domingo, 30 de março de 2014

MULHER NÃO É PARA SER ESTUPRADA, E SIM AMADA

A pior loucura que o "homem macho" fez em toda a história (e não foram poucas!) foi reprimir sexualmente as mulheres, por motivos dos mais bizarros, seja para garantir que os herdeiros seriam realmente dele, seja para sentir-se superior.

O fato é que, depois de séculos e séculos de repressão física e psicológica, inclusive por meio da violência, as mulheres acabaram incorporando essa repressão e passaram a acreditar, até para garantir sua sobrevivência, que realmente não sentem desejo sexual igual aos homens e que o sexo é algo repulsivo.
Esse "pacto" nefasto funcionou durante um tempo, pois no passado era plenamente aceitável - e até desejável por algumas mulheres - que os homens buscassem na rua (com amantes ou prostitutas) a realização de suas fantasias sexuais. Sexo com a esposa era só para procriação, e olhe lá.

O problema é que, atualmente, esse "pacto" não funciona mais. Com a constante luta das mulheres por direitos iguais, a maioria delas já não aceita mais esse esquema que era considerado normal antigamente e querem que seus parceiros estejam sempre em casa.

Isso vem causando um problema que, infelizmente, está inviabilizando os casamentos modernos.
As mulheres não aceitam mais que seus homens realizem os desejos sexuais na rua, porém a maioria delas AINDA vive sob os mesmos preceitos machistas, patriarcais e repressores do passado. Ou seja, continuam acreditando que desejo sexual é algo errado, diabólico, sujo e vivem reprimindo sua sexualidade.

Aí, os homens machistas encontram-se numa sinuca de bico: continuam dando nó em pingo de água para poder realizar suas fantasias fora de casa ou se rendem à pressão por fidelidade e vivem uma vida sexual sem graça e monótona, ai que a porca torce o rabo, a mulher ficou mais audaz, descobriu por sí só, coisas dantes consideradas escabrosas.

A mulher passou de passiva para ativa e isso na cabeça de muitos homens não se encaixa, ela gera uma pressão enorme no casamento que passa a desmoronar sob o peso da culpa, da raiva e da frustração. A verdade é que amor sem sexo não sobrevive por muito tempo, e a mulher aceita passivamente como no passado não tão distante ou então! chuta o balde, o pau da barraca ou coisa parecida, se acomoda ou vai em busca de outro parceiro que lhes faça as fantasias imagináveis e inimagináveis.

Muitos chamam isso de "guerra dos sexos", mas isso não existe. O que existe é um total descompasso entre os sexos causado por séculos de repressão à sexualidade da mulher.

É claro que nem todos homens e mulheres são assim. Existem, cada vez mais, exceções que buscam viver uma vida sexualmente gratificante por meio da busca do prazer mútuo, sem tabus, preconceitos e repressões sociais ou religiosas.

Mas não deixam de ser exceções que apenas confirmam a regra, pois quem vive sua sexualidade de forma liberta e plenamente ainda não é visto com bons olhos por uma sociedade que continua se alicerçando sobre os mesmo preceitos machistas e repressores do passado.

Conheço casos de casais, em que a mulher é mera caixa de esperma, e outro caso em que a mulher era proibida de sentir orgasmo, chegou até  levar umas bofetadas por ter chegado ao ápice, na primeira oportunidade arrumou um amante com o qual tudo era permitido, então! ela não teve dúvidas, largou tudo e foi morar com quem lhe valorizou e lhe respeitou como mulher cheia de desejos e fantasias.

Um outro caso interessante, a mulher teve muitos filhos e nunca havia chegado ao gozo, em conversa com as amigas, curiosa perguntou o que era aquilo que elas tantos falavam, ao ser informada passou a cobrar do marido, que não lhes deu a minima importância e não a satisfez na sua curiosidade e necessidade, ela só esperou a filha mais nova casar, para que alcança-se a liberdade sexual tão esperada.

Ao reprimir sexualmente as mulheres, os homens atiraram nos próprios pés.

As águas da baia do guajará e rio Guamá, levaram muitas das confidências de amigas da UFPA. Tenho dito.

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