terça-feira, 13 de abril de 2010

TEMPO QUE NÃO VOLTA MAS

Retroceder ao tempo ao ser humano só é possível em pensamento, a memória é uma dádiva divina, melhor do que qualquer filme ou foto, fica gravado no subconsciente e sem querer ou basta uma palavra para ele ativar o passado de coisas boas ou ruins, assim acontece comigo vez por outra lembro-me de minha infância e da luta que travei até os dias de hoje, e continuo em busca de realizações, entendo que o ser humano nunca está conformado, sempre existe algo para fazer ou realizar, quando ele pensa que vai continuar chega a morte essa dificilmente deixa para depois.
Atendendo apelo de um de meus filhos residente na Europa, que solicita a história de Marabá, faço cópia da história oficial e ao mesmo tempo contarei a minha história de vida em Marabá, quando meus filhos ainda eram de tênue idade, antes, porém reproduzirei uma das cartas que enviei ao meu pai em virtude de não poder-lhe dizer em palavras devido os conflitos de opiniões que nos temos desde a minha adolescência, e vez por outra concordamos que o melhor mesmo é a fé no criador do Universo.
MEU PAI AMADO E QUERIDO
Na década de 70 no auge do "golpe militar/revolução/tomada do poder" qualquer denominação que se queira aplicar pode-se considerar correta, para não entrarmos em conflitos de idéias ou conceitos, sempre lhe amei e hei de amar-lhe. Meus pontos de vista alguns divergem da sua concepção de perceber a sociedade como um todo. Contudo esse não é o "X" da questão.
Nossa formação militar foi idêntica. Entretanto aí mora a diferença do ser e o estar, o senhor militar convicto derramar o sangue dos que ultrajarem a pátria amada, não importando se são pátrios ou estrangeiros. Eu não sou mais militar convicto apenas possuo patente e tenho meu ganho no fim do mês, mas fiz jus para isso considero uma espécie de indenização pelas décadas trabalhadas, inclusive fazendo o trabalho sujo que o Estado-nação não tem coragem de implantar, mas isso é outra história.
Vamos a década de 70 quando ainda se prendia ou se fazia barbárie, a quem ousasse falar ou escrever alguma coisa contra o sistema implantado naquele momento.
O Estado brasileiro vivia momentos de tensão, medo e expectativa, vez por outra se tinha noticia da prisão desse ou daquele "comunista" ou "subversivo" ouvi e vi nos noticiários a expressão "milagre brasileiro", "ninguém segura este país", "ame ou deixe" e um monte de baboseira do ramo, eu era jovem com menos de duas décadas de vida imaturo, inseguro e ainda indeciso no que queria ser quando "crescesse"; entrei no ramo da hotelaria, inaugurei o hotel equatorial palace em Belém no ano de 1973, oriundo de família pobre, pai funcionário público, o único que, trabalhava par sustentar a prole de 7 filhos, no ano de 1975, ainda em busca do sonho de ficar rico trabalhando, pois a situação do meu pai trabalhador do estado opressor, ganhando pouco muito me incomodava, chorava escondido, por que naquela época homem que era homem não chorava, não entendia que a ausência de meu pai se dava por diversos motivos, sentia saudade de meu pai, a alegria quando chegava as vezes se transformava em temor, salvo muitas das vezes pela mãe heroína, inocente, valente e sábia para sua época, pois seu calar, seu aceitar para mim era motivo de beleza.
Pois bem,em busca do ficar rico trabalhando me levou ao nacional rio/a Camargo correia/ e por um acidente de percurso a vida militar que hoje agradeço tal acidente, a isso atribuo a graça divina que me faz sentir um ser abençoado apesar dos males que pratiquei, no entanto procuro compensar através da educação a outros seres que busco conscientizá-los que ser pobre não é graça é estado, que pode ser modificado e tem mobilidade.
Já no de 1977 encontrava-me na ilha de Caratateua (outeiro), marchando/marchando .......aprendendo a algemar, bater no semelhante, com o identificar um marginal com o olhar, a matar e esfolar, pois a guerrilhar do Araguaia era referência constante pois havia sido um perigo para a nação brasileira, seus integrantes universitários subversivos, tentavam a todo custo tomar o poder pelas armas, e, eu marcha soldado cabeça de papel.............. meus direitos como ser humano sendo violado a todo momento, se não vejamos: a) horas/horas em, pé sem poder se mexer, debaixo de sol escaldante; b) marchar varias horas p'ra lá .... p'ra cá........ c) comer mato, beber água com cabeça de prego, pois fazia parte do treinamento para caçar guerrilheiro e subversivo em defesa da sociedade brasileira; d) ser lambuzado com fezes humanas, só assim seriamos homens de verdade e aprenderíamos a respeitar o ser humano, devido estar sentindo aquilo que vinha de suas entranhas, só assim passaríamos a conhecer o nosso semelhante no seu intimo.
Foram seis meses de "paraíso" não desisti devido o usual constante e escrito na parede "os covardes nunca tentaram, os fracos ficaram no meio do caminho, só os fortes venceram". De tudo tirei proveito, resolvi fazer o curso de magistério, contrariando a expectativa da família, magistério era para mulher, principalmente por se tratar de um soldado "recém-formado", consegui convencer minha mãe de que não estava virando "falso a pátria". Já no ano de 1983, em Marabá foi ápice da minha carreira militar durante onze anos, ministrei aulas de cidadania e respeito a pessoa humana, fundei a guarda - mirim, com apoio da CVRD, Prefeitura de Marabá, Ministério Público, retirando dezenas de jovens das ruas que encontravam-se em estado de risco; até a chegada do comandante que: extinguiu a guarda mirim, que redirecionou as condutas dos seus comandados, que não gostava do meu relacionamento interpessoal com a tropa, que não admitia e não aceitava que um subordinado seu fosse professor e ministrar aula de etiqueta e que não aceitava criticas as suas decisões. Por tudo isso pedi minha transferência para Belém, estou na reserva e ativo para vender meu ideário de não aceitação a imposição injusta do Estado que sabe muito é cobrar impostos sem retorno competente para a sociedade, não tenho problemas, tenho preocupação com o futuro de meus filhos/netos/sobrinhos. Nunca fiquei tão endividado, estou esperançoso e confiante que terei o retorno breve pois acredito que o caminho é a educação de meu povo para se alcançar uma sociedade mas justa e solidária. por esse motivo peço sua benção, te amo muito mais do que antes, preciso da transferência de seu titulo para Ananindeua, devido ser candidato a vereador em 2008.
"Que sua palavra em qualquer circunstância, seja sempre o reflexo da verdade que pacifica, ou da bondade que ilumina".
mil felicidades! claro só podia ser eu.
Ananindeua/Pa, 12 de março de 2007
Na década de 80 ainda no auge do período ditatorial, minha transferência para Marabá, se deu em virtude de minhas atitudes representarem uma ameaça para o comando corrupto e inoperante daquele momento em fazer segurança à sociedade, devido naquele não conseguia aceitar que a PM fosse o braço armado do Estado, e a todo custo defender o Estado mesmo que o governante estivesse praticando atitudes maquiavélicas, como normalmente fazem. Foi usado contra mim o tão famigerado regulamento militar (RDPM), em que não dava o direito de defesa, e o militar PM ficava a mercê da interpretação e decisão do Oficial o qual estava imediatamente subordinado era muita arbitrariedade, a ponto de ainda se dado 10 dias em separados após cumprida a pena administrativa, em que da prisão não se podia recorrer do ato abusivo, internamente na esfera administrativa podia-se recorrer mais depois de cumprida a pena, uma piada, se o policial já havia cumprido a pena, não mas lhes interessaria recorrer e se assim o fizesse ficaria marcado ou simplesmente seria transferido para qualquer município do Estado, em suma era um refém do abuso, tinha mesmo que engoli CURURU.
Os abusos e arbitrariedades eram tamanha que ao policial era até proibido estudar, certa vez fui solicitar verbalmente autorização para ir fazer uma prova/avaliação escolar, ouvi o absurdo do oficial de dia “ autorização negada, ou você é estudante ou policial, ou você assobia ou chupa cana e enquanto eu for oficial de dia nem me peça para fazer prova, que nem estudar você tem autorização” minha revolta foi taxativa e disse tenente o senhor será coronel um dia mais eu não quero ser soldado a vida inteira.
Minha transferência para Marabá se deu de certa forma inusitada, foi devido não aceitar que na condição de cabo da PM ganhar um salário mínimo, “....... para defender a sociedade mesmo com o sacrifício da própria vida” e lutar para que fossem implantado na PM direitos que nos dias de hoje alguns já foram implantados, como por exemplo podemos citar: a) empréstimo financeiro através do ceso/PM independente de sua graduação ou patente livre de atravessador ou peixada, uma vez que todos contribuíam; b) Colete a prova de bala para policias em serviço de patrulhamento; c) melhores viaturas e armamentos mais modernos d) o direito de ser ouvido e o direito a defesa, recorrer na justiça ou internamente antes da aplicação da punição administrativa; e) um regulamento próprio RDPM e não o aplicado no Exercito o RDE; f) O policiamento comunitário, a PM protegendo o cidadão e não contra o cidadão;
Isso para mim tem um sabor de vitoria, pelas minhas idéias no passado que hoje são conquista reais e vejo que a cada dia vejo uma policia um pouco mais eficiente, acreditando que muito ainda pode ser feito em beneficio não só de seus membros como para a sociedade como um todo, faltando ainda realizar uma velha inspiração que seria a creche para filhos de policiais em tempo integral, dando tranqüilidade para que ele realize um excelente trabalho sabendo que seus filhos estão sendo assistidos e cuidados em ambiente sadio, isso não só na capital como no interior do Estado nas cidades de porte médio.
Em Marabá, na década de 80 o auge do garimpo de serra pelada, lugar de muita brutalidade e crime de toda ordem, Serra Pelada, Parauapebas, Curionopolis (conhecido como 30) Eldorado dos carajas eram distrito de Marabá, cidade muito carente dos serviços público de modo geral uma população sofrida e ávida por melhores dias, como “em terra de cego quem tem um olho é rei”, devido ser graduado PM e me destacar devido ser professor da rede pública, assumi por dois momentos a delegacia municipal e fui delegado nomeado tanto em Curiónopolis como em Morada Nova (conhecido por 12), e tinha meu jeito próprio de lidar com pessoas que praticavam pequenos delitos, em vez de deixa-los impunes ou encher a cadeia pública, colocava-os para trabalharem nas vias públicas, limpando, capinando e tapando buracos, isso com vigilancia armada debaixo de sol escaldante, era amado e odiado por muitos, a grande maioria da população aprovava a metodologia aplicada de não deixar ninguém ocioso na cadeia, e a parti de 2 horas da madrugada todo tipo de diversão era proibida, fosse em festas ou cabarés qualquer pessoa encontrada na via pública sem documento, embriagada ou armada, o recolhimento era certo e no dia seguinte prestava serviço a comunidade, conforme acima descrito.
Quando vejo um sistema prisional, que dá direito absurdos ao apenado, como por exemplo: a) banho de sol, b) visita intima, c) liberdade semi-aberto, aberto, d) direito a rebelião, e) direito a fuga, f) não cumprimento de pena integral estabelecida por juri popular ou não, g) não condições de socialização do preso, celas super lotadas e outras tantas regalias. Fico a pensar, um mundo melhor é possivel, mais não da maneira que tratam os delinquentes, está faltando é autoridade e vergonha na cara de nossas autoridades maiores, para modificar esse estado de coisa, mas como mudar o sistema se o sistema é corrupto e falho, em um Estado que só sabe arrecadar e oprimir, o Estado é muito competente em promover gastança desnecessária, investir bem e com competencia em politicas pública isso não é feito.

Marabá

Hino

Aniversário
5 de abril

Fundação 5 de abril de 1913

Gentílico
marabaense


Localização

05° 22' 08" S 49° 07' 04" O05° 22' 08" S 49° 07' 04" O

Unidade federativa
Pará

Mesorregião
Sudeste Paraense IBGE/2008 [1]

Microrregião
Marabá IBGE/2008 [1]



Municípios limítrofes Itupiranga, Jacundá e Rondon do Pará (ao Norte). São Geraldo do Araguaia, Curionópolis, Parauapebas e São Félix do Xingu (ao Sul). Bom Jesus do Tocantins e São João do Araguaia (ao Leste) e Senador José Porfírio (ao Oeste).

Distância até a capital 485 km

Características geográficas
Área
15.092,268 km²

População
203.049 hab. est. IBGE/2009 [2]

Densidade
13,3 hab./km²

Altitude
84 m

Clima
Tropical
Fuso horário
UTC-3

Indicadores
IDH
0,714 médio PNUD/2000 [3]

PIB
R$ 2.079.838 mil IBGE/2005 [4]

PIB per capita
R$ 10.622,00 IBGE/2005 [4]

Marabá é uma cidade brasileira do estado do Pará.
Sua localização tem por referência, o ponto de encontro entre dois grandes rios, Tocantins e Itacaiunas, formando uma espécie de "y" no seio da cidade, vista de cima. É formada basicamente por três núcleos urbanos, ligados pela estrada BR-230, a Rodovia Transamazônica.

História
Sua fundação aconteceu em 5 de abril de 1913.
O povoamento da bacia do Itacaiúnas tem na formação do município um papel importante, porque apesar dessa região ter sido explorada pelos portugueses ainda no século XVI, permaneceu sem ocupação definitiva durante quase 300 anos. Somente a partir de 1892 é que, de fato, o espaço foi ocupado por colonizadores.
A denominação Marabá tem origem indígena e significa filho do prisioneiro ou estrangeiro, ou ainda o filho da índia com o branco.
Criado em 27 de fevereiro de 1913 por reivindicação da comunidade marabaense, o município só foi instalado formalmente em 05 de abril do mesmo ano, data que passou a ser comemorada como seu aniversário e só recebeu o título de cidade em 27 de outubro de 1923, através da lei 2207.
Em 1929, a cidade já se encontra iluminada por uma usina à lenha e em 17 de novembro de 1935 o primeiro avião pousa no aeroporto recém inaugurado na cidade. Nesse período, a cidade era composta por 450 casas e 1500 habitantes fixos.
Com a abertura da PA-70, em 1969, Marabá é ligada à rodovia Belém-Brasília. E em 1980 a cidade é assolada pela maior enchente da sua história. Já restaurada, em 1988 dá início aos preparativos para a instalação de indústrias siderúrgicas, para produção de ferro-gusa, negócio que veio trazer grandes benefícios e expansão para o município. A população do município aumentou significativamente e em meados de 1998 o número de habitantes fixos alcançava 157.884. Sempre nesse processo de crescimento é que no ano seguinte, a cidade, se firmou como a sede de grandes eventos de repercussão nacional: MARALUAR, EXPOAMA, FECAM e FICAM.
Atualmente a população marabaense está em torno de 199.946 habitantes, segundo dados do IBGE 2008, e o crescimento dessa estimativa e inevitável, já que a cidade está em processo de desenvolvimento acelerado e recebe muitas pessoas vindas de outras localidades.
Nome da cidade
Um poema escrito por Gonçalves Dias inspirou Francisco Coelho, que denominou o seu armazém de aviamento, situado na confluência dos rios Tocantins/Itacaiúnas. O armazém, na verdade um grande barracão, servia aos pioneiros de todo tipo de secos e molhados. Lá, segundo a tradição, Coelho comprava o caucho coletado, andiroba, copaíba, frutos da mata, caças diversas e, nos fundos mantinha um animado cabaré, com a venda de bebibas e mulheres que ele mesmo mandava vir do extremo leste da amazonia.
Localização
Marabá encontra-se entre dois grandes rios, Itacaiúnas e Tocantins. Vista de cima, o núcleo da Velha Marabá tem o formato de “Y”.
A cidade divide-se em cinco núcleos urbanos distintos: Marabá Pioneira ou Velha Marabá localizada as margens dos rios, Cidade Nova, onde se situa o aeroporto, Nova Marabá onde os bairros recebem o nome de folhas numeradas, São Felix I e II, situados depois da ponte sobre o rio Tocantins e Morada Nova, a 20 km de Marabá.
Localizada no Sudeste paraense está entre o limite das cidades Itupiranga, Jacundá e Rondon do Pará ao Norte, São Geraldo do Araguaia, Curionopólis, Parauapebas e São Félix do Xingu ao Sul, Bom Jesus do Tocantins e São João do Araguaia ao Leste e Senador José Porfírio ao Oeste do estado. A distância que separa Marabá, da capital Belém é de 485 km .
Acessos à cidade:
Vindo da Região Centro-Oeste

Rodovia Belém–Brasília até Guaraí-TO, de Guaraí até a cidade de Conceição do Araguaia-PA e de Conceição do Araguaia até Marabá – todo trecho com a estrada asfaltada. Ainda existem algumas pontes de madeira que requerem cuidados (PA–150);
Rodovia Belém–Brasília até Araguaína-TO, de Araguaína até Xambioá-TO, passagem sobre o rio Araguaia em balsa. Do outro lado do rio Araguaia, de São Geraldo do Araguaia-PA até o entroncamento com a Rodovia Transamazônica, dobrando para Oeste e seguindo até Marabá por asfalto novo. Essa é, atualmente, a melhor opção .
Rodovia Belém–Brasília até Imperatriz-MA, cruza o Rio Tocantins de balsa, segue até a próxima travessia de balsa sobre o rio Araguaia, na Cidade de Araguatins, cerca de 20 Km de estrada de terra e segue pela Rodovia Transamazônica (asfaltada) até Marabá.
Rodovia Belém–Brasília, até Dom Eliseu-PA (74Km após Açailândia-MA), segue a Oeste até Marabá por trecho pavimentada, na BR 222;
Vindo da Região Nordeste
BR-222, entre Fortaleza e Teresina; BR-316, entre Teresina e Santa Inês, no Maranhão, (antes de Bacabal, sugere-se pegar o desvio Caxuxa-São Mateus do Maranhão-Matões do Norte-Arari-Vitória do Mearim-Bela Vista do Maranhão-Santa Inês, tendo em vista a situação precária do trecho). A partir de Santa Inês, pega a BR-222 até Açailândia, toma-se a direção Norte pela BR-010 até Dom Elizeu. Segue a BR-222, no sentido Oeste, até Marabá (PA). Essa é a melhor opção.
A partir de Açailândia (MA), pode, também, pegar a BR-010 até Imperatriz-MA, cruza o Rio Tocantins de balsa, segue até a próxima travessia de balsa sobre o rio Araguaia, na Cidade de Araguatins, cerca de 20 Km de estrada de terra e daí pela Rodovia Transamazônica (asfaltada) até Marabá. Essa é a opção mais curta e também boa em período de estiagem.
A partir de Belém-PA, pela PA-150 na direção de Marabá. Segue as cidades Moju, Tailândia, Goianésia, Jacundá, Nova Ipixuna e Marabá. Estrada pavimentada. Distância de aproximadamente 580 Km.


Demografia
Marabá, cidade em constante expansão, que com sua área de 15.092,268 Km²,sua expansão se define pela divisão da cidade por causa dos rios tocantins e itacaiunas, a cidade fica com aspecto de ser espalhada. e também recebe pessoas oriundas de outros estados e as acolhe como filhos da terra. Estima-se que nesta cidade residam em torno de 196.468 habitantes, divididos em 98.998 homens e 97.470 mulheres, de acordo com pesquisas do IBGE em 2007, porém o Ministério da Saúde aumenta esse número em 10% quando são repassados recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para a cidade, elevando-o para 205.753 moradores. Uma população bastante miscigenada, praticamente todos os Estados brasileiros estão representados em Marabá, com maior volume de maranhenses, goianos, tocantinenses e piauienses, mas baianos,mineiros, gaúchos, paulistas e pernambucanos também vieram tentar a sorte e acabaram fixando moradia no município. No que tange ao número de eleitores, nas últimas eleições ocorridas, em 2008, estimava-se que 122.472 estariam aptas a levar seu voto até as urnas municipais.
Economia
O município de Marabá vivenciou vários ciclos econômicos. Até o início da década de 80 a economia era baseada no extrativismo vegetal, porém, a crise da borracha levou o município a um novo ciclo, desta vez, o ciclo da Castanha-do-Pará, que liderou por anos a economia municipal. Com o despontamento da Serra Pelada e por situar-se na maior província mineral do mundo, Marabá também viveu o ciclo dos garimpos, que teve como destaque maior, a extração do ouro.
Hoje, Marabá é o centro econômico e administrativo de uma vasta região da “fronteira agrícola amazônica”. Além, de contar com mais de 200 indústrias, sendo a siderurgia (ferro-gusa) a mais importante. Em segundo lugar está a indústria madeireira e a fabricação de telhas e tijolos. Outras vertentes trabalhadas são os produtos extrativos da pesca, seguidos da lavoura e pecuária, este último, com destaque para a qualidade do rebanho, sendo um dos mais expressivos rebanhos bovinos do Estado, resultado advindo do uso de tecnologia de ponta na seleção e fertilização.
O setor de comércio e serviços também tem sua parcela de contribuição. Marabá conta com aproximadamente 5 mil estabelecimentos divididos entre comércio formado por micros, pequenas, médias e grandes empresas e serviços Hospitalares, Financeiros, Educacionais, de Construção Civil e de Serviços Públicos.
A economia da cidade também conta com a produção de manganês e com a Agroindústria. Em Marabá, a Agroindústria trabalha com processamento de polpas, farinha de mandioca, beneficiamento de arroz, leite e palmito.
Turismo
Marabá, recanto de belezas naturais. Margeada por dois grandes rios, Itacaiúnas e Tocantins, traz um ar de cidade interiorana, mas, oferece grandes possibilidades a quem reside e para visitantes.
Praia do Tucunaré, uma das melhores opções durante o verão paraense, a Praia do Tucunaré é o ponto turístico mais visitados da cidade. Emergente da vazante do rio Tocantins, logo após o período das chuvas a praia ocupa uma extensão de aproximadamente 5 km², sendo que três quartos são de areia fina e um quarto de formação vegetal. Situada em frente ao núcleo da Marabá Pioneira, as areias da ilha começam a ser avistadas em meados de abril, mas é na alta estação do verão, em julho, que a procura é maior, tornando-a a atração principal. A praia proporciona aos veranistas, práticas de esportes náuticos e de areia, camping, pesca esportiva, além de diversas atrações promovidas pela Prefeitura Municipal. Ao longo da praia fica disposta uma grande quantidade de barracas que oferecem aos visitantes uma infinidade de bebidas e pratos, entre eles, a carne de sol e o Tucunaré frito.
Praia do Geladinho
Localizada no bairro São Félix, surge também no verão com a queda do nível das águas do rio Tocantins. Sua beleza natural ganha um toque especial com a visão da ponte rodoferroviária sobre o Rio Tocantins, construída pela Vale, para escoamento do minério extraído da Serra dos Carajás.
Igreja de São Félix de Valois
Foi a primeira capela construída em Marabá, como pagamento de uma promessa feita por Francisco Acácio à Virgem de Nazaré, na década de 20. A primeira construção foi destruída pela cheia de 1926 e outra igreja foi erguida no mesmo local. É o primeiro patrimônio histórico do município, tombado a 05 de abril de 1993. Localiza-se na Praça São Félix, na Marabá Pioneira.
Palacete Augusto Dias
Sede do Poder Legislativo foi construída na década de 30 para servir à Prefeitura, à Câmara Municipal e ao Fórum.
Museu Municipal de Marabá
O Museu Municipa está instalado na Fundação Casa da Cultura e abrange os seguintes setores:
Setor de Antropologia: O Setor de Antropologia do Museu Municipal de Marabá foi criado em 1984 com a Casa da Cultura de Marabá, tendo O GEM – Grupo Espeleológico de Marabá realizado grande parte da coleta dos materiais existentes no setor. No início haviam apenas 112 peças, no entanto hoje existem mais de 4.000 artefatos, que se distribuem em: Artesanato Indígena, Artesanato Regional, Filatelia, Numismática, Casa do Castanheiro e Quadros das Lendas Regionais. A preservação e a divulgação da cultura são as principais preocupações do setor de Antropologia que vem cuidadosamente estudando, resgatando e preservando as raízes. O acervo do Setor conta com aproximadamente 2.300 peças entre o artesanato regional e peças de interesse histórico. No setor há também venda de artesanato regional. O Grupo Espeleológico de Marabá, foi fundado em 08 de agosto de 1989, com o objetivo de descobrir, explorar, documentar e preservar as cavidades geológicas naturais, cachoeiras e estruturas miniformes da região. Durante os anos de atuação, o Grupo fez importantes descobertas, principalmente na Serra das Andorinhas, no município de São Geraldo do Araguaia-PA, onde explorou e documentou em conjunto com a Fundação Casa da Cultura de Marabá e Fundação Serra das Andorinhas, até o ano de 2000, muitas cavidades, cachoeiras e sítios arqueológicos.
Setor de Botânica: Suas atividades se baseiam na coleta e sistematização, para estudo e exposição do potencial florístico regional. O acervo do setor é formado por 1.500 amostras de plantas exóticas, principalmente orquídeas, amostras de fungos, além de mostras de plantas com uso medicinal. O Setor desenvolve pesquisas na Serra das Andorinhas, Paleo Canal do Tocantins e Serra de Buritirama. Assim como apóia as atividades da SOM (Sociedade de Orquidófilos de Marabá) e é responsável pela manutenção do orquidário Margaret Mee que atualmente conta com várias espécies de orquídeas da região para apreciação pública. Foram registradas 94 espécies de orchidaceae distribuídos em 50 gêneros. O gênero com maior número de representantes é o Epidrendum com 11 espécies.
Setor de Geologia: As atividades desenvolvidas por este setor são diversificadas, abrangendo trabalhos de campo, análise, classificação, registro, acondicionamento de rochas e minerais, elaboração de exposições temporárias e permanentes. O acervo é de, aproximadamente, 700 amostras de rochas e minerais da região. Até o presente momento, o setor nomeou e plotou no mapa da área de pesquisa 33 lagos, onde destacam-se o Lago Preto, que é o maior e mais profundo da área, e o lago do Deserto, que é o mais largo.
Setor de Arqueologia: O Núcleo Arqueológico de Marabá desenvolve atividades de estudos relativos a vestígios das populações pré-históricas da região. Possuem um acervo constituído de peças de cerâmicas, objetos líticos (objetos elaborados em rocha), informações sobre sítios arqueológicos (locais de habitação de grupos pré-históricos), além de reprodução de inscrições rupestres. Tem atualmente 220 sítios arqueológicos descobertos e mapeados, 1229 peças líticas, 4.289 cerâmicas, 5.500 figuras rupestres documentadas e 258 materiais orgânicos. O setor tem o apoio e orientação do Museu Paraense Emílio Goeldi, em relação ao treinamento dos técnicos e identificação do material, através de convênio.
Setor de Zoologia: Iniciou suas atividades em 1984, com o empréstimo da coleção de 224 vertebrados e 2 mil invertebrados coletados na região, pertencentes ao biólogo Noé Von Atzingen. Hoje dispõe de um acervo bastante ampliado. Foram identificados até o momento 281 espécies de vertebrados assim divididos:
173 aves, entre ela uma chamada Guraruba.
27 mamíferos, sendo que cinco espécies constam na lista dos animais ameaçados de extinção do IBAMA: macaco-prego, macaco cuxiu, cachorro-do-mato, gato-maracajá-pequeno e onça parda
18 répteis: 07 répteis-squarnata; 06 répteis-ophidia; 03 répteis-chelonia e 1 jacaré-açú.
63 peixes;
03 anuros.
EVENTOS:
FICAM – Feira da Indústria, Comércio e Arte de Marabá
Em 1992, o SEBRAE, em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Marabá – ACIM realizou a 1ª FICAM no ginásio do SESI, objetivando divulgar as empresas do município e contou com a participação de empresas de outras regiões e estados para expor uma maior variedade de produtos e serviços. Durante o período da feira, que acontece no mês de setembro, há shows com atrações regionais e nacionais, ações promocionais em estandes de empresas e praça de alimentação oferecendo comidas típicas. Cerca de 60 mil visitantes passam pelo evento.
FEIRARTE – Feira de Arte e Artesanato de Marabá
Teve início em novembro de 1997 e ocupou espaço no calendário de eventos da cidade. Tem como objetivo comercializar e divulgar os produtos artesanais e das artes do município e região, que fazem a grande atração da feira com exposição de quadros, esculturas, pinturas em tecido e porcelana, artesanato em palha, vime, couro, madeira, vidro, gesso, barro, bordados em crochê e tapeçaria. A feira, que acontece em novembro, é promovida pela Prefeitura Municipal.
FESTAS JUNINAS
No mês de junho, Marabá busca preservar as tradições ao comemorar os festejos juninos. A Secretaria Municipal de Cultura abre inscrições para os grupos de bois-bumbá, quadrilhas roceiras e alegóricas, que fazem o espetáculo maior desta festa caipira. Tradicionalmente a festa acontece na Praça São Félix, mas foi inovado em 1999, com apresentações em outros núcleos da cidade, com desfiles dos participantes na Av. Antônio Maia, em direção ao Arraial da Praça, onde se encontram montadas barracas de comidas típicas e bebidas, padronizadas e confeccionadas pela Secretaria de Obras, completando o sucesso da festa.
Boi-Bumbá O boi-bumbá, um dos patrimônios culturais da região, é organizado pela comunidade para simbolizar o clamor daquele povo em prol da preservação ambiental. Suas apresentações ocorrem durante a quadra junina e em ocasiões especiais, como feiras e festivais.
FESTEJO DE SÃO FÉLIX DO VALOIS
São Félix de Valois é o Padroeiro de Marabá. Todos os anos, uma festa é feita em sua homenagem. Durante dez dias, na praça da primeira igreja erguida na cidade acontecem quermesses com música ao vivo, comidas típicas, bingos, leilões entre outras opções.
A procissão que complementa as homenagens ao padroeiro acontece no dia 20 de novembro e percorre as ruas da Marabá Pioneira.
EXPOAMA
A Exposição Agropecuária de Marabá (EXPOAMA) acontece no Parque de Exposições de Marabá e tem início sempre na primeira semana de julho. É um dos eventos mais prestigiados da cidade. Atrações artísticas a nível nacional, como duplas sertanejas, bandas de axé e de pop rock se apresentam na festa. Um evento que oferece grandes oportunidades de negócios e de divulgação do trabalho de empresas dos mais diversos segmentos. Semanas antes de sua abertura, as maiores fazendas e estabelecimentos comerciais organizam equipes para uma cavalgada que se inicia logo ao raiar do dia e acaba sendo uma abertura simbólica dessa grande festa. A cada ano novos investidores apresentam seus produtos e serviços durante a exposição. A Expoama já ganhou notoriedade em todo o Brasil ao mostrar as excepcionais condições que a maior cidade do sul e sudeste do Pará oferece para implantação de novos negócios. Assim como a possibilidade de investimentos no agronegócio, o foco principal. A estrutura mantém um dos melhores tatersais para leilões e exposições do país e oferece também áreas especificamente reservadas para expositores.
MARALUAR
O Maraluar é uma das maiores atrações do verão marabaense. Trata-se de um lual que ocorre na Praia do Tucunaré, onde todos os participantes se vestem ao estilo havaiano. O ingresso da festa dá direito à travessia de barco, que dura aproximadamente 10 minutos. O Maraluar é animado por bandas que se revezam desde o início da festa, às 11 da noite até o raiar do sol do dia seguinte. Centenas de turistas são atraídos de outros lugares para esse evento.
Etimologia
A etimologia da palavra “Marabá” é de um termo indígena - como tantas outras que conhecemos por denominar rios, povoações, relevos e cidades do Estado do Pará - e significa filho do prisioneiro ou estrangeiro ou ainda, fruto da índia com o branco

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