Nota de esclarecimento
Mais uma vez, fui atacado sem motivo algum pelo jornal O Liberal na edição da última terça-feira (5). Com o objetivo de confundir os eleitores paraenses, o referido jornal publica uma mistura de mentiras com denúncias antigas e já desmentidas.
Em respeito ao povo paraense, sou obrigado novamente a esclarecer a verdade.
Primeiramente, informo que não fui procurado em momento algum pelo referido jornal, que assim descumpre as mais importantes regras do bom jornalismo: ouvir sempre todas as partes e investigar a fundo qualquer denúncia antes de publicá-la.
O jornal afirmou que respondo a três processos movidos pelo Ministério Público Federal. O primeiro e mais antigo deles é resultado de uma investigação do Ministério da Saúde, assunto que o mesmo jornal já publicou há mais de um ano, requentou na edição de domingo e voltou a publicar na edição de ontem.
Já respondi várias vezes, inclusive na última segunda-feira: não há qualquer pendência em meu nome em investigação alguma referente ao meu mandato na prefeitura de Ananindeua. A auditoria do Ministério da Saúde investigou; pediu esclarecimentos e documentos; eu os forneci e... nada ficou constatado contra mim ou qualquer auxiliar meu. Infelizmente, o único citado como participante de irregularidades é justamente Clóvis Begot, ex-prefeito antes de mim, aliado e assessor do atual prefeito Manoel Pioneiro, do PSDB; e que agora tem que responder na Justiça pelo que fez. Ironia: ao tentar me acusar, o jornal acabou divulgando as acusações contra seus próprios aliados.
Este processo (2009.39.00.009435-0) foi interposto pelo MPF junto à Justiça Federal em 2009, antes da conclusão das investigações. A reportagem afirma que, para me defender, divulguei documento de 28 de janeiro de 2010, quando a sentença da juíza Ana Carolina “é de 19 de junho de 2012, quase dois anos e meio depois”. Não sei de onde o jornal e o jornalista que assina a reportagem tiraram esta informação, num incrível ato de amadorismo e/ou desonestidade.
O que divulguei, e todos podem ver na minha página do Facebook, foi um documento do Ministério da Saúde afirmando que naquelas investigações não há nada contra mim ou qualquer auxiliar meu. Não sou eu quem diz isso: é o próprio órgão investigador. E este documento não é de 2010. É de 16 de agosto de 2012, quase dois meses depois da data que o jornal informa como sendo da “sentença” da juíza. Aliás, esta é mais uma tentativa de confundir os paraenses: não há “sentença” alguma. O processo ainda não acabou. Existem decisões da juíza sobre diversos fatos do processo, mas não há sentença! O jornal tenta induzir os leitores a acreditar que existe uma sentença judicial contra mim.
Enfim, os fatos são esses: o Ministério da Saúde investigou; eu dei as informações e documentos solicitados e nada há contra mim ou qualquer auxiliar meu; mas há contra o prefeito antes de mim, que é aliado do jornal.
Talvez todo este desespero deva-se ao fato de que, ao pretender me acusar, o jornal acabou acusando um aliado. Infelizmente, são coisas que acontecem quando se publicam notícias sem o devido cuidado e apuração corretas. Que o jornal O Liberal aprenda a fazer Jornalismo, sem mentiras ou manipulações.
Mas ainda há mais a esclarecer. O jornal afirma que também respondo a outro processo, de 2013, movido (segundo o jornal) pelo Ministério Público Federal, de número 32990-62.2013.4.01.3900. Ora, qualquer cidadão pode consultar este processo no site da Justiça Federal. E aí a mentira mostra suas pernas curtas: o Ministério Público Federal não abriu este processo contra mim. Quem fez isso foi a própria prefeitura de Ananindeua, cujo prefeito é... Manoel Pioneiro, chefe e aliado de Clóvis Begot, este sim envolvido em malfeitorias e investigado pelo Ministério da Saúde. Desnecessário esclarecer que tais denúncias não possuem a menor credibilidade e que se trata apenas de uma tentativa, já de olho nas eleições deste ano, de enganar os paraenses. Abre-se um processo em dezembro de 2013; e cita-se este processo apenas nove meses depois, em agosto de 2014, às vésperas do início da propaganda eleitoral gratuita.
Mais uma vez, vejo decepcionado o nível a que chegaram: este processo foi aberto sem motivo algum, acusando-me de não prestar contas de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE/MEC, no programa PROJOVEM. Mais uma vez, prestei contas, solicitei ao Ministério da Educação seu parecer sobre o assunto, mais uma vez o próprio órgão investigador já aprovou as contas, determinou que se efetivassem os devidos registros e mandou arquivar. O interessante é que estes fatos já foram informados pelo FNDE à própria prefeitura de Ananindeua, bem como à Justiça Federal, desde o dia 27 de janeiro deste ano (Ofícios nºs 134 e 135/2 DIPRE/COAPC/CGCAP/DIFIN/FNDE/MEC). Aguardo apenas a extinção deste processo. A prefeitura de Ananindeua terá que pagar todas as custas processuais, o que fará com o dinheiro do contribuinte, infelizmente. Este é o resultado.
Mas fica a pergunta: se desde janeiro estes fatos já estão no processo, por qual razão o jornal não informa isso a seus leitores? Trata-se de uma tática baixa. O desespero leva meus adversários à falta de ética e ao desprezo pela verdade.
Por fim, resta esclarecer mais um processo citado pela “reportagem”: o de número 10364-15.2014.4.01.3900. Mais uma vez, o jornal afirma que estou sendo processado pelo MPF. Mais uma vez, mentira. Este processo foi aberto, de novo, pela própria prefeitura de Ananindeua, em abril deste ano de 2014. E pior: a própria prefeitura de Ananindeua desistiu da ação, no dia 3 de julho. Por causa desta desistência, o processo já foi extinto. Não houve sequer julgamento do mérito.
Está tudo lá, no site da Justiça Federal. Qualquer pessoa pode ler. Por que o jornal não informou isso aos seus leitores? Por que escondeu, friamente, estas informações? A que ponto este desespero vai chegar? Por que não fazer uma campanha limpa, com propostas concretas, que é o que estamos fazendo por todo o Pará, ouvindo as pessoas, buscando soluções para nossos problemas?
Peço aos paraenses que entrem no site da Justiça Federal e busquem as informações. Meu nome completo é Helder Zaluth Barbalho, meu CPF é 625.943.702-15.
Diante de tanta desfaçatez e tantas mentiras, só me resta lamentar. Queremos fazer uma campanha bonita, de debates de ideias, de busca de saídas para nossa população, tão trabalhadora e tão sofrida. Para que nosso Estado tão rico não seja mais o lanterna nacional em investimentos e não apresente mais os Índices de Desenvolvimento Humano tão abaixo do nosso potencial. Para que o Pará participe do desenvolvimento do Brasil. Como diz aquela canção: “o Pará só queria fazer parte da Nação”.
Quero deixar claro a todos os paraenses: não farei o mesmo que meus adversários. Não farei uma campanha de ódio, de mentiras, calúnias e baixarias. Meu projeto é para desenvolver o Pará, para tirar nossa querida terra natal do atraso, para que os paraenses possam usufruir das nossas riquezas e do desenvolvimento do Brasil.
Um grande abraço a todos e vamos em frente.
Helder Zaluth Barbalho
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