domingo, 29 de julho de 2012

UMA BOA DICA


Os homens são educados a não ter tabus na hora H
        A maioria das mulheres quer e precisa saber o que deixa o seu namorado, marido ou companheiro satisfeito na hora H. É essencial conhecê-lo bem para que o sexo seja agradável e prazeroso para os dois. Especialistas falam sobre o comportamento dos homens na hora do sexo. Segundo eles, homem é educado desde criança para ser livre em relação a essa questão. Para eles não há tabus nem preconceitos. É explicado que, de acordo com estudos, eles preferem uma parceira participativa, que seja simpática, alegre, com bom humor e que realmente topem as brincadeirinhas na hora H.
      Então vale realizar os desejos de seu parceiro, porém é importante que você esteja à vontade com essa decisão, pois a mulher tem que fazer o que for bom para ela. Não adianta achar que para não perder o parceiro ela tem que fazer algo que não goste. Precisa ser de forma leve, simpática. Caso contrário a relação pode, facilmente, cair no desgaste. Dentre as principais formas de satisfação que os homens mais gostam está o sexo oral. Se o homem tem uma parceira que topa fazer o sexo oral, com certeza ele ficará nas nuvens. As posições diferentes também agradam. Se eles estiverem no controle da situação, ficarão mais satisfeitos. Para os homens com ejaculação precoce é melhor ficarem por cima, certamente é o meu caso demoro mais para ejacular quando fico em cima, égua mais a coluna as vezes doi pra dedeu. O sexo anal não fica de fora das preferências dos homens, mas depende muito da mulher aceitar.
       Os especialistas informam que os homens têm uma resposta mais imediata ao toque feminino do que as mulheres. Para descobrir o ponto G deles, a mulher deve ir tateando seu corpo e perguntar se ele está gostando daquilo, além de tentar perceber a sua satisfação. Vale ressaltar que muitos cuidados devem ser tomados na hora do sexo. É de praxe que se deve utilizar o preservativo. É reforçado que tanto o homem quanto a mulher precisam estar protegidos contra doenças sexualmente transmissíveis.
         Agora, se durante o sexo, a mulher sentir dor durante ou após o sexo não é normal. Fingir que está tudo bem e continuar com o ato ou fingir o gozo, fatalmente em alguns casos o homem perceberá,  é o que algumas mulheres fazem às vezes. Mas isso pode ser muito mais complexo do que se imagina.
A dor, a dor durante ou após a relação sexual que pode ser causada por diversos fatores naturais e fisiológicos,  isso acontece, geralmente, por conta das mudanças no ciclo das mulheres, na gravidez, no pós-parto e também na menopausa. Situações que levam a alteração de hormônios e repercutem na acidez vaginal geram a dor na relação sexual. Também ocorre por conta de infecções e micoses e até mesmo pela posição do sexo. Se a penetração é maior e o colo do útero é tocado dói mais para as mulheres, o nome desse problema é dispareunia,.
        Muitas mulheres acham estranho sentirem essa dor já que a elasticidade da vagina é alta. Os especialistas explicam que a vagina também tem ereção, só que não é visível como a do pênis. Ela muda de posição em sua fase de excitação, fica ampla, molhada e ereta. Se não estiver preparada para o sexo, a mulher sentirá dor. Se a dor acontecer antes ou no início da relação pode ser por causa da lubrificação. Se for durante, pode ser caso de micose, e as dores que ocorrem após o sexo são menos comuns. Outras causas como miomas no útero, cistite e infecção na trompa também causam dor.
       As inibições da mulher também influenciam nas dores. Se ela inicia uma relação sexual com algum receio, como engravidar ou com o seu corpo, é gerada uma tensão que contrai os músculos da vagina e a dor é inevitável. 
      Contudo, na hora do sexo o casal deve estar relaxado. Não pode haver intelecto na jogada. A interferência do pensamento atrapalha na hora H.
       Para evitar a dispareunia, a mulher deve manter a higiene e ir ao ginecologista ao menos uma vez por ano. Utilizar um método anticoncepcional eficiente também é importante para a mulher ficar mais tranquila e a tensão não atrapalhar.
       É imprescindível consultar um ginecologista para saber os motivos pelos quais se está sentindo dores na hora do sexo assim que elas aparecerem. Se a mulher permanecer fazendo a relação sexual com dores isso pode gerar um problema grave para o casal. Primeiro ela poderá criar uma aversão ao sexo, não terá mais orgasmo, pois será mais por obrigação do que por prazer, e por último ela pode até entrar em depressão por fingir algo que não está legal.
      Essa é a pior parte a mulher entrar em depressão por não gozar. 
      Portanto, se você sente dores antes, depois ou após o sexo, consulte um ginecologista e entenda o que está acontecendo com você. Para a mulher saber se esta em período fertil, ela fabricará uma gominha e só tocar na vagina e colocar nas pontas dos dedos indicador e polegar e esticar se não partir esta no período  fértil, caso contrário ou seja se partir consulte sua ginecologista pode ser algo desagrádavel. 

     Só para descontrair são 02h45 de segunda -feira, estou com insônia. Três jovens estão na praia cada uma com um  picolé na mão, uma está chupando o picolé, a outra lambendo o picolé, a terceira mordendo o picolé.  Qual é a casada?
    

  Resposta: a que está com aliança no dedo esquerdo. 
     
EM ANANINDEUA VOTE MIRANDA  44141

 


UMAS E OUTRAS


Consumo da bebida dispara e impulsiona a produção de sabores regionais, que ganham espaço em todo o Brasil

Cleide Magalhães

CRÉDITOS

        Os povos egípcios, babilônicos e sumérios já fabricavam e degustavam suas cervejas há seis mil anos. Para o tratamentode doenças, cerimônias religiosas ou festivas ou mesmo como alimento, a bebida já "mostrava-se popular". Eles nem imaginavam que a bebida seria o carro-chefe de um dos setores que mais crescem no mundo. Estudos mostram que a produção de cervejas no Brasil começa no século XIX, mas sem a popularidades de hoje, ao menos na primeira metade do século, quando as bebidas alcoólicas de mario consumo no País eram a cachaça e o vinho.

        Hoje, a indústria cervejeira cresce com índices invejados, movida pelo aumento da renda no país que facilita o acesso das famílias ao produto. A segunda razão do crescimento está relacionada ao clima. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, o setor de cerveja no Brasil representa 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB), emprega cerca de 1,7 milhão de pessoas em toda a cadeia produtiva, distribui em salários R$ 16,4 bilhões e paga mais de R$ 15 bilhões em impostos.

BIELORRÚSSIA


Bielorrússia (em bielorrusso: Беларусь, AFI: [belərus]; em russo: Беларусь, Byelarus' ou Белоруссия, Byelorussiya; ver Etimologia; lit. "Rússia Branca"), oficialmente República da Bielorrússia, é um país sem saída para o mar localizado na Europa do Leste,[2] que faz fronteira com a Rússia a nordeste, com a Ucrânia, ao sul, com a Polônia a oeste, e com a Lituânia e Letônia a noroeste. Sua capital é Minsk, e outras de suas principais cidades são Brest, Grodno (Hrodna), Gomel (Homiel), Mogilev (Mahilyow) e Vitebsk (Viciebsk). Cerca de 40% da sua área total de 207.500 quilômetros quadrados é coberto por florestas,[3] e os seus setores econômicos que mais se destacam são a agricultura e a indústria manufatureira.

Até o século XX as terras que atualmente formam a Bielorrússia pertenceram a diversos países, incluindo o Principado de Polotsk, o Grão-Ducado da Lituânia, o Império Russo e a Comunidade Polaco-Lituana. Como consequência da Revolução Russa, a Bielorrússia se tornou uma das repúblicas constituintes da União Soviética desde sua formação, e passou a se chamar República Socialista Soviética Bielorrussa (RSSB). A unificação final das terras bielorrussas se deu em 1939, quando o território que pertencia à Segunda República Polonesa se uniu à RSSB.[4][5][6][7][8][9] O país foi devastado durante a Segunda Guerra Mundial, durante a qual a Bielorrússia perdeu cerca de um terço de sua população e mais da metade de seus recursos econômicos;[10] a república foi reestruturada nos anos do pós-guerra. Devido ao impacto do conflito no país, a RSSB se tornou um dos membros fundadores da Organização das Nações Unidas, juntamente com a República Socialista Soviética Ucraniana e a própria URSS.

O parlamento da república declarou a soberania da Bielorrússia em 27 de julho de 1990, e, logo após o fim da União Soviética, declarou a independência do país em 25 de agosto de 1991. Alexander Lukashenko tem sido o seu presidente desde 1994; sob o seu governo, e apesar das objeções feitas pelos governos de diversos países ocidentais, muitas políticas do período soviético, como o controle estatal da economia, foram reimplementados. Desde 2000 a Bielorrússia e a Rússia assinaram um tratado de cooperação, indicando uma possível formação de uma União Estatal.

A maior parte da população de 9,85 milhões de habitantes do país reside nas áreas urbanas em torno de Minsk e das outras capitais de divisões regionais (voblast).[11] Mais de 80% da população é composta por bielorrussos nativos, com minorias consideráveis de russos, poloneses e ucranianos. Desde a realização de um referendo em 1995, o país tem dois idiomas oficiais: o bielorrusso e o russo. A Constituição da Bielorrússia não declara uma religião oficial, embora a religião predominante no país seja o cristianismo ortodoxo russo. A segunda religião mais popular, o catolicismo, tem um número bem menor de fieis; tanto o Natal quanto a Páscoa de ambas as religiões, no entanto, que são comemoradas em datas diferentes, são comemorados como feriado nacional.

DINHEIRO NÃO TRAZ FELICIDADE MAIS AJUDA

Estava conversando com uma amiga esses dias, e então entramos num assunto que faz brilhar os olhos das pessoas em todos os lugares: DINHEIRO! Ela estava revoltada com tudo e todos, dizendo que odiava as pessoas que ligavam pro dinheiro. Para ela, quem dá valor ao dinheiro é "FILHO DO SISTEMA". O mais importante era valorizar o caráter e a dignidade das pessoas, sem querer saber de grana, pois o dinheiro não serve para nada.


Não concordei e disse que era impossível ignorar o dinheiro. O
que se faz nessa vida sem dinheiro? Você nada faz sem dinheiro, ABSOLUTAMENTE NADA. Não come, não passeia, não consegue uma cama confortável para dormir, não tem crédito para responder as mensagens, não adquire roupas para andar vestido, nem para pagar um motel por mais fulera que seja. Tudo gira em torno do dinheiro, por isso tem tanta gente matando e roubando por causa dele, isso sem falar nos políticos ou seremos tão inocentes em acreditar que eles realmente se preocupam tão somente com o bem estar do povo, como diz minha amiga "me poupe".  A grana limita as pessoas. Somos escravos do sistema, não dá para ser diferente. O Eike Batista, é o cara mais rico que alguns países da África. Se eu tivesse tanta grana iria aproveitar para ajudar as pessoas que não têm onde morar. Outras que estão doentes e não podem pagar uma consulta ou um simples mendicamento. E aquelas que não têm o que comer. Meu coração aperta quando vejo crianças sem vida ou vivendo em condições desumanas, minha amiga disse: é verdade pelo menos 2 ou 3 vezes na semana tem criança na mina porta pedindo alguma coisa, já pediram até ovo.



Eu sou apaixonado pelo conjunto UIRAPURU no bairro do ICUI em Ananindeua, e mais o entorno do conjunto conhecido como "favelinha" estão instalados residencias insalubres se eu tivesse uma grana suficiente mandaria sanear e fazer habitações dignas para aquelas pessoas sem ao menos conhece-las  em sua totalidade, pois somente alguns são meus alunos ou  filhos de alunos, o lado mau do dinheiro esta na GANÂNCIA.
Quanto mais grana se tem, mais $$$$$$$$ a pessoa quer. Ter dinheiro para passear e viver bem já não basta, as pessoas precisam competir entre si. É uma disputa para ver quem tem a melhor casa, o melhor carro, o melhor celular, as melhores roupas de marca e quem viaja mais. Tem "gente", se é que podemos chamar assim, que arma até o próprio sequestro só para conseguir arrancar uma boa grana da família. Fora outros tantos que já acabaram com os relacionamentos por causa da maldita "herança familiar"... lamentável.

Sou de uma família simples, mas não me falta nada. O que ganho como funcionário público me faz feliz,
costumo dizer que não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas diferente nas minha atitudes, meu coração acelera e sinto uma sensação de bem estar, quando posso ajudar alguém a resolver ou amenizar uma situação que dependa exclusivamente de dinheiro, o mundo seria um lugar melhor se todos que tem um pouquinho mais compartilhase o pouco que temos em prol daqueles que nada têm. O dinheiro não é tudo, mas para viver bem é preciso tê-lo por perto.
Tenho dito.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

UMA RÁPIDA CONVERSA

A poucos dias ao transitar pela área do MIRAMAR, comentei com minha grande amiga a respeito do perigo que era morar as próximidades daquela região da CDP.
Ela sempre atenta e critica no meu falar e muitas das vezes afirma que sou um contador de história, e chega a me ofender chamando-me de mentiroso, invencionista e sonhador, só por que acredito na existência  de seres extraterrestre.
Pois bem!  comentei que os grandes armazenamentos de inflamaveis em uma mesma área era um erro, e como esta armazenado da maneira que é em MIRAMAR, por diversos motivos seja econômico ou de extrategia de distribuição dos diversos tipos de inflámaveis, nesse sentido as autoridades não deveriam permitir que grande parte da área fosse habitada, principalmente em se tratando de conjunto habitacionais, devido em situação de guerra são os alvos prioritários do invasor para neutralizar a FFAA que necessitam de combustivel para seus veículos de guerra, e levar situação de pânico a sociedade civil a qual  é a que mais sofre em situação de guerra.
Quando pensei que iria falar da II Grande Guerra e as extrategias de conquistas e ataques de Hitler e o destroçamento de parte da EUROPA na tentativa de fazer a guerra total e a conquista do espaço vital. Minha grande critica colocou a mão em minha bôca e pediu "por favor vamos mudar de assunto".

Fazer o que?  será se eu telefonar para o "FALA QUE TE ESCUTO"  serei ouvido?

MIRAMAR PONTO CRITICO OU SENSIVEL

Explosão no terminal petroquímico do Miramar         

Uma forte explosão de um tanque de combustível da PetrobrasTransportes S/A, conhecida como Transpetro, assustou moradores e funcionários por volta das 22h de ontem. O tanque estava no terminal petroquímico do Miramar, no quilômetro 02 da rodovia Arthur Bernardes,próximo ao conjunto Promorar, no bairro do Val de Cans. Duas pessoas ficaram levemente feridas.

“Eu estava conversando com meu amigo na rua, e só ouvi o estrondo. Quando olhei pro céu ele estava todo alaranjado. A minha rua tava todaescura e de repente ficou toda iluminada”, comentou um adolescente,que mora no conjunto Promorar, e foi até o local para ver o que estava acontecendo.
Rapidamente sirenes de ambulâncias e de carros-pipa do Corpo de Bombeiros começaram a romper a calmaria do fim de noite. Funcionáriosdo terminal e parentes de trabalhadores também chegaram rapidamente para saber informações sobre colegas de trabalhadores e familiares.Entretanto, a falta de informação era geral, ao ponto de irritar algumas pessoas. Até mesmo diretores do alto escalão da CDP estiveram na portaria do terminal para garantir que ninguém "não autorizado"entrasse.

João Paulo Melo, gerente operacional da empresa Paragás, esteve nolocal. Ele estava preocupado com a integridade física de moradores do entorno da área e com os tanques da empresa para a qual trabalha, mas também quase foi impedido de conversar com a imprensa. “Eu não posso ser impedido de falar com os jornalistas por ninguém. Eu não vou falaro que houve, mesmo porque eu não sei de nada, mas se eu soubesse ninguém poderia me impedir”, queixou-se.
“O meu pai trabalha no turno da noite aqui, mas toda noite ele liga pra casa. É muito estranho que após esse acidente ele não tenha ligado pra ninguém da família. Eu chego aqui e ninguém me conta nada”,reclamou a estudante Mariane Novaes, 21 anos, que também compareceu ao local, para saber informações sobre o operário Manoel Borges, 56 anos.
Somente na primeira meia hora da madrugada de hoje Mariane recebeu informações de que o pai ligou para casa informando que estava bem, e assim ela voltou para casa. Ele não ligou antes porque estaria bastante abalado, pois a explosão ocorreu próximo de onde ele se encontrava, e ele precisou correr bastante para não se machucar.

MEDO E INCERTEZAS

“Ei mano, eu moro bem no meio do mato. Se isso aqui pegar fogo todos nós vamos morrer”, se indignou a estudante Clívia Ferreira, 16 anos,que mora no conjunto Promorar. Ela reclamou do perigo de morar a algumas centenas de metros de um local com tantos tanques inflamáveis. “De vez em quando a gente sente o cheiro de vazamento de gás, mas logo é controlado”, revelou. A mãe dela, a dona de casa Patrícia Saraiva,38 anos, reforçou a queixa da filha. “Eu moro aqui a mais de trinta anos. Mas fazer o quê?”, pontuou.
No terminal são armazenados 206.847 metros cúbicos de produtos líquidos e gasosos altamente inflamáveis. São eles: óleo diesel,querosene para avião, gasolina comum, gás liquefeito de petróleo(G.L.P.), além de combustível marinho. Os tanques são pertencentes a empresas privadas e públicas numa área da Companhia Docas do Pará arrendada para as empresas utilizarem a esse fim.

Ao todo, . Isso bem diante de uma rodovia e próximo a um conjunto habitacional. Entretanto, nenhum técnico que estava na localidade informou se a área é considerada segura o suficiente para funcionar numa área residencial.
O DIÁRIO entrou em contato com a assessoria de comunicação da CDP, e nos foi informado que não era possível ser fornecido esse tipo deinformação, uma vez que os diretores da companhia estavam reunidos com diretores da Transpetro, e somente um diretor ou um técnicocredenciado poderia fornecer tal explicação mais detalhada, e isso não seria possível até o fechamento dessa edição.

NOTA

Em nota, a Transpetro informou que, por volta das 22h10 de quinta-feira (26/07), houve um princípio de incêndio durante operação de limpeza de uma linha de gás liquefeito de petróleo (GLP) no Terminal de Belém. Imediatamente, a brigada de incêndio foi acionada. Dois empregados tiveram ferimentos leves e foram levados ao hospital, mas já foram liberados. Uma comissão será criada para apurar as causasdo incidente.
(DOL com informações do Diário do Pará)


UM POUCOCHITO DO MEC

O Ministério da Educação foi criado em 1930, logo após a chegada de Getúlio Vargas ao poder. Com o nome de Ministério da Educação e Saúde Pública, a instituição desenvolvia atividades pertinentes a vários ministérios como saúde, esporte, educação e meio ambiente. Até então, os assuntos ligados à educação eram tratados pelo Departamento Nacional do Ensino, ligado ao Ministério da Justiça.

Em 1932, um grupo de intelectuais preocupado em elaborar um programa de política educacional amplo e integrado lança o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores, como Anísio Teixeira.

O manifesto propunha que o Estado organizasse um plano geral de educação e definisse a bandeira de uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita. Nessa época, a igreja era concorrente do Estado na área da educação.

Foi em 1934, com a nova constituição federal, que a educação passa a ser vista como um direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos poderes públicos.

De 1934 a 1945, o então ministro da Educação e Saúde Pública, Gustavo Capanema Filho, promove uma gestão marcada pela reforma dos ensinos secundário e universitário. Nessa época, o Brasil já implantava as bases da educação nacional.

Até 1953, foi Ministério da Educação e Saúde. Com a autonomia dada à área da saúde surge o Ministério da Educação e Cultura, com a sigla MEC.

O sistema educacional brasileiro até 1960 era centralizado e o modelo era seguido por todos os estados e municípios. Com a aprovação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), em 1961, os órgãos estaduais e municipais ganharam mais autonomia, diminuindo a centralização do MEC.

Foram necessários treze anos de debate (1948 a 1961) para a aprovação da primeira LDB. O ensino religioso facultativo nas escolas públicas foi um dos pontos de maior disputa para a aprovação da lei. O pano de fundo era a separação entre o Estado e a Igreja.

O salário educação, criado em 1962, também é um fato marcante na história do Ministério da Educação. Até hoje, essa contribuição continua sendo fonte de recursos para a educação básica brasileira.

A reforma universitária, em 1968, foi a grande LDB do ensino superior, assegurando autonomia didático-científica, disciplinar administrativa e financeira às universidades. A reforma representou um avanço na educação superior brasileira, ao instituir um modelo organizacional único para as universidades públicas e privadas.

A educação no Brasil, em 1971, se vê diante de uma nova LDB. O ensino passa a ser obrigatório dos sete aos 14 anos. O texto também prevê um currículo comum para o primeiro e segundo graus e uma parte diversificada em função das diferenças regionais.

Em 1985, é criado o Ministério da Cultura. Em 1992, uma lei federal transformou o MEC no Ministério da Educação e do Desporto e somente em 1995, a instituição passa a ser responsável apenas pela área da educação.

Uma nova reforma na educação brasileira foi implantada em 1996. Trata-se da mais recente LDB, que trouxe diversas mudanças às leis anteriores, com a inclusão da educação infantil (creches e pré-escola). A formação adequada dos profissionais da educação básica também foi priorizada com um capítulo específico para tratar do assunto.

Ainda em 1996, o Ministério da Educação criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) para atender o ensino fundamental. Os recursos para o Fundef vinham das receitas dos impostos e das transferências dos estados, Distrito Federal e municípios vinculados à educação.

O Fundef vigorou até 2006, quando foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Agora, toda a educação básica, da creche ao ensino médio, passa a ser beneficiada com recursos federais. Um compromisso da União com a educação básica, que se estenderá até 2020.

É nessa trajetória de quase 80 anos que o Ministério da Educação busca promover um ensino de qualidade. Com o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em 2007, o MEC vem reforçar uma visão sistêmica da educação, com ações integradas e sem disputas de espaços e financiamentos. No PDE, investir na educação básica significa investir na educação profissional e na educação superior.

A construção dessa unidade só será possível com a participação conjunta da sociedade. Com o envolvimento de pais, alunos, professores e gestores, a educação se tornará um compromisso e uma conquista de todos.

A Lei Federal nº 7.044/82 revogou explicitamente o artigo 23 da Lei Federal nº 5692/71, justo
aquele que permitia a expedição de Certificados de conclusão do ensino de 2º Grau ao final da 3ª
série do curso técnico.

Desde a inauguração da Escola Antonio Gondim lins em Ananindeua/Pa os professores em sua maioria  lutaram para que voltasse a escola profissionalizante idealizada por Jarbas Passarinho, o baluarte e que esteve sempre a frente o Professor TENÓRIO foi aposentado e não conseguiu seu intento.

domingo, 22 de julho de 2012

ANANINDEUA E O PAC

Ananindeua prepara projeto para PAC Mobilidade Urbana-Médias Cidades
A presidente Dilma Rousseff lançou ontem o PAC Mobilidade Médias Cidades para cidades de 250 mil a 700 mil habitantes. Serão R$ 7 bilhões para financiamento de projetos e obras de infraestrutura na área da mobilidade urbana. É uma grande iniciativa do governo federal de se juntar aos municípios e auxiliar na abertura de novas vias, de alternativas de transporte e fazer com que o trânsito e a mobilidade nas cidades possam melhorar. A prefeitura de Ananindeua já está estruturando o projeto para apresentar para o governo. Até o 30 de novembro sairá o resultado, que beneficiará 75 municípios brasileiros.

SERÁ?

Créditos  IARA CAMARATTA ANTON

          Não, é claro que não vamos lembrar! Grandes neurologistas, pesquisadores da memória, comprovam que existem falsas memórias, geralmente inspiradas e desencadeadas por fotos, filmagens e histórias que as pessoas contaram a respeito de nossa vida pregressa. Vamos montando cenas, encadeando supostos fatos e sensações, revivendo emoções ditadas muito mais pela fantasia do que pela realidade.

           As primeiras memórias “organizadas” vão se instalando aos poucos, e não há uma “idade certa” para que isto ocorra. Geralmente, trata-se de flashes, imagens que passam voando, como num piscar de olhos, como se estivessem soltas no ar. Mais adiante, as memórias vão se associando com maior coerência e constância, de modo que passam a compor uma noção de história. Geralmente, trata-se de fatos marcantes, quer pelo prazer, quer pela dor que proporcionaram.
          
           Algumas memórias desfazem-se, por uma série de razões que a própria psiconeurologia explica, concretamente. Outras passam a fazer parte da face oculta da mente, de modo que se mostram inacessíveis à consciência humana – algumas, por serem muito remotas; outras, por serem menos importantes; outras, por terem sofrido recalques, dado o nível de sofrimento a elas associados.


E por falar em bebês..

           Falávamos em bebês. Em nossos bebês e nos bebês que, um dia, fomos nós. Não, é claro que nem nós e nem eles iremos lembrar. Isto, porém, não torna menos importantes os registros que, em nossa mente, foram gravados, a ferro e fogo.

           Primeiro, pela desproteção, que nos fazia extremamente vulneráveis, dependentes de quem representava, para nós, deuses ou demônios, seres detentores de poderes que envolviam muito mais do que prazer e dor: envolviam sensações diretamente ligadas à vida e à morte.

           Claro, todos nós sofremos traumas. Todos nós, sem nenhuma exceção. A cada situação onde sentíamos que não dávamos conta, medos, dos mais variados tamanhos e formas, nos invadiam completamente. Mas isso passa quando há quem se importe e nos socorra, nos assegure e restaure em nós a sensação de bem-estar.

           Estou insistindo na palavra “sensação”, pois esta é dominante enquanto se é um bebê, que sequer dispõe de palavras para descrever e denominar o que se passa. O predomínio das sensações de bem-estar, derivadas do atendimento adequado às necessidades infantis instaura em nós a chamada “confiança básica”, base da crença que o mundo é um lugar bom, que há quem se importe e com quem se pode contar, e que vale a pena viver.

            Estes são os primeiros passos para a aprendizagem do amor e para o desenvolvimento da capacidade de amar e ser amado.

SE A MODA PEGA

Militares gay uniformizados participam de parada em San Diego
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Pela primeira vez, membros das Forças Armadas dos Estados Unidos puderam marchar com seus uniformes durante a parada gay de San Diego, realizada neste sábado.
Dezenas de soldados e marinheiros marcharam ao lado de um caminhã militar decorado com uma faixa que dizia "Liberdade para servir" e uma bandeira com as cores do arco-íris. Militares vestidos em roupas civis também participaram da parada ao lado de seus colegas uniformizados.
David Maung/Efe
Membros das Forças Armadas dos Estados Unidos participam de parada em San Diego
Membros das Forças Armadas dos Estados Unidos participam de parada em San Diego
Pessoas que assistiam à parada levaram cartazes com os dizeres "Obrigado pelo serviço". Uma mulher segurava um cartaz que dizia "Meu filho gay é um oficial da Marinha".
Em um comunicado enviado a todos os setores das Forças Armadas este ano, o Departamento de Defesa dos EUA informou que permitiria a marcha em San Diego, mesmo que sua política costume proibir a participação de militares uniformizados em paradas.
O Departamento de Defesa disse na última quinta-feira que tomou essa decisão porque os organizadores da marcha em San Diego estavam encorajando os militares a comparecer em seus uniformes e a parada estava ganhando atenção nacional.

É muita viadagem nos quarteis.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

GUERRILHA NO BRASIL

Relatório de 1972 aponta mortes na ditadura

         

            Um relatório do Centro de Informações do Exército (CIE), órgão de repressão da ditadura militar (1964-1985) extinto há duas décadas, comprova que o governo brasileiro sabia oficialmente 30 anos atrás da morte do desaparecido político Ruy Carlos Vieira Berbert, cujas fotos já morto foram achadas pelo jornal “O Estado de S. Paulo” no Arquivo Nacional. Berbert é um dos 12 integrantes da luta armada - um dos outros é Virgílio Gomes da Silva, comandante do sequestro do embaixador dos EUA Charles Elbrick em 1969, também oficialmente desaparecido - dados como mortos no documento do CIE “Terroristas da ALN com cursos em Cuba (Situação em 21jun72)” guardado no Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro(Aperj).

            Segundo o texto, o homem cujas fotos depois de morto foram divulgadas no sábado, 7 de julho, integrou na ilha, sob o codinome Joaquim, uma das turmas de treinamento de guerrilha da ALN (Ação Libertadora Nacional), organização fundada pelo ex-deputado pelo PCB Carlos Marighela. As fotografias mostram o cadáver de Berbert em Natividade, hoje no Estado de Tocantins. Depois da publicação da reportagem, a Comissão da Verdade, criada para investigar crimes contra direitos humanos ocorridos de 1946 a 1988, decidiu reabrir as investigações sobre o paradeiro dos restos mortais do guerrilheiro. Foi a primeira iniciativa desse tipo tomada pelo órgão, que começou a trabalhar em maio.

O III DA ALN

             O documento do CIE é parte do acervo do antigo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) carioca guardado no Aperj. O texto aponta que oito dos 12 mortos eram do “III Exército da ALN”, nome dado a uma das turmas do curso de guerrilha - são citadas quatro. O detalhamento do relatório - com codinome de cada guerrilheiro na ilha, nomes de quase todos, período do treino (maio a dezembro de 1970, no caso do III Ex), turma (são citadas quatro), situação (morto, foragido, preso ou banido) e até cursos específicos que só alguns frequentaram (explosivos, enfermagem)- levantou suspeitas entre ex-ativistas. Para alguns sobreviventes da organização, havia um agente infiltrado, presumivelmente da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA, na sigla em inglês) em Cuba, delatando-os.

              O III Ex da ALN teve características especiais. Seus integrantes formaram o “Grupo dos 28”, que rachou com a organização e formou o Molipo (Movimento de Libertação Popular), dizimado ao tentar se instalar no Brasil.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

ELA SE FAZ DE TOLINHA

         O Brasil inteiro parou para ouvir os queixumes e choramingas da ex-primeira dama do País. Tudo o que foi dito em nada me surpreendeu, já era público e notório. Suas lamurias decorreram frente a uma pensão considerada ínfima por ela, vejam que ela não quer trabalhar apenas gastar. Notei também que  buscava o alavancar na mídia seu futuro livro, quem sabe alguns ainda curiosamente irão comprar na próxima feira do livro em Belém ou quem sabe na bienal em São Paulo? Contrapõem-se apenas em decorrência das atuais condições mais favoráveis politicamente de seu ex-marido. Muitos são os questionamentos de inopinada e extemporânea manifestação.

        Pontos cruciais foram explorados com maior ênfase em seu manifesto. Registrou-se que Collor quando agiu em desvio de conduta teria gasto indevidamente algo em torno de R$2.500.000,00 na casa da Dinda, uma Fiat Elba, e, algumas notas fiscais de origem duvidosa.
        
        Registrado ficou o uso da magia negra para amenizar ou mesmo eliminar as ações antagônicas a sua pessoa ou/e ao governo naquele momento.
        Por último foi deixado bem claro a força antagônica e decisiva para seu impedimento presidencial exercida por parte dos Caras Pintadas, que no meu entendimento foram certamente financiados por adversários políticos.
        Grifado no discurso da ex-Collor chorosa  quem sabe querer mais 15 minutos de fama   existe a condicionante que leva muitos a inimagináveis mais possíveis interpretações, entre eles, eu. Fico a imaginar que em virtude do propalado julgamento do Mensalão previsto para serem iniciadas agora em agosto, forças ocultas, quem sabe aquelas forças que certamente jânio Quadros ou mesmo Getulio Vargas se referiram ou ate mesmo aliadas a Fernando Collor, não estejam arquitetando promover a sociedade uma amostragem comparativa entre o governo Collor, e, o governo Lula (mensalão) logicamente interligando-o com o atual de Dilma que até o momento não percebo nenhuma ligação com corrupção ou dilapidação do erário público, só DEUS  sabe posso até esta enganado com as atitudes da mandatária máxima a qual respeito muito.
         Ninguém pode negar que em termos de ilicitudes o Collor era fichinha em relação a tudo que ate agora foi feito, e, levando-se em consideração apenas ao que foi descoberto e o que se sabe era que ele tinha "o saco roxo".
        O Collor julgando-se onipotente preferiu recorrer ao pagamento de uma pajé. O outro tendo aprendido com o erro de Collor comprou uma aldeia inteira de pajés formando os mensaleiros.
       Collor não se precaveu junto ao legislativo, e, ao judiciário sucumbindo por isso às pressões populares dos caras pintadas. O outro dominou tudo desmotivando com isso, e, com outros penduricalhos de benesses ditas sociais, as possíveis manifestações dos caras pintadas, que ate agora permanecem inertes perante enormes atos de corrupções estampadas corriqueiramente na mídia nacional.
         Diante do sistema arcaico eleitoral na época cédulas de papel na hora da votação acreditem votei contado 272 vezes em Collor de Melo e hoje me arrependo por isso, pois acreditei que realmente ele seria "a salvação da Pátria".
     
        O que será que pretendem realmente? Tudo é possível, ate mesmo o inimaginável. Como esta não pode ficar, vamos ter de esperar, para ver como fica, ou vamos cantar a musica de Geraldo Vandré, e, mostrar a todos que “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
        

sexta-feira, 13 de julho de 2012

UM DIA SANTO COMO TODOS OS OUTROS

Sexta-Feira 13

         A Sexta-feira no dia 13 de qualquer mês, é considerada popularmente como um dia de azar.
O número 13 é considerado de má sorte. Na numerologia o número 12 é considerado de algo completo, como por exemplo: 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou 12 signos do Zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular, sinal de infortúnio. A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado e também é considerado um dia de azar. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) tem-se o mais azarado dos dias.

Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 (fobia) é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.

 

História

         A superstição foi relatada em diversas culturas remontadas muito antes de Cristo.
         Existem histórias remontadas também pela mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituídos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos.
       
        Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa.
Com relação à sexta-feira, diversas culturas a consideram como dia de mau agouro:
  1. Alguns pesquisadores relatam que o grande dilúvio aconteceu na sexta-feira.
  2. A morte de Cristo aconteceu numa sexta-feira conhecida como Sexta-Feira da Paixão.
  3. Marinheiros ingleses não gostam de zarpar seus navios à sexta-feira.
        
        No cristianismo é relatado um evento de má sorte em 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França. Os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.
       
        Outra possibilidade para esta crença está no fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico.

         Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por crucificação e Judas provavelmente por suicídio.

Note-se também que, no Tarô, a carta de número 13 representa a Morte.

Eventos históricos e pseudo-históricos

Alguns incidentes ocorridos nessa data:
  • Mu, terra de nossos ancestrais, foi destruído em uma sexta-feira 13, e esta seria a origem do medo deste dia, segundo o pseudo-historiador James Churchward.
  • 13 de Dezembro de 1968: O governo militar do Brasil decreta o AI-5, que, entre outras coisas, suspendeu direitos e garantias políticas, decretou estado de sítio no Brasil e dava poderes aos militares de fechar o Congresso.
  • O pior incêndio de florestas na história da Austrália ocorreu em uma sexta-feira 13 de 1939, onde aproximadamente 20 mil quilômetros de terra foram queimados e 71 pessoas morreram.
  • A queda do avião que levava a equipe uruguaia de rúgbi nos Andes foi em uma sexta-feira 13 de 1972. Os acontecimentos neste acidente deram origem ao livro Sobreviventes: a Tragédia dos Andes, de Piers Paul Read, e ao filme Alive (Vivos) de 1993 com direção de Frank Marshall (Resgate Abaixo de Zero).

Celebrações da Sexta-feira 13 em Portugal

       Em Portugal, muitas cidades e vilas celebram a Sexta-feira 13. A maior festa acontece no castelo de Montalegre, Trás-os-Montes. Em Montalegre, todas as sextas-feiras 13 há uma grande festa, onde não faltam as bruxas, os bruxos, feitiços, teatro e a famosa queimada.

      Na vila de Vinhais, na aldeia de Cidões, também se festeja a sexta-feira 13. Nesta festa, as pessoas reúnem-se à volta de uma grande fogueira. Há também um banquete com produtos locais.
Em Cavalinhos, Leiria, as mulheres juntam-se num encontro onde os homens não podem participar.

      A noite é das mulheres, que aproveitam para passarem uma noite com muita adrenalina à mistura.
Noutras cidades portuguesas, como Braga, Loulé ou Porto, a sexta-feira 13 é celebrada com muita animação e com muitas bruxas à mistura.


PROJETO DE CORNO ?

Moça engole celular com mensagens misteriosas

         
Uma garota engoliu o celular para esconder do namorado mensagens comprometedoras. O gesto tresloucado foi cometido pela jovem Adriana Andrade, 19, ontem, no bairro de Santarenzinho, município de Santarém, oeste do Pará, na tentativa de esconder do namorado mensagens de texto que poderiam comprometer o relacionamento dos dois. A jovem foi submetida a uma cirurgia de emergência para a retirada do aparelho do estômago. Renato Rodrigues, o namorado de Adriana, contou que ela não queria lhe entregar o aparelho para que ele lesse as mensagens e saiu correndo com o celular na mão, mas quando percebeu que o namorado iria alcançá-la, muito nervosa, ela resolveu engolir o celular. “Não acreditei no que vi, ela colocou o celular na boca e engoliu”, disse o namorado, assustado e curioso para saber o que tem no aparelho da namorada.

Segundo os médicos, Adriana não corre risco, mas deverá ficar alguns dias em observação no hospital. Os médicos também estão curiosos para saber que mensagem de texto a jovem esconde do namorado. Mas a família dela e amigos já anteciparam que irão preservar a privacidade dela e o celular não será entregue ao rapaz. Mas o final dessa história, ninguém sabe. Ficará reservado ao casal, com cenas de ciúme por comportamento suspeito.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

MST

É claro que existem bandidos no MST. Ora, se existem no parlamento brasileiro? Por que não haveriam bandidos nos movimentos sociais? Esta não é a questão. A questão é saber em que lugar está a autoridade de mediação do conflito e quais as saídas?!? E que não seja a vida dos envolvidos nos litígios. Créditos Marise Morbach

quarta-feira, 11 de julho de 2012

ROMA EMBRIÃO DO FEUDALISMO



Roma Antiga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Fórum Romano, o centro político, econômico, cultural e religioso da cidade durante a República e, mais tarde, durante o Império, está agora em ruínas.
Denomina-se Roma Antiga a civilização que surgiu de uma pequena comunidade agrícola fundada na península Itálica no século X a.C.. Localizada ao longo do mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, tornou-se um dos maiores impérios do mundo antigo.
Em seus séculos de existência, a civilização romana passou de uma monarquia para uma república oligárquica, até se transformar em um império cada vez mais autocrático. O Império Romano chegou a dominar o Sudoeste da Europa Ocidental, Sudeste da Europa/Bálcãs e toda a bacia do Mediterrâneo através da conquista e assimilação.
Devido à instabilidade política e econômica interna e às migrações dos povos bárbaros, a parte ocidental do império, incluindo a Itália, Hispania, Gália, Britânia e África, dividiu-se em reinos independentes no século V. Esta desintegração é o marco que historiadores usam para dividir a Antiguidade da Idade Média.
O Império Romano do Oriente, governado a partir de Constantinopla, surgiu depois que Diocleciano dividiu o império em 286 e sobreviveu a essa crise. Compreendia a Grécia, Balcãs, Ásia Menor, Síria e Egito. Apesar da posterior perda da Síria e do Egito para o Império Árabe-Islâmico, o Império Romano do Oriente continuou existindo por mais outro milênio, até que seus restos foram finalmente anexados pelo emergente Império Otomano. Este estágio oriental, cristão e medieval do império é geralmente chamado de Império Bizantino pelos historiadores.
A civilização romana é muitas vezes agrupada na "antiguidade clássica" com a Grécia Antiga, uma civilização que, junto com a civilização etrusca e as muitas outras civilizações que os romanos conquistaram e assimilaram, inspirou grande parte da cultura da Roma Antiga. A Roma antiga contribuiu grandemente para o desenvolvimento do direito, governo, guerra, arte, literatura, arquitetura, tecnologia, religião e da linguagem no mundo ocidental e sua história continua a ter uma grande influência sobre o mundo de hoje.
De acordo com a lenda, Roma foi fundada em 753 a.C. por Rômulo e Remo, que foram criados por uma loba.

Os antigos povos que habitavam a região do Lácio, os latinos, pequeno povo de camponeses indo-europeus vindo da Ásia e do centro da Europa, nas proximidades de Roma, desenvolveram uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios (nobres proprietários de terras) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários). O sistema político era a monarquia: a cidade era governada por um rei, originalmente de origem latina, porém os últimos reis do período monárquico foram de origem etrusca.
Os romanos deste período eram politeístas, venerando deuses semelhantes aos dos gregos (embora com nomes diferentes). Os gregos também influenciavam, juntamente com os etruscos, as primeiras formas de arte realizadas pelos romanos deste período.
Conforme a versão lendária da fundação de Roma, relatada em diversas obras literárias romanas, tais como a Ab Urbe condita libri (literalmente, "desde a fundação da Cidade"), de Tito Lívio, e a Eneida, do poeta Virgílio, Eneias, príncipe troiano filho de Vénus, fugindo de sua cidade, destruída pelos gregos, chegou ao Lácio e se casou com uma filha de um rei latino.
Seus descendentes, Rómulo e Remo, filhos de Reia Sílvia, rainha da cidade de Alba Longa, com o deus Marte, foram jogados por Amúlio, rei da cidade, no rio Tibre. Mas foram salvos por uma loba que os amamentou, tendo sido, em seguida, encontrados por camponeses. Conta ainda a lenda que, quando adultos, os dois irmãos voltaram a Alba Longa, depuseram Amúlio e em seguida fundaram Roma, em 753 a.C. A data tradicional da fundação (21 de abril de 753 a.C.) foi convencionada bem mais tarde por Públio Terêncio Varrão, atribuindo uma duração de 35 anos a cada uma das sete gerações correspondentes aos sete mitológicos reis. Segundo a lenda, Rômulo matou o irmão e se transformou no primeiro rei de Roma.
Monarquia

A documentação do período monárquico de Roma encontrada até hoje é muito precária, o que torna este período menos conhecido que os períodos posteriores. Várias dessas anotações registram a sucessão de sete reis, começando com Rômulo em 753 a.C., como representado nas obras de Virgílio (Eneida) e Tito Lívio (História de Roma).
A região do Lácio foi habitada por vários povos. Além dos latinos, os etruscos tiveram um papel importante na história da Monarquia de Roma, já que vários dos reis tinham origem etrusca.
O último rei de Roma teria sido Tarquínio, o Soberbo (534 a.C.-509 a.C.) que, em razão de seu desejo de reduzir a importância do senado na vida política romana, acabou sendo expulso da cidade e também assassinado. Este foi o fim da monarquia em Roma.
Durante esse período, o monarca (rei) acumulava os poderes executivo, judicial e religioso, e era auxiliado pelo senado, ou conselho de anciãos, que detinha o poder legislativo e de veto, decidindo aprovar, ou não, as leis criadas pelo rei.
Herdando territórios do Império Bizantino


República Romana é a expressão usada por convenção para definir o Estado romano e suas provínciass desde o fim do Reino de Roma em 509 a.C. ao estabelecimento do Império Romano em 27 a.C..
Durante o período republicano, Roma transformou-se de simples cidade-estado num grande império, voltando-se inicialmente para a conquista da península Itálica e mais tarde para a Gália e todo o mundo da orla do mar Mediterrâneo.
Império Romano

Império Romano é a designação utilizada por convenção para referir o Estado romano nos séculos que se seguiram à reorganização política efetuada pelo primeiro imperador, Augusto. Embora Roma possuísse colônias e províncias antes desta data, o estado pré-Augusto é conhecido como República Romana.
Os historiadores fazem a distinção entre o Principado, período de Augusto à crise do terceiro século, e o Domínio ou Dominato que se estende de Diocleciano ao fim do Império Romano do Ocidente. Durante o Principado (da palavra latina princeps, que significa primeiro), a natureza autocrática do regime era velada por designações e conceitos da esfera republicana, manifestando os imperadores relutância em se assumir como poder imperial. No Domínio (palavra com origem em dominus, senhor), pelo contrário, estes últimos exibiam claramente os sinais do seu poder, usando coroas, púrpuras e outros ornamentos simbólicos do seu estatuto.

            Roma fazia o controle social atraves da política do pão e circo, até hoje copiado por muitos políticos brasileiros nas regiões mais pobres.

Sociedade

A toga era o traje distintivo dos homens romanos, enquanto as mulheres usavam estolas. A túnica era usado sob a toga, embora os pobres, escravos e crianças pequenas usassem apenas túnicas.

     Os principais grupos sociais que se construíram em Roma eram os patrícios, os clientes, os plebeus e os escravos.
  • Ordem senatorial: eram grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos. Desfrutavam de direitos políticos e podiam desempenhar altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram os cidadãos romanos.
  • Ordem equestre: eram homens livres que se associavam aos patrícios, prestando-lhes diversos serviços pessoais em troca de auxílio econômico e proteção social. Constituíam ponto de apoio da dominação política e militar dos patrícios.
  • Plebeus: eram homens e mulheres livres que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e aos trabalhos agrícolas. Apesar da conotação do nome, havia plebeus ricos.
  • Escravos: Representavam uma propriedade, e, assim, o senhor tinha o direito de castigá-los, de vendê-los ou de alugar seus serviços. Muitos escravos também eram eventualmente libertados.
Casamento
Nos primeiros séculos da República Romana, existiam simultaneamente duas formas de casamento: a confarreatio, própria dos patrícios, e a coemptio, que era o casamento plebeu. A confarreatio consistia essencialmente numa cerimônia religiosa celebrada diante do altar doméstico: espalhava-se sobre a vítima imolada uma papa de farinha (feita de espelta, far) e dividia-se pelos noivos, que o comiam, um bolo, também feito de espelta. O caráter rústico e sem dúvida propriamente latino e muito arcaico deste rito é evidente. Constituía o momento solene das núpcias, mas era precedido e seguido de toda uma série de práticas pitorescas descritas pelos autores antigos.
Na véspera do casamento, a jovem noiva oferecia as suas bonecas aos lares da casa paterna. No mesmo dia, vestia uma túnica branca (tunica recta) cujo pano fora tecido segundo um processo arcaico e que apertava na cintura com dois nós. Penteava o cabelo com a ajuda de um instrumento especial em ponta de lança (hasta caelibaris): o cabelo era dividido em seis madeixas atadas com pequenas fitas e reunidas num carrapito. Em seguida, sobre o cabelo assim penteado, dispunha-se um véu cor de laranja (flamineum) e por cima da túnica um manto (palla), espécie de xale largo que envolvia a parte superior do corpo. Por vezes, acrescentava-se uma coroa de flores e várias joias, um colar de ouro, pulseiras. A jovem noiva calçava sandálias da mesma cor que o flamineum.

A espelta ou trigo-vermelho (Triticum spelta) é uma espécie da família das gramíneas, próxima do trigo. Muito consumido em partes da Europa desde a Idade do Bronze até a Idade Média, hoje é pouco plantado, embora ainda seja cultivado na Europa Central e na Itália, e tenha encontrado um novo mercado na área de alimentos saudáveis. Por vezes, a espelta é considerada uma subespécie do trigo comum (T. aestivum) e recebe o nome científico Triticum aestivum subsp. spelta.
Terra e propriedade
Na Roma antiga, a agricultura era a atividade econômica fundamental, diferente de outros povos da época, que preferiam dar maior importância ao comércio e ao artesanato. Mas isso se deve, em parte, à geografia favorável da península Itálica, que, ao contrário das terras da Grécia, por exemplo, permitia o trabalho agrícola em grande escala.
Alguns especialistas recentes acreditam que Roma se tenha formado a partir de uma aldeia de agricultores e pastores. Inicialmente, a terra era utilizada de forma comunitária, com base em grupos de famílias chamados clãs ou gens. Mas essa situação começara a mudar com a expansão de territórios e o crescimento econômico e populacional. As famílias mais antigas e poderosas, que possuíam terras mais férteis, passaram a apropriar-se de terras que até então eram públicas.
Num processo de ocupação de terras, os romanos chegaram numa situação em que, de um lado, havia os grandes latifundiários que concentravam todos os poderes políticos das regiões e, de outro, os pequenos proprietários que, sem direitos de manifestação e de representação, viam-se arruinados pela contínua perda de suas próprias terras. Isso causou desequilíbrios sociais e, durante vários séculos, conflitos.
 Força militar

Uma balista romana.

Roma foi um Estado militarista cuja história e desenvolvimento sempre foram muito relacionados às grandes conquistas militares, durante os seus doze séculos de existência. Então, o tema central a ser falado quando se discute a história militar da Roma Antiga é o sucesso conseguido pelos exércitos romanos em batalhas campais que garantiam sua hegemonia, desde a conquista da península Itálica às batalhas finais contra os bárbaros.
A maior prova do sucesso militar do Império Romano foi sua expansão territorial, pela qual Roma passou de uma simples cidade-estado para um verdadeiro império, que abrangia boa parte da atual Europa Ocidental, boa parte do norte da África e uma parte da Ásia. Essas grandes conquistas militares do Império Romano se deram pelo avanço da ciência militar que ela desenvolveu, inovando cada vez mais na indústria bélica. Eles criaram armas que envolviam tática e força, como o corvo, o gládio, o pilo e a catapulta; mas também deve-se ressaltar que as conquistas romanas se deram pela grande organização e empenho dos exércitos.
Podemos citar algumas guerras onde os Romanos tiveram grande êxito, como: As Guerras Samnitas, as Guerras Púnicas, a Guerra Lusitânica, as Guerras macedônicas, a Guerra Jugurtina, as Guerras Mitridáticas, as Guerras da Gália, as Guerras Cantábricas, as Guerras Germânicas de Augusto, as invasões romanas das ilhas britânicas, as Campanhas de Trajano na Dácia e as Campanhas de Trajano na Pártia. Mas os romanos não tiveram apenas guerras expansionistas, isto é, fora de seu território, também tiveram, assim como todos os impérios, revoltas e rebeliões internas. Dentre as quais, podemos citar: as revoltas do Ano dos quatro imperadores, as Guerras civis Romanas (várias), a Guerra Social, os Motins de Nika, a Revolta dos Batavi, as revoltas dos judeus (várias) e as Guerras Servis. E no contexto de guerras expansionistas, revoltas e rebeliões romanas, não poderíamos deixar de destacar alguns dos grandes líderes militares de Roma, os grandes generais: Júlio César; Pompeu, o Grande; Lúcio Cornélio Sula; Caio Mário; Cipião Africano e Quintus Fabius Maximus Verrucosus.
Engenharia, arquitetura e tecnologia

Pont du Gard, na França, é um aqueduto romano construído em c. 19 a.C. É um Patrimônio Mundial.

Além de construir estradas que ligavam todo o império, os romanos edificaram aquedutos que levavam água limpa até as cidades e também desenvolveram complexos sistemas de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejetos das casas.
A arquitetura romana sofreu uma enorme influência da arquitetura grega, porém, adquiriu algumas características próprias. Os romanos, por exemplo, modificaram a linguagem arquitetônica que receberam dos gregos, uma vez que acrescentaram aos estilos herdados (dórico, jônico e coríntio) duas novas formas de construção: os estilos toscano e compósito. As características que abrangiam os traços arquitetônicos gregos e romanos foram chamadas de Arquitetura Clássica por muitos escritores. Alguns exemplos característicos deste estilo expandiram-se por toda a Europa, devido ao expansionismo do Império Romano, nomeadamente o aqueduto, a basílica, a estrada romana, o Domus, o Panteão, o arco do triunfo, o anfiteatro, termas e edifícios comemorativos.
A Via Ápia (Via Appia), uma estrada romana que liga a cidade de Roma ao sul da Itália, permanece utilizável até hoje.   
A evolução da arquitetura romana reflete-se fundamentalmente em dois âmbitos principais: o das escolas públicas e o das particulares. No âmbito das escolas públicas, as obras (templos, basílicas, anfiteatros, etc) apresentavam dimensões monumentais e quase sempre formavam um conglomerado desordenado em torno do fórum - ou praça pública - das cidades.
As obras particulares, como os palácios urbanos e as vilas de veraneio da classe patrícia, se desenvolveram em regiões privilegiadas das cidades e em seus arredores, com uma decoração deslumbrante e distribuídas em torno de um jardim.
A plebe vivia em construções de insulae, muito parecidos com nossos atuais edifícios, com portas que davam acesso a sacadas e terraços, mas sem divisões de ambientes nesses recintos. Seus característicos tetos de telha de barro cozido ainda subsistem em pleno século XXI.
Cultura

Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.
A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem, na Idade Média, ao português, francês, italiano, romeno e espanhol (línguas neolatinas).
A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar o mito da Fundação de Roma, com Rômulo e Remo e o Rapto das Sabinas.
Língua
A língua nativa dos romanos era o latim, uma língua itálica. Seu alfabeto era baseado no alfabeto etrusco, que por sua vez era baseado no alfabeto grego. Embora a maior parte da literatura latina sobrevivente seja composta quase inteiramente pelo latim clássico, uma língua literária e altamente estilizada, polido e artificial do século I aC, a língua falada do Império Romano era o latim vulgar, que diferia significativamente do latim clássico em aspectos como gramática e vocabulário, e, eventualmente, na pronúncia.
Enquanto o latim continuou a ser a principal língua escrita do Império Romano, o grego veio a ser a língua falada pela elite bem-educada, visto que a maioria da literatura estudada pelos romanos era escrito em grego. Na metade oriental do Império Romano, que mais tarde se tornou o Império Bizantino, o latim nunca foi capaz de substituir o grego e, após a morte de Justiniano I, o grego se tornou a língua oficial do governo bizantino.  A expansão do Império Romano espalhou o latim em toda a Europa e o latim vulgar evoluiu para dialetos em diferentes locais, mudando gradualmente e se tornando as muitas línguas românicas distintas atuais.
Religião

Desde os tempos da fundação de Roma, havia a crença em muitos deuses. Ao longo dos séculos, os romanos assimilaram numerosas influências religiosas. No princípio, as divindades eram cultuadas nos lares e, com a consolidação do Estado, os deuses passaram a ser cultuados publicamente, com sacerdotes presidindo as cerimônias. Conquistada a Magna Grécia, os deuses romanos se confundiram com os gregos, aos quais foram atribuídos nomes latinos.
A expansão territorial e o advento do Império levaram à incorporação de cultos orientais, além daqueles de origem helenística. Os romanos cultuavam, por exemplo, o deus persa Mitra, o que incluía a crença em um redentor que praticava o batismo e a comunhão pelo pão e pelo vinho.
Conversão ao cristianismo

Pórtico do Templo de Antonino e Faustina, mais tarde transformado em uma igreja.

Na Judeia, uma das províncias romanas no Oriente, facções políticas locais se digladiavam em fins do século I a.C. De um lado, a aristocracia e os sacerdotes judeus aceitavam a dominação romana, pois os primeiros obtinham vantagens comerciais e os segundos mantinham o monopólio da religião. Entre as várias seitas judaicas que coexistiam na região, estavam a dos fariseus, voltados para a vida religiosa e estudo da Torá, e a dos essênios, que pregavam a vinda do Messias, um rei poderoso que lideraria os judeus rumo à independência. Nesse clima de agitação, durante o governo de Augusto, nasceu, em Belém, um judeu chamado Jesus.
Apegados ao monoteísmo, os cristãos não juravam o culto divino ao imperador, provocando reações violentas. As perseguições ocorreram em curtos períodos, embora violentos, na medida em que o culto divino ao imperador, estabelecido por Augusto mas formalizado por Domiciano, era aplicado nas províncias . Muitos foram perseguidos, outros morreram nas arenas, devorados por feras. Ao mesmo tempo, cada vez mais pessoas se convertiam ao cristianismo, especialmente pobres e escravos, que se voltavam para a Igreja por acreditarem na promessa de vida eterna no Paraíso.
Em 313, o imperador Constantino I fez publicar o Édito de Milão, que instituía a tolerância religiosa no império, beneficiando principalmente os cristãos. Com isso, recebeu apoio em sua luta para se tornar o único imperador e extinguir a tetrarquia. Em 361, assumiu o trono Juliano, o Apóstata, que tentou reerguer o paganismo, dando-lhe consistência ético-filosófica e reabrindo os templos. Três anos depois o imperador morreu e, com ele, as tentativas de retomar a antiga religião romana. Em 391, Teodósio I (379-395) oficializou o cristianismo nos territórios romanos e perseguiu os dissidentes. Após seu reinado, o império foi dividido em duas partes. Os filhos de Teodósio assumiram o poder: Arcádio herdou o Império Romano do Oriente, cujo centro político era Constantinopla (antiga Bizâncio, rebatizada em homenagem ao imperador Constantino, localizava-se onde hoje é a cidade turca de Istambul); a Honório coube o Império Romano do Ocidente, com capital em Roma.
Pintura de uma mulher tocando cítara.
A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos adotaram muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega. Ao longo de sua história, a arte romana sofreu três grandes influências: a etrusca (na técnica), a grega (na decoração) e a oriental (na monumentalidade). É comum se dizer que Roma conquistara a Grécia militarmente, fora por ela conquistada culturalmente. No começo do período imperial, destacavam-se os romanos que dominavam a língua grega, vestiam-se como os gregos e conheciam as notícias sobre Atenas e Corinto. Em Roma, as casas da elite eram decoradas com estátuas e vasos gregos, originais ou réplicas. Roma tornara-se "a maior cidade grega do mundo".
A arte romana desenvolveu-se principalmente a partir do século II a.C. Para os romanos, a arquitetura era uma arte prática por excelência. Construíram obras importantes, como pontes, viadutos, aquedutos, arcos e colunas triunfais, estradas, termas, teatros, anfiteatros e circos. Destacavam-se as técnicas do arco pleno ou de meia circunferência, que permitiam a construção de abóbadas e cúpulas, e da coluneta ou conjunto de colunas. Embora se valessem de estilos gregos - jônico e coríntio -, os romanos desenvolveram dois tipos de colunas: a toscano e o compósito (uma sobreposição dos dois estilos gregos mencionados). Desenvolvendo novas concepções de espaço, os arquitetos romanos souberam solucionar problemas de ventilação, iluminação e circulação. Utilizaram largamente pedras e tijolos bem cozidos para edificar e argamassas e mármore nos revestimentos.
A arte cristã primitiva nasceu na fase da perseguição, o que provavelmente explica os poucos exemplares restantes. Perseguidos e impedidos de demonstrar sua fé entre os séculos I e IV, os cristãos desenhavam e pintavam símbolos nas paredes das catacumbas.



Feudalismo
O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou na Europa durante a Idade Média.
Segundo o teórico escocês do Iluminismo, Lord Kames, o feudalismo é geralmente precedido pelo nomadismo e sucedido pelo capitalismo em certas regiões da Europa. Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei lhes dava. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma gleba de terra para morar, além da proteção contra ataques bárbaros. Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando para lá se dirigiam a fim de cuidar das terras do Senhor Feudal.

Origem do Feudalismo
O feudalismo tem suas origens no século IV a partir das invasões germânicas (bárbaras) ao Império Romano do Ocidente (Europa).
Com a decadência e a destruição do Império Romano do Ocidente, por volta do século V d.C. (de 401 a 500), em decorrência das inúmeras invasões dos povos bárbaros e das péssimas políticas econômicas dos imperadores romanos, várias regiões da Europa passaram a apresentar baixa densidade populacional e ínfimo desenvolvimento urbano.
O esfacelamento do Império Romano do Ocidente e as invasões bárbaras, ocorridas em diversas regiões da Europa, favoreceram sensivelmente as mudanças econômicas e sociais que vão sendo introduzidas e que alteraram completamente o sistema de propriedade e de produção característicos da Antiguidade principalmente na Europa Ocidental. Essas mudanças acabam revelando um novo sistema econômico, político e social que veio a se chamar Feudalismo. O Feudalismo não coincide com o início da Idade Média (século V d.C.), porque este sistema começa a ser delineado alguns séculos antes do início dessa etapa histórica (mais precisamente, durante o início do século IV), consolidando-se definitivamente ao término do Império Carolíngio, no século IX d.C.
Em suma, com a decadência do Império Romano e as invasões bárbaras, os nobres romanos começaram a se afastar das cidades levando consigo camponeses (com medo de serem saqueados ou escravizados). Já na Idade Média, com vários povos bárbaros dominando a Europa Medieval, foi impossível unirem-se entre si e entre os descendentes de nobres romanos, que eram donos de pequenos agrupamentos de terra. E com as reformas culturais ocorridas nesse meio-tempo, começou a surgir uma nova organização econômica e política: o feudalismo.
Características
As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado, economia baseada na agricultura de subsistência, trabalho servil e economia amonetária e sem comércio, onde predomina a troca (escambo). Tudo isso só será modificado com os primeiros indícios das Revoluções Burguesas.
Sociedade
A sociedade feudal era composta por três estamentos (mesmo que grupos sociais com status praticamente fixo, não se pode dizer que a mudança de classe social não existia, pois alguns camponeses tornavam-se padres e passavam a integrar o baixo clero, por exemplo, mas essa mudança era rara e um servo dificilmente ascenderia à outra posição): os Nobres (guerreiros, bellatores), o Clero (religiosos, oratores), e os servos (mão de obra, laboratores). O que determinava o status social era o nascimento. Havia também a relação de suserania entre os Nobres, onde um nobre (suserano) doa um feudo para um outro nobre (vassalo). Apresentava pouca ascensão social e quase não existia mobilidade social (a Igreja foi uma forma de promoção de mobilidade).
  • O clero tinha como função oficial rezar. Na prática, exercia grande poder político sobre uma sociedade bastante religiosa, onde o conceito de separação entre a religião e a política era desconhecido. Mantinham a ordem da sociedade evitando, por meio de persuasão e criação de justificativas religiosas, revoltas e contratações camponesas.
  • A nobreza (também chamados de senhores feudais) tinha como principal função a de guerrear, além de exercer considerável poder político sobre as demais classes. O Rei lhes cedia terras e estes lhe juravam ajuda militar (relações de suserania e vassalagem).
  • Os servos da gleba constituíam a maior parte da população camponesa: estavam presos à terra, sofriam intensa exploração, eram obrigados a prestarem serviços à nobreza e a pagar-lhes diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de proteção militar. Embora geralmente se considere que a vida dos camponeses fosse miserável, a palavra "escravo" seria imprópria. Para receberem direito à moradia nas terras de seus senhores, juravam-lhe fidelidade e trabalho. Por sua vez, os nobres, para obterem a posse do feudo faziam o mesmo juramento aos reis.
  • Os Vassalos oferecem ao senhor ou suserano, fidelidade e trabalho em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem estendiam-se por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
Economia e prosperidade
A produção feudal própria do Ocidente europeu tinha por base a economia agrária, de escassa circulação monetária, auto-suficiente. A propriedade feudal pertencia a uma camada privilegiada, composta pelos senhores feudais, altos dignitários da Igreja, (o clero) e longínquos descendentes dos chefes tribais germânicos. As estimativas de renda per capita da Europa feudal a colocam em um nível muito próximo ao mínimo de subsistência.
A principal unidade econômica de produção era o feudo, que se dividia em três partes distintas: a propriedade individual do senhor, chamada manso senhorial ou domínio, em cujo interior se erigia um castelo fortificado; o manso servil, que correspondia à porção de terras arrendadas aos camponeses e era dividido em lotes denominados tenências; e ainda o manso comunal, constituído por terras coletivas - pastos e bosques - , usadas tanto pelo senhor quanto pelos servos.
Devido ao caráter expropriador do sistema feudal, o servo não se sentia estimulado a aumentar a produção com inovações tecnológicas, uma vez que tudo que produzia de excedente era tomado pelo senhor. Por isso, o desenvolvimento técnico foi pequeno, limitando aumentos de produtividade. A principal técnica adaptada foi a de rotação trienal de culturas, que evitava o esgotamento do solo, mantendo a fertilidade da terra.
Para o economista anarco-capitalista Hans Hermann Hoppe, como os feudos são supostamente propriedade do Estado (neste caso, representado pelos senhores feudais), o feudalismo é, consequentemente, considerado por ele como sendo uma forma de manifestação socialista - o socialismo aristocrático (servismo).
Tributos e impostos da época
As principais obrigações dos servos consistiam em:
  • Corveia: trabalho compulsório nas terras do senhor (manso senhorial) em alguns dias da semana;
  • Talha: parte da produção do servo deveria ser entregue ao nobre, geralmente um terço da produção;
  • Banalidade: tributo cobrado pelo uso de instrumentos ou bens do feudo, como o moinho, o forno, o celeiro, as pontes;
  • Capitação: imposto pago por cada membro da família (por cabeça);
  • Tostão de Pedro ou dízimo: 10% da produção do servo era pago à Igreja, utilizado para a manutenção da capela local;
  • Censo: tributo que os vilões (pessoas livres, vila) deviam pagar, em dinheiro, para a nobreza;
  • Taxa de Justiça: os servos e os vilões deviam pagar para serem julgados no tribunal do nobre;
  • Formariage: quando o nobre resolvia se casar, todo servo era obrigado a pagar uma taxa para ajudar no casamento, regra também válida para quando um parente do nobre iria casar. Todo casamento que ocorresse entre servos deveria ser aceito pelo suserano. No sul da França, especificamente, o Senhor poderia ou não determinar que a noite de núpcias de uma serva seria para o usufruto dele próprio e não do marido oficial. Tal fato era incomum no restante da Europa, pois a igreja o combatia com veemência;
  • Mão Morta: era o pagamento de uma taxa para permanecer no feudo da família servil, em caso do falecimento do pai ou da família;
  • Albergagem: obrigação do servo em hospedar o senhor feudal caso fosse necessário.
Muitas cidades europeias da Idade Média tornaram-se livres das relações servis e do predomínio dos nobres. Essas cidades chamavam-se burgos. Por motivos políticos, os "burgueses" (habitantes dos burgos) recebiam frequentemente o apoio dos reis que, muitas vezes, estavam em conflito com os nobres. Na língua alemã, o ditado Stadtluft macht frei ("O ar da cidade liberta") ilustra este fenômeno. Em Bruges, por exemplo, conta-se que certa vez um servo escapou da comitiva do conde de Flandres e fugiu por entre a multidão. Ao tentar reagir, ordenando que perseguissem o fugitivo, o conde foi vaiado pelos "burgueses" e obrigado a sair da cidade. Desta maneira, o servo em questão tornou-se livre.
Ascensão e queda do sistema
O feudalismo europeu apresenta, portanto, fases bem diversas entre o século IX, quando os pequenos agricultores são impelidos a se proteger dos inimigos junto aos castelos, e o século XIII, quando o mundo feudal conhece seu apogeu, para declinar a seguir.
No século X, o sistema ainda está em formação e os laços feudais unem apenas os proprietários rurais e os antigos altos funcionários ou Ministeriais - administradores da propriedade feudal em nome de um senhor -, dos quais destacamos os Bailios (tomavam conta de uma propriedade menor) e os Senescais (supervisionavam os vários domínios de um mesmo senhor). Entre os camponeses existiam homens livres - os Vilões - com propriedades menores independentes. A monarquia feudal não apresenta a rigidez que caracterizaria o regime monárquico posteriormente e a ética feudal não está plenamente estabelecida.
Entretanto, a partir do ano 1000 até cerca de 1150, o Feudalismo entra em transformação: a exploração camponesa torna-se intensa, concentrada em certas regiões superpovoadas, deixando áreas extensas de espaços vazios; surgem novas técnicas de cultivo, novas formas de utilização dos animais e das carroças, o que permitiu a produção agrícola garantir um aumento significativo, surgindo, assim, a necessidade de comercialização dos produtos excedentes. Esse renascimento do comércio e o consequente aumento da circulação monetária, reabilita a importância social das cidades e suas comunas. Com as Cruzadas, esboça-se uma abertura para o mundo, quebrando-se o isolamento do feudo.
O restabelecimento do comércio com o Oriente Próximo e o desenvolvimento das grandes cidades, começam a minar as bases da organização feudal, na medida em que aumenta a demanda de produtos agrícolas para o abastecimento da população urbana. Isso eleva o preço dessas mercadorias, permitindo aos camponeses maiores fundos para a compra de sua liberdade. Não que os servos fossem escravos; com o excedente produzido, poderiam comprar de seus senhores lotes de terras e, assim, deixar de cumprir suas obrigações junto ao senhor feudal. É claro que esta situação poderia gerar problemas já que, bem ou mal, o servo vivia protegido dentro do feudo e, para evitá-los, tornavam-se comerciantes ou iam morar em burgos, dominados por outros tipos de senhores, desta vez, comerciais.  Ao mesmo tempo, a expansão do comércio cria novas oportunidades de trabalho, atraindo os camponeses para as cidades.
Tais acontecimentos, aliados à formação dos exércitos profissionais — o Rei, agora, não dependeria mais dos serviços militares prestados por seus vassalos —, à insurreição camponesa, à peste, à falta de alimentos decorrente do aumento populacional e baixa produtividade agrária, contribuíram para o declínio do feudalismo europeu. Na França, nos Países Baixos e na Itália, seu desaparecimento começa a se manifestar no final do século XIII. Na Alemanha e na Inglaterra, entretanto, ele ainda permanece mais tempo, extinguindo-se totalmente na Europa ocidental por volta de 1500. Em partes da Europa central e oriental, porém, alguns remanescentes resistiram até meados do século XX, como, por exemplo, a Rússia, que só viria a se libertar dos resquícios feudais com a Revolução de 1917.