sexta-feira, 21 de outubro de 2011

REI IDRIS

A bandeira da monarquia líbia do rei Idris, hasteada nesta terça-feira na embaixada de Trípoli em Estocolmo, foi a primeira bandeira do país entre a independência do jugo italiano e a chegada ao poder de Muamar Kadafi.

Preta, com uma lua crescente, uma estrela e duas faixas, uma vermelha e outra verde, a bandeira monárquica é utilizada pelos manifestantes anti-Kadafi como símbolo da insurreição que sacode o país.

Essa bandeira, em vigor durante o reino de Idris I (1951-1969), inspirava-se no pendão da Cirenaica, onde Idris era Emir. O símbolo foi adotado no dia da independência, 24 de dezembro de 1951, por todo o país.

A bandeira da Cirenaica, de onde Benghazi é a principal cidade, se inspirou, por sua vez, no pendão do Império Otomano. A região pertenceu ao império entre 1551 e 1912, antes de ser cedida à Itália, que unificou o país em 1934.

A faixa vermelha representa o Fezzan (no sudoeste, grande região desértica com Sebha como principal cidade) e a faixa verde a Tripolitânia, no nordeste – onde se encontra Trípoli, capital do país – e onde Idris também foi Emir.

Pouco depois de sua tomada do poder, no dia 1º de setembro de 1969, Muamar Kadafi adotou uma bandeira utilizando três das quatro cores pan-árabes (vermelho, branco e preto – excluindo o verde).

De 1972 até 1977, um “falcão dourado”, igual ao símbolo do Egito e da Síria, foi adicionado ao desenho junto da menção “República Árabe da Líbia”.

Em sinal de protesto contra a viagem do antigo presidente egípcio Anouar al-Sadate para Jerusalém e para marcar a ruptura com este país, Kadhafi adotou no fim de 1977 uma bandeira inteiramente verde, a única do mundo a ter apenas uma cor, que simboliza o Islã e a “Revolução Verde” que ele pretendia conduzir.

Muammar Kadafi, o coronel que liderou a Líbia durante 42 anos até ter seu governo posto em xeque a partir das revoltas originadas no país durante a Primavera Árabe, foi morto em um confronto na cidade de Sirte nesta quinta-feira. A informação foi confirmada nesta quinta-feira pelo primeiro-ministro do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mahmoud Jibril. "Esperávamos havia muito tempo por este momento. Muammar Kadafi foi morto", afirmou à agência AP.

"Confirmamos que todos os males, mais Kadafi, desapareceram deste amado país. Acho que os líbios precisam perceber que é hora de começar uma nova Líbia, uma Líbia unida, um povo, um futuro", disse.

As informações iniciais indicavam que Kadafi estaria ferido em ambas as pernas e teria sido levado a um hospital "criticamente ferido". Posteriormente, foi feito o anúncio oficial da morte do ex-líder líbio.

"Nós anunciamos ao mundo que Kadafi foi morto pelas mãos da revolução", declarou o porta-voz do CNT, Abdel Hafez Ghoga, à AFP. "É um momento histórico. É o fim da tirania e da ditadura. Kadafi encontrou seu destino". A Reuters ouviu um oficial do CNT, segundo o qual Kadafi teria morrido devido a ferimentos. "Havia um tiroteio contra seu grupo, e ele morreu", disse. Segundo a BBC, Kadafi teria sido morto quando tentava deixar Sirte, sua cidade natal, cuja tomada era comemorada nesta quinta-feira pelas forças do CNT.

Na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que o povo líbio saiu vencedor de sua revolução após a morte de Kadafi. Obama disse que os Estados Unidos estarão ao lado da Líbia para a construção de um futuro digno.

Segundo OBAMA presidente americano também disse que a morte de Kadafi marca o fim de um "longo e doloroso capítulo para o povo líbio" e é um grande momento na história do país. "A sombra negra da tirania desapareceu".

A emissora árabe Al Jazeera informou que Moutassim Kadafi, um dos filhos do ex-líder líbio Muammar Kadafi, morreu após ser capturado durante a operação de tomada de Sirte. Ainda segundo a rede de TV, outro filho do ex-líder líbio, Saif al-Islam, antigo herdeiro ao governo do país, foi ferido e preso durante confronto com combatentes do CNT.

A batalha por Sirte era vista como um derradeiro estágio na tomada da Líbia. A cidade assistira nos últimos dias ao recrudescimento dos combates com as forças leais a Kadafi. O confronto em Sirte se seguiu à queda da cidade de Beni Walid, outro reduto do antigo regime, para os soldados do CNT, na última semana. A tomada da cidade resultou também na morte de Aboubakr Younès Jaber, ministro da Defesa do regime deposto, segundo noticiou a AFP.

Insurreição líbia culmina com queda de Sirte e morte de Kadafi
Motivados pelos protestos que derrubaram os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em fevereiro para contestar o coronel Muammar Kadafi, no comando desde a revolução de 1969. Rapidamente, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas de leste a oeste.

A violência dos confrontos gerou reação do Conselho de Segurança da ONU, que, após uma série de medidas simbólicas, aprovou uma polêmica intervenção internacional, atualmente liderada pela Otan, em nome da proteção dos civis. No dia 20 de agosto, após quase sete meses de combates, bombardeios, avanços e recuos, os rebeldes iniciaram a tomada de Trípoli, colocando Kadafi, seu governo e sua era em xeque.

Dois meses depois, os rebeldes invadiram Beni Walid, um dos últimos bastiões de Kadafi. Em 20 de outubro, os rebeldes retomaram o controle de Sirte, cidade natal do coronel e foco derradeiro do antigo regime. Os apoiadores do CNT comemoravam a tomada da cidade quando os rebeldes anunciaram que, no confronto, Kadafi havia sido morto. Estima-se que mais de 20 mil pessoas tenham morrido desde o início da insurreição.

Pois é! como sempre os EUA se fazendo de bonzinho para o mundo, grande parte dos paises já perceberam que os norte americanos são pela conveniência de quem fica e quem sai do poder, KADAFI não era santo assim como não era SADAN, mas os Presidentes que antecederam e o próprio OBAMA não são diferentes, os nortes americanos (USA) usam e abusam dos paises pobres e até mesmo os emergentes, senão vejamos as últimas contra o Brasil.

OBAMA veio com a família ao Brasil e se fez de bonzinho colocando a família a frente, sabendo que o povo brasileiro é pela família nuclear, e somos um povo hospitaleiro e na grande maioria bondoso, religioso em suma somos humanistas, o que alguns chamam de "bestas" no sentido literal.

Então! a visita do Presidente OBAMA não foi a toa, o real motivo é o pré-sal, como sempre a ganância e a corrida pelo dominio do petróleo que ainda é o OURO NEGRO que move o mundo e responsável por tantas trágedias mundo afora.

Esta semana ficou patenteado o que representamos para os ESTADOS UNIDOS, quem não acompanhou o caso das toneladas de lixo hospitalar, adquirido por verdadeiras bestas humanas no nordeste do Brasil, e repasados a população e até mesmo a hospitais cujo administradores adquiriram o LIXO HOSPITALAR e depois vem a público dizer "não sabia que era lixo", ora me compre um bode que minha cabrita já tenho. Assim são os nortes americanos também fazem massacres a olhos vistos. E depois vem querer me convencer e ao mundo que SADAN, KADAFI e tantas outros tiranos não prestam.

Eles sim são os maiores genocidas do planeta. tenho dito.

Nenhum comentário: