sexta-feira, 25 de maio de 2012

CRIANÇA ASSASSINADA


Por Barbara Goldberg
   NOVA YORK, 24 Mai (Reuters) - Policiais detiveram nesta quinta-feira um homem de Nova Jersey que disseram ter confessado o assassinato do menino de 6 anos Etan Patz em 1979, em um caso que chamou a atenção nos Estados Unidos para a situação das crianças desaparecidas e frustou agentes federais por mais de três décadas.
    O comissário Raymond Kelly disse que Pedro Hernández, de 51 anos, confessou ter asfixiado o menino no porão de um pequeno mercado, onde Hernández trabalhou como repositor de produtos e, em seguida, descartou o corpo em um saco plástico que jogou no lixo.
    Hernández será acusado de assassinato em segundo grau, afirmou Kelly, coroando um dia de acontecimentos dramáticos no caso. Na sexta-feira será o 33o aniversário do desaparecimento do menino de bairro Soho, em Nova York.
    A prisão aconteceu um dia depois que a polícia pegou Hernández em Camden, Nova Jersey, para interrogatório no caso. Ele admitiu o assassinato ao ser questionado, pareceu ter "remorso" e expressou "uma sensação de alívio", segundo Kelly.
    Embora o menino tenha sido declarado oficialmente morto em 2001, a procuradoria do Distrito de Manhattan reabriu o caso em 2010 e investigadores inspecionaram o porão em abril à procura de roupas e restos humanos após um cão farejador ter sentido algo no local.
    Em 25 de maio de 1979, os pais de Patz permitiram que o menino fosse pela primeira vez sozinho até o ponto de ônibus, a duas quadras de distância, e nunca mais viram o filho.
    Patz foi uma das primeiras crianças nos Estados Unidos a ter sua foto estampada em caixas de leite e seu caso ajudou a estimular uma intensa campanha nacional de sensibilização para crianças desaparecidas na década de 1980.

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