quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Quem matou Machado de Assis?

Quem matou Machado de Assis?

         
O público de Belém volta a ser convidado a desvendar um intrigante mistério. De amanhã a domingo, no Sesc Boulevard, com entrada franca, volta ao cartaz o espetáculo ‘O Assassinato de Machado de Assis”, de Carlos Correia Santos e montagem do coletivo Parla Palco. No elenco, Gustavo Saraiva, Márcio Mourão e Tiago de Pinho, com participação especial do radialista Cleiton César. O caso que sobe ao palco é bastante espantoso. Ao receber a honraria de se tornar o primeiro imortal das letras brasileiras, Machado de Assis ganhou o direito de mergulhar em sua própria obra. Assim, passou a conviver com seus complexos e realísticos personagens. Não sabia o grande risco que estava correndo. Uma de suas criações, com ciúme do sucesso maior de outras, decidiu cravar um punhal em suas costas durante uma visita que o pobre autor fazia ao túmulo de Brás Cubas.

‘humor sinistro’

Essa é a história que um detetive chamado Queiroz ouve quando decide investigar o que parece absurdo: o assassinato do mestre maior da literatura nacional. Sua contratante? Ninguém menos que a célebre Capitu. Ela afirma que teria sido a grande pivô de tamanha atrocidade. Os suspeitos? A inconformada Helena, que foi titular de um romance, mas nunca fez tanto sucesso quanto Capitu. O excêntrico Simão Bacamarte, do conto O Alienista. Não seria ele um grande louco? E por que não suspeitar também de Brás Cubas, sempre tão cáustico? Mas Capitu pode estar mentindo. Afinal, todos sabem que ela tem aquele olhar de cigana obliqua e dissimulada.
“O enredo parece tenebroso, abusado, tenso, mas é tudo mera pista falsa. Trata-se de uma comédia. Humor sinistro, sem dúvida, mas a ideia é fazer o publico rir nervosamente ao perceber como temos matado o melhor dos nossos grandes mestres”, diz Carlos Correia Santos.

Minha imaginação

Imagino que o final é o retrato da minha juventude, quando algum colega de sala falava alguma palavra ou frase errada,  alguém dizia: " Égua  MACHADO DE ASSIS esta se debatendo no tumulo" e havia uma correção por parte do colega e aquele neófito estudante nunca mais pronunciava o erro.  

No entanto nos dias de hoje o que se vê pelos corredores das escolas  são verdadeiros "assassinatos" de Machado  de |Assis.

Pasmem alguns exemplos a seguir:  "Os pessoal foram",  "Nós foi"  e outras tantas.

Também como uma juventude ouvindo lixo músical do tipo "DEUS PROTEJA OS MANOS QUE ESTÃO NA CADEIA, SÓ PORQUE MATARAM PRA COMER, MATARAM PRA ROUBAR POR QUE NÃO TEM O QUE COMER, ESTUPRARAM POR QUE NÃO TEM MULHER BONITA PRA CURTIR"   "MINHA CANETA É MEU FUZIL ENGATILHADO"  "É  MANO É ISSO AI  É NOIS NA FITA"  "TÁ TUDO DOMINADO"  "PERDEU TIO".

PARA TENTAR RESGATAR  ESSA JUVENTUDE  DESSA MALHA  CRIMINOSA  VOTE MIRANDA 44141  

            

 

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