segunda-feira, 22 de junho de 2015

ARNO BODE EXPIATÓRIO OU CRISTO?

bode expiatório é um animal que era apartado do rebanho e deixado só na natureza selvagem como parte das cerimôniashebraicas do Yom Kippur, o Dia da Expiação, na época do Templo de Jerusalém. Este rito é descrito na Bíblia no livro do Levítico
Dois bodes eram levados, juntamente com um touro, ao lugar de sacrifício, como parte dos Korbanot do Templo de Jerusalém. No templo os sacerdotes sorteavam um dos bodes. Um era queimado em holocausto no altar de sacrifício com o touro. O segundo tornava-se o bode expiatório, pois o sacerdote punha suas mãos sobre a cabeça do animal e confessava os pecados do povo de Israel. Posteriormente, o bode era deixado ao relento na natureza selvagem, levando consigo os pecados de toda a gente, para ser reclamado pelo anjo caído Azazel.



Está parecendo que o réu confesso vai ser mesmo o bode expiatório, e carregar toda a culpa e/ou responsabilidade do mal feito  pela autora do "NEM QUE A VACA TUSSA".

O ex-secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, assumiu a responsabilidade pelas pedaladas fiscais de 2014 em documento elaborado no final do ano passado. A nota técnica número 06 do Tesouro, redigida pela Coordenação-Geral de Programação Financeira (Cofin) e pela Subsecretaria de Política Fiscal (Supof) e assinada por Augustin no dia 30 de dezembro, conclui que o secretário é quem dá a palavra final sobre a liberação de recursos públicos para os demais órgãos.

Os dois últimos itens da nota de duas páginas são os que deixam claro que Augustin se colocou como o responsável por operações como o atraso no repasse de dinheiro do Tesouro para bancos públicos, obrigando essas instituições a pagarem despesas da União com recursos próprios. Essas manobras foram consideradas como um descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O item 11 afirma: “Uma vez consolidadas, as solicitações de liberações de recursos são encaminhadas para a chefia imediata, a saber, Subsecretário de Política Fiscal e Diretor de Programas, com vistas a submeter ao secretário do Tesouro do Nacional a decisão quanto ao atendimento das liberações solicitadas. De posse das informações, o secretário do Tesouro Nacional decide o montante a ser liberado em cada item da programação financeira, determinando ao Subsecretário de Política Fiscal, ao Diretor de Programas e a Cofin que adotem as providências para a operacionalização das liberações de recursos por ele autorizadas”.

E o item 12 conclui: “Dessa forma, reitero que cumpre à Supof e à Cofin procederem na operacionalização da liberação/transferência desses recursos, posteriormente à autorização de liberação pelo secretário do Tesouro Nacional”.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que a oposição não vai permitir que o ex-secretário se transforme no “bode expiatório” das chamadas pedaladas fiscais promovidas pelo governo e afirmou que a confissão dele só reforça a responsabilidade final da presidente Dilma Rousseff. Em documento, o ex-secretário assumiu a responsabilidade pelas manobras fiscais que estão agora sendo analisadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
(Agência O Globo)

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