segunda-feira, 19 de novembro de 2012

CAMINHADA CONTRA O RACISMO


Qualquer  brasileiro com sensibilidade e reflexão critica é capaz de enumerar os problemas  sociais  que  o Brasil tem pela frente, dentre eles reconhecer um ato de discriminação no cotidiano de um negro ou negra e até mesmo opinar sobre o caldeirão de preconceitos existentes na cultura política brasileira.
       
De fato, uma Política de Ação Afirmativa, se implementada por mecanismo da reserva de vaga, ou seja, a cota, é uma medida reformista que incidi apenas sobre um aspecto da discriminação racial no campo educacional, principalmente, o ensino superior. É sensato reconhecer que a sua implementação provocará uma mudança quantitativa e não qualitativa nas relações sócio-raciais, porque os demais campos de manifestação do racismo ainda estarão descobertos.
          
Falar do estranhamento cultural de uma sociedade por tudo o que é diferente, e aqui estamos falando do preconceito, é assunto  tratado em sala de aula da escola Paulo Mendes.
      
A aceitação do outro, do diferente nas relações raciais, regionais, lingüísticas, sexuais, religiosas e outras, depende do avanço de uma sociedade na arte de educar o conhecimento dos indivíduos sobre a identidade, a cultura, a fim de diminuir o preconceito.
           
A ampla  movimentação  social, de todos que compõem a escola  paulo Mendes  em defesa do direito de todos  é também o modo de educação das PRINCESAS E PRINCIPES representados  em nossos alunos   preparando-os para   comporem uma  sociedade  mais justa e igualitaria,  nós educadores queremos  o  melhor  para  todos  vocês.
Movimento  Negro na  categoria de  movimento social  tem o papel de educar e humanizar as relações sócio-raciais brasileiras.
        
Quando o sistema de ensino não tem em suas diretrizes básicas a prevenção contra os males do preconceito, a escola se transforma num aparelho ideológico de transmissão da cultura da intolerância. Esse valor de rejeição do outro se alastra por corações e mentes e passa a justificar atitude de exclusão social amparada em valor maniqueísta, mesquinho e individualista, e o imaginário social vê no outro tudo de mal, negativo, inferior e incapaz, e todas esas práticas são abolidas de nossa escola, pois! não  permitimos atos discriminatorios de qualquer espécie. .
      
É através da inferioridade atribuída ao outro, uma característica da discriminação, que o grupo social dominante se legitima para submete-lo. A objetividade de qualquer tipo de discriminação é a dominação social, e sua decorrência  é  a  exclusão social. Esse tipo de comportamento tem a função social de monopolizar a riqueza material ou simbólica para apenas um grupo social dominante. Isso é o mais importante a ser dito e considerado para se eliminar qualquer forma de racismo e promover a igualdade entre os diferentes grupos raciais de uma sociedade.  Por esses  motivos   estamos aqui.
 
 

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