quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

UM GRANDE ADMINISTRADOR, UM GRANDE ACERTO DA DILMA

Helder é o novo ministro da pesca

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Helder é o novo ministro da pesca
Presidente anunciou ontem os nomes de 13 novos integrantes do primeiro escalão do governo federal




















A indicação de Helder Barbalho para o Ministério da Pesca e Aquicultura, confirmada ontem pela presidente Dilma Rousseff, foi recebida com aprovação incondicional pelo setor empresarial do Pará, em especial pelos segmentos mais diretamente ligados à atividade pesqueira.

O presidente do Conselho Nacional de Pesca e Aquicultura (Conepe), Armando Burle, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Carlos Fernandes Xavier, reagiram à escolha de Helder Barbalho com palavras de confiança e entusiasmo.



SETOR ESTRATÉGICO
De acordo com Armando Burle, que é também presidente do Sindicato das Indústrias de Pesca do Pará e Amapá (Sinpesca), a presença de Helder Barbalho no Ministério, neste momento, é especialmente oportuna porque virá certamente ajudar o setor no Pará a sair da depressão causada pela decisão do governador Simão Jatene de extinguir a Secretaria de Pesca do Estado.
“Nós estamos confiantes de que o setor pesqueiro paraense poderá agora dar a volta por cima”, afirmou o presidente do Conepe, entidade que congrega os sindicatos da pesca industrial de todo o Brasil.
Armando Burle disse esperar que Helder Barbalho tenha uma passagem “longeva, marcante e produtiva” no MPA. Lembrou que, em oito anos, a pasta teve nada menos que seis ocupantes. Isso significa dizer, disse ele, que na média os titulares do Ministério da Pesca permaneceram no cargo por pouco mais de um ano.
“Essa descontinuidade de políticas e ações direcionadas para o setor tem prejudicado enormemente a atividade pesqueira no Brasil”. Exatamente por isso, considera que a escolha de Helder “foi um ato importante, extraordinário mesmo, sobretudo para as Regiões Norte e Nordeste do país”.
O Brasil poderá finalmente ganhar um plano estratégico para a pesca, segundo ele, se Helder Barbalho permanecer por mais tempo no cargo, e é nisso que o setor empresarial vai apostar.
“Com a sua juventude e capacidade de trabalho, acreditamos que o novo ministro possa dar à pesca o impulso de que o Brasil necessita”, disse Armando Burle, que também chamou a atenção para a importância econômica inerente a essa atividade. Citando dados da FAO, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, ele destacou que o faturamento da pesca, em todo o mundo, corresponde ao dobro do que faturam, somadas, as carnes bovina, de frango e suína.
O presidente da Faepa, Carlos Xavier, também atentou para esse aspecto. Ele observou que o Pará tem diferentes tipos de água – doce, salobra e salgada –, mas não conseguiu, até hoje, tirar proveito de sua invejável condição natural para desenvolver a aquicultura.
“Com o Helder no Ministério, nós finalmente podemos ter a esperança de que possamos vir a ter um grande projeto nessa área, dando ao Pará a condição de grande fornecedor de uma proteína da qual o mundo inteiro tanto necessita”, completou.

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