domingo, 11 de outubro de 2009

História: quem era o caboclo Plácido, afinal? Lenda ou Verdade?
É impossível falar da história do Círio de Nazaré, sem mencionar o nome do caboclo Plácido. Conhecido como o “homem que achou a Santa”, Plácido tem seu nome envolvido em lendas e histórias ligadas ao Círio. Alguns estudiosos da religião, até duvidam que ele realmente tenha existido. Por outro lado, alguns dizem não ter dúvida de que Plácido José existiu e foi o iniciador do culto à Nossa Senhora de Nazaré, em Belém. Há quem diga ainda que o homem, não era um caboclo humilde como diz a lenda e sim um grande caçador e agricultor que possuía grandes pedaços de terras. Afinal, quem foi Plácido José de Souza? Segundo a escritora paraense Mízar Bonna, Plácido nasceu no município de Vigia, era filho do português Manoel Ayres de Souza e sobrinho de um dos primeiros capitães-mores do Grão Pará, Ayres de Souza Chichorro. A esposa dele era Ana Maria de Jesus, também paraense, filha do português Fernão Pinto da Guia. O casal morava na região conhecida como Estrada do Maranhão, hoje bairro de Nazaré, em terras que lhes foram doadas pelo tio, em 1673. “Ele não era um simples caboclo como muitos dizem por aí. Plácido fazia parte de uma das primeiras famílias colonizadoras do Pará”, diz a escritora. Geraldo Mártires Coelho, professor da faculdade de História da Universidade Federal do Pará (UFPA), e autor do livro “Uma crônica do maravilhoso: tempo, legenda e memória no culto da Virgem de Nazaré”, definiu Plácido como “uma figura mitológica”. De acordo com ele, até hoje não existe nenhum documento provando a existência do homem. “Ninguém sabe quem ele era. Não há provas, não há documento. O que existe é uma tradição”, explicou o professor. Em um artigo publicado na edição do dia 27 de setembro no DIÁRIO, sobre a análise da devoção e fé popular, o engenheiro Waldemir Jorge João, lembra que a devoção à Virgem de Nazaré foi introduzida no Pará por padres jesuítas portugueses, antes do achado da imagem por Plácido em Belém. Ao lembrar que ela teria sido esculpida em Portugal, e, trazida para cá pelos jesuítas, o autor do artigo disse também que Plácido viveu na Vigia, até vir morar em Belém: seria um homem pacato e religioso, que possivelmente conhecia os jesuítas. Para Waldemir, o achado da imagem não foi tão casual como diz a lenda, “uma vez que a imagem se encontrava num dos caminhos pela mata, habitualmente percorridos por Plácido”. Mistérios e indagações à parte, o pesquisador e professor Heraldo Maués, conclui assim a discussão sobre Plácido. “O caboclo Plácido deve ser considerado como um dos mais importantes cidadãos paraenses, muito mais importante do que tantos políticos que são nomes de ruas e praças. Foi ele que começou a mais importante manifestação religiosa de massa do Brasil e uma das mais importantes do mundo”,
Homero também escreveu Illiada e Odisséia retratando a guerra de Troia, e foi contestado por Tucidides assim como o profº Geraldo Coelho contesta a escritora Mizar Bonna, mentira ou verdade recolho-me a minha pequenez, só sei que muitos milagres são atribuídos a Virgem Santa e que de uma coisa não duvido é do livro dos livros a BIBLIA SAGRADA e naturalmente que todo ser animal e vegetal tem uma matriz. Portanto, quando Jesus Cristo disse: “Mulher esses são seus filhos” e vejo aquela multidão ávida de fé e esperança em dias melhores pedindo benção dos céus e paz no mundo, quem é participe da caminhada esplendorosa de pessoas que vão em busca unicamente da mãe do criador só tenho que tirar o chapéu e dizer abenção minha mãe do céu, me cai um manto de tranqüilidade e sou feliz por isso. VIVA NOSSA SENHORA / VIVA O CIRIO DE NAZARÉ . AMÉM!

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