quinta-feira, 4 de novembro de 2010

TUDO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES

Em décadas passadas elegemos alguns oficiais que se possisionavam a favor da tropa, não iremos citar nomes para evitar cometer injustiça, ou mesmo termos que relatar o que cada um fez ou o que não fez em beneficio da força pública.

A verdade é que quando alcançaram o Poder não podemos afirmar com certeza se fizemos o correto colocando-os lá. O poder modifica a cabeça seja de homens ou mulheres, estapassando o tempo do "CARA" esta chegando a vêz da COROA. Já começou se atrapanhando na 1ª reunião de trabalho não chamou MICHEL TEMMER, depois corrigiu e já o convocou para ficar a frente do Governo de transição, em pronunciamento se bem entendi ela autoriza o MST a invadir propriedades que não sejam produtivas administrativamente, então me pergunto e a CARTA MAGNA como fica quanto ao direito de propriedade que não cita nada a respeito de produtiva ou não produtiva.

Pois bem! vamos voltar para a questão interna nos quarteis da PM no Pará, o cidadão é livre no exercício do voto, o PM também é um cidadão, um fucionário público diferente dos demais, trabalha 24h ou seja dia e noite a escala de trabalho se reveza dia e noite o que não acontece com outras categorias de funcionários, o sistema é interessante exige que a iniciativa privada cumpra a legislação trabalhista, mais o governo é o maior violador dos diretos dos trabalhadores, vamos citar poucos exemplos: 1- O PM quando vai para a reserva (se aposenta) se trabalhou no interior do Estado, para se fazer cumprir o regimento juridico único tem que buscar a Justiça para ganhar uma vantagem chamada interiorização; 2- trabalha a noite e não ganha horas noturnas tralhadas; 3- não ganha vale alimentação; etc... etc..

A força do voto é a única arma que qualquer categoria tem para eleger seus representantes a política hoje é classista, o PM não deve se manifesta a favor desde ou aquele Governo se ele não colocar a cara pra bater ou seja se não for candidato. Vamos dá um exemplo na legislação passada a tropa acreditou que a candidata ao Governo eleita seria uma boa para a tropa e para a segurança pública,os professores também acreditaram
já nesse ano de 2010 a tropa se dividiu aparti de seus comandantes,no meu entendimento a tropa não deve se posicionar em campanha para esse ou aquele candidato abertamente, devido correr o risco de ser taxado de traidor da tropa ou mesmo provocar mal estar entre os companheiros e colocar o nome da PM a julgamento público, como foi o caso da oficialidade que foram detido com material de campanha foi um vexame para todos que compõem a familia miliciana, sem falar no porvir e no prejuizo profissional que teram, devido se possisionarem contra o vencedor nas urnas. Não que o vencedor seja vingativo mais obedecendo a ordem natural do provérbio "Aos amigos os favores da Lei, aos inimigos o rigor da Lei" "aos perdedores batatas" como diz MACHADO DE ASSIS. Pior ainda é o inimigo que um dia foi amigo pois conhece nossas fraquezas.


O governador eleito Simão Jatene tem um motivo a mais para se preocupar na administração pública que assumirá a partir do dia 1º de janeiro de 2011: a divisão detectada na tropa da PM por conta do posicionamento político dos fardados, nada pior que uma tropa dividida e sem comando, não é uma tropa e sim uns amotinados. Fico a matutar o porvir na segurança pública será melhor ou pior, se for pior do que esta valha-nos quem?


É preciso, a fim de potencializar o trabalho operacional da PM, despolitizar a Força. Essa divisão foi acentuada por alguns oficiais que externam na imprensa sua posição política e alguns passaram a se envolver no pleito, fato comprovado pela prisão de um casal de coronéis em Santarém.

Por conta desse cisma que a política pode provocar em uma Força militar, a Constituição Federal proíbe a sindicalização dos militares, que ao se candidatarem a cargo eletivo são transferidos para a reserva. No militarismo, quando a política entra pela porta, a disciplina sai pela janela. A PM do Pará em passado não muito distante, já sofreu devido a possisionamento equivocado de seus comandantes e quem sofre com isso é toda a tropa e a sociedade na área da segurança pública.

O certo é que: acredito que tudo vai ficar como DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES.

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