Na época da conquista do Pará, Espanha e Portugal formavam a União Ibérica (desde 1580). Para o Brasil, naquela fase de expansão territorial, a união peninsular foi benéfica, pois Portugal e Espanha, transformadas em uma só nação, veio a tornar sem efeito o Tratado de Tordesilhas, facilitando, desse modo, a penetração interiorana.
A conquista do Norte foi determinada pelo rei de Espanha e Portugal. Visava, inicialmente, desalojar do Maranhão os franceses que ali haviam criado a França Equinocial.
Em 1614, Jerônimo de Albuquerque seguiu à frente da tropa, para cumprir a missão.
Em 1615, já com Alexandre de Moura liderando as tropas lusas, houve a capitulação definitiva. Após a vitória, Moura nomeou Albuquerque governador do Maranhão e encarregou o militar e explorador português Francisco Caldeira de Castelo Branco (-1619) de conquistar o Pará.
Fundação de Belém, obra de Theodoro Braga, 1908, Museu de Arte de Belém (MAB). Na imagem a chegada dos portugueses em suas embarcações, os índios Tupinambá observam a chegada às margens da baía do Guajará (à direita, abaixo) e a construção do Forte do Presépio pelos portugueses (à esuqerda).
A 25 de dezembro de 1615 a expedição partiu da baía de São Marcos, composta do patacho Santa Maria da Candelária, do caravelão Santa Maria das Graças e da lancha grande Assunção. Compunha-se de 150 homens, 10 peças de artilharia, pólvora e muita munição e mantimentos. O piloto-mor era Antônio Vicente Cochado. O francês Charies era o guia. As três embarcações eram comandadas por Pedro de Freitas, Antônio da Fonseca e Álvaro Neto.
A viagem sem incidentes durou 18 dias e, a 12 de janeiro de 1616 os portugueses aportaram na baía de Guajará, chamada pelos nativos de Paraná-Guaçu.
Assim aconteceu a fundação da cidade de Belém.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
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