sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

S O U R E, PERÓLA DO MARAJÓ

Soure, na ilha do Marajó, está completando, 152 anos. Por ser uma das mais fortes referências, entre as cidade marajoaras, Soure carrega consigo a própria história da ilha do Marajó e sua colonização. Monforte, foi o povoado que deu início a Soure, era habitado por índios maruanazes e mundis, pertencentes à tribo dos Aruãs. No início do século XVII, com a chegada dos padres de Santo Antônio, o povoado passou a se chamar de Menino Deus. O nome Soure, foi dado pelos primeiros colonizadores portugueses, oriundos de uma antiga vila de Concilia, do Distrito de Coimbra, que era chamada, no tempo dos romanos, como Saurium.


Em 1757, Soure foi elevada à categoria de Vila pelo seu fundador, Francisco Xavier de Mendonça Furtado (irmão do Marquês de Pombal), na época 19º governador e capitão general do Estado do Maranhão e Grão Pará. Soure fazia parte, então, da Comarca de Monsarás. Somente em 2 de setembro de 1858 o Conselho da Província do Pará determinou que a Câmara de Monsarás marcasse as eleições para a nova Câmara de Soure. A apuração da votação dos Vereadores ocorreu em 7 de janeiro de 1859 e no dia 20 do mesmo mês foi feita a instalação definitiva do Município de Soure.


Além de igrejas, coretos, praças e casas antigas e belas praias, Soure chama a atenção por suas ruas identificadas por números como em algumas cidades da Europa, são vias largas e sombreadas por mangueiras frondosas. Como em Nova Yorque, a cidade também tem uma Quinta Avenida. O búfalo é o grande símbolo do município, eles pastam tranquilamente pelas ruas da cidade e são utilizados como meio de transporte, na alimentação, no turismo e até na segurança pública.


A pecuária é a principal atividade econômica do município que possui grandes rebanhos de búfalos, bois, cavalos e porcos. O queijo marajoara, produzido a partir do leite de búfala, é um dos produtos mais apreciados do local. Na agricultura tem destaque a produção de coco, e frutas nativas como bacuri, murici, abricó, sapoti, cajarana, entre outras. A pesca e extrativismo de caranguejo também são importantes para a economia do município que exporta cerca de 10 mil crustáceos por mês, sem contar com o gostossimo TURÚ.


A estrutura turistica da cidade é uma das mais arrojadas da região, sendo, por isso, junto com Salvaterra, os dois municipios que compões o Polo Marajó de Turismo credenciado pela Embratur, orgão que expediu o único selo de cidade turística, no Marajó, para Soure, em 2010.

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