RECIFE e RIO — Ariano Suassuna por pouco não morreu como gostaria: no palco. Na quarta-feira (16), o escritor havia dado uma aula-espetáculo para 1.600 pessoas no Teatro Castro Alves, em Salvador, cumprindo o "Arte como Missão", projeto cultural sobre sua obra que vem percorrendo todo o país. No palco, falou sozinho e foi aplaudido de pé. O tema que abriu a ocasião foi justamente a morte. Dois dias depois, fez sua última apresentação, em Garanhuns, onde não deixou de lado o bom humor.
— Ele começou falando sobre a morte. “Eu até pedi para Caetana (expressão que representa a morte) que ela não viesse em 2014, só para ver essas homenagens todas que fazem. Estou tentando não ficar vaidoso”, ele brincou — conta Ana Addobbati, jornalista e executiva de marketing pernambucana que mora em Salvador e acompanhou a aula na capital baiana.
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