terça-feira, 8 de novembro de 2011

TELEFONE CELULAR E NÓS

No dia 02/11, completou 19 anos que se iniciou o processo de impeachment de Fernando Collor de Mello, primeiro presidente brasileiro eleito em eleições diretas após mais de vinte anos de ditadura militar, e tinha tudo para ser o maior e melhor Presidente do Brasil.

Em consequência do processo de impeachment aberto pela Câmara dos Deputados, Fernando Collor foi afastado da presidência. Sua renúncia só aconteceu em 29 de dezembro do mesmo ano.

Rejeitado por outros partidos, Collor candidatou-se à presidência pelo extinto PRN (Partido da Reconstrução Nacional), em 1989. Com uma surpreendente votação no primeiro turno, o ex-governador de Alagoas, político jovem e com amplo apoio das forças conservadoras, derrotou no segundo turno da eleiçãoo ex-metalúrgico Luiz Inácio "Lula" da Silva, migrante nordestino e destacado líder da esquerda.


Entre suas promessas da campanha estavam:
a moralização da política e o fim da inflação. (não aconteceu)


Para as elites, Collor ofereceu a modernização econômica do país consoante a receita do neoliberalismo: (enganou a todos)

redução do papel do Estado, (realizou muito bem, acabou com várias estatais)
eliminação dos controles burocráticos da política econômica, só assim PC poderia fazer o esquemão da roubalheira.

abertura da economia e o apoio às empresas brasileiras para se tornarem mais eficientes e competitivas perante a concorrência externa, também foi outra enganação, passou a rasteira nos empresários, foi um dos grandes motivos de ter sofrido o impeachment, desafiou a industria automobilistica abertamente quando pronunciou a seguinte frase: "A industria automobilistica no Brasil fábrica verdadeiras carroças". Pronto foi o início do fim até sua queda. Os grandes empresários passaram a ditar as normas, financiaram os caras pintadas e a comprar políticos para votarem a favor da saida de Color.

Plano Collor


No dia seguinte ao da posse, ocorrida em 15 de março de 1990, o Presidente lançou seu programa de estabilização, o plano Collor, baseado em um gigantesco e inédito confisco monetário, congelamento temporário de preços e salários e reformulação dos índices de correção monetária. Em seguida, tomou medidas duras de enxugamento da máquina estatal, como a demissão em massa de funcionários públicos e a extinção de autarquias, fundações e empresas públicas. Ao mesmo tempo, anunciou providências para abrir a economia nacional à competição externa, facilitando a entrada de mercadorias e capitais estrangeiros no país.

Certamente que o governo Collor não foi tão péssimo, nos deixou parte da modernidade hoje presente e essencial para o desenvolvmento de qualquer Nação, telefone celular, Internet e a abertura dos portos para a entrada de carros estrangeiros e muitos melhores dos que eram fábricados no Brasil que "eram verdadeiras carroças", Collor um homem rico viajado conhecia a Europa e outras praças. Portanto conhecia outros tipos de veículos.


Os planos de modernização econômica e de reforma adminsitrativa são bem recebidos, em geral. As elites políticas e empresariais apoiaram a desregulamentação da economia e a redução da intervenção estatal no setor. Mas, já em 1991, as dificuldades encontradas pelo plano de estabilização, que não acabou com a inflação e aumentou a recessão, começaram a minar o governo.

Circulam suspeitas de envolvimento de ministros e altos funcionários em uma grande rede de corrupção. Até a primeira-dama, Rosane Collor, dirirgente da LBA, foi acusada de malversação do dinheiro público e de favorecimento ilícito a seus familiares. Igualmente como aconteceu no governo lula, só que lula não caiu devido o apaio popular.


As suspeitas transformaram-se em denúncias graças a uma intensa campanha da imprensa. Em 25 de abril de 1992, Pedro Collor, irmão do Presidente, deu uma explosiva entrevista à revista "Veja". Nela, falou sobre o "esquema PC" de tráfico de influência e de irregularidades financeiras organizadas pelo empresário Paulo César Farias, amigo de Collor e caixa de sua campanha eleitoral.


A reportagem teve enorme repercussão e a partir daí surgiram novas revelações sobre irregularidades no governo. Em 26 de maio, o Congresso nacional instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias de irregularidades. Logo depois, a revista "ISTOÉ" publicou uma entrevista de Eriberto França, motorista da secretária de Collor, Ana Acioli. Ele confirmou que as empresas de PC faziam depósitos com regularidade nas contas fantasmas movimentadas pela secretária. Essas informações atingiram diretamente o Presidente.

Não se fala mais nisso COLLOR é Senador eleito por Alagoas.

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