

A extinção da PM ou da ONU?
ONU, que permitiu genocídios no Sudão e Ruanda, nunca pediu a
extinção do PCC
Julio Severo
Nesta quarta-feira o Conselho de Direitos Humanos da Organização
das Nações Unidas (ONU), numa medida de interferência extrema, pediu ao Brasil
a extinção da Polícia Militar, acusando-a de numerosas execuções
extrajudiciais.
A principal motivação da ONU foi o recente caso onde foram presos
três policiais da Rota — grupo da Polícia Militar —, que, num
confronto com o PCC (Primeiro Comando da Capital), na Penha, zona leste de São
Paulo, mataram homens do PCC, cujos integrantes estavam armados com fuzis,
submetralhadoras, pistolas e revólveres.
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ONU: interferência nos assuntos internos do Brasil
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A morte dos membros do PCC provocou a crítica da ONU, cobrando a
extinção da PM.
Essa
não é a primeira vez que a ONU faz cobranças do Brasil. Em fevereiro deste ano, a ONU recomendou a extinção
das leis que impedem governo, empresários médicos e mulheres de terem atendidos
seus desejos de aborto legal.
A
cobrança da ONU pela extinção da PM ocorre num contexto social onde mais de 50
mil brasileiros são assassinados por ano. Oficialmente, menos de 10 por cento desses crimes são solucionados.
Isto é, mais de 90% dos assassinos são premiados com a impunidade.
É
um caso grave onde a ONU deveria fazer cobranças diárias, pedindo ações concretas
para eliminar as ações criminosas que assassinam milhares de brasileiros por
ano. Pelo bem estar do da população do Brasil, a ONU poderia recomendar o armamento da população
brasileira e até mesmo
a pena capital, como meio de eliminar
indivíduos que assassinam gente inocente.
Contudo,
a ONU vem trabalhando de forma inversa, exigindo o desarmamento da população
civil, numa meta esquerdista de tornar as pessoas totalmente indefesas diante
dos assassinos, inclusive abolindo apena capital para eles.
Quem
abolirá a pena capital que tem eliminado mais de 50 mil brasileiros por ano? De
modo particular, quem abolirá a pena capital para os bebês em gestação que está
sendo promovida pela própria ONU?
A
PM e até mesmo a ONU deveriam ser investigadas por excessos. Mas se a PM
realmente matou integrantes do PCC, deveríamos deixar a população brasileira,
que é vítima inocente desses criminosos violentos, opinar. Quem extermina
exterminadores da população pode ser considerado bandido? Quem mata inocentes,
seja bandido, PM ou ONU, é que deveria levar o rótulo e castigo de criminoso.
![]() Polícia Militar, não o PCC, na mira da ONU |
Quando
centenas de milhares de crianças, mulheres e homens inocentes estavam sendo
massacrados no Sudão durante mais de uma década, a ONU mal bocejava um
protesto. Era um caso de genocídio. Mas a ONU não teve a coragem de cobrar a
extinção das forças que estavam exterminando os sudaneses.
As
vítimas eram em grande parte cristãos, e os assassinos eram forças
governamentais muçulmanas. Mas suspeito que, se por um milagre, alguma nação
fornecesse armas para os cristãos, de modo que eles pudessem reagir e matar
seus matadores, a ONU prontamente gritaria “genocídio” e permitiria uma ação
militar de várias nações contra os supostos abusos de “direitos humanos”
cometidos pelos cristãos.
Centenas
de milhares de cristãos foram mortos, bem debaixo do nariz indiferente da ONU.
Milhões
de bebês em gestação estão sendo mortos por leis incentivadas, louvadas e
promovidas pela ONU, que não quer o Brasil fora desse negócio macabro. Por
isso, o Brasil vem sofrendo pressões da ONU para legalizar o aborto, de modo
que governo, empresários médicos e mulheres tenham atendidos seus desejos de
exterminar inocentes.
A
resistência do povo brasileiro tem sido fabulosa, pois dois gigantes — ONU e
governo brasileiro sob o PT — querem o aborto legalizado e o único obstáculo é
o povo.
A
ONU e o governo brasileiro estão também alinhados em outras questões. O governo
petista quer a tal Comissão da “Verdade”, para premiar ainda mais terroristas
comunistas que queriam derrubar o governo do Brasil e instalar uma ditadura
sanguinária no modelo da União Soviética. Eles foram detidos pelo governo
militar e hoje seus aliados reivindicam, a todo o custo, a canonização desses
indivíduos que, fortemente armados, assaltavam bancos e matavam.
Em
vez de serem forçados a devolver todo o dinheiro que roubaram, são premiados.
Em vez de pagarem por seus assassinatos, são prestigiados.
E
a ONU, que nada fez para deter o genocídio do Sudão, apareceu para dar seu selo
de aprovação para tal Comissão da “Verdade”.
E
agora quer também extinguir a PM? Se a PM matou inocentes, que seja punida. Se
matou assassinos, por que puni-la? O que se precisa no Brasil é diminuir o
número de assassinos que incham os números de 50 mil assassinatos por ano, não
sustentá-los, protegê-los e defendê-los.
Se
a ONU quiser cobrar o Brasil por esses milhares de assassinatos e até mesmo
pedir a extinção do governo petista por seu descaso para com a segurança da
população, tudo bem. É uma cobrança e pedido perfeitamente justificáveis. Mas
cobranças justas não são o forte da ONU.
Se
a ONU fez algum bem à humanidade, que tentem reciclá-la. Mas com seu papel no
Sudão, em Ruanda, na legalização do aborto e agora na interferência dos
assuntos internos do Brasil, sua extinção seriam mais que bem-vinda.
Fonte: www.juliosevero.com