sábado, 19 de março de 2011

AQUI TAMBÉM TEM GULAG

No gulag stalinista

Prisioneiros políticos viraram parte da força escrava que movimentou a economia da ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, principalmente durante a década de 50. O sistema de campos de trabalhos forçados ficou conhecido como gulag (glavnoe upravlenie lagerei, ou administração central dos campos). Sua origem, na verdade, é bem anterior à URSS do comunista Josef Stálin – tem precedentes na Rússia dos czares, desde o século 17. Mas foi com o stalinismo que o conceito se expandiu.

Os presos (ou zeks) geralmente iam parar no gulag acusados de espionagem ou traição. Lá, eram “recrutados” para minas, pedreiras, indústrias têxteis e químicas, uma série de ocupações. Embora não visasse a execução sumária, no gulag morria-se de fome, frio, tifo, exaustão (mais por negligência) – mas também houve extermínio. Dos 28,7 milhões de pessoas que passaram pelos campos de 1929 a 1953, há registro de 2 749 163 mortes. O número, porém, pode ser maior, já que documentos oficiais desapareceram.

Dos 476 complexos comandados pela polícia russa, os de Kolyma, na Sibéria, figuram entre os mais brutais – estão para o gulag como Auschwitz para o holocausto.

O trabalhador brasileiro, o operário aquele na base da produção, que ganha o minguado, mas sem ele nada mais existiria. Como exemplo podemos citar o trabalhador na construção civil, os catadores do lixão do AURÁ na coleta do material reciclável, tente fazer um exame ginecológico no posto de "SAÚDE" na estrada do maguarí próximo a Br. 316 e depois me diga, se é ou não é uma GULAG?

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