domingo, 25 de março de 2012

TURISMO NO PARÁ

TURISMO NO PARÁ

O Pará é dividido em 143 municípios, onde vivem cerca de seis milhões de pessoas, que dedicam a atividades nos três setores principais da economia: primário, secundário e terciário. Atualmente, a economia do Estado está focada em uma tríade que se baseia nas vocações naturais do território paraense: agroindústria, verticalização mineral,turismo e as comidas tipicas.
Destas três atividades, o turismo é, com certeza, a atividade que tem grande chance de se consolidar como um dos setores de maior atração para o emprego e geração de renda. O Estado oferece grandes atrativos turísticos, principalmente de origem natural, fato atestado pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que concluiu que o Pará é dono de 49% das atrações naturais da Amazônia. O estímulo à atividade turística se dá por dois fatores: a execução de obras que embelezam cidades paraenses e a divisão do Estado em seis pólos turísticos, que contemplam diversas vertentes da atividade.

PRINCIPAIS PONTOS TURÍSTICOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM

A Estação das Docas, Ver-o-Rio, Parque da Residência, Mangal das Garças, Feliz Lusitânia e Aeroporto Internacional de Belém ajudaram a impulsionar a atividade turística na capital, sendo atração permanente para pessoas de todas as partes do País e do mundo durante o ano inteiro e não apenas no Círio de Nazaré, que é uma época tradicional para o turismo no Estado.
Principais pontos turísticos da Região Metropolitana de Belém. Abaixo alguns pontos turísticos da capital paraense:
Ver-o-Peso
Estação das Docas
Feliz Lusitânia
Parque da Residência
Theatro da Paz
Mangal das Garças
São José Liberto
Ver-o-Rio
Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia
Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves
Estádio Olímpico do Pará
Icoaraci
Parque dos Igarapés
Museu das Onze Janelas
Museu de Artes de Belém
Museu do Estado do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi
Museu de Gemas do Pará
Museu de Arte Sacra
Teatro Experimental Waldemar Henrique
Palácio Antônio Lemos
Cidade Velha
Basílica Santuário Nossa Senhora de Nazaré
Pólos turísticosBelém/Costa Atlântica

MANGAL DAS GARÇAS
Mirante do Mangal das GarçasO Mangal das Garças, inaugurado em 12 de janeiro de 2005, está localizado às margens do rio Guamá, em pleno centro histórico de Belém do Pará, no entorno do Arsenal da Marinha. O parque ecológico é resultado da revitalização de uma área de 40.000 m², uma síntese do ambiente amazônico no coração da capital paraense. As matas de várzea, os animais da região e mais de trezentas espécies de árvores nativas plantadas estão presentes no espaço.
O local possui:
O Museu Amazônico da Navegação. Manjar das Garças,um dos melhores restaurantes da capital. Viveiro das Aningas ou Viveiro dos Pássaros, onde o visitante tem contato direto com uma impressionante quantidade de pássaros.
O Farol de Belém, com 47 metros de altura, a monumental torre-mirante do Mangal das Garças oferece dois níveis de observação.
O Borboletário (Reserva José Márcio Ayres), numa área de 1.400 m², o ambiente é o primeiro do gênero da região Norte e já é apontado como o maior de todo o Brasil. Orquidiário.O Criatório e Viveiro de Plantas.
Armazém do Tempo, onde os visitantes podem comprar plantas, artesanato, livros e CDs de artistas paraenses e é possível saborear no local um requintado serviço de café.
O parque naturalístico apresentará as diferentes macrorregiões florísticas do Estado, ou seja, as matas de terra firme, as matas de várzea e os campos. Uma natureza recriada que só vai estar pronta daqui a 15 ou 20 anos. Guará no Mangal das Garças.
Preços da entrada ao Mangal das Garças é franca, porém o estacionamento é pago, e custa o preço mínimo de R$4,00 por duas horas, sendo cobrada cada hora adicional, além disso, existem quatro áreas monitoradas, cuja visitação custa R$3,00 por pessoa, por área, ou R$9,00 pelo passaporte que da acesso a todas as quatro áreas, antes o acesso as mesmas era franco nas terças-feiras, porém isso não ocorre mais.

HANGAR - CENTRO DE CONVENÇÕES E FEIRAS DA AMAZÔNIA
Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia é um centro de convenções localizado em Belém do Pará.
A atual construção aproveitou um hangar metálico pertencente ao antigo Parque da Aeronáutica e da construção de novas estruturas similares a hangar. Deste modo, as principais características conceituais deste equipamento são grandes vãos livres, flexibilidade de uso, pé direito monumental e multifuncionalidade. É atualmente um dos maiores do Brasil e o maior da Amazônia.
O Centro de Convenções e Feiras da Amazônia conta com uma área total de 64.000m² e 25.000m² de área construída totalmente integrada ao ambiente amazônico, o HANGAR está equipado com recursos de última tecnologia e preparado para qualquer tipo de evento, como feiras, congressos, convenções, encontros, seminários, simpósios e exposições.

• Hangar 1Área de Feiras e Exposições(capacidade para dois eventos independentes e simultâneos):
• Salas Multiuso(12 salas multiuso de 66m² e 100m²):
• Além de Recepção, Hall de credenciamento, Bilheterias, Salas de apoio, Guarda-volumes, Telefones públicos, Banheiros públicos com suporte para portadores de necessidades especiais, Posto policial, Brigada de incêndio, Ambulatório, Sala VIP, Sala de imprensa e Depósitos.
• Hangar 2 - Auditório: Capacidade para até 8 subdivisões, tendo 4 opções de uso.
• Hangar 2 - Praça de Alimentação: Possibilidade de 6 subdivisões diferentes de ambiente.

• Restaurante com suporte para servir 2.000 refeições por hora, possibilidade para até seis composições do espaço e suporte para praça de alimentação, restaurante, sanitários, administração do complexo e pátio de carga e descarga.

Uma região voltada basicamente para o turismo de negócios, lazer e cultura. Abrange a cidade de Belém e municípios da região do Salgado, como Salinópolis, Bragança e Marapanim, banhados pelo oceano Atlântico. No caso de Belém, o turista vai encontrar museus, teatros, bosques e praias de rio com ondas, como as de Mosqueiro, Icoaraci e Outeiro. Conheça os principais pontos turísticos de Belém.

TEATRO DA PAZ

Fachada principal do Theatro da Paz
Autor José Tibúrcio Pereira Magalhães
Data da construção 1869-1874
Estilo arquitetônico Neoclássico
Cidade Belém, PA
Tombamento 1963
Órgão Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
O Theatro da Paz, que originalmente chamava-se Theatro Nossa Senhora da Paz, nome dado pelo Bispo da época Dom Macedo Costa, em homenagem ao fim da guerra do Paraguai, porem sua nomenclatura foi modificada a pedido do próprio Bispo, ao ver que o nome de "Nossa Senhora" seria indigno figurar na fachada de um espaço onde se tinha apresentações mundanas e sem representação eclesiastica alguma, localiza-se na cidade de Belém, no estado do Pará, no Brasil, construído com recursos auferidos da exportação de látex, no Ciclo da Borracha. Atualmente é o maior teatro da Região Norte e um dos mais luxuosos do Brasil, com cerca de 130 anos de história é considerado um dos teatros-monumentos do país.
Possui linhas neoclássicas e foi construído no período áureo da exploração da borracha na Amazônia. O seu nome foi sugerido pelo bispo D. Macedo Costa. Também foi ele quem lançou a pedra fundamental do edifício, em 3 de março de 1869.
O teatro sofreu alterações na sua fachada, após a grande reforma de 1904, por exemplo, foi retirada uma coluna do pátio frontal superior do Teatro, que era em número de 7, o que feria os preceitos arquitetonicos do periodo neo-clássico, que pede numero par de colunas em frontarias. Cobrado pela Sociedade Artística Internacional, que mantinha o Teatro, o Governador da época Augusto montenegro mandou demolir a fachada, que era um patio coberto, e reconstrui-la recuando a fachada e retirando uma coluna, e no vácuo que ficou a mostra, antes preenchido por pequenas janelas, mandou botar bustos simbolizando as artes: Dança, Poesia, Musica e Tragédia, e ao centro o brasão de armas do estado do Pará, para fortalecer a simbologia republicana que estava enfim instaurada. Entretanto, suas linhas arquitetônicas gerais foram mantidas.
O autor do projeto foi o engenheiro pernanbucano José Tibúrcio Pereira Magalhães,e construido por Calandrine de Chermont com pequenas alterações introduzidas pela repartição de Obras Públicas. Ficou pronto em 1874 mas, devido a denúncias contra os construtores, um inquérito foi aberto e o teatro só foi inaugurado após a sua conclusão.
Hall de entrada.Com o drama de Adolphe d'Ennery, As duas órfãs, no dia 16 de fevereiro de 1878, o Teatro da Paz foi aberto ao público, ao som da orquestra sinfônica do maestro Francisco Libânio Collas. O espetáculo foi organizado pela companhia de Vicente Pontes de Oliveira. O contrato durou cinco anos e fez de Vicente Oliveira o encarregado pela iluminação, decoração, coreografia e acessórios de cena no teatro, além de organizador das apresentações que se seguiram.
O Teatro da Paz, no dizer de Leandro Tocantins, "é um monumento neoclássico por excelência". Nas laterais, pátios cercados de colunas, escadas que dão acesso à Praça da República. Poltronas de palhinhas, (não de almofada), seguindo o formato de ferradura. No saguão, há dois bustos talhados em mármore de carrara: José de Alencar e Gonçalves Dias, introdutores do indianismo no Brasil. No salão nobre, ao lado de espelhos de cristal, estão os bustos dos maestros Carlos Gomes e Henrique Gurjão.
Ali Carlos Gomes encenou sua mais famosa ópera, O Guarani, e a bailarina russa, Ana Pavlova, passou com suas sapatilhas. O decorador desse cenário privilegiado foi o italiano Domenico de Angelis que, posteriormente, decorou o Teatro Amazonas, de Manaus. Ele foi também o autor do belo painel representando os deuses gregos, Apolo e Diana, no cenário amazônico que fica no teto da sala de espetáculos. Dele também era o teto de jover, perdido por causa de uma infiltração. Esse teto foi repintado em 1960 por outro artista italiano, Armando Baloni.
Durante a Ciclo da Borracha, as mais famosas companhias líricas se apresentaram ali. O teatro viveu momentos inesquecíveis porém, com o declínio da borracha, o Teatro da Paz passou por maus momentos. Sem apresentações, estava quase sempre fechado, e as restaurações não eram suficientes para lhe garantir um bom funcionamento.

VER-O-PESO

Mercado Ver-o-Peso.O Ver-o-Peso é um mercado situado na cidade brasileira de Belém, no estado do Pará, estando localizada no Boulevard Castilho Franca. Símbolo da cidade, é sua maior atração turística e a maior feira livre da América Latina. O mercado do ver-o-peso abastece a cidade com variados tipos de gêneros alimentícios e ervas medicinais do interior paraense, fornecidos principalmente por via fluvial. Foi candidato à uma das 7 Maravilhas do Brasil.
Localizado na área da Cidade Velha (Belém) e diretamente às margens da baía do Guajará, foi construído em 1625 no porto do Pirí, assim chamado na época. Enquanto um entreposto fiscal, seu nome faz jus às chamadas Casas do Ver-o-Peso, projetadas no Brasil, em 1614, para conferir o peso exato das mercadorias e cobrar os respectivos impostos para a coroa portuguesa. A partir de então foi popularmente denomindo lugar de Ver-o-Peso, dando origem ao nome do mercado, já que era obrigatório ver o peso das mercadorias que saiam ou chegavam à Amazônia, arrecadando-se os impostos correspondentes. No final do século XIX e XX, o local que temos hoje por Complexo sofreu uma série de modificações tanto funcionais quanto em sua paisagem se adaptando às necessidades e gostos da Belle Époque. Foi nessa época que houve aterramento da Baía do Guajará, amplicação do Mercado de Carne, construção do porto e o Mercado de Ferro.
O mercado faz parte de um complexo arquitetônico e paisagístico que compreende uma área de 35 mil metros quadrados, com uma série de construções históricas, dentre elas o Mercado de Ferro, o Mercado da Carne, a Praça do Relógio, a Doca, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo e o Solar da Beira e a Praça do Pescador. O conjunto foi tombado pelo IPHAN, em 1997.

TAPAJÓS
O Pólo Natural do Tapajós tem várias atrações a oferecer, como o encontro das águas do rio Amazonas e do rio Tapajós em Santarém, belas cachoeiras e formações rochosas localizados proximo a cidade de Itaituba, que permitem a prática de esportes radicais como rapel e escalada, além da exuberante fauna e flora. Ainda na região do tapajós, a 65 km do centro da cidade de itaituba, pode-se visitar o Parque Nacional da Amazônia, um dos maiores atrativos turisticos do Pará.

ARAGUAIA-TOCANTINS
Também voltado para o turismo de aventura, este pólo concentra atrações como o torneio de pesca, que acontece anualmente no lago da usina de Tucuruí e praias fluviais, que só estão disponíveis ao público no verão amazônico.

MARAJÓ
O Marajó é o pólo turístico paraense em que o turismo ecológico está melhor desenvolvido. Na maior ilha fluvial do mundo, localizada na foz do rio Amazonas, as atrações vão desde a pororoca até a culinária. As praias do Marajó são recantos visitados não só por turistas paraenses. A região é constantemente visitada por estrangeiros e já foi tema de diversas reportagens para a televisão européia.

XINGU
Pela divisão que instituiu os pólos turísticos paraenses, esta microregião é representada pelo município de Altamira, conhecido como o maior do mundo em termos de extensão. O município é dono de belas praias e de uma riqueza cultural muito bem preservada pelos descendentes de índios e portugueses da região. O rio que dá nome ao pólo é um dos principais corredores de pesca esportiva do Estado. A paisagem da região é completada por cachoeiras, corredeiras e praias de água doce.

Fonte: Blog Lucino Campos Educação e Segurança

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