sábado, 10 de novembro de 2012

PERDEU O CONTROLE PERDEU A RAZÃO


Guarda

Nas redes sociais, passaram a fazer saco de pancadas do guarda da Ctbel flagrado agredindo um jovem no centro da cidade. A instituição deve apurar o fato, como é de direito e aplicar a sanção ao servidor municipal, sem prejuízo do processo criminal competente.

Precipitador

Porém, as imagens revelam não apenas a agressão do funcionário contra o jovem motoqueiro. Mostram também o comportamento arrogante e precipitador de uma agressão, por parte da vítima, quando interpela o guarda, dando lição de moral, afirmando "que ele não era polícia".

Gênese

O professor Edmundo Oliveira tem um livro, escrito há muitos anos, que fez parte de sua tese de doutorado em direito criminal, que procura explicar, na gênese do crime, o comportamento da vítima, que por vezes atrai sobre si o criminoso. A vítima traça as coordenadas de sua própria vitimização.

Vítima e acusado

Com efeito, durante séculos de civilização e pesquisa no campo do direito, o acusado sempre tomou um lugar de destaque no cenário do crime, uma verdadeira vedete na cena criminosa. Ele sempre foi visualizado como malvado, desonesto, violento, agressivo, egoísta. E a vítima ganhou sempre uma roupagem de integridade, fragilidade, bondade.

Atração

A verdade científica demonstrou, no entanto, que nem sempre é assim. Há vítimas, que por sua conduta, seu comportamento diante das outras pessoas, podem atrair sobre si a ira, a cobiça, a violência, o ataque do criminoso, de modo inconsciente. "Como as ovelhas atraem os lobos", ensina o jurista paraense.

Reprimenda

A vitimologia, como ramo da criminologia, não defende a isenção de sanção ao infrator da lei, cujo preceito ele deve seguir e obedecer em qualquer circunstância. Todavia, a conduta precipitadora do crime por parte da vítima deve ser levada em consideração, no sentido de descontá-la na sanção, mitigando, assim, a reprimenda penal.
 
Crédito Ivanildo Alves
 
É meu nobre professor, mais, uma boa parcela de guardas são mesmo abusados, autoritarios e prepotentes, sempre que   sou injustiçado com  multas descabidas recorro ao departamento  competente JARI quando é indefirida recorro ao juticiario a exemplo da multa, em que o guarda aplicou dizendo que EU estava dirigindo meu automovel sem capacete, e a JARI  indeferiu meu pedido de anulação. 
 
Agora o  JUIZ que decida  se dirigir carro de passeio é obrigado  o uso de capacete.    

 

 

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