuneradas jornadas de trabalho, por exemplo: Têm o dever de ficar trabalhando sem remuneração – mesmo após o cumprimento da sua escala de serviço – quantas horas sejam necessárias em situação de flagrante delito ou mesmo que não estejam no exercício da atividade também têm a obrigação de agir (flagrante compulsório e não facultativo); como foi o caso mas recente do assalto na rede de farmácia BIG BEN em Ananindeua/Pa, em que O capitão marcos parou o carro para abastecer, viu o assalto e trocou tiros, ferindo um dos assaltantes.

É simplesmente injusto que o estado ou mesmo o escalão superior da PM no Pará não lute efetivamente junto ao governo, para garantir direitos previstos na legislação sem que seja nescessário o policial recorre ao judiciario e ainda ter que gastar do seu bolso, para garantir um direito de fato já estabelecido em Lei, a exemplo da interiorização em que o funcionário publico tem direito 10% de seu soldo a cada ano trabalhado até no máximo 100% e se acabe com essa política do NÃO a todas as alternativas factíveis como: 1º, Aprovação do Piso Nacional Salarial (conhecido como PEC 300); 2º, Instituição do Fundo Nacional de Segurança pública com a participação dos Entes Federados e percentual definido para pagamento de salários (nos moldes do Fundo da Educação); 3º, Aumento dos Salários e Melhoria das Condições de Trabalho; mais: Também pudera não é? Com essa gentalha rica, poderosa, corrupta, cínica e de alma pequena comandando a política... Mas, como diz a Infantaria: "O difícil a gente faz e o impossível a gente tenta!" sempre tenho dito nunca acreditei na aprovação da PEC 300 o que sempre tenho dito que é um verdadeiro engodo daqueles que querem tão somente se aproveitarem do desespero do que fazem a segurança em nosso estado, e dos que querem gananciosamente separar, dividir ou sei lá fazer o que com nosso rico estado.


sábado, 20 de agosto de 2011

AVISADOS FORAM

A presidente Dilma vetou lei que determinava aumento para aposentados, sob a alegação de contenção de despesas. Projeto de Emenda Constitucional (PEC 300), que prevê aumento triplo para a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros parece que terá o mesmo destino, caso seja aprovado no congresso Nacional.

Essa Emenda representou uma verdadeira demagogia políticos ligados aos militares estaduais, que se elegeram com a promessa de aprovação da emenda. Eles nem tocam mais no assunto.

Eu nunca acreditei em tamanho disparate.


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

OLHA O QUE É F.... COM A GENTE

Percentual de Tributos sobre O Preço FinalProduto Tributos sobre preço final

Mesa de Madeira 30,57%
Cadeira de Madeira 30,57%
Sofá de Madeira/plástico 34,50%
Armário de Madeira 30,57%
Cama de Madeira 30,57%
Motocicleta de até 125 cc 44,40%
Motocicleta acima de 125 cc 49,78%
Bicicleta 34,50%
Vassoura 26,25%
Tapete 34,50%
Passagens aéreas 8,65%
Transporte Rod. Interestadual Passageiros 16,65%
Transporte Rod. Interestadual Cargas 21,65%
Transporte Aéreo de Cargas 8,65%
Transporte Urbano Passagem - Metropolitano 22,98%

MEDICAMENTOS 36%
CONTA DE ÁGUA 29,83%
CONTA DE LUZ 45,81%
CONTA DE TELEFONE 47,87%
Cigarro 81,68%
Gasolina 57,03%

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOSCarne bovina 18,63%

Frango 17,91%
Peixe 18,02%
Sal 29,48%
Trigo 34,47%
Arroz 18%
Óleo de soja 37,18%
Farinha 34,47%
Feijão 18%
Açúcar 40,4%
Leite 33,63%
Café 36,52%
Macarrão 35,20%
Margarina 37,18%
Margarina 37,18%
Molho de tomate 36,66%
Ervilha 35,86%
Milho Verde 37,37%
Biscoito 38,5%
Chocolate 32%
Achocolatado 37,84%
Ovos 21,79%
Frutas 22,98%
Álcool 43,28%
Detergente 40,50%
Saponáceo 40,50%
Sabão em barra 40,50%
Sabão em pó 42,27%
Desinfetante 37,84%
Água sanitária 37,84%
Esponja de aço 44,35%

PRODUTOS BÁSICOS DE HIGIENE

Sabonete 42%
Xampu 52,35%
Condicionador 47,01%
Desodorante 47,25%
Aparelho de barbear 41,98%
Papel Higiênico 40,50%
Pasta de Dente 42,00%

MATERIAL ESCOLAR

Caneta 48,69%
Lápis 36,19%
Borracha 44,39%
Estojo 41,53%
Pastas plásticas 41,17%
Agenda 44,39%
Papel sulfite 38,97%
Livros 13,18%
Papel 38,97%
Agenda 44,39%
Mochilas 40,82%
Régua 45,85%
Pincel 36,90%
Tinta plástica 37,42%

BEBIDAS

Refresco em pó 38,32%
Suco 37,84%
Água 45,11%
Cerveja 56%
Cachaça 83,07%
Refrigerante 47%
CD 47,25%
DVD 51,59%
Brinquedos 41,98%

LOUÇAS

Pratos 44,76%
Copos 45,60%
Garrafa térmica 43,16%
Talheres 42,70%
Panelas 44,47%

PRODUTOS DE CAMA, MESA E BANHO

Toalhas - (mesa e banho) 36,33%
Lençol 37,51%
Travesseiro 36%
Cobertor 37,42%
Automóvel 43,63%

ELETRODOMÉSTICOS

Fogão 39,50%
Microondas 56,99%
Ferro de Passar 44,35%
Telefone Celular 41,00%
Liquidificador 43,64%
Ventilador 43,16%
Refrigerador 47,06%
Vídeo-cassete 52,06%
Aparelho de som 38,00%
Computador 38,00%
Batedeira 43,64%
Roupas 37,84%
Sapatos 37,37%

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

Casa popular 49,02%
Telha 34,47%
Tijolo 34,23%
Vaso sanitário 44,11%
Tinta 45,77%
Fertilizantes 27,07%
Móveis (estantes, cama, armários) 37,56%
Mensalidade Escolar 37,68%(COM ISS DE 5%

Isso que chamo de cabelo barba e bigode é ou não é uma completa F...

O que é Ombudsman?

É um profissional contratado por um órgão, instituição ou empresa que tem a função de receber críticas, sugestões, reclamações e deve agir em defesa imparcial da comunidade.

A palavra passou às línguas modernas através do sueco (ombudsman significa representante). De fato, em 1809, surgiram na Suécia normas legais que criaram o cargo de agente parlamentar de justiça para limitar os poderes do rei.

Atualmente, o termo é usado tanto no âmbito privado como público para designar um elo imparcial entre uma instituição e sua comunidade de usuários.

Nos países de língua portuguesa as palavras "ouvidor" e "provedor" (bem como "ouvidoria" e "provedoria") são mais utilizadas como substitutas ao nome estrangeiro (por exemplo, em empresas estatais brasileiras como a Sabesp , instituições financeiras como o Banco do Brasil ou as instituições de segurança pública Polícia militar ou polícia civil), tem a ouvidoria que acolhem reclamações contra possiveis abusos de agentes dessas instituições.

Na Espanha usa-se o termo "Defensor do Povo".

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


Um motor a vapor de Watt, o motor a vapor, alimentado principalmente com carvão, impulsionou a Revolução Industrial no Reino Unido e no mundo.A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.

Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.

Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.


O escocês James Watt.Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo.

Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.

Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, econômica e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes.

De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha, integrou o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. Para Marx, o capitalismo seria um produto da Revolução Industrial e não sua causa.

Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi marcado pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-tecnológico, de expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores. Durante a maior parte do período, o trono britânico foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), razão pela qual é denominado como Era Vitoriana. Ao final do período, a busca por novas áreas para colonizar e descarregar os produtos maciçamente produzidos pela Revolução Industrial produziu uma acirrada disputa entre as potências industrializadas, causando diversos conflitos e um crescente espírito armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da Primeira Guerra Mundial (1914).

A Revolução Industrial ocorreu primeiramente na Europa devido a três fatores: 1) os comerciantes e os mercadores europeus eram vistos como os principais manufaturadores e comerciantes do mundo, detendo ainda a confiança e reciprocidade dos governantes quanto à manutenção da economia em seus estados; 2) a existência de um mercado em expansão para seus produtos, tendo a Índia, a África, a América do Norte e a América do Sul sido integradas ao esquema da expansão econômica européia; e 3) o contínuo crescimento de sua população, que oferecia um mercado sempre crescente de bens manufaturados, além de uma reserva adequada (e posteriormente excedente) de mão-de-obra.

O pioneirismo do Reino Unido
Coalbrookdale, cidade britânica, considerada um dos berços da Revolução Industrial.O Reino Unido foi pioneiro no processo da Revolução Industrial por diversos fatores:

Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica eram muito limitados. Com a liberalização da indústria e do comércio ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto espaço de tempo.

O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os investimentos e ampliar os lucros.

A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado português.

A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas manufaturas.

A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados.

Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se constatar que a taxa de juros no final do século XVIII era de cerca de 5% ao ano; já na China, onde praticamente não existia progresso econômico, a taxa de juros era de cerca de 30% ao ano.

O liberalismo de Adam Smith

Adam Smith.As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que o individualismo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este: quando uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Exemplo: quando uma cozinheira prepara uma deliciosa carne assada, você saberia explicar quais os motivos dela? Será porque ama o seu patrão e quer vê-lo feliz ou porque está pensando, em primeiro lugar, nela mesma ou no pagamento que receberá no final do mês? De qualquer maneira, se a cozinheira pensa no salário dela, seu individualismo será benéfico para ela e para seu patrão. E por que um açougueiro vende uma carne muito boa para uma pessoa que nunca viu antes? Porque deseja que ela se alimente bem ou porque está olhando para o lucro que terá com futuras vendas? Graças ao individualismo dele o freguês pode comprar boa carne. Do mesmo jeito, os trabalhadores pensam neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e emprego.

Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade.

Então, já que o individualismo é bom para toda a sociedade, o ideal seria que as pessoas pudessem atender livremente a seus interesses individuais. E, para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor escocês, "o Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia". Se as forças do mercado agissem livremente, a economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cada empresário faria o que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhum regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o comércio seriam totalmente liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria automaticamente, como se houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo e a liberdade individual promoveria o progresso de forma harmoniosa.

Principais avanços tecnológicos

O PIB per capita mudou muito pouco durante a parte da história da humanidade anterior a Revolução Industrial. (As áreas vazias significam ausência de dados, e não de níveis muito baixos. Não há dados para os anos 1, 1000, 1500, 1600, 1700, 1820, 1900 e 2003)Século XVII1698 - Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Grã-Bretanha, instala um motor a vapor para esgotar água em uma mina de carvão.
Século XVIII1708 - Jethro Tull (agricultor), em Berkshire, na Grã-Bretanha, inventa a primeira máquina de semear puxada a cavalo, permitindo a mecanização da agricultura.

1709 - Abraham Darby, em Coalbrookdale, Shropshire, na Grã-Bretanha, utiliza o carvão para baratear a produção do ferro.
1733 - John Kay, na Grã-Bretanha, inventa uma lançadeira volante para o tear, acelerando o processo de tecelagem.
1740 - Benjamin Huntsman, em Handsworth, na Grã-Bretanha, descobre a técnica do uso de cadinho para fabricação de aço.
1761 - Abertura do Canal de Bridgewater, na Grã-Bretanha, primeira via aquática inteiramente artificial.
1764 - James Hargreaves, na Grã-Bretanha, inventa a fiadora "spinning Jenny", uma máquina de fiar rotativa que permitia a um único artesão fiar oito fios de uma só vez[2].
1765 - James Watt, na Grã-Bretanha, introduz o condensador na máquina de Newcomen, componente que aumenta consideravelmente a eficiência do motor a vapor.
1768 - Richard Arkwright, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning-frame", uma máquina de fiar mais avançada que a "spinning jenny".
1771 - Richard Arkwright, em Cromford, Derbyshire, na Grã-Bretanha, introduz o sistema fabril em sua tecelagem ao acionar a sua máquina - agora conhecida como "water-frame" - com a força de torrente de água nas pás de uma roda.
1776 - 1779 - John Wilkinson e Abraham Darby, em Ironbridge, Shrobsihire, na Grã-Bretanha, constroem a primeira ponte em ferro fundido.
1779 - Samuel Crompton, na Grã-Bretanha, inventa a "spinning mule", combinação da "water frame" com a "spinning jenny", permitindo produzir fios mais finos e resistentes. A mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto duzentos trabalhadores, apenas utilizando alguns deles como mão-de-obra.
1780 - Edmund Cartwright, de Leicestershire, na Grã-Bretanha, patenteia o primeiro tear a vapor.
1793 - Eli Whitney, na Geórgia, Estados Unidos da América, inventa o descaroçador de algodão.
1800 - Alessandro Volta, na Itália, inventa a bateria elétrica.
Século XIX1803 - Robert Fulton desenvolveu uma embarcação a vapor na Grã-Bretanha.
1807 - A iluminacão de rua, a gás, foi instalada em Pall Mall, Londres, na Grã-Bretanha.
1808 - Richard Trevithick expôs a "London Steam Carriage", um modelo de locomotiva a vapor, em Londres, na Grã-Bretanha.
1825 - George Stephenson concluiu uma locomotiva a vapor, e inaugura a primeira ferrovia, entre Darlington e Stockton-on-Tees, na Grã-Bretanha.
1829 - George Stephenson venceu uma corrida de velocidade com a locomotiva "Rocket", na linha Liverpool - Manchester, na Grã-Bretanha.
1830 - A Bélgica e a França iniciaram as respectivas industrializações utilizando como matéria-prima o ferro e como força-motriz o motor a vapor.
1843 - Cyrus Hall McCormick patenteou a segadora mecânica, nos Estados Unidos da América.
1844 - Samuel Morse inaugurou a primeira linha de telégrafo, de Washington a Baltimore, nos Estados Unidos da América.
1856 - Henry Bessemer patenteia um novo processo de produção de aço que aumenta a sua resistência e permite a sua produção em escala verdadeiramente industrial.
1865 - O primeiro cabo telegráfico submarino é estendido através do leito do oceano Atlântico, entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América.
1869 - A abertura do Canal de Suez reduziu a viagem marítima entre a Europa e a Ásia para apenas seis semanas.
1876 - Alexander Graham Bell inventou o telefone nos Estados Unidos da América (em 2002 o congresso norte-americano reconheceu postumamente o italiano Antonio Meucci como legítimo invetor do telefone)
1877 - Thomas Alva Edison inventou o fonógrafo nos Estados Unidos da América.
1879 - A iluminação elétrica foi inaugurada em Mento Park, New Jersey, nos Estados Unidos da América.
1885 - Gottlieb Daimler inventou um motor a explosão.
1895 - Guglielmo Marconi inventou a radiotelegrafia na Itália.

O motor a vapor

Um motor a vapor.As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias.

As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou.

As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes quanto as máquinas que produziam tecidos.

As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz. Como essas máquinas substituiam a força dos cavalos, convencionou-se em medir a potência desses motores em HP (do inglês horse power ou cavalo-força).

A classe trabalhadoraA produção manual que antecede à Revolução Industrial conheceu duas etapas bem definidas, dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo:

O artesanato foi a forma de produção industrial característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não havia divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante, porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pela utilização das ferramentas.

É importante lembrar que nesse período a produção artesanal estava sob controle das corporações de ofício, assim como o comércio também se encontrava sob controle de associações, limitando o desenvolvimento da produção.
A manufatura, que predominou ao longo da Idade Moderna e na Antiguidade Clássica, resultou da ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio monetário. Nesse momento, já ocorre um aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção de um único produto. A ampliação do mercado consumidor relaciona-se diretamente ao alargamento do comércio, tanto em direção ao oriente como em direção à América. Outra característica desse período foi a interferência do capitalista no processo produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de produção.

A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até terceira e quarta Revoluções Industriais. Porém, se concebermos a industrialização como um processo, seria mais coerente falar-se num primeiro momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo momento (energia elétrica no século XIX) e num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do setor de comunicações ao longo dos séculos XX e XXI (aspectos, porém, ainda discutíveis).

Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi a transformação nas condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época, havendo uma mudança progressiva das necessidades de consumo da população conforme novas mercadorias foram sendo produzidas.

A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Criando enormes concentrações urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. Durante o início da Revolução Industrial, os operários viviam em condições horríveis se comparadas às condições dos trabalhadores do século seguinte. Muitos dos trabalhadores tinham um cortiço como moradia e ficavam submetidos a jornadas de trabalho que chegavam até a 80 horas por semana. O salário era medíocre (em torno de 2.5 vezes o nível de subsistência) e tanto mulheres como crianças também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.

A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção, mas sua produtividade ficava maior. Como sua produtividade aumentava os salários reais dos trabalhadores ingleses aumentaram em mais de 300% entre 1800 até 1870. Devido ao progresso ocorrido nos primeiros 90 anos de industrialização, em 1860 a jornada de trabalho na Inglaterra já se reduzia para cerca de 50 horas semanais (10 horas diárias em cinco dias de trabalho por semana).

Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis:

1780 - em torno de 80 horas por semana
1820 - 67 horas por semana
1860 - 53 horas por semana
2007 - 46 horas por semana

Segundo os socialistas, o salário, medido a partir do que é necessário para que o trabalhador sobreviva (deve ser notado de que não existe definição exata para qual seja o "nível mínimo de subsistência"), cresceu à medida que os trabalhadores pressionam os seus patrões para tal, ou seja, se o salário e as condições de vida melhoraram com o tempo, foi graças à organização e aos movimentos organizados pelos trabalhadores, que apesar de terem suas exigências atendidas, continuam a se organizar e protestar por ainda mais reduções da jornada de trabalho em todo o mundo.

MovimentosAlguns trabalhadores, indignados com sua situação, reagiam das mais diferentes formas, das quais se destacam:

Movimento Ludista (1811-1812)Ver artigo principal: Ludismo
Reclamações contra as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento ludista, uma forma mais radical de protesto. O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".

Anos depois os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a greve e o movimento sindical.

Movimento Cartista (1837-1848)Em seqüência veio o movimento "cartista", organizado pela "Associação dos Operários", que exigia melhores condições de trabalho como:

particularmente a limitação de oito horas para a jornada de trabalho
a regulamentação do trabalho feminino
a extinção do trabalho infantil
a folga semanal

o salário mínimo

Este movimento lutou ainda pelos direitos políticos, como o estabelecimento do sufrágio universal (apenas para os homens, nesta época) e extinção da exigência de propriedade para se integrar ao parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento se destacou por sua organização, e por sua forma de atuação, chegando a conquistar diversos direitos políticos para os trabalhadores.

As "trade-unions"Os empregados das fábricas também formaram associações denominadas trade unions, que tiveram uma evolução lenta em suas reivindicações. Na segunda metade do século XIX, as trade unions evoluíram para os sindicatos, forma de organização dos trabalhadores com um considerável nível de ideologização e organização, pois o século XIX foi um período muito fértil na produção de idéias antiliberais que serviram à luta da classe operária, seja para obtenção de conquistas na relação com o capitalismo, seja na organização do movimento revolucionário cuja meta era construir o socialismo objetivando o comunismo. O mais eficiente e principal instrumento de luta das trade unions era a greve.

Saúde e bem-estar econômicoEstudos sobre as variações na altura média dos homens no norte da Europa, sugerem que o progresso econômico gerado pela industrialização demorou varias décadas até beneficiar a população como um todo. Eles indicam que, em média, os homens do norte europeu durante o início da Revolução Industrial eram 7,6 centímetros mais baixos que os que viveram 700 anos antes, na Alta Idade Média. É estranho que a altura média dos ingleses tenha caído continuamente durante os anos de 1100 até o início da revolução industrial em 1780, quando a altura média começou a subir. Foi apenas no início do século XX que essas populações voltaram a ter altura semelhante às registradas entre os séculos IX e XI[3]. A variação da altura média de uma população ao longo do tempo é considerada um indicador de saúde e bem-estar econômico.

A industrialização na Europa: a partir de 1815Até 1850, a Inglaterra continuou dominando o primeiro lugar entre os países industrializados. Embora outros países já contassem com fábricas e equipamentos modernos, esses eram considerados uma "miniatura de Inglaterra", como por exemplo os vales de Ruhr e Wupper na Alemanha, que eram bem desenvolvidos, porém não possuíam a tecnologia das fábricas inglesas.

Na Europa, os maiores centros de desenvolvimento industrial, na época, eram as regiões mineradoras de carvão; lugares como o norte da França, nos vales do Rio Sambre e Meuse, na Alemanha, no vale de Ruhr, e também em algumas regiões da Bélgica. A Alemanha nessa época ainda não havia sido unificada. Eram 39 pequenos reinos e dentre esses a Prússia, que liderava a Revolução Industrial. A Alemanha se unificou em 1871, quando a Prússia venceu a Guerra Franco-Prussiana.

Fora estes lugares, a industrialização ficou presa:

às principais cidades, como Paris e Berlim;
aos centro de interligação viária, como Lyon, Colônia, Frankfurt, Cracóvia e Varsóvia;
aos principais portos, como Hamburgo, Bremen, Roterdã, Le Havre, Marselha;
a polos têxteis, como Lille, Região do Ruhr, Roubaix, Barmen-Elberfeld (Wuppertal), Chemmitz, Lodz e Moscou;
e a distritos siderurgicos e indústria pesada, na bacia do rio Loire, do Sarre, e da Silésia.
De 1830 a 1929 : A Expansão pelo mundoApós 1830, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu rapidamente pelo mundo, principalmente para o noroeste europeu, e para o leste dos Estados Unidos da América. Porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições econômicas, sociais e culturais de cada lugar.

Na Alemanha com o resultado da Guerra Franco-prussiana em 1870, houve a Unificação Alemã que, liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país que já estava ocorrendo desde 1815. Foi a partir dessa época que a produção de ferro fundido começou a aumentar de forma exponencial.

Na Itália a unificação política realizada em 1870, à semelhança do que ocorreu na Alemanha, impulsionou, mesmo que atrasada, a industrialização do país. Essa só atingiu ao norte da Itália, pois o sul continuou basicamente agrário.

Muito mais tarde, começou a industrialização na Rússia, nas últimas décadas do século XIX. Os principais fatores para que ela acontecesse foram a grande disponibilidade de mão-de-obra, intervenção governamental na economia através de subsídios e investimentos estrangeiros à indústria.

Nos Estados Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente após a Guerra da Secessão que todo o país se tornou industrializado. A industrialização relativamente tardia dos EUA em relação à Inglaterra pode ser explicada pelo fato de que nos EUA existia muita terra per capita, já na Inglaterra existia pouca terra per capita, assim os EUA tinham uma vantagem comparativa na agricultura em relação à Inglaterra e consequentemente demorou bastante tempo para que a indústria ficasse mais importante que a agricultura. Outro fator é que os Estados do sul eram escravagistas o que retardava a acumulação de capital, como tinham muita terra eram essencialmente agrários, impedindo a total industrialização do país que até a segunda metade do século XIX era constituído só pelos Estados da faixa leste do atual Estados Unidos.

O término do conflito resultou na abolição da escravatura o que elevou a produtividade da mão de obra. aumentando assim a velocidade de acumulação de capital, e também muitas riquezas naturais foram encontradas no período incentivando a industrialização.

A modernização do Japão data do início da era Meiji, em 1867, quando a superação do feudalismo unificou o país. A propriedade privada foi estabelecida. A autoridade política foi centralizada possibilitando a intervenção estatal do governo central na economia, o que resultou no subsidio a indústria. E como a mão-de-obra ficou livre dos senhores feudais, ocorreu assimilação da tecnologia ocidental e o Japão passou de um dos países mais atrasados do mundo a um país industrializado.

As consequências da Revolução IndustrialA partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente: a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.

Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento econômico. Antes dela, o progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à drástica redução da mortalidade infantil.

A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes.

Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países industrializados hoje em dia. Mas representavam uma grande melhoria se comparadas as condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha. Conviviam com a falta de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas.

O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas e repetitivas. A vida na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante, surgiam novas máquinas, novos produtos, novos gostos, novas modas.

As doutrinas sociais e econômicasEssas doutrinas coincidiam em alguns pontos fundamentais: eram contrárias ao liberalismo dos economistas do século XVIII e ao capitalismo, e favoráveis ao restabelecimento da "soberania" do trabalho. Vejamos algumas dessas doutrinas:

Socialismo utópicoVer artigo principal: Socialismo utópico
O socialismo utópico concebia a organização de uma sociedade de caráter ideal. Contudo, esperava que a realização concreta dessa sociedade se desse através de concessões dos governantes ou dos capitalistas. Seus principais representantes foram Robert Owen (1771-1858, rico industrial inglês, Saint-Simon (1760-1825) e Charles Fourier (1772-1837), ambos franceses.

Socialismo científicoVer artigo principal: Socialismo científico
O socialismo científico tem por fundamento a interpretação econômica da História e pregava o triunfo final dos trabalhadores através da própria luta do proletariado. Seus representantes foram Karl Marx (1818-1883), advogado alemão de origem judaica, e Friedrich Engels (1820-1895), compatriota e colaborador de Marx. O socialismo científico pode também ser chamado de revolução social do marxismo.

Socialismo cristãoVer artigo principal: Socialismo cristão
A Igreja, diante dos problemas sociais, sobretudo os da classe operária, preconizou reformas em bases cristãs. Combateu a violência e a revolução social do marxismo. Entre os principais documentos que contêm os princípios da doutrina social da Igreja está a Rerum Novarum, encíclica do papa Leão XIII, prumulgada em 1891. O quadrgésimo ano da Rerum Novarum foi comemorado com a publicação da encíclica Quadragesimo Anno (1931) do papa Pio XI. Do papa João XXIII temos: Pacem in Terris e Mater et Magistra. O papa Paulo VI é o autor de Populorum Progressio e Humanae Vitae, esta última sobre o controle da natalidade.

A industrialização no BrasilVer artigo principal: História da industrialização no Brasil.

O Brasil, como uma antiga colônia de uma nação europeia, faz parte de um grupo de países de industrialização tardia.

A industrialização em PortugalEm Portugal, as reformas de Mouzinho da Silveira liquidam os resquícios das estruturas feudais e consolidam a burguesia no poder, modernizando o país. Na segunda metade do século XIX implanta-se a malha ferroviária no país em paralelo a um desenvolvimento industrial e do comércio, à dinâmica do colonialismo, e a uma grande emigração, principalmente em direcção ao Brasil e aos Estados Unidos da América.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O QUE NOS ENSINA ALDRIN FIGUEIREDO

Adesão do Pará: momento histórico pouco conhecido
O Pará comemora 188 anos da Adesão à Independência do Brasil. Apesar de a maioria das pessoas conhecer o motivo do feriado, muitas não sabem a história por trás da data. “Sei que é a adesão do Pará, mas o porquê ou o ano que foi exatamente eu não sei dizer”, confessa o vendedor João de Souza. “Conheço a data, mas muitos paraenses sabem só que é feriado”, diz o aposentado Josias Sá.


A independência do Brasil foi proclamada em 1822, mas só cerca de um ano depois é que aconteceu a adesão do Pará, em 15 de agosto de 1823. “Parte do Norte, a província do Grão-Pará e Maranhão era separada do Brasil. A questão na época era se o Pará iria se unir”, conta o historiador Aldrin Figueiredo.


Segundo o historiador, a adesão do Pará foi um pouco forçada. “O imperador Pedro I mandou pessoas aqui para o Estado para verificar com os governantes da época a assinatura da adesão ao novo império”. Um documento do imperador dizia que, caso não houvesse a adesão, os territórios seriam invadidos. “O documento foi assinado e depois se descobriu que não tinha esquadra nenhuma a caminho do Pará”, afirma.

A adesão do Pará à independência trouxe, depois, alguns conflitos, como o episódio do Brigue Palhaço, onde cerca de 200 paraenses foram mortos dentro do porão de um navio. A repressão contra movimentos populares também resultou na Revolta da Cabanagem, em 1835.

Mesmo tendo assinado o documento em 1823, somente no século XX é que a adesão do Pará passou a ser tida como feriado. “Em 1922, no centenário da independência, é que o historiador João de Palma Muniz propôs a criação do feriado para o Instituto Histórico do Pará”, explica Aldrin.

POR QUE DEVEMOS REAGIR OU NÃO A ASSALTOS

Dependendo do ponto de vista de cada um em relação a vida do outro e da sua própria vida, partindo do princípio religioso que a vida é única, e só DEUS pode tirar a vida de alguém, digo então obedeça o Estado e a legislação não ande armado, não reaja a assalto não mate nem mesmo seu algoz. Entretanto, se formos esperar pela providência do estado em relação o que diz a CARTA MAGNA que: "O estado contempla a vida" digo, triste de nós o estado não esta protegendo nem os membros, os atores que compõem os poderes no BRASIL, assim com raras excessões, imagina um pobre mortal do ZÉ POVINHO que nem eu, que importância tenho eu para o estado que é o maior violador dos direitos do cidadão?

Ficamos estarrecidos diante de noticiários de violências diáriamente, seja na periferia ou no centro da cidade, seja com um simples cidadão ou um promotor juiz ou doutor, com uma diferença, quando acontece com alguém do povo é noticia passageira, quando acontece com alguém importante ou o fato é de grande repercussão o estado mostra seu braço forte.

Quando acontece a violência com: "aquele que nasceu em berço de ouro, o chamado bem nascido" a midia martela até que se de uma explicação plausivel ou se tome providências quanto a violência sofrida, o que não deveria ser assim se é a lei deve ser para todos, independente de ser padre, professor, pastor, doutor ou policial e outros que se acham intocáveis, É A LEI E PRONTO.

As autoridades orientam para não reagirmos a assaltos, para entregarmos os bens, tudo bem! muito conveniente para as autoridades, bacana você perde os bens e o estado não perde nada. Explico meu simplório raciocínio, você não reagindo não será ferido, não será morto, não será noticia negativa para o estado, se você for até uma delegacia fica apenas como registro e mais um número para a estatistica da violência, se você não for registrar o fato melhor para as autoridades a "VIOLÊNCIA ESTA DIMINUINDO".

E eu digo REAJA sempre que você estiver sendo usurpado, assaltado, roubado seja em que situação for expernei mesmo, em caso de assalto a mão armada faça como o promotor deixa levar e depois manda bala, o melhor remédio para ladrão é bala, nas circunstâncias em que agiu o promotor. Se a cena não tivesse sido filmada, os defensores dos direitos humanos dos bandidos já estariam criticando o valente promotor. Sempre em situação de assalto sua vida é o que menos vale para o meliante, ele quer seus bens naquele momento, sua vida dependerá do humor do assaltante como ele se encontra as probabilidades de você não ser morto ou ferido são minimas, passado o grande susto fica o trauma que cada vitima carregará para sempre.


dura lex, sed lex" é uma expressão em latim cujo significado em português é "a lei [é] dura, porém [é] a lei".

A expressão se refere à necessidade de se respeitar a lei em todos os casos, até mesmo naqueles em que ela é mais rígida e rigorosa. A expressão remonta ao período de introdução das leis escritas na Roma Antiga; a legislação, até então, era transmitida pela via oral, e por consequência sofria diversas alterações por parte dos juízes, que as refaziam de acordo com tradições orais, e introduziam uma série de interpretações pessoais, na medida em que eram os detentores do poder de se referir a esta tradição oral. Com a introdução das leis escritas, passaram a ser iguais para todos - e, como tal, deviam ser respeitadas, por mais duras que fossem.

Há quem afirme que a expressão teria sido dita por um certo General romano, que criou a norma que autorizava a morte do soldado vencedor de duelos com outro membro do mesmo exército. Tal determinação surgiu porque os legionários sofriam mais baixas nessas disputas, quando da comemoração das suas vitórias, do que nas batalhas que lhes precediam, na medida em que abusavam do vinho durante tais festas e se desentendiam no momento de partilhar as mulheres e bens das cidades vencidas. Ocorre que, mal vigente a lei em questão, o General teria sido comunicado da ocorrência de um duelo nas circunstâncias acima, ocasião em que ele determinou o cumprimento da regra, tendo sido alertado que o sobrevivente da disputa era seu próprio filho, razão pela qual ele teria refletido a respeito e asseverado: " a lei é dura, mas é a lei", e reafirmou a necessidade do seu imediato cumprimento, mandado matar seu próprio filho.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ADESÃO DO PARÁ

Feriado foi criado há apenas 11 anos; Zeno Veloso é autor da lei

O feriado da adesão do Pará à Independência do Brasil existe somente há onze anos e foi instituído pelo ex-deputado estadual Zeno Veloso, que propôs que todos os outros feriados estaduais fossem extintos a partir da sua vigência. Uma medida "anti-feriadista", segundo o próprio autor. Para propor a matéria, Zeno inspirou-se na Lei Federal nº 9.093, de setembro de 1995, que obrigou os Estados a determinarem um dia para a comemoração da sua data magna.

A estrela solitária no círculo no azul acima da faixa branca com a inscrição positivista "Ordem e progresso" na bandeira Nacional é uma referência à adesão do Estado à Independência do Brasil em 15 de agosto de 1823. Para muitos, a data não tem um significado, mas se trata de um dos eventos históricos mais importantes e com consequências trágicas como o massacre do "Brigue Palhaço" e uma série de revoltas que culminaram com a Cabanagem, em 1835.

No ínicio do século XIX, tanto a província do Pará quanto a do Maranhão tinham suas elites locais mais atreladas à Portugal do que ao resto da colônia. O episódio da "adesão" remete a um pacto pacífico entre os militares mandados por D. Pedro I e os que mandavam no Pará, quase todos de origem europeia. "Mas, não foi bem assim. A ‘adesão’ não foi pacífica e levou a revoltas sangrentas, inclusive à tragédia do ‘Brigue Palhaço’, que poucos comentam, mas teve conquências terríveis, com protestos por várias cidades até outubro de 1823".

O Pará esteve por quase um ano depois do grito às margens do rio Ipiranga sem grandes mudanças em relações à Coroa Portuguesa e só se integrou ao novo modelo depois da chegada do militar John Pascoe Greenfell. De imediato, um conselho com os ilustres da época foi convocado para deliberar sobre o assunto e horas depois ficou acertado que o Pará era parte do Brasil independente.

Ao contrário do que se pode pensar, a adesão do Pará à Independência do Brasil foi muito mais um movimento de manutenção da conjuntura da época: os portugueses que compunham a elite local permaneceram em seus cargos e privilégios. A manutenção do status desagradou grupos de nacionalistas. Dentre eles, o jornalista Felipe Patroni e o cônego e advogado Batista Campos, ambos fundadores de "O Paraense", no qual divulgavam suas posições políticas.

Revoltados com a composição da junta provisória de governo, após a adesão, os paraenses mandaram um documento aos donos do poder exigindo a demissão de todos os portugueses, militares e civis, a fim de inaugurar um novo momento político com maior participação de brasileiros em decisões importantes da província.

Depois do aviso, o grupo partiu para tomar o poder e desbancar os portugueses e uma coluna militar contrária à adesão exigiu a abertura das portas do depósito de armas portuguesas. Temendo consequências piores, os portões foram abertos. Assim foi feita a "limpeza" nos cargos públicos ocupados pelos lusos e Batista Campos foi colocado como novo presidente da junta governativa.

Na mesma noite do dia 16 de agosto, o militar Greenfell ordenou a prisão de todas os suspeitos de participar da revolta, sem distinguir classe social. Na manhã seguinte, para dar exemplo, escolheu cinco prisioneiros e mandou fuzilá-los no Largo do Palácio do Governo. Batista Campos foi capturado e colocado na boca de um canhão, que só não foi disparado por interferência de portugueses ligados ao poder local. Consta também que a ordem dada a um militar para acender o pavio do canhão se recusou dizendo " COMANDANTE ME MANDE MATAR MIL HOMENS MAS NÃO ME MANDE MATAR UM PADRE, TENHO MEDO DE IR PARA O INFERNO".

Os centenas de civis e militares presos na revolta foram trancaficados primeiro na cadeia pública da capital da província e depois encaminhados para o porão de um barco à vela, o brigue "São José Diligente", depois denominado de "Palhaço". Os poucos sobreviventes do episódio contaram que o espaço mínimo jogou no desespero os quase 300 condenados e o calor insuportável os obrigou a pedir água. Quatro dias depois das prisões, os militares jogaram água direto da baía de Guajará dentro de um recipiente do porão, o que provocou mais tumulto. O medo de que a massa compacta de homens fugisse da embarcação transformada em cativeiro resultou em uma atitude drástica dos que tomavam conta do "Palhaço": tiros de fuzil e o lançamento de cal virgem no espaço que já era sufocante pela superlotação. Às 7 horas do dia 22, o porão do navio foi aberto e lá estavam 252 mortos e apenas quatro sobreviventes, sendo que apenas um, citado na história como João Tapuia, resistiu depois de sair do brigue.

Em outubro de 1823, o município de Cametá foi palco de uma rebelião contra o morticínio no brigue "Palhaço" e o episódio continuou ecoando em revoltas como as das vilas de Baião, Oeiras, Portel, Melgaço, Moju, Igarapé-Miri, Marajó, Abaeté, Muaná e muitas outras. As mortes no brigue também compõe a lista de motivos que deram origem a um dos episódios mais violentos da história do Pará: a Cabanagem, revolta popular iniciada em 1835 e abafada de forma sangrenta cinco anos depois.

SAUDADE NÃO TEM IDADE

Entre mangueiras, memórias de além-mar
Domingo, 14/08/2011 (diário do Pará)

Há 61 anos, Celina Coelho troucou Portugal pelo calor da Amazônia

Fotos dos netos e filhos nas estantes, toalhas de crochê e bandeirinhas de Portugal decoram a mobília modesta e várias imagens de Nossa Senhora de Fátima se espalham pelos cantos da residência. O cenário é a casa de dona Celina, portuguesa de 80 anos, onde fomos recebidos para uma conversa numa manhã calorenta de quinta-feira.
Ela esperava na porta de entrada, em uma cadeira de balanço, lendo o jornal, rodeada por um jardim florido e bem cuidado. Ao entrarmos, fomos recebidos com um abraço entusiasmado, típico das avós, acompanhado de um puxão de orelha. “Pensava que vocês nem viriam mais, já estava a esperar bastante”, reclamou dona Celina, após meia hora de atraso da equipe.

Desculpas pedidas e aceitas, ela nos convida a entrar, escolhe uma cadeira próxima à janela ventilada para então compartilhar conosco sua história. Dona Celina, como muitas mulheres, mudou sua vida por causa do casamento. Ela morava em Panela da Beira, região serrana de Portugal, quando casou e veio morar em Belém com o marido, também português.

“Ele era de lá, mas sempre vinha por aqui. Dizia que se não se casasse comigo não casaria com ninguém. Mas eu costumo falar que não me casei, me casaram. Eu era tão nova que nem pensava em casamento, nem na vida, em nada. Mas ele queria casar, queria casar. Eu tinha 19 anos, foi preciso me darem autorização para casar. Ele falava que sempre voltaríamos a Portugal. Mas tu sabes quanto tempo fiquei sem ver minha mãe? 25 anos, minha filha”, lamentou a portuguesa.

DESCOBERTA

Ela chegou a Belém no dia 22 de abril, no Dia do Descobrimento do Brasil, com uma filha de colo de 3 meses. “Vim embora de navio. Naquele tempo era uma viagem difícil, demorou 22 dias para chegar aqui e lá se vão 61 anos de moradia em Belém, que é a idade da minha filha mais velha, a Célia”, relembrou.
A portuguesa sempre morou na mesma casa desde que se mudou para Belém. A residência passou por algumas reformas até ficar a casa de muro verde alto, localizada na travessa Antônio Baena.

Sem dificuldades de adaptação na cidade, ela dividia o tempo entre cuidar dos filhos e trabalhar no bar da família. “Tínhamos um comércio aqui na esquina da Curuzu. Quando meu marido morreu, ainda trabalhei lá por quatro anos até formar todos os meus filhos. Meu marido sempre dizia que não queria deixar propriedade nem nada para eles, queria deixá-los educados, já que naquele tempo se dava muito valor ao ‘canudo’. Mas hoje, se tem canudo na mão e não tem emprego”, comentou.
Naquela época, a vida em Belém era agitada e segura, ela lembra, saudosa. “Eu me levantava de manhã, fazia o café às 5h e levava sozinha o bule na mão para o bar da família, onde eu trabalhava. Chegava lá, abria a porta e era tudo seguro. A gente não tinha medo de assalto essas coisas, nunca tive um assalto. Todo mundo me respeitava lá. Passei quatro anos sozinha. A polícia era lá perto e nunca nos aconteceu nada. Agora nem podemos sair de casa que é muito arriscado”.
Antes de Belém, a juventude em Portugal Filha de Antônio e Cecília, Celina trabalhava consertando roupas na sua cidade natal.“Meu pai era carpinteiro, fazia construções, minha mãe era dona de casa, fazia muito crochê. Eu aprendi com ela e quando vim para Belém fazia a roupa dos filhos enquanto pude. Minha vida lá era simples. Trabalhava numa alfaiataria. Eram dois alfaiates e as calças dos ternos quem fazia era eu, todas as calças passavam pela minha mão. Minha vida era só trabalho. Nunca gostei assim de muitas festas, Eu só vim saber o que era cinema quando estive na cidade. Passamos uns três dias lá na cidade antes de embarcar. Na minha cidade não tinha esse negócio de cinema e até hoje ainda não tem”, comentou.
Ao contrário do calorzão da Amazônia, Panela da Beira tinha baixas temperaturas, lembra Celina.“Nevava lá. Neve para mim não é novidade, mas quando nevava lá, vou te contar, não era fácil, era muito frio, muito ruim”, relembra.

A portuguesa é a irmã do meio de dois irmãos.“Eles continuam morando lá e são viúvos também. Tenho o retrato do mais novo, querem ver?”. Ela levanta e busca a fotografia emoldurada no armário da sala. A foto mostra o pai em uma foto 3x4 e o irmão e uma imagem maior.

Com as fotografias na mão, ela complementa: “Meu pai e meu irmão eram muito parecidos”. Ela continua olhando o retrato e diz: “Meu pai e minha mãe eram o casal mais unido que tinha na minha terra. Depois de idosos eles só viviam de mãos dadas por onde andassem. O nome dela era Cecília - eu também tenho uma filha chamada Cecília - e ele só chamava para ela de Cilinha, ‘minha Cilinha’. Eram muito amigos, muito mesmo”.

"Sou mais paraense do que portuguesa"

Como a maioria dos que visitam o Estado, a portuguesa se apaixonou pela terra dos papas- chibé. “Fui bem acolhida aqui. Sou mais paraense que portuguesa. O Pará é a terra dos meus filhos, é a minha terra. Não quero mais voltar para Portugal. Gosto de tudo aqui”, contou a dona de casa aos risos. Mas a relação com Portugal é mantida com objetos que enfeitam a casa, lembranças, e o sotaque que continua bem marcado. “Engraçado que minha cunhada veio comigo e passou tempos ‘a cá’ e ninguém dizia que ela era portuguesa. E eu não, não sei por quê. Se eu falar no telefone me perguntam :’a senhora é portuguesa?’ Eu digo: ‘sou, nasci lá, mas sou mais brasileira que portuguesa’. Agora veja, nem se pode fazer um trote que todos sabem que sou eu”, brinca.

“Tenho música de Portugal”. Ela levanta e coloca o CD. “Escuto sempre esse CD, me dá uma saudade assim” - ela pausa, enquanto as lembranças levam-lhe às lágrimas. A entrevista chega ao fim com um convite para conhecer a casa cheia de plantas, pássaros e cachorros. “Minha neta disse para eu vestir uma roupa bem bonita para dar a entrevista. Vocês acham que está boa?”, perguntou Dona Celina que usava um vestido azul marinho e joias quando nos levou ao portão e se despediu com mais um caloroso abraço de avó portuguesa.

Reportagem: Sâmia Maffra

DIA DO PAI

Evoca-se como origem dessa data a Babilônia, onde, há mais de 4 mil anos. Um jovem chamado Elmesu teria moldado em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.

Entretanto, a institucionalização dessa data é bem mais recente. Em 1909, nos Estados Unidos, Sonora Luise resolveu criar um dia dedicado aos pais, motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart. O interesse pela data difundiu-se da cidade de Spokane para todo o Estado de Washington e daí tornou-se uma festa nacional. Em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o "Dia do Pai" (Father's Day).

Comemoração Seguindo a tradição, nos Estados Unidos, ele é comemorado no terceiro domingo de Junho. Em Portugal é comemorado a 19 de Março.

No Brasil, é comemorado no segundo domingo de agosto. No país a implementação da data é atribuída ao jornalista Roberto Marinho, para incentivar as vendas do comércio e, por conseguinte, o faturamento de seu jornal. A data escolhida foi o dia de São Joaquim, sendo festejada pela primeira vez no dia 16 de agosto de 1953.

Os pais têm direito ao amor e respeito em certo grau que a nenhuma outra pessoa é devido. O próprio Deus pôs sobre eles a responsabilidade pelas almas confiadas aos seus cuidados, ordenou que durante os primeiros anos de vida estejam os pais em lugar de Deus em relação aos seus filhos. E aquele que rejeitar a lícita autoridade de seus pais, rejeita a autoridade de Deus. O quinto mandamento exige que os filhos não somente tributem respeito, submissão e obediência a seus pais, mas também lhes proporcionem amor e ternura, aliviem os seus cuidados, zelem de seu nome, e os socorram e consolem na velhice. (Êxodo 20.12)

Na Colômbia celebram no terceiro domingo de agosto. Em diversas partes do planetas o dia dos pais são celebrados em dias e meses diferentes com excessão dos meses de abril e julho que não se comemora.

Países que celebram no terceiro domingo de junho
África do Sul, Argentina, Canadá, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, Equador, Eslováquia, Estados Unidos, Filipinas, França, Hong Kong, Holanda, Índia, Irlanda, Japão, Macau, Malásia, Malta, México, Paraguai, Peru, Reino Unido, Turquia, Uruguai e Venezuela

Países que celebram em outras datas Alemanha: 40 dias depois do domingo de páscoa, no Dia da Ascensão (Christi Himmelsfahrt)
Áustria: segundo domingo de Junho
Austrália: o primeiro domingo em Setembro
Bélgica: dia de São José (19 de Março), e o segundo domingo em Junho ("Secular")
Brasil: segundo domingo de Agosto
Bulgária: 20 de Junho
Dinamarca: 5 de Junho
República Dominicana: último domingo de Junho
Coréia do Sul: 8 de maio
Lituânia: o primeiro domingo de Junho
Nova Zelândia: o primeiro domingo de Setembro
Noruega, Suécia, Finlândia, Estônia: segundo domingo de Novembro
Polônia: 23 de Junho
Portugal, Angola, Espanha, Itália, Cabo Verde, Andorra e Listenstaine: 19 de Março
Rússia: 23 de Fevereiro
Tailândia: 5 de Dezembro, dia do nascimento do rei Bhumibol Adulyadej
Taiwan: 8 de Agosto

A todos feliz dias dos pais.

domingo, 7 de agosto de 2011

PEQUENAS EMPRESAS NA MIRA DA RECEITA

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
QUEM AVISA AMIGO É ! MONITORAMENTO DE CONTAS

Lembram que na data acima já alertava para o mecanismo de controle do GOVERNO sobre todos. Pois é, Receita Federal pretende fiscalizar pequenas e médias empresas atrás de um novo sistema de malha fina.

Por isso fiz comentários sobre aquele casal que moram debaixo do viaduto na Dr. Freitas, conforme publicação do jornal diário do Pará, Moradores de rua: personagens esquecidos e naquela oportunidade dizia para o casal ELEN e JOSÉ fica quieto se não o leão do imposto de renda te pega.

O estado é competente para arrecadar e esbanjador do nosso dinheiro, QUEM AVISA AMIGO É.
Polícia peruana apreende 180 crânios humanos

A polícia apreendeu 180 crânios com o curandeiro

A polícia peruana apreendeu nesta segunda-feira (1º/08/20011) 180 crânios humanos que estavam em posse de um curandeiro que foi detido no centro de Lima.

Segundo a Polícia Nacional peruana, as caveiras serviam para sessões de espiritismo e magia e eram comercializadas pelo preso.

O homem, de 31 anos, permanece detido, enquanto as autoridades investigam a procedência dos crânios. Segundo a polícia, no local onde estavam as caveiras havia um altar no qual eram realizados "estranhos rituais". (eBand)

MARAJOARAS

O rio PARAUHAÚ; para a direita esta a ilha do MARAJÓ e para a esquerda o continente sul-americano. Foi esse rio que , abreviado, que emprestou seu nome ao estado do PARÁ. PARA'WARA significa o povo do rio ou das águas e PARÁ simplesmente rio ou água.

Portanto, meus queridos PARARUARAS OU PARAJOARAS, água só se dividi se for pra matar a sede do outro. Vamos votar não pela divisão, por vários motivos coerentes e reais.

Neste fim de férias pude ter a oportunidade de refletir sobre minha existência e o quanto a vida é bela e deve ser vivida plenamente ao lado de alguém um cuidando do outro.

Meus dois últimos dias em SOURE fui convidado por meu cunhado ISMAEL (grande caçador) e sua simpatissima esposa CÉLIA (goda), a visitar uma vila de pescadores CAJUUNA, um local distante e além fazendas ao lado de um povoado batizado de CÉU quem chamou de céu sabia muito bem o que estava dizendo, é um paraíso na terra tanto um como outro povoado são deslumbrantes encantadores cravado nessa terra maravilhosa que uns poucos gananciosos e insensato querem dividir sem ao menos conhecer. Alí aprendi que o rio é tudo o rio é vida. Vila do cajuuna e nossos CICERONE dona Branca e família, bem como a jovem IASMIM garota de 10 anos e SAFIRA moça simples e inteligente filhas de GODA e ISMAEL salvaram minhas férias. VIVA A VIDA! VIVA O PARÁ DO JEITO QUE ESTÁ NÃO DIVIDIDO.

E os pretensos interessados em dividir uma terra maravilhosa são apenas restos.

sábado, 6 de agosto de 2011

DEPOIS QUE O SUPER HOMEM MORREU.

Depois que o super homem morreu, acontece de tudo nesse planeta.
Parece que não aprenderam nada com o caso de Abaetetuba, depois todos querem tirar o corpo fora, será que em Curralinho tem delegado de polícia ou JUIZ de direito?

Bebê passa a noite na cadeia

Policiais impediram que parentes da criança de 10 meses a levassem para casa

Uma criança de 10 meses de idade passou uma noite em uma das celas da Delegacia de Curralinho, município localizado no nordeste do Pará, após sua mãe ser presa. Segundo moradores e parentes da mulher, o bebê ficou a noite toda na cela da unidade policial com a mãe porque a equipe de policiais não deixou que a criança fosse levada por outros familiares.

Uma moradora do município, que pediu para não ser identificada, viu Valdenize Sabrina Vilhena, de 21 anos, a mãe da criança deitada sobre um colchonete dentro da Delegacia de Polícia Civil de Curralinho, amamentando a menina. "A menina passou a noite na cela, dormindo em um colchonete. Elas (mãe e filha) ficaram em uma sala toda suja, imunda, com pernilongos, em péssimas condições de higiene", denuncia, indignada a moradora.

De acordo com a Polícia Civil, Waldenize foi presa em flagrante acusada de lesão corporal grave após ter agredido uma jovem de 16 anos a facadas, ferindo a vítima em várias partes do corpo. O suposto motivo da agressão: uma briga por causa do ex-marido de Waldenize.

REVOLUÇÃO CUBANA E REVOLUÇÃO MEXICANA

Revolução Cubana é lembrada diariamente no país

Havana – A Revolução Cubana, que teve seu ápice em 1959, é lembrada diariamente no país. O processo de combate contra o governo de Fulgencio Batista (1959-1973), ligado aos Estados Unidos, durou seis anos. Cada detalhe dessa história é mantido constantemente na memória dos cubanos por meio de cartazes e nos meios de comunicação – televisão, rádio e jornais.

Aos 73 anos, o segurança Guillermo de León tinha 18 quando integrou a campanha de divulgação, publicidade e arrecadação de recursos para ajudar os “companheiros guerrilheiros”. Com os olhos brilhantes, de León lembra os esforços feitos para enfrentar o que chamou de “opressão norte-americana”.

“Tenho muito orgulho do meu país. A educação é nossa conquista maior”, disse ele. “Lembro do medo que tínhamos de tudo, na época da ditadura de Batista, agora todos são livres. Quando olho Cuba hoje, vejo que o imperialismo, apesar de sua fortaleza, não conseguiu nem conseguirá nada com a gente. O povo resistiu e resistirá sempre. Não voltaremos ao capitalismo a não ser que nos eliminem, digo, a todos os cubanos.”

Diferentemente da maioria dos cubanos, de León trabalhou normalmente durante o feriado de 26 de julho, que é o mais longo do país – são três dias – celebrado com uma grande festa cívica na cidade de Ciegos de Avila. A data é festejada porque nesse dia muitos dos que participavam da revolução foram presos e mortos, em seguida houve o que chamam de “triunfo”.

O grupo que venceu os embates contra as forças de Batista era comandado por jovens, todos com cerca de 20 anos - Ernesto Che Guevara, Fidel Castro, José António Mella e Camilo Cienfuegos. Parte dessa história está em ruas e estradas do país.

Há imagens dos líderes da revolução e palavras de ordem espalhadas por cartazes, outdoors ou simplesmente pintadas em paredes. “Revolução é não mentir jamais. Nem violar os princípios”, diz um dos cartazes. “Não ao bloqueio”, informa outro, referindo-se ao embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, em 1960, em reação à revolução em Cuba.

No último dia 26, os cubanos comemoraram os 58 anos da revolução. Nas janelas e portas das casas, lojas e instituições estatais cartazes saudaram a data. Dias antes houve celebrações pelo aniversário de 228 anos de vida de Símon Bolívar - o líder da libertação e autonomia das colônias espanholas - lembrado como exemplo permanente de resistência contra a opressão.



REVOLUÇÃO MEXICANA


A Revolução Mexicana foi um conflito armado que teve lugar no México, com início em 20 de novembro de 1910. Historicamente, costuma ser descrita como o acontecimento político e social mais importante do século XX no México.

Os antecedentes do conflito remontam à situação do México durante o Porfiriato. Desde 1876 o general oaxaquenho Porfírio Díaz liderou o exercício do poder no país de maneira ditatorial. A situação prolongou-se por 34 anos, durante os quais o México experimentou um notável crescimento económico e estabilidade política. Estes logros realizaram-se com altos custos económicos e sociais, pagos pelos estratos menos favorecidos da sociedade e pela oposição política ao regime de Díaz. Durante o primeiro decénio do século XX rebentaram várias crises em diversas esferas da vida nacional, as quais refletiam o crescente descontentamento de alguns setores com o Porfiriato.

Quando Díaz assegurou numa entrevista que retirar-se-ia no final do seu mandato sem procurar a reeleição, a situação política começou a agitar-se. A oposição ao governo tornou-se relevante dada a postura manifestada por Díaz. Nesse contexto, Francisco I. Madero realizou várias rondas pelo país com vista a formar um partido político que elegesse os seus candidatos numa assembleia nacional e competisse nas eleições. Díaz lançou uma nova candidatura à presidência e Madero foi detido em San Luis Potosí por sedição. Durante a sua permanência na cadeia realizaram-se as eleições que deram o triunfo a Díaz.

Madero conseguiu escapar da prisão estatal e fugiu para os Estados Unidos. Desde San Antonio proclamou o Plano de San Luis, que apelava a tomar as armas contra o governo de Díaz em 20 de novembro de 1910. O conflito armado teve inicialmente lugar no norte do país estendendo-de posteriormente a outras partes do território mexicano. Uma vez que os sublevados ocuparam Ciudad Juárez (Chihuahua), Porfírio Díaz apresentou a sua renúncia e exilou-se na França.

Em 1911 realizaram-se novas eleições das quais resultou a eleição de Madero. Desde o começo do seu mandato teve diferenças com outros líderes revolucionários, as quais provocaram o levantamento de Emiliano Zapata e Pascual Orozco contra o governo maderista. Em 1913 um movimento contrarrevolucionário, encabeçado por Félix Díaz, Bernardo Reyes e Victoriano Huerta, deu um golpe de estado. O levantamento militar, conhecido como a Decena Trágica, terminou com o assassinato de Madero, do seu irmão Gustavo e do vice-presidente Pino Suárez. Huerta assumiu a presidência, o que ocasionou a reação de vários chefes revolucionários como Venustiano Carranza e Francisco Villa. Após pouco mais de um ano de luta, e depois da ocupação estado-unidense de Veracruz, Huerta renunciou à presidência e fugiu do país.

Depois deste acontecimento aprofundaram-se as diferenças entre as fações que haviam lutado contra Huerta, o que desencadeou novos conflitos. Carranza, chefe da Revolução de acordo com o Plano de Guadalupe, convocou todas as forças à Convenção de Aguascalientes para nomearem um líder único. Nessa reunião Eulalio Gutiérrez foi designado presidente do país, mas as hostilidades reiniciaram-se quando Carranza rejeitou o acordo. Depois de derrotarem a Convenção, os constitucionalistas puderam iniciar os trabalhos de redação de uma nova constituição e conduzir Carranza à presidência em 1917. A luta entre fações estava longe de terminar. Durante o reajustamento das forças foram assassinados os principais chefes revolucionários: Zapata em 1919, Carranza em 1920, Villa em 1923 e Obregón em 1928.

Atualmente não existe um consenso sobre quando terminou o processo revolucionário. Algumas fontes situam-o no ano de 1917, com a proclamação da Constituição do México, algumas outras em 1920 com a presidência de Adolfo de la Huerta ou 1924 com a de Plutarco Elías Calles. Inclusivamente, há algumas que asseguram que o processo se prolongou até aos anos 1940.