sábado, 31 de janeiro de 2009

A UMA IMENSURÁVEL MULHER

A UMA IMENSURÁVEL MULHER


Nasceu nas primeiras décadas do século XX, mulher de nenhum estudo acadêmico, como eram as mulheres naquele momento, em que cabia o papel de apenas bem educar sua prole e ter domínio dos trabalhos domésticos, a arte do cozer e do bordar, a poucas eram dado o privilegio de tocar piano ou cursar o magistério e ser professora normalista.

Raimunda Campos mulher lutadora, trabalhadora, pensativa, feliz, de poucas palavras, sua inteligência chegava a surpreender, estava além de seu tempo, procriou e soube bem educar para a vida, mulher visionaria, preparou filhos e netos para a grande viagem sem volta, sofreu moléstia grave e permaneceu passiva sem queixumes, entregou seu ser ao criador, a quem nunca deixava de agradecer.

Não foi nenhuma estadista, mas seus atos simples foram nobres e inesquecíveis, dona de frases de efeitos duradouros e infinitos, orientou dentro dos parâmetros do bem, como bem faziam as mães. Viveu em uma sociedade patriarcal, e por ela passou sem aceitar passiva as imposições próprias do momento, defendia sua prole de qualquer agressão uma reação natural das fêmeas grandiosas no reino animal.

Dura na educação de seus rebentos, maleável nos castigos, foi cúmplice nas transgressões saudáveis própria da infância, peraltices aceitáveis e engraçadas, soube conquistar a confiança dos seus, grande conselheira, doce no trato, brava nas repreensões com filhos, netos e noras.


Foi grandiosa como é nossa nação, nossa bandeira estandarte de glorias, símbolo de todos os brasileiros, comemora-se no dia 19 de novembro seu dia lembrado em solenidade cívico militar, esse foi o dia que o criador lhe destinou como dia da partida. Descanse em paz minha inesquecível mãe.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

FIM DE ANO EM MOSQUEIRO

FIM DE ANO EM MOSQUEIRO

Saída de Belém por volta das 16h00 tranqüila, estrada bem policiada, motoristas cautelosos, pessoas amáveis, que ansiedade para ver os parentes e amigos na virada do ano, não víamos a hora da queima dos fogos nas praias de mosqueiro. Ledo engano, o que se viu após as 22h00 na belíssima mosqueiro foi um sentimento de revolta e temor, a Celpa simplesmente acabou com a festa de todos, o que se viu foi pessoas temerosas e esperançosas que certamente teria um fim de ano maravilhoso.

Foi uma longa noite de terror para muitos, eu e outras pessoas impotentes diante da ação de jovens gatunos, marginais adultos e mirins, meus grupo de familiares e amigos presenciamos três assaltos, polícia militar presente, mas estavam tão assustados como todos os mortais que ali se encontravam, nenhum policial tinha sequer uma simples lanterna, se refugiavam nas barracas a beira mar, e a celpa nada de fazer a felicidade das pessoas, a energia só foi estabelecida ao amanhecer.

Na ponte do cajueiro maior bagunça no trânsito, motoristas irresponsáveis estacionavam na ponte, atrapalhando o fluxo normal de veículo. Na vila, na praça apenas uma guarnição da PM em TRAILER, que permaneceram por todas as noites praticamente imóveis na frente do posto de serviço, e a poucos metros dali uma festa popular com aparelho em alto volume e adolescentes consumindo bebidas alcoólicas e drogas sem se importarem com quem passava, e para concluirmos esse parágrafo os motoristas estavam sendo extorquidos e ao retorno do passeio constrangido pelos donos das ruas, que agitavam suas flanelas incessantemente.

Nas praias que freqüentei São Francisco e Marahu não se viu um salva-vida sequer, e olha que o mar estava agitado, e o povo novamente jogado a própria sorte.

No retorno a Belém no domingo por volta das 17h00, foi que se viu a PM através da policia Rodoviária trabalhar, na cabeceira da ponte no furo da Marinha, no sentido Belém/Mosqueiro uma guarnição estava atenta e fazendo seu serviço, fazendo alguns flagrantes de ultrapassagem de veículo na ponte.

Desejo que nesse ano de 2009, não tenhamos a inoperância do Estado e o descaso de nossas autoridades em relação a segurança pública e outros direitos do cidadão honesto e trabalhador, que não morramos nas mãos de vagabundos por incompetência do Estado arrecadador. E que a Celpa seja competente no prestar o serviço essencial.