A verdadeira fronteira não se encontra no solo, e sim nos meios de comunicação, a índia da tribo awa-guajá queimada viva no Maranhão por madeireiros em 2012 não virou manchete, e quando buscada no Google, resulta em menos de cinco resultados. Isso abre espaço para um questionamento, o que faz um acontecimento trágico ser passível de empatia pelas grandes mídias?!
A necessidade do ser humano de se apegar a símbolos é um recurso compreensível, demonstramos por meio deste a nossa compaixão, mas muitas vezes esse ato benigno acaba ofuscando a nossa visão para um horizonte bem maior.
Não que a morte do menino Aylan tenha sido desprezível, muito pelo contrario, ela serviu para abrir os olhos do mundo e mostrar o quão terrível podem ser as consequências de uma guerra,que,contraditoriamente acaba prejudicando aqueles que não a lutam.
A necessidade do ser humano de se apegar a símbolos é um recurso compreensível, demonstramos por meio deste a nossa compaixão, mas muitas vezes esse ato benigno acaba ofuscando a nossa visão para um horizonte bem maior.
Não que a morte do menino Aylan tenha sido desprezível, muito pelo contrario, ela serviu para abrir os olhos do mundo e mostrar o quão terrível podem ser as consequências de uma guerra,que,contraditoriamente acaba prejudicando aqueles que não a lutam.
No mais, podemos perceber que a certo ponto a destruição se torna tão corriqueira, que quando acontece em nosso próprio território, simplesmente a relevamos.
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