Precariedade das escolas é geral no Pará
Sem que os problemas sejam muito diferentes dos encontrados pelas equipes do Ministério Público Federal (MPF) em 13 escolas municipais, a maioria das escolas públicas paraenses padece da mesma precarização, segundo a avaliação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp). Não exclusiva das escolas municipais, o sindicato aponta que, no Pará, a situação é ainda mais grave dentre as escolas estaduais.
Relacionando a classificação alarmante do Estado no último Índice Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – quando o Pará ficou em 26º lugar dentre os estados brasileiros -destacamos que a precariedade das escolas já vem sendo denunciadas pelos professores há bastante tempo. “O último Censo aponta que 4% das escolas do Brasil tem condições de funcionar adequadamente e que oito mil escolas no Brasil estão sem energia elétrica. “E no Pará ainda temos a particularidade de que as escolas Estaduais são ainda piores que as municipais”.
Exemplo da inadequação estrutural de muitas escolas no Estado, ainda existem prédios de escolas que o Estado paga aluguel e em muitos casos são conveniadas, em alguns casos são tão precárias que falta até o básico, podemos exemplificar falta de água/banheiros/ e iluminação.
Alinhados aos problemas constatados pelo Ministério Público, as dificuldades mais citadas, dentre as encontradas nas escolas públicas do Pará, estão a de circulação de ar nas salas de aula, problemas elétricos e hidráulicos e a ausência de espaços adequados para a realização das aulas de educação física. “Não há quadras nas escolas do Pará. Os professores são obrigados a dar aula em áreas descobertas e debaixo do sol”, a ausência de condições de trabalho adequadas afeta diretamente a aprendizagem dos alunos”.
Para tanto podemos apontar no bairro Icui Guajará, mais precisamente no conjunto UIRAPURU, na Escola Estadual Paulo Mendes, ao lado da escola um terreno do projeto COHAB foi apropriado pelo município e liberado para a construção de novas moradias deixando de lado a Educação e suas práticas, e escola não tem espaço adequado para assistir seus quase 3 mil alunos, que ficam exprimidos em espaço pouco adequado para a prática de esporte e educação física.
(Diário do Pará)
domingo, 4 de maio de 2014
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