quinta-feira, 31 de julho de 2014

O SER HUMANO IDEAL

Ser humano deveria ser plenamente sociável, o que seria do mundo se parte de nossas ações não fosse pensando no bem estar do outro?

Se todos nós nos comportássemos sempre pensando no outro e menos em nós mesmo, acredito que o mundo não estaria em guerra nos seus  mais longínquos lugares.

Ainda bem que algumas pessoas se comportam sempre buscando o melhor para o semelhante, se assim não fosse certamente se estabeleceria o caos.

No trânsito, ninguém seria gentil. Cada um procurando garantir seu espaço em detrimento da segurança alheia, alguns sempre procuram facilitar para o outro.

Nas relações de trabalho, deveria ser uma troca constante de conhecimento e não o inverso em  que muitos tentam crescer sozinho para mostrar ao outro que pode ser o  melhor.

Imagine se no sexo, ninguém se preocupasse em satisfazer o parceiro. Pensando de forma egoísta pouco importa se ele ou/e gosta desse ou daquele carinho.

Em casa, nada de ceder ao bom convívio familiar. Cada um tentando sobrepor suas necessidades e preferências sobre o ente "amado".

O resultado desse modo de viver é que todos seríamos angustiados, rabugentos, neuróticos.
Estaríamos sempre desconfiados da intenção do outro e teríamos muita dificuldade de nos relacionarmos, ainda que da forma mais superficial que fosse.

Seria muito bom,  se tentarmos a partir de agora sermos honestos plenamente,  isso sim seria o ideal para termos tranquilidade equilibrada a nível mundial.

VOLUNTÁRIO UM CASSETE

Dono de comitê diz que prometeram "unzinho"

A inauguração de um comitê voluntário da campanha de Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República ontem se tornou um constrangimento para Marina Silva, vice na chapa do pessebista ao Palácio do Planalto. Proprietário da casa em Osasco, na Grande São Paulo, que abrigou a estrutura, Edvaldo Manuel da Silva indicou que houve promessa de pagamento em dinheiro em troca do apoio político, o que foi negado pela ex-senadora.

Durante gravação feita pela equipe de Marina, que deveria ser usada nos sites e redes sociais da campanha, Edvaldo foi questionado por um dos assessores da ex-senadora sobre o que foi dito para convencê-lo a fazer de sua residência uma chamada “Casa de Eduardo e Marina”. “Pode falar?”, perguntou. Encorajado, disparou: “Me prometeram unzinho”. E sorriu, completando a frase com um gesto com a mão que indicava a expectativa de receber dinheiro.

Defensora do engajamento político espontâneo e das casas “autorais”, Marina pareceu atônita ao ser informada por Nilson Oliveira, seu assessor de imprensa, sobre a declaração de Edvaldo. “Isso é muito grave”, afirmou antes de entrar no carro e seguir para o próximo compromisso.

Questionada momentos depois por jornalistas sobre a repercussão da filmagem, Marina afirmou que desconhecia o fato, argumentando que a gravação tinha sido feita, inclusive, pela sua equipe de campanha. “Não trabalho dessa forma, nunca fizemos esse tipo de coisa e isso nem pode, de acordo com a lei”, disse Marina.

A ex-senadora afirmou ainda que havia ficado “emocionada” ao saber que Evaldo e sua mulher, Maria da Paixão, tinham deixado de ganhar um dia de trabalho para recebê-la junto com Campos em casa. Logo após a inauguração, o candidato à Presidência deixou Osasco para uma gravação de seu programa eleitoral, e não estava presente no momento da declaração de Edvaldo

quarta-feira, 30 de julho de 2014

SÍRIA UM PESADELO

Crianças sírias brincam no campo de refugiados de Zaatari, em Mafraq, Jordânia; mais de 2 milhões de crianças sírias estão sem escola por causa da devastadora guerra civil no país

A Guerra Civil Síria (às vezes referida como Revolta Síria ou ainda Revolução Síria; é um conflito interno em andamento na Síria, que começou como uma série de grandes protestos populares em 26 de janeiro de 2011 e progrediu para uma violenta revolta armada em 15 de março de 2011, influenciados por outros protestos simultâneos no mundo árabe. Enquanto a oposição alega estar lutando para destituir o presidente Bashar al-Assad do poder para posteriormente instalar uma nova liderança mais democrática no país, o governo sírio diz estar apenas combatendo "terroristas armados que visam desestabilizar o país".

COMO MONTAR UMA LOJA DE ROUPAS

Como Montar Uma Loja de Roupas
Como montar uma loja de roupas de sucesso

Para quem deseja saber como montar uma loja de roupas, nossa equipe fez um levantamento completo sobre o que é necessário para que você possa ter um roteiro inicial a ser seguido e uma boa visão do negócio.
O segmento de vestuário, seja ele no mundo físico ou virtual, é um dos que mais cresce no Brasil e para quem está interessado em saber como montar uma loja de roupas temos desde já uma ótima notícia: Ainda tem muito espaço para crescer, principalmente se você criar um diferencial competitivo que dê um toque especial ao seu negócio.
No Empreendedor Online estamos sempre em buscas de boas Ideias de Negócios e a de abrir uma loja de roupas certamente não poderia faltar. Vejamos então o que é preciso para montar este tipo de negócio.
Quem é público alvo da sua loja de roupas
O primeiro passo para quem quer montar uma loja de roupas é determinar qual é o público alvo que você deseja atingir, pois isso irá influenciar uma série de outras decisões que precisam ser tomadas durante o processo como escolha do ponto, decoração e outros intens.
Busque entender melhor seus futuros cliente estabelecendo um perfil deles. Qual seu nível de renda, qual o gênero, hábitos e preferências. Determinado isso, já dá para você criar um perfil de consumo e desejo:
·         Que tipo de roupas esse público costuma vestir
·         Quais são suas marcas favoritas
·         Qual o biótipo predominante no grupo
·         Quais são suas referências em termos de vestuário
·         Quais são seus hábitos de consumo

Faça uma pequena pesquisa de mercado, até mesmo junto ao comércio já instituído e anote cada item desse, tentando criar uma visão clara dos desafios que sua loja de roupas irá encontrar, em termos de consumidores.
Que tipo de roupa sua loja irá vender
Se você está interessado em saber como montar uma loja de roupas, é bom que esteja consciente desde já que um dos grandes segredos deste negócio é escolher um nicho de mercado e se manter longe da concorrência com os grandes magazines. Encarar essa turma é suicídio empresarial.
Uma vez definido o seu público alvo é hora de definir o seu mix de produtos, ou seja, que tipo de roupa sua loja irá vender. Tente focar em um determinado público que seja rentável e tenha poder aquisitivo para adquirir o vestuário na faixa de preços que você pretende vender. Não caia na tentação de diversificar muito, pois você pode não ter vantagem competitiva para atuar em todos os setores, além de dificultar bastante o gerenciamento de estoques e compras.


Eu particularmente acredito que o bater de porta em porta é cansativo mais é muito, mas garantido, deve começar pelos parentes, amigos e conhecidos que você sabe da idoneidade de cada um, e  passa a se familiarizar com as pessoas. 

Força Nacional de Segurança Pública e a prostituta

Força Nacional de Segurança Pública


A Advocacia-Geral da União (AGU) garantiu, na Justiça, a constitucionalidade da implantação da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP). A iniciativa de cooperação federativa foi criada em 2004 para auxiliar os estados-membros, por meio de ato formal e voluntário de adesão, a preservar a ordem pública e a segurança das pessoas e do patrimônio.

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou Ação Civil Pública na Justiça do Pará tentando anular as Portarias de nº 02 a 05, do Ministério da Justiça, e obter a declaração incidental de inconstitucionalidade do Decreto nº 5.289/04, que regula a criação da Força Nacional de Segurança Pública. Alegou que a iniciativa reconhecia que as demais corporações seriam insuficientes. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) já havia rejeitado o pedido, mas o MPF contestou a decisão.

Contra as alegações e para manter a decisão do TRF1, a Procuradoria-Regional da União da 1ª Região (PRU1) argumentou que a Força Nacional de Segurança Pública não constitui órgão de polícia ostensiva distinto e autônomo, mas apenas instrumento de cooperação para auxiliar os estados, que assim se manifestarem por meio de ato formal de adesão, em ações de segurança pública, de modo que não há que se falar em violação ao art. 144 da Constituição.

Segundo os advogados da União, diferente do apontado pelo MPF, o contingente da FNSP é formado por servidores dos órgãos de segurança pública dos estados que manifestam interesse na adesão ao Programa de Cooperação Federativa, ficando sob a coordenação do Ministério da Justiça, mas não deixando de integrar os respectivos quadros funcionais. Além disso, destacaram que a ideia de cooperação é reforçada pela possibilidade de a União fornecer recursos humanos e materiais complementares ou suplementares, quando necessário aos órgãos estaduais.

O TRF acolheu a defesa da AGU e negou as novas alegações do MPF, confirmando a tese dos advogados da União. "Não merece prosperar, o argumento de que a criação da FNSP impõe o reconhecimento da insuficiência dos órgãos de segurança pública do Estado que manifesta sua adesão ao programa, a ensejar a intervenção da União, na forma do art. 34 da Constituição Federal".
 
Fonte: AGU (Portal Brasil publicado: 28/05/2014) 





Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo inocenta um fazendeiro de Pindorama (SP), preso em flagrante por estuprar uma menina de 13 anos, em 2011. Os desembargadores do TJ-SP consideraram que a menina era prostituta e por isso o fazendeiro teria sido levado ao erro sobre a idade da garota. À sentença do processo, que corre em segredo de Justiça, cabe recurso, que deve ser feito nos próximos dias pelo procurador-geral de Justiça do Estado. Líderes dos órgãos de defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente criticaram a decisão.

A decisão do TJ, de 16 de junho, favorece o fazendeiro, hoje com 79 anos. Morador em Pindorama, na região de Catanduva. Ele foi preso em fevereiro de 2011 com duas meninas, uma de 14 e outra de 13 anos, dentro de sua caminhonete, em um canavial na zona rural do município. As meninas disseram que tinham saído para fazer um programa, a mais velha...

Em primeira instância, B. foi absolvido do crime de favorecimento à prostituição e condenado, a oito anos, pelo de estupro de vulnerável. O Ministério Público recorreu da absolvição, mas na análise da apelação, feita pela 1ª Câmara Criminal Extraordinária do TJ, o fazendeiro foi absolvido dos dois crimes. O acórdão do TJ diz que, por maioria de votos, os desembargadores decidem negar o recurso do MP e rejeitar a condenação do fazendeiro pelo artigo 217-A (estupro de vulnerável) com fundamento no artigo 386 do Código de Processo Penal por não constituir fato de infração penal (III) e não existir prova suficiente para condenação (VII).

Na análise do processo, o relator reconhece o caráter absoluto da presunção de violência para o crime de estupro de menores de 14 anos, presente em jurisprudência do Superior Tribunal Federal (STF), mas acolhe a alegação da defesa de que o fazendeiro foi levado a erro quanto à idade da menina devido à experiência anterior que ela tinha de vida sexual e da prática de prostituição.

"Não se pode perder de vista que em determinadas ocasiões podemos encontrar menores de 14 anos que aparentam ter mais idade, mormente nos casos em que eles se dedicam à prostituição, usam substâncias entorpecentes e ingerem bebidas alcoólicas, pois em tais casos é evidente que não só a aparência física como também a mental desses menores se destoará do comumente notado em pessoas de tenra idade", diz o desembargador para em seguida inocentar o fazendeiro de dolo na ação. "...justamente pelo meio de vida da vítima e da sua compleição física é que não se pode afirmar, categoricamente, que o réu teve o dolo adequado à espécie".


"O acusado cometeu crime de violação dos direitos da criança e deveria ser punido por isso. Houve exploração sexual de menor, o que é crime hediondo e ele deveria ter sido condenados por isso", disse a presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). "É uma pena que ainda existam tribunais no País com representantes que ainda não cumprem o Estatuto da Criança e do Adolescente e o artigo 227 da Constituição Federal, que estabelece que é dever do Estado proteger a criança e o adolescente e colocá-los a salvo da exploração e da violência", afirmou.

O que posso concluir: Partindo do principio o que se diz na sociedade que essas "meninas " sabem mais que uma senhora, tenho que concordar com o Desembargador, elas não são tão inocente assim, se fosse a 20 ou 30 anos atrás sim a menina realmente de nada era informada,  acreditava até que casar era apenas para lavar e cozinhar para o marido.  

O que seria das donzelas se não fosse as prostitutas, elas mesmas se denominam de piriguetes. 

CEM ANOS DESDE O INICIO DA I GRANDE GUERRA

Primeira Guerra Mundial

Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra ou Guerra das Guerras ou  guerra de trincheiras até o início da Segunda Guerra Mundial) foi uma guerra global centrada na Europa, que começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918.

As trincheiras mataram mais que a bala do inimigo,  na trincheira  os soldados faziam tudo, mas tudo mesmo. Por isso que o índice de morte foi muito alto, tinha soldado que pedia que a guerra  acabasse  logo ou que ele morresse,  já não aguentavam  mais tanto sofrimento.

CARANGUEJO DEIXA POBRE SEM ENERGIA

Preço do caranguejo teve reajuste de 10,37%

O preço do caranguejo sofreu um reajuste de 10,37% entre janeiro e junho, segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/PA).

Justiça autoriza  aumento na tarifa de energia. 






sexta-feira, 25 de julho de 2014

NÃO SE GANHA GUERRA COM BALADEIRA

A DISPUTA É MAIS PROFUNDA,  NÃO SE GANHA GUERRA COM BALADEIRA

A disputa que esta eleição revela não é só a da coragem contra o medo como foi em outras passadas, nem simplesmente, contra o ódio, como a política de costumes dos adversários políticos bem como seus militantes, se digladiando em campo aberto muitas das vezes indo as vias de fato.

Embora, os elementos do reacionarismo estejam presentes nas pressupostas imaginações tanto de um  lado como de outro, verbalizando coisas utópicas mesmo que depois de passado o fulgor do processo eleitoral, sintam-se decepcionados o que realmente esta em voga é a discussão do sistema como um todo.

Vivemos o medo da crise  mundial seja  no campo sócio-econômico como o político, e as decisões além fronteira passam a respingar no quadro nacional.

O que está, fundamentalmente, em disputa, mais uma vez, é a disputa dos Fundos Públicos, disso ninguém se engane.

E não nos iludamos, não há simplesmente uma antagonização de candidaturas para a resolução desta crise mas, um investimento interno em cada candidatura "majoritária", com variados potenciais de multiplicidade.

Não devemos ser tão inocentes ou/e tolos de pensar que não existe uma estratégia bem elaborada dos grupos do Capital, que controlam economicamente as eleições, para resolver os seus problemas.  Portanto, os agentes multiplicadores tanto de um lado como de outro na ponta  da campanha até o resultado final na noite do dia 05 de outubro/2014  não se engane, os eleitores estão mais observadores e facilmente irão perceber quem esta usando de argumentos falsos e/ou artimanha enganosa e mentirosa.

Estes são meus argumentos, e  não serei arrastado  a ser o que não sou.

ERA SÓ PARA FAZER O RAIO X NÃO É PRA MATAR A CRIANÇA

Aparelho de raio x cai sobre bebê de 20 dias

Um aparelho de raio x caiu sobre um bebê de apenas 20 dias de vida, quando a criança era atendida na unidade materno-infantil da nova Santa Casa de Misericórdia.

O acidente ocorreu no início da tarde de ontem. A criança deu entrada no hospital com um quadro de febre e falta de ar. A mãe da criança, Andreza Cardoso, já havia procurado atendimento na Santa Casa na noite anterior e a criança chegou a ser medicada. Na ocasião, os médicos recomendaram que a mãe retornasse ao hospital caso a criança tivesse febre.

Andreza teve que esperar das 9h até às 12h para ser atendida. Segundo a tia da bebê, Andréa Cardoso, a médica realizou exames de hemograma na criança e na hora de fazer o raio x pediu que a mãe saísse da sala.

Do lado de fora da sala, a mãe da criança se espantou ao ouvir um estrondo vindo do lado de dentro. “A bebê chorou alto e a minha irmã entrou com tudo na sala. Foi quando ela viu o aparelho em cima do corpo da criança e muito sangue no rostinho dela”, relata a tia.

FERIMENTOS

As fotos tiradas do celular de Andréa mostram o rosto da recém-nascida bastante inchado devido o impacto do aparelho e cortes nos lábios, perto do nariz e na testa do bebê.

Segundo a família, os médicos ficaram desesperados no momento do acidente e chegaram a reclamar que o aparelho estava velho e sem manutenção. “A médica chegou a dizer que já tinha pedido pra trocar o aparelho devido ao risco aos pacientes”, afirma Andréa, que informou que o acidente só não foi maior porque a enfermeira aparou a queda do aparelho.

O pai da criança pretende registrar um Boletim de Ocorrência hoje e entrar na Justiça contra a maternidade. “Tivemos sorte de não ter acontecido uma tragédia maior com a minha netinha”, diz a avó da criança, que pediu para não ser identificada. Após o incidente , a criança realizou o exame em outro aparelho de raio x e até a noite de ontem ainda não havia tido alta da Santa Casa.

Em nota, a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará afirmou “que exames foram realizados e não foi constatada fratura na criança, que se encontra estável, alimentando-se normalmente. Toda a assistência necessária está sendo prestada pela equipe de profissionais da maternidade”.

A nota diz ainda que a “ direção do hospital lamenta e informa que uma sindicância será aberta para averiguar o ocorrido. O aparelho de raio x foi afastado”.

Sindicância o ocorrido  já se sabe, a médica não foi atendida no seu pedido de que fosse tomadas medidas preventivas e/ou a troca do aparelho, a direção lamentar não adianta nada, "depois do leite derramado" por que não tomou providências antes quando foi solicitada.
(Diário do Pará)

COBRADOR ASSALTO NO ICUI PRESIDENTE VARGAS

Revólver foi apreendido nesta quinta, 24, escondido dentro de brinquedo.

Cobrador foi morto a tiros durante assalto a ônibus em Ananindeua.






ntro de urso de pelúcia.
(Foto: Reprodução/TV Liberal)
A arma que teria sido usada para assassinar o cobrador de ônibus Jones Siqueira, de 27 anos, morto a tiros durante assalto a um coletivo, em Ananindeua, região metropolitana de Belém, nesta quinta-feira (24), foi encontrada escondida dentro de um urso de pelúcia.
Segundo a polícia, a arma foi apreendida na casa onde estavam um dos suspeitos, que seria o autor dos disparos que matou a vítima; e a esposa do segundo suspeito, que está foragido e seria o piloto da moto usada na fuga.
Ainda de acordo com a polícia, em depoimento o motorista do ônibus informou que dias antes do crime, a esposa do suspeito foragido teria acompanhado uma viagem inteira dentro da linha de ônibus que foi alvo do assalto, e o cobrador, que viria a ser morto dias mais tarde, alertou o motorista dizendo que a mulher seria assaltante.
A dupla foi detida em uma casa na rua Arco Íris, bairro do Icuí. A arma foi encontrada dentro de um urso de pelúcia, com três munições. O suposto autor dos tiros foi preso em flagrante e vai responder por latrocínio. Ele será encaminhado para a Sistema Penitenciário do Pará (Susipe).
Revólver usado em latrocínio que vitimou cobrador de ônibus. (Foto: Reprodução/TV Liberal)Revólver usado em latrocínio que vitimou cobrador
de ônibus. (Foto: Reprodução/TV Liberal)
Segundo a polícia, o suspeito detido tem todas as características do autor dos disparos, de acordo com testemunhas. A polícia analisou as imagens da câmera de segurança interna do coletivo, e confirmou que o homem preso é o envolvido no latrocínio. "Identificamos inclusive uma tatuagem que o suspeito tem no braço, a mesma que aparece nas imagens da câmera de segurança", diz Walrimar Santos, assessor da Polícia Civil. O caso é investigado pela Seccional da Cidade Nova.
 Imagens do crime
Câmeras do circuito interno registraram o momento do assalto. O vídeo mostra o homem armado que invade o veículo e rende o cobrador. Ele pega o dinheiro do caixa e ainda o celular de Jones Siqueira, que entrega tudo sem reagir. Antes de fugir, o assaltante dispara a queimar roupa contra o cobrador. O atirador foge pela porta da frente, e escapa com a ajuda de um comparsa, que o espera em uma moto. Passageiros fogem assustados do coletivo após o crime. (Assista vídeo ao lado)
Entenda o caso
O cobrador foi morto durante um assalto nesta quinta-feira (24), em Ananindeua. A vítima estava à trabalho quando foi abordada dentro do veículo que faz a linha Icuí-Presidente Vargas.
O crime ocorreu por volta de 10h, próximo ao final da linha do coletivo. Segundo testemunhas e o próprio motorista do ônibus, o suspeito invadiu o coletivo e anunciou o assalto. O assaltante teria ido em direção ao cobrador, roubado todo o dinheiro da renda das passagens. Mesmo sem reagir, o cobrador foi atingido por dois tiros e morreu no local do crime.
Protesto
Após o crime, motoristas e cobradores interditaram um trecho da BR-316 próximo ao túnel do Entroncamento, no sentido Ananindeua-Belém. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o protesto exigia mais segurança para os trabalhadores rodoviários. A via foi liberada por volta de 15h30.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A PODEROSA INGLATERRA SE RENDE

Por Peter Hitchens

Em junho, a Inglaterra se prostrou diante da China — e se prostrou bem baixo aos pés dos senhores do mundo. A pobre Rainha da Inglaterra foi forçada a receber Li Keqiang, o primeiro-ministro chinês, que não estava em visita de Estado e não tinha direito a tal encontro.

Rainha da Inglaterra recebe ditador chinês

O momento infeliz tinha de acontecer, pois a Inglaterra está mais ou menos falida e os ingleses têm de pegar dinheiro e investimento de qualquer um que lhes der, a qualquer preço.
O Partido Comunista, responsável por inúmeros assassinatos e uma das piores fomes provocadas pelo homem na história humana, ainda domina o governo, e suas autoridades tratam de forma brutal os que ficam no seu caminho.

A China está implacavelmente colonizando seus vizinhos. A maioria sabe sobre o Tibet. O dinheiro fala mais alto.

Não podemos mais tolerar isso. É óbvio que a Inglaterra realmente não se importa com direitos humanos e agressão. A Inglaterra só gosta de pensar que se importa. Princípios são princípios, e se a Inglaterra não confronta os ditadores grandes, então ela não deveria tentar encobrir sua pobreza e covardia caçando os pequenos.

Conclusão a parte:  Quem muito se abaixa  aparece os fundos.

AUTO DA COMPADECIDA

Ariano Suassuna é a prova de que uma cultura vasta e o conhecimento das grandes tradições da arte ocidental parecem ser a melhor base para a criação de uma obra essencialmente brasileira; nascido e criado no nordeste, sua obra dramática foi desde o início influenciada tanto pelo teatro de mamulengos e pela literatura de cordel, quanto por tudo que ele conhecia do teatro universal; e com o tempo Suassuna se dedicou fundamentalmente àquelas expressões de suas origens, integrando-as com as formas eruditas que lhe pareciam ser o melhor caminho para se conseguir estabelecer uma comunicação plena entre a riqueza regional e o total do Brasil contemporâneo. Desde cedo a forma dramática foi sua favorita, e sua obra teatral é vasta, com boa parte dela merecendo atenção e aplauso; no entanto, Suassuna, no teatro, pagou o preço de ter todas as peças que escreveu comparadas ao “Auto da Compadecida”, um dos raríssimos clássicos da dramaturgia brasileira, tão extraordinário que sacrificou, com a possível exceção de “O Santo e a Porca” e “O Casamento Suspeitoso”, todo o resto de suas companheiras.

Não sei a quantas montagens do “Auto da Compadecida” já assisti, mas de uma coisa estou certa: nunca vi uma sequer que não fosse pelo menos satisfatória, e creio que a razão é o fato de não haver ninguém, por estes Brasis, que não reconheça e identifique sua brasilidade, que não se solidarize com as agruras de Chicó e João Grilo. E é preciso parar e pensar para que possamos nos dar conta da justeza, da economia, do cuidado e do requinte que puderam produzir esse texto que parece tão espontâneo, tão simples, tão ingênuo. Se o texto fala de bem e mal, de certo e errado, ele jamais se torna moralizante: a essência crítica vem muito do que se encontra na literatura de cordel, mas o pequeno Sacristão é sem dúvida o “bobo de Deus” medieval, em quem a verdade transparece na ingenuidade. E quem quiser, hoje, denunciar a corrupção entre os poderosos, deve montar o “Auto da Compadecida”, pois lá ela é exemplarmente apresentada.O talento de Ariano Suassuna era imenso e servido por uma cultura vasta e primorosamente assimilada, de modo que dela se pôde servir com proveito, como fica evidenciado pelo uso da forma do auto medieval para a construção da peça que mais o consagrou. E se aqui me refiro quase que exclusivamente ao “Auto da Compadecida”, é porque sua importância é imensa, e nenhuma outra obra teatral brasileira tem o alcance dela em termos de comunicação com o público.

Devo a Ariano Suassuna uma das experiências mais ricas de toda a minha vida de espectadora no teatro: não estava no Rio, nos idos de 1956, quando estreou aqui a montagem de “Auto da Compadecida” pelo Teatro Adolescente do Recife, e quando cheguei várias pessoas me disseram que estava em cartaz uma peça brasileira de excepcional qualidade. Com a maior curiosidade, lá fui eu ao Teatro Dulcina e... não acreditei; no dia seguinte fui ver de novo o “Auto da Compadecida” para ter confirmada a minha impressão de que havia visto algo realmente extraordinário, impressão que tenho até hoje, quando reconheço que esse é um dos únicos clássicos do teatro brasileiro.

Sei que a figura de Ariano Suassuna é ainda muito mais rica e variada do que isso, mas por outros serão comentados os muitos aspectos de sua vida, seu talento e sua obra, enquanto aqui, neste momento tão difícil para o teatro brasileiro, é muito bom lembrar que, a nosso favor, existe um “Auto da Compadecida”, um Chicó e um João Grilo, exemplos de esforço pela sobrevivência na luta do dia-a-dia, com a certeza de que eles continuarão para sempre servindo o teatro brasileiro e lembrando Ariano Suassuna.


ARIANO SUASSUNA QUASE REALIZAVA UM SONHO

RECIFE e RIO — Ariano Suassuna por pouco não morreu como gostaria: no palco. Na quarta-feira (16), o escritor havia dado uma aula-espetáculo para 1.600 pessoas no Teatro Castro Alves, em Salvador, cumprindo o "Arte como Missão", projeto cultural sobre sua obra que vem percorrendo todo o país. No palco, falou sozinho e foi aplaudido de pé. O tema que abriu a ocasião foi justamente a morte. Dois dias depois, fez sua última apresentação, em Garanhuns, onde não deixou de lado o bom humor.

— Ele começou falando sobre a morte. “Eu até pedi para Caetana (expressão que representa a morte) que ela não viesse em 2014, só para ver essas homenagens todas que fazem. Estou tentando não ficar vaidoso”, ele brincou — conta Ana Addobbati, jornalista e executiva de marketing pernambucana que mora em Salvador e acompanhou a aula na capital baiana.

ÁGUA FAZ MILAGRE, RECEBE ELE CAPETA

Briga por copo de água teria causado homicídio


Briga por copo de água teria causado homicídio
Suposta desavença entre as mulheres da vítima e do suspeito, por um copo d'água, teria causado o cr















O ex-presidiário Moisés Martins da Silva, de 30 anos, foi assassinado com dois tiros nas costas, na porta da casa onde morava, em uma área considerada “vermelha”, no Loteamento Nova Morada, bairro do Tapanã, em Belém. O suspeito do crime fugiu, mas já foi identificado. Segundo a polícia, o motivo do homicídio, ocorrido na madrugada de ontem (21), seria uma discussão banal entre as companheiras da vítima e do suspeito.
O cabo PM Vieira, da 2ª Companhia (Cia)/24º Batalhão de Polícia Militar (BPM), disse que “a guarnição estava em ronda e foi acionada pela companheira da vítima. Ela contou que seu marido havia sido baleado. Viemos verificar a situação e já nos deparamos com o homem morto”.
De acordo com o policial, o suspeito do crime é um vizinho da vítima identificado como Rômulo Lima dos Anjos, 22 anos, que assim como a vítima, também é ex-presidiário. O suspeito responde desde fevereiro deste ano em liberdade condicional por crime de roubo.
O motivo levantado pela polícia na cena do crime é de que as companheiras das vítimas teriam tido uma discussão por causa de um copo d‘água. Após este suposto desentendimento, Rômulo teria se munido de um revólver e ido tirar satisfações com Moisés.
Houve luta corporal e Moisés ainda teria atingido o suspeito com um facão. Mas Moisés foi baleado nas costas e morreu no local. Rômulo fugiu para destino ignorado.
Os investigadores da Divisão de Homicídios (DH) e peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves foram acionados para realizarem o levantamento de local de crime. O corpo de Moisés foi periciado e em seguida, levado para o Instituto Médico Legal (IML).
(Diário do Pará)

ATO DE VALENTIA

Briga por copo de água teria causado homicídio


Briga por copo de água teria causado homicídio
Suposta desavença entre as mulheres da vítima e do suspeito, por um copo d'água, teria causado o cr















O ex-presidiário Moisés Martins da Silva, de 30 anos, foi assassinado com dois tiros nas costas, na porta da casa onde morava, em uma área considerada “vermelha”, no Loteamento Nova Morada, bairro do Tapanã, em Belém. O suspeito do crime fugiu, mas já foi identificado. Segundo a polícia, o motivo do homicídio, ocorrido na madrugada de ontem (21), seria uma discussão banal entre as companheiras da vítima e do suspeito.
O cabo PM Vieira, da 2ª Companhia (Cia)/24º Batalhão de Polícia Militar (BPM), disse que “a guarnição estava em ronda e foi acionada pela companheira da vítima. Ela contou que seu marido havia sido baleado. Viemos verificar a situação e já nos deparamos com o homem morto”.
De acordo com o policial, o suspeito do crime é um vizinho da vítima identificado como Rômulo Lima dos Anjos, 22 anos, que assim como a vítima, também é ex-presidiário. O suspeito responde desde fevereiro deste ano em liberdade condicional por crime de roubo.
O motivo levantado pela polícia na cena do crime é de que as companheiras das vítimas teriam tido uma discussão por causa de um copo d‘água. Após este suposto desentendimento, Rômulo teria se munido de um revólver e ido tirar satisfações com Moisés.
Houve luta corporal e Moisés ainda teria atingido o suspeito com um facão. Mas Moisés foi baleado nas costas e morreu no local. Rômulo fugiu para destino ignorado.
Os investigadores da Divisão de Homicídios (DH) e peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves foram acionados para realizarem o levantamento de local de crime. O corpo de Moisés foi periciado e em seguida, levado para o Instituto Médico Legal (IML).
(Diário do Pará)

DE INVESTIGADOR A CORONEL

Policial Civil é sequestrado e suspeita é detida



A onda de sequestro relâmpago não para. Na noite da última segunda-feira (21), o investigador de Polícia Civil Douglas Melo e família foram alvos de um trio de jovens armados, no bairro da Pedreira, em Belém. Dentre eles, dois rapazes que seriam adolescentes e Érica Favacho da Silva, 18.

Segundo a polícia, o crime aconteceu na avenida Marquês de Herval, por volta das 21h30, momento em que o policial saía de casa com a esposa e os dois filhos dentro do carro. Durante mais de dez minutos, as vítimas ficaram sob a mira de revólver, foram ameaçadas constantemente e o policial foi obrigado a seguir dirigindo o veículo na direção ordenada por eles. Douglas chegou a receber várias coronhadas na cabeça pelos adolescentes, de 16 e 17 anos. O investigador lotado na Delegacia Fluvial precisou receber atendimento médico.
Às proximidades do canal da Antônio Baena, Douglas fez sinal de alerta para uma equipe de policiais militares que estavam estacionados. Os policiais perceberam a ação criminosa e interceptaram o veículo.

Os três jovens foram apresentados naquela noite na Central de Flagrantes de São Brás como adolescentes e, em seguida, transferidos para a Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data). Somente na manhã de ontem a polícia descobriu que Érica mentiu sobre sua idade, encaminhando-a para a Seccional Urbana da Pedreira, onde o assalto foi registrado.

Segundo policiais civis que atuam naquele bairro, Érica já é conhecida por se envolver em assaltos desde quando era adolescente. O delegado Walter Resende afirmou que, “no mês passado, a garota cometeu pelo menos dois roubos, sempre na companhia de adolescentes”.

Em conversa com o DIÁRIO, Érica revelou que mora com a mãe e sempre negou a ela os envolvimentos nos crimes que pratica desde a adolescência. “Enganava a minha mãe. Com esse dinheiro, eu comprava roupa, sapato e gastava em festa”, afirma. Segundo ela, não é usuária de drogas, mas fuma cigarros e ingere bebida alcoólica.

Érica completou a maioridade há um mês. Agora, deverá responder pelos crimes de roubo, sequestro e cárcere privado, corrupção de menores e falsidade ideológica. Após ser submetida a exame de corpo delito, a jovem foi encaminhada para o Centro de Recuperação Feminina (CRF).


CORONEL

O sequestro relâmpago em que o investigador foi vítima entra para a estatística da modalidade que tem se tornado a cada dia mais frequente. Segundo reportagem divulgada pelo DIÁRIO no último domingo, desde o primeiro dia deste ano até o dia 18 de julho, 78 casos foram registrados no Estado.

Na quarta-feira passada (16), um coronel da Polícia Militar, também secretário de Segurança de Marituba, foi vítima juntamente com a família no bairro do Jurunas, em Belém. Assim como o investigador Douglas, o oficial Costa Júnior recebeu coronhadas dos bandidos.
(Diário do Pará)

quarta-feira, 23 de julho de 2014

O BOTO ""COR DE ROSA"" NA VERDADE É VERMELHO

O boto "cor de rosa"

Por Manuel Dutra

Os últimos dias foram fartos de notícias sobre matança de botos no interior do Estado do Amazonas, prática, aliás, ainda resistente em vários pontos da região. Quem nasceu e se criou no interior da Amazônia nunca tinha ouvido falar em botos dessa cor até a década de 1980. “Boto cor-de-rosa realmente é uma invenção de estrangeiros. Via de regra, os ingleses e norte-americanos costumam inventar nomes vulgares para espécies de quaisquer continentes, sem nenhuma base no vernáculo popular", diz o pesquisador José de Sousa e Silva Júnior, do Museu Goeldi, de Belém, Pará.


Com frequência a televisão insere, em contextos diferenciados, às vezes de modo abusivo, cenas de pôr-do-sol, botos saltando num lago tranquilo, lagos rodeados de matas que se espelham nas águas serenas. E chega a criar novas realidades, como a existência de um boto cor-de-rosa, tal como verificado nos programas da conhecida série produzida por Jacques Cousteau, emitida pela Rede Globo, resultante da expedição do oceanógrafo e documentarista francês, entre 1982 e 1984. Antes das emissões desta série nunca se ouvira falar de botos de tal cor, na Amazônia.

A pedido do autor deste artigo, há algum tempo, o pesquisador José de Sousa e Silva Júnior, do Museu Paraense Emilio Goeldi, oferece a seguinte explicação: “Boto cor-de-rosa realmente é uma invenção de estrangeiros. Não posso garantir que tenha sido cunhado por Jacques Cousteau, apesar de ter sido ele o maior divulgador desse nome no Brasil. Via de regra, os ingleses e norte-americanos costumam inventar nomes vulgares para espécies de quaisquer continentes, sem nenhuma base no vernáculo popular. Com o tempo esses nomes acabam sendo traduzidos para as línguas locais, por pessoas desavisadas, e muitos acabam sendo incorporados como se fossem legítimos. Boto cor-de-rosa é um desses casos, e se refere à espécie Inia geoffrensis, conhecida na Amazônia como boto vermelho”.

A Amazônia, com a sua profusão de cores, é um ambiente sabidamente propício para a fantasia, e uma fantasia que carrega consigo fortes heranças coloniais. "Cientistas" e "viajantes" inventaram muitas coisas, a começar do nome Amazônia, nascido da mega-fantasia das mulheres guerreiras de Tupinambarana.

É a eterna recepção ao que "vem de fora", mais ou menos como tanto se falou há pouco do caráter de vira-lata, sempre apto a internalizar observações externas. Doença sócio-cultural que, se não curada, criará inevitável impedimento ao crescimento dos amazônidas e dos brasileiros como povo, dado que a incorporação automática do olhar estrangeiro leva fatalmente à impossibilidade de se desenvolver a auto-estima, sem a qual nenhum povo pode reconstruir-se.

Cores em profusão misturadas discursivamente a uma “sinfonia da floresta”. Na TV há momentos em que paisagens amazônicas parecem “saltar aos olhos”, mais ou menos como relata o repórter Danilo, no programa “Amazônia – História”, da TV Globo: “Parecia que eu estava enxergando tudo mais colorido. O verde pulava no olho da gente. A impressão que dava é que antes eu só via preto e branco, tal o colorido das coisas. E tudo isso ... com aquela sinfonia da floresta no ouvido...”. Danilo dá a impressão de falar menos na qualidade de sujeito observador das cores do real não midiatizado e mais como elemento integrante do processo de fabricação das cores no laboratório midiático. Pelo que diz, seus olhos parecem ver o mundo através da moldura da tecnologia.

No Sairé
A invenção televisiva cria realidades não midiáticas: um boto cor-de-rosa é, hoje, um dos elementos-chaves da festa folcórica do Sairé, que se realiza anualmente no balneário de Alter-do-Chão, no Pará.

A manipulação da cor comporta uma estratégia cujo apelo é nitidamente emocional. Tratando do aspecto psicológico da cor, Tiski-Franckowiak (1997, p. 131) afirma que “a primeira sensação da cor, antes de sua interpretação intelectual, acontece no sistema límbico, estritamente relacionada com a vida vegetativa e emocional”. Assim, diz a autora, na observação psicológica do indivíduo, quando este se depara com as cores no campo perceptivo, ele é “quase obrigado a olhar mais para as [cores] primárias do que para qualquer outra” (idem, p. 135). É exatamente isso que a televisão deseja e se esforça ao máximo para que aconteça: que o espectador sinta-se obrigado a ver mais, a não se desconectar do programa.

ARIANO SUASSUNA

Ariano Suassuna

Nacionalidade brasileiro
Data de nascimento 16 de junho de 1927
Local de nascimento João Pessoa, Paraíba
Data de falecimento 23 de julho de 2014 (87 anos)
Local de falecimento Recife, Pernambuco
Ocupação Dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta
Magnum opus Auto da Compadecida
Ariano Vilar Suassuna (João Pessoa, 16 de junho de 1927 — Recife, 23 de julho de 2014)1 foi um dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta brasileiro.

Idealizador do Movimento Armorial e autor de obras como Auto da Compadecida ,considerada sua obra máxima, e O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, foi um preeminente defensor da cultura do Nordeste do Brasil.

Foi Secretário de Cultura de Pernambuco entre 1994 e 1998, e Secretário de Assessoria do governador Eduardo Campos até abril de 2014.

Ariano Vilar Suassuna nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa (PB), no dia 16 de junho de 1927, filho de Cássia Vilar e João Suassuna. No ano seguinte, seu pai deixa o governo da Paraíba e a família passa a morar no Sertão, na Fazenda Acauã, em Aparecida, Paraíba.

Com a Revolução de 1930, seu pai foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.

A partir de 1942 passou a viver no Recife, onde terminou, em 1945, os estudos secundários no Ginásio Pernambucano, no Colégio Americano Batista e no Colégio Osvaldo Cruz. No ano seguinte iniciou a Faculdade de Direito, onde conheceu Hermilo Borba Filho. E, junto com ele, fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Os Homens de Barro foi montada no ano seguinte.

Em 1950, formou-se na Faculdade de Direito e recebeu o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz. Para curar-se de doença pulmonar, viu-se obrigado a mudar-se de novo para Taperoá. Lá escreveu e montou a peça Torturas de um Coração em 1951. Em 1952, volta a residir em Recife. Deste ano a 1956, dedicou-se à advocacia, sem abandonar, porém, a atividade teatral. São desta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o país e que seria considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.

Em 1956, abandonou a advocacia para tornar-se professor de Estética na Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte foi encenada a sua peça O Casamento Suspeitoso, em São Paulo, pela Cia. Sérgio Cardoso, e O Santo e a Porca; em 1958, foi encenada a sua peça O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna; em 1959, A Pena e a Lei, premiada dez anos depois no Festival Latino-Americano de Teatro.

Em 1959, em companhia de Hermilo Borba Filho, fundou o Teatro Popular do Nordeste, que montou em seguida a Farsa da Boa Preguiça (1960) e A Caseira e a Catarina (1962). No início dos anos 60, interrompeu sua bem-sucedida carreira de dramaturgo para dedicar-se às aulas de Estética na UFPE. Ali, em 1976, defende a tese de livre-docência A Onça Castanha e a Ilha Brasil: Uma Reflexão sobre a Cultura Brasileira. Aposenta-se como professor em 1994.

Membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967); nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970, em Recife, o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. Convocou nomes expressivos da música para procurarem uma música erudita nordestina que viesse juntar-se ao movimento, lançado em Recife, em 18 de outubro de 1970, com o concerto “Três Séculos de Música Nordestina – do Barroco ao Armorial” e com uma exposição de gravura, pintura e escultura. Secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998).

Entre 1958-79, dedicou-se também à prosa de ficção, publicando o Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971) e História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão / Ao Sol da Onça Caetana (1976), classificados por ele de “romance armorial-popular brasileiro”.

Ariano Suassuna construiu em São José do Belmonte, onde ocorre a cavalgada inspirada no Romance d’A Pedra do Reino, um santuário ao ar livre, constituído de 16 esculturas de pedra, com 3,50 m de altura cada, dispostas em círculo, representando o sagrado e o profano. As três primeiras são imagens de Jesus Cristo, Nossa Senhora e São José, o padroeiro do município.

Membro da Academia Paraibana de Letras e Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2000).

Em 2004, com o apoio da ABL, a Trinca Filmes produziu um documentário intitulado O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, dirigido por Douglas Machado e que foi exibido na Sala José de Alencar.

Ariano Suassuna, durante evento pró-eqüidade de gênero e diversidade, em Brasília, 2007.
Em 2002, Ariano Suassuna foi tema de enredo no carnaval carioca na escola de samba Império Serrano; em 2008, foi novamente tema de enredo, desta vez da escola de samba Mancha Verde no carnaval paulista. Em 2013 sua mais famosa obra, o Auto da Compadecida será o tema da escola de samba Pérola Negra em São Paulo.

Em 2006, foi concedido título de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Ceará, mas que veio a ser entregue apenas em 10 de junho de 2010, às vésperas de completar 83 anos. "Podia até parecer que não queria receber a honraria, mas era problemas de agenda", afirmou Ariano, referindo-se ao tempo entre a concessão e o recebimento do título.3

Durante o mandato de Eduardo Campos, Ariano foi Assessoria Especial do Governo de Pernambuco, até abril de 2014.

Morte
Ariano morreu no dia 23 de julho de 2014 no Real Hospital Português, no Recife, onde deu entrada na noite do dia 21 vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), passando por procedimento cirúrgico com colocação de dois drenos para controlar a pressão intracraniana. Ele ficou em coma e respirando por ajuda de aparelhos.

Estudos
Em 1942, ainda adolescente, Ariano Suassuna muda-se para cidade do Recife, no vizinho estado de Pernambuco, onde passou a residir definitivamente. Estudou o antigo ensino ginasial no renomado Colégio Americano Batista, e o antigo colegial (ensino médio), no tradicionalíssimo Ginásio Pernambucano e, posteriormente, no Colégio Oswaldo Cruz. Posteriormente, Ariano Suassuna concluiu seu estudo superior em Direito (1950), na célebre Faculdade de Direito do Recife, e em Filosofia (1964).

De formação calvinista e posteriormente agnóstico, converteu-se ao catolicismo, o que viria a marcar definitivamente a sua obra.

Ariano Suassuna estreou seus dons literários precocemente no dia 7 de outubro de 1945, quando o seu poema "Noturno" foi publicado em destaque no Jornal do Commercio do Recife.

Advocacia e teatro
Na Faculdade de Direito do Recife, conheceu Hermilo Borba Filho, com quem fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma mulher vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as harpas de Sião (ou O desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Seguiram-se Auto de João da Cruz, de 1950, que recebeu o Prêmio Martins Pena, o aclamado Auto da Compadecida, de 1955, O Santo e a Porca - O Casamento Suspeitoso, de 1957, A Pena e a Lei, de 1959, A Farsa da Boa Preguiça, de 1960, e A Caseira e a Catarina, de 1961.

Entre 1951 e 1952, volta a Sousa, para curar-se de uma doença pulmonar. Lá escreveu e montou Torturas de um coração. Em seguida, retorna a Recife, onde, até 1956, dedica-se à advocacia e ao teatro.

Em 1955, Auto da Compadecida o projetou em todo o país. Em 1962, o crítico teatral Sábato Magaldi diria que a peça é "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro". Sua obra mais conhecida, já foi montada exaustivamente por grupos de todo o país, além de ter sido adaptada para a televisão e para o cinema.

Em 1956, afasta-se da advocacia e se torna professor de Estética da Universidade Federal de Pernambuco, onde se aposentaria em 1994. Em 1976, defende sua tese de livre-docência, intitulada "A Onça castanha e a Ilha Brasil: uma reflexão sobre a cultura brasileira".

Ariano acredita que: "Você pode escrever sem erros ortográficos, mas ainda escrevendo com uma linguagem coloquial."

Movimento Armorial
Para maiores informações acesse o artigo completo sobre o Movimento Armorial.

Ariano foi o idealizador do Movimento Armorial, que tem como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste Brasileiro. Tal movimento procura orientar para esse fim todas as formas de expressões artísticas: música, dança, literatura, artes plásticas, teatro, cinema, arquitetura, entre outras expressões.
Academia Pernambucana de Letras
Em 1993, foi eleito para a cadeira 18 da Academia Pernambucana de Letras, cujo patrono é o escritor Afonso Olindense.

Lorbeerkranz.png Academia Brasileira de Letras
Desde 1990, ocupa a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Manuel José de Araújo Porto Alegre, o barão de Santo Ângelo.

Academia Paraibana de Letras
Assumiu a cadeira 35 na Academia Paraibana de Letras em 9 de outubro de 2000, cujo patrono é Raul Campelo Machado, sendo recepcionado pelo acadêmico Joacil de Brito Pereira.

terça-feira, 22 de julho de 2014

APOLLO 11

Apollo 11

Apollo 11 foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e a primeira a realizar uma alunagem, no dia 20 de julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, a missão cumpriu a meta proposta pelo Presidente John F. Kennedy em 25 de maio de 1961, quando, perante o Congresso dos Estados Unidos, afirmou que:

"Eu acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta, antes do final desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à Terra em segurança"

— Pres. Kennedy, 25 de maio de 1961.

Composta pelo módulo de comando Columbia, o módulo lunar Eagle e o módulo de serviço, a Apollo 11, com seus três tripulantes a bordo, foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, às 13:32 UTC de 16 de julho, na ponta de um foguete Saturno V, sob o olhar de centenas de milhares de espectadores que enchiam estradas, praias e campos em redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espectadores pela televisão em todo o mundo, para a histórica missão de oito dias de duração, que culminou com as duas horas e quarenta e cinco minutos de caminhada de Armstrong e Aldrin na Lua.

A tripulação era composta por três astronautas:

A Águia Pousou

Neil Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins, os tripulantes da nave Columbia e integrantes da missão Apollo 11, tiveram um lançamento perfeito da Terra, uma jornada longa e calma para a Lua e uma rotineira ignição dos motores para colocá-los em órbita lunar. O seu destino era um local chamado Mar da Tranquilidade, uma grande área plana, formada de lava basáltica solidificada, na linha equatorial da face brilhante do satélite. Após a separação dos módulos da Apollo, enquanto Michael Collins ficava no Módulo de Comando Columbia numa órbita cem quilómetros acima do satélite, Armstrong e Aldrin começaram a sua descida ao Mar da Tranquilidade a bordo do Módulo Lunar Eagle. Não havia assentos no ML. Armstrong e Aldrin voavam em pé, firmes nos lugares por cordas elásticas presas no chão. Durante o mergulho, eles olharam pelas janelas e cronometraram a passagem dos marcos das paisagens abaixo deles, através de uma escala marcada na janela de Armstrong, para confirmar o rastreamento de dados que o controle da missão no Centro Espacial de Houston estava a receber. Com a ajuda de Houston, também verificaram o estado do Módulo. Se, como dizia Eugene Cernan - um ex-piloto da marinha americana que se tornou astronauta e comandou a última das missões a pousar na Lua, a Apollo 17 - pousar o Módulo Lunar era mais fácil que pousar um jato num porta-aviões durante a noite, uma das muitas vantagens era o fato de o Eagle estar equipado com o que era, na época, um sofisticado computador de bordo, que fez a maior parte do trabalho de rotina do voo de descida da nave. Exceto nos momentos finais da aproximação do solo, voar na trajetória correta era apenas uma questão de analisar os dados de navegação dos sistemas de radar e de inércia e então ir delicadamente ajustando o impulso e a ação dos motores do Módulo Lunar. Era uma tarefa de trabalho intensivo e bem ajustado ao controle do computador. Várias vezes durante a descida, porém, o computador soou alarmes. A trajetória da nave parecia boa, mas a mensagem de alerta “1202” trouxe alguns segundos tensos à tripulação até que o Houston avisasse que, ao que parecia, partes da memória do computador estavam a ser sobrecarregadas com estranhos dados do radar de aproximação. Felizmente, não só o computador tinha sido programado de modo que continuasse a conduzir tarefas de alta prioridade, como também a pessoa que melhor o computador conhecia — o homem que o criou, o engenheiro de sistemas Steve Bales — precisou de apenas alguns segundos para diagnosticar o problema e recomendar que o pouso continuasse. Mais tarde, Bales ficaria de pé ao lado da tripulação numa cerimônia na Casa Branca e foi condecorado pela sua especial contribuição para o sucesso da missão. Os alarmes contínuos e as quebras nas comunicações entre o Eagle e Houston eram irritantes, mas em todos os outros aspectos o computador do ML e o sistema de navegação tiveram um desempenho brilhante. Oito minutos e trinta segundos após a ignição do motor de descida, o computador colocou o Módulo quase ereto e Armstrong teve sua primeira visão em close-up do lugar para onde estava sendo levado pelo computador. Ele estava a cerca de 1 600 m acima e 6 000 m a leste da área de pouso. Como planejado, tinha combustível para mais 5 minutos de voo. Cada astronauta tinha uma janela pequena, triangular e de vidraça dupla à sua frente.

"Buzz" Aldrin ao lado do Módulo Lunar - Apollo 11.

Em princípio, se Armstrong não gostasse do ponto escolhido pelo computador, poderia movimentar o “joy-stick” manual de controle para frente, para trás ou para qualquer lado, além de orientar o computador para mover um pouco o alvo na direção indicada. De acordo com o plano, Aldrin dava a Armstrong o ângulo de descida de poucos em poucos segundos, porém a arte de direção computadorizada no tempo da Apollo 11 não era tão refinada como seria nas próximas missões e o computador estava a colocar o Eagle dentro de um campo de rochas, a nordeste de uma cratera do tamanho de um campo de futebol. Não havia problema para Armstrong em pousar num campo de rochas. Não era essencial que o ML pousasse perfeitamente ereto. Uma inclinação de mais de quinze graus não causaria nenhum problema em particular para o lançamento de volta à órbita após a missão. No entanto, se ele batesse com o sino do motor ou uma das patas do trem de aterragem numa rocha grande, haveria uma hipótese real do Módulo Lunar sofrer um dano estrutural. Decidiu então seguir a velha máxima dos pilotos: “Em caso de dúvida, aterre longe”. Para o fazer, teria que sobrevoar a cratera e pousar a oeste. E não havia maneira – nem tempo – de dar ao computador uma atualização de informações suficiente via controle manual. Então, a uma altitude de cerca de 150 m do solo, Neil Armstrong assumiu completamente o controle manual da nave para a descida final, apontou o ML para frente, começou a voar como um helicóptero e levou o Eagle para 400 m a oeste, sobre crateras e rochas. Enquanto Armstrong conduzia o Módulo Lunar à procura de um bom ponto de aterragem, a sua atenção estava totalmente focada no trabalho que tinha em mãos. Aldrin foi quem virtualmente falou o tempo todo e também estava bastante ocupado. Lia os dados do computador para Armstrong dando-lhe a altitude, a taxa de descida e a velocidade frontal. No Houston, o Diretor do Voo Gene Kranz e outros membros da equipe de apoio na Sala de Controle da missão, estavam a vigiar a telemetria do ML. Não sabiam ainda sobre a cratera e o campo de rochas, mas era óbvio que a alunagem estava a demorar mais tempo que o planejado. Além disso, a cada segundo que passava, havia uma crescente inquietação quanto ao combustível que restava. Por causa das incertezas em ambos os calibradores nos tanques e nas estimativas que podiam ser feitas por dados de telemetria no motor funcionando, a quantidade de tempo restante até que o combustível acabasse era de cerca de 20 s. Se chegassem a um nível muito baixo, Kranz teria que ordenar que a aterragem fosse abortada.

Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, no Módulo Eagle.

Um drama era a última coisa que alguém queria para o primeiro pouso na Lua. O evento em si já era monumental e excitante o bastante. Finalmente, Neil Armstrong achou um local que gostava, começou a diminuir sua velocidade frontal e deixou o Módulo Lunar descer suavemente para a superfície. Quando baixaram para 25 m, Houston avisou que eles tinham 60 s de combustível restante e na cabine 'Buzz' Aldrin viu uma luz de aviso que dizia a mesma coisa. Mas agora estavam muito próximos e era apenas uma questão de pousarem suavemente. Armstrong tinha diminuido quase toda a velocidade frontal do Eagle e quando começaram a levantar poeira com o exaustor do motor, pediu a Aldrin para confirmar se ainda  estavam a mover um pouco para frente. Queria pousar numa superfície que pudesse ver à frente, em vez do solo que não podia ver atrás. Aldrin deu a confirmação que ele queria e oito segundos depois viram a luz de contato. As sondas de dez pés de comprimento que pendiam do trem de pouso tinham tocado a Lua. Um segundo ou dois depois, estavam pousados e desligaram o motor. Só tinham mais 20 segundos de combustível, mas estavam pousados. Então Armstrong disse no rádio a frase imortal: “Houston, Tranquility Base here. The Eagle has landed”. (“Houston, aqui Base da Tranquilidade. A Águia pousou”). A mais de 300 mil quilômetros dali, o mundo, que acompanhava ao vivo as comunicações de rádio entre o Controle de Voo no Centro Espacial Johnson em Houston e a Apolo 11, entrava em comoção e aplaudia e gritava e vibrava com o feito.

O Homem na Lua

Em todas as direções que se olhasse, a terra era como o solo plano de uma planície. O horizonte circular era quebrado aqui e ali por suaves bordas de distantes crateras. A meia distância, Armstrong e Aldrin podiam ver pedras arredondadas e cumes, alguns deles com talvez 7 ou 60 m de altura. Bem próximo, uma mistura de crateras deformava a superfície e havia pequenas rochas e seixos espalhados por toda parte. Era um local plano e nivelado, mas pequenas variações davam às redondezas uma delicada beleza própria. E é claro, por ser este o pouso pioneiro na Lua, tudo era de enorme interesse. Entretanto, antes que Armstrong e Aldrin pudessem prestar muita atenção à vista ou pensar em sair da nave, tinham de se certificar de que tinham uma nave funcional e que o computador de navegação estava carregado correctamente com as informações necessárias para levá-los de volta à órbita para o encontro com Collins. Finalmente, duas horas após o pouso, eles e os engenheiros da NASA ficaram convencidos de que o Eagle estava pronto para voltar para casa quando fosse o momento.

Buzz Aldrin em solo lunar.

De acordo com o plano de voo, Armstrong e Aldrin tinham instruções para terem um descanso de cinco horas antes de sair da nave. Porém, a excitação normal do momento histórico, fez com que solicitassem ao Houston permissão para se preparem para a saída, uma AEV - período de actividade extraveicular, no jargão da NASA. Normalmente a preparação para uma AEV supostamente demorava cerca de duas horas, mas como essa seria a mais curta de todas as AEV das missões Apollo, ninguém – exceto talvez a audiência mundial que esperava impaciente em frente daTV – estava preocupado quando os preparativos duraram três horas e meia. Finalmente, cerca de seis horas e meia após o pouso, abriram a escotilha do Módulo Lunar e Armstrong rastejou em direção a saída; primeiro os pés, depois as mãos e os joelhos. Instantes depois pisou o degrau mais alto da escada, em frente à bancada de trabalho da nave, onde estavam acondicionados os equipamentos científicos a serem usados na missão. A mais importante peça de equipamento era, sem dúvida, a câmara de TV preto e branco. Para os astronautas o pouso tinha sido o grande momento da missão. Mas para o mundo que aguardava ansioso, o grande momento ainda estava por vir.

Neil Armstrong precisou de dar um salto de um metro do último degrau da escada até ao protector das patas do Módulo. Dali estava apenas a dois centímetros de pisar na superfície lunar propriamente dita. Parou no suporte por um momento, testando o chão com a ponta de suas botas, antes de finalmente pisar no solo e dizer a frase épica da Era Espacial:

É um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade. Neil Armstrong
O solo era finamente granulado e tinha uma aparência empoeirada. Assim que o pisou, a sua bota afundou talvez um par de polegadas, fazendo uma pegada perfeitamente definida. Por causa do campo gravitacional relativamente fraco da Lua (1/6 da Terra), o peso total de Armstrong – metade astronauta, metade roupa e equipamento de sobrevivência – era de apenas 30 quilos. Movimentar-se não era particularmente cansativo, mas devido ao dramático deslocamento para cima e para trás do seu centro de gravidade, causado pela mochila de sobrevivência às costas, tinha de se inclinar para a frente para manter o equilíbrio e demorou alguns minutos até poder andar confortavelmente. Para o caso de precisar terminar a AEV repentinamente, Armstrong usou uma ferramenta de cabo comprido para juntar um pedacinho de rocha e terra dentro de um saco de Teflon. Suspendeu o saco, dobrou e guardou num bolso das calças do macacão o primeiro pedaço de solo extra-terrestre da história.

'Buzz' Aldrin juntou-se a Armstrong na superfície quinze minutos depois e durante as próximas duas horas e quarenta minutos, os astronautas examinaram o Módulo Lunar, montaram e colocaram em funcionamento a câmara de TV, hastearam e prestaram continência à bandeira americana – os dois eram oficiais da Força Aérea - instalaram instrumentos científicos, deram saltos como cangurus experimentando a baixa gravidade lunar, tiraram cerca de 100 fotografias, recolheram mais amostras no solo e falaram ao vivo com o Presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, acompanhados pelos olhos e ouvidos de milhões de pessoas em todo o planeta, que assistiam a tudo pela televisão.

Bandeira

Foi colocada uma bandeira norte-americana, como prova da sua chegada à Lua. Os remates, as bainhas e a costura para a haste da bandeira foram cosidos por uma portuguesa de nome Maria Isilda Ribeiro.  A bandeira era feita de nylon, para resistir ao ambiente lunar.


Edwin "Buzz" Aldrin dentro do Módulo Lunar na Lua.

Buzz Lightyear, da série Toy Story foi uma homenagem ao astronauta Edwin "Buzz" Aldrin.
Após o pouso lunar, "Buzz", presbiteriano, retirou de um estojo que carregava os elementos para a Ceia do Senhor e comungou. Nesse período a NASA estava a travar uma acção judicial intentada pelo ateu Madalyn O'Hair (que tinha objectado ao facto de os astronautas da Apollo 8 lerem uma passagem do livro bíblico dos Gênesis) que exigia que os astronautas refreassem as suas actividades religiosas enquanto estivessem no espaço. Assim, Aldrin evitou mencionar esse assunto. Manteve o seu plano em segredo até mesmo de sua mulher, e não o comentou publicamente por vários anos. Nesse período Aldrin era membro na Webster Presbyterian Church, uma igreja presbiteriana em Webster, Texas. O estojo usado na comunhão foi preparado pelo seu pastor, o Rev. Dean Woodruff. Aldrin descreveu a sua comunhão na Lua e o envolvimento de seu pastor na mesma na edição de outubro de 1970 da revista Guideposts e no seu livro “Return to Earth”. A Webster Presbyterian Church ainda possui o cálice utilizado por Aldrin na Lua e comemora a Santa Ceia lunar todos os anos no domingo mais próximo de 20 de julho.7

Durante os meses que antecederam a missão, já escalado para o voo pioneiro, e sabendo que Neil Armstrong seria o comandante do voo histórico (e portanto, o primeiro na Lua), Aldrin, um homem voluntarioso, bem humorado e de personalidade intensa, tentou de todas as maneiras junto dos seus amigos, que trabalhavam na direcção do Programa Apollo e na organização da missão, arrumar um esquema de troca de lugares dentro do Módulo na hora da saída, com justificações técnicas, para que fosse ele, e não Armstrong, o primeiro homem a descer do Eagle e a pisar a Lua.

Os astronautas deixaram uma placa na Lua, onde se lê: Here Men From Planet Earth First Set Foot Upon The Moon. July 1969 A.D. We Came In Peace For All Mankind. (Aqui os homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez a Lua. Julho de 1969. Viemos em paz, em nome de toda a Humanidade). A placa foi assinada pelos três astronautas que participaram da Apolo 11 e pelo Presidente dos Estados Unidos,

Richard Nixon.

Existem muito poucas fotos de Neil Armstrong na Lua porque ele ficou quase todo o tempo com a câmara fotográfica. Assim, quase todas as fotos que mostram um astronauta sobre o solo lunar durante a missão Apollo 11 são de Edwin Aldrin.[carece de fontes]
O pouso ocorreu no 96.º aniversário de Alberto Santos Dumont, que os brasileiros tem como Pai da Aviação.

Em 2012, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, informou ter encontrado no fundo do oceano Atlântico os motores do foguetão Saturno V da missão Apollo 11.8 Em Março de 2013, Jeff Bezos anunciou ter conseguido recuperar do fundo do oceano os motores do foguetão da missão Apollo 11. Os motores estavam a 4267 metros de profundidade e ainda que a operação seja financiada por fundos privados, os motores continuam a ser propriedade da NASA9 .

Em 25 de Agosto de 2012, morre Neil Armostrong, com 82 anos. Em 7 de agosto, ele passou por uma cirurgia de emergência no coração, após médicos encontrarem quatro entupimentos em suas artérias, e desde então estava se recuperando no hospital em Cincinnati, onde morava com a esposa.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

MODELO DE AULA INAUGURAL

Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Qual é o seu nome?
- Chamo-me Nelson, Senhor.
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Nelson estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - vamos começar .
- Para que servem as leis? Perguntou o professor - Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor .
- Para diferençar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal porém respondam a esta pergunta:
"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"
Todos ficaram calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
Vá buscar o Nelson - Disse. Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.
Aprenda: Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.