sexta-feira, 22 de agosto de 2014

PROFESSORA EDILZA FONTES ANALISA MUITO BEM

Sobre os candidatos a Senadores

Créditos  Edilza Fontes 
Se existe indefinição nesta eleição, ela se chama senado. Não dá pra afirmar que há favorito e nem quem irá ganhar a única vaga destas eleições. Com o fervor da festa da democracia cada vez mais presentes nas ruas, já se observa mudanças na estratégia eleitoral para a corrida senatorial.

Chave fundamental será a Região Metropolitana de Belém, que hoje tem quase 30% do eleitorado paraense. 
Apesar de ter sido prefeito de Belém por oito anos, Duciomar Costa ainda não conseguiu desatrelar da grande rejeição que fora a maior cabo de eleitoral de Priante e Zenaldo nas duas ultimas eleições para prefeito, porém não devemos descartá-lo, sua campanha parece ainda não estar na rua, além de que, quanto mais distante de Belém maior seu potencial de intenção de voto.

Por outro lado Jefferson Lima é forte na região de Belém, porém é só. Ele se destaca na região pelo fato de seu programa ser mais assistido e consequentemente ele ser mais conhecido, contudo há uma relação, quanto pior for o sinal do canal de seu programa mais desconhecido ele é. Jefferson sabe disto e usará seu programa eleitoral justamente para ganhar capilaridade além das fronteiras de Belém, ser mais reconhecido no resto do estado, coisa que seu programa ainda não pode fazer.
 Por conta de sua associação ao mensalão Paulo Rocha da coligação PMDB/PT, tem enorme rejeição, sobretudo na região metropolitana de Belém. Não tem crescido na capital, ao contrário vem tendo pequena queda. Entretanto, não se pode ignorar toda representatividade parlamentar do candidato e todo seu poderio na articulação política. Saindo da esfera da capital, assim como Dudu ele melhora timidamente. Uma carta na manga nessa eleição pode ser sua associação cada vez maior a imagem de Helder, e de que ele é o candidato dos Barbalhos, assim como o é. Desta forma ele irá ganhar um público além daquele que foi o seu em todos esses anos de vida política.

 Helenilson parece ser o mais sensato, pois ele não é conhecido, apesar de ser vice-governador as pessoas na rua nunca ouviram falar, seu rosto precisa aparecer, principalmente em Belém. Logo sua estratégia é colar em Jatene, o que traz resultados positivos para ele. E apesar de ser do Oeste do Pará o vice-governador tem baixo potencial eleitoral lá, assim como Jatene. Desse jeito ninguém se ajuda. Saindo da região tapajônica ele vem aumentando seu potencial de disputa, sempre com a imagem de candidato do governador.

A reeleição do Senador Mario Couto parece estar correndo grande risco, assim como fora oito anos atrás, Couto não faz campanha com o governador e não faz a mínima questão de associar sua a imagem a ele apesar de ser do PSDB. Desta forma, ele perde densidade eleitoral. O candidato já foi melhor posicionado na região metropolitana. Um fator que conta e é importante para todos é que não existem candidatos extraordinários.

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