Qualquer brasileiro com sensibilidade e reflexão
critica é capaz de enumerar os problemas sociais que o
Brasil tem pela frente, dentre eles reconhecer um ato de discriminação no
cotidiano de um negro ou negra e até mesmo opinar sobre o caldeirão de preconceitos
existentes na cultura política brasileira.
De fato, uma Política de Ação
Afirmativa, se implementada por mecanismo da reserva de vaga, ou seja, a cota,
é uma medida reformista que incidi apenas sobre um aspecto da discriminação
racial no campo educacional, principalmente, o ensino superior. É sensato
reconhecer que a sua implementação provocará uma mudança quantitativa e não
qualitativa nas relações sócio-raciais, porque os demais campos de manifestação
do racismo ainda estarão descobertos.
Falar
do estranhamento cultural de uma sociedade por tudo o que é diferente, e aqui
estamos falando do preconceito, é assunto tratado em sala de aula da escola Paulo Mendes.
A aceitação do outro, do diferente nas
relações raciais, regionais, lingüísticas, sexuais, religiosas e outras,
depende do avanço de uma sociedade na arte de educar o conhecimento dos
indivíduos sobre a identidade, a cultura, a fim de diminuir o preconceito.
A
ampla movimentação social, de todos que compõem a escola paulo Mendes em defesa do direito de todos é também o modo de educação das PRINCESAS E
PRINCIPES representados em nossos alunos preparando-os para comporem uma sociedade
mais justa e igualitaria, nós
educadores queremos o melhor para todos vocês.
Movimento Negro na categoria de movimento social tem o papel de educar e humanizar as relações
sócio-raciais brasileiras.
Quando o sistema de ensino não tem em suas
diretrizes básicas a prevenção contra os males do preconceito, a escola se
transforma num aparelho ideológico de transmissão da cultura da intolerância.
Esse valor de rejeição do outro se alastra por corações e mentes e passa a
justificar atitude de exclusão social amparada em valor maniqueísta, mesquinho
e individualista, e o imaginário social vê no outro tudo de mal, negativo,
inferior e incapaz, e todas esas práticas são abolidas de nossa escola, pois! não permitimos atos discriminatorios de qualquer
espécie. .
É através da inferioridade
atribuída ao outro, uma característica da discriminação, que o grupo social
dominante se legitima para submete-lo. A objetividade de qualquer tipo de
discriminação é a dominação social, e sua decorrência é a exclusão social. Esse tipo de comportamento
tem a função social de monopolizar a riqueza material ou simbólica para apenas
um grupo social dominante. Isso é o mais importante a ser dito e considerado
para se eliminar qualquer forma de racismo e promover a igualdade entre os
diferentes grupos raciais de uma sociedade.
Por esses motivos estamos aqui.
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