quinta-feira, 13 de maio de 2010

RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO

RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO

A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929.

Essas teorias criaram novas perspectivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e assim: de forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo socialis".

A partir de então que começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisões e na disponibilização das informações acerca da empresa a qual eles trabalhavam.


AUTO ESTIMA/QUALIDADE PESSOAL

As seis palavras mais importantes: “ADMITO QUE O ERRO FOI MEU”
As cinco palavras mais importantes: “VOCÊ FEZ UM BOM TRABALHO”
As quatro palavras mais importantes: “QUAL A SUA OPINIÃO”
As três palavras mais importantes: “FAÇA O FAVOR”
As duas palavras mais importantes: "MUITO OBRIGADO"
A palavra mais importante: "NÓS"

Experiência de Hawthorne

A Escola das Relações Humanas surgiu efetivamente com a Experiência de Hawthorne, realizada em uma fábrica no bairro que dá nome a pesquisa, em Chicago, EUA.

O médico e sociólogo australiano Elton Mayo, fez testes na linha de produção, na busca por variáveis que influenciassem, positiva ou negativamente, na produção.
Mayo fez estudos sobre a influencia da luminosidade, do trabalho em grupo, da qualidade do ambiente e descreveu-as afirmando que o cuidado com os aspectos sociais era favorável aos empresários.

Com as conclusões iniciais tomadas a partir da Experiência de Hawthorne, novas variáveis são acrescentadas ao dicionário da administração:
• a integração social e comportamento social dos empregados;
• as necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais;
• o estudo de grupos informais e da chamada organização informal;
• o despertar para as relações humanas dentro das organizações;
• a ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas;
• a importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas;

TEÓRICOS

Além de Mayo, outros teóricos ganharam destaque na Escola das Relações Humanas, como Neidimir di Oliveira.
Mary Parker Follet, foi uma das precursoras ao analisar os padrões de comportamento e a importância das relações individuais.
Barnard criou a Teoria da Cooperação, e foi um dos primeiros a ver o homem como um ser social, dentro do ambiente de trabalho e analisar as organizações informais promovidas por eles.
Críticas à Teoria das Relações Humanas
As principais críticas a essa escola são:
• Ela apresenta uma visão inadequada dos problemas de relações industriais - em alguns aspectos a experiência de Hawthorne foi insegura e artificial e mesmo tendenciosa; alguns estudiosos acreditam que a origem esteja no fato de ser a teoria das relações humanas em produto da ética e do princípio democrático então existente nos Estados Unidos;
• Oposição cerrada à teoria clássica - Tudo aquilo que esta preconizava, a teoria das relações humanas negava;
• Limitação no campo experimental e parcialidade nas conclusões levaram gradualmente a teoria a um certo descrédito;
• A concepção ingênua e romântica do operário - as pessoas que seguiram demonstraram que nem sempre isto ocorreu;
• A ênfase exagerada nos grupos informais colaborou rapidamente para que esta teoria fosse repensada;
• O seu enfoque manipulativo e certamente demagogo não deixou de ser descoberto e identificado pelos operários e seus sindicatos;
Ao receber tantas críticas, a Teoria das Relações Humanas precisou de uma reestruturação que deu origem a Teoria Comportamental
Desenvolver relações humanas com base em dinâmica de grupo significa criar um espaço psicossocial alternativo, em que desconfianças, temores e conflitos possam ser aceitos e trabalhados, mediante experiências reconstrutivas, em termos de tarefas e processos que minimizem as ameaças ao "ego" e desenvolvam formas de interação compatíveis com uma ampliação quantitativa e qualitativa de cognições, afetos e condutas.

Essa reconstrução implica o desenvolvimento de um clima de confiança mútua, em que todas as cartas possam ser colocadas na mesa, onde as fórmulas de cortesia ou de ataque-e-defesa possam ser substituídas pela genuína consideração pelo outro, pelo compartilhamento de pensamentos, sentimentos e ações, pela adesão a uma tarefa comum gerada pelo próprio grupo em direção ao seu auto-conhecimento.

Nesse sentido, os papéis desenvolvidos no grupo propiciarão a atualização das diferenças individuais e não receitas de condutas normativas, o desenvolvimento de conceitos como frutos da interação, a aprendizagem de novas maneiras de interagir, desenvolvendo as habilidades e talentos, à maneira dos diferentes músicos que compõem uma orquestra. Sanções, persuasão, manipulação cedem lugar a uma relação de integração, permitindo encontrar soluções através das quais as partes obtêm seus objetivos sem que nenhuma seja obrigada a sacrificar sua essência (Follet citada por Wahrlich13, 1969). Significa trabalhar o conceito de poder não no sentido weberiano, mas de Hannah Arendt (cf. Habermas7, 1980).

Discorrer sobre a teoria que informa o desenvolvimento de relações humanas com base em dinâmica de grupo significaria recapitular a vasta literatura gerada a partir de Moreno11 (1953) e Lewin5 (1978), enriquecida pela contribuição paralela de linha fenomenológica e existencial e revisada pela análise institucional e social (estudo das condições de existência das condutas).

Significaria ainda incorporar os resultados de estudos e pesquisas envolvendo diferentes áreas, como a psicanálise (relações objetais), a psicologia social (atitudes e condutas como expressão da interação), a administração (análise institucional), a sociologia e a antropologia (relações de produção e relações interpessoais), incluindo aquelas que pretendem entender o microcosmos da dinâmica dos grupos em função de todo um perfil de uma cultura ou "civilização".
Dinâmica de grupo como parte dos estudos que procuram localizar no espaço e no tempo diferentes variáveis ao invés de guiar-se por teorias gerais de mudança social, parece justificada não apenas como intervenção pontual, mas também como forma de operacionalizar mudanças que de outra maneira dependeriam de utópicas alterações "globais", cujos parâmetros oscilam ao sabor de circunstâncias específicas (cf. Cardoso3, 1986).
Tocando as linhas-mestras de um vasto universo conceitual, o presente trabalho descreve um projeto desenvolvido numa instituição de prestação de serviços, que reuniu diferentes contribuições ao nível teórico, resultando numa síntese pessoal, com raízes na experiência própria de seu autor, mas também inspirada em trabalhos de aplicação como os de Bradford e col.2 (1966), Maccio8 (1967), Luft6 (1970), Mailhiot9 (1970), Meigniez10 (1970).

O projeto foi desenvolvido na Fundação Legião Brasileira de Assistência (LBA), agência de desenvolvimento social vinculada ao Sistema Nacional de Previdência e Assistência (Ministério da Previdência e Assistência Social), cuja clientela é constituída pela população carente não previdenciária e pelos beneficiários do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL) e Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (IPASE) na área da assistência social.

A LBA, além de programas de complementação alimentar e de promoção nutricional, desenvolve os projetos "Casulo" (creches), "Elo" (lazer cultural para menores de 7 a 18 anos), e todo um leque de atividades dirigidas à família e à comunidade, abrangendo saúde, educação, transporte, habitação, vestuário, lazer, cidadania (registro civil).

Outros programas são dirigidos à assistência aos excepcionais e aos idosos, à educação para o trabalho (diferentes artes e ofícios) e ao incentivo à micro-empresa (a meta é criar, anualmente, 2 mil micro-empresas, beneficiando 100 mil pessoas). Todos os projetos são apoiados pelo programa nacional de voluntariado (PRONAV/LBA).
Dentro deste contexto de encargos, envolvendo ampla frente de trabalho, o aperfeiçoamento dos servidores técnicos e administrativos visaria não apenas o conteúdo de suas tarefas, mas também os processos empregados, incluindo as habilidades necessárias ao trabalho de equipe que aproveitasse e multiplicasse os talentos individuais em projetos compartilhados por todos.


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL é um conceito sistémico que se traduz num modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de desenvolvimento ambiental . Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criado em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas.

Esquema representativo das várias componentes do desenvolvimento sustentável
A definição mais usada para o desenvolvimento sustentável é:
O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.


O campo do desenvolvimento sustentável pode ser conceptualmente dividido em três componentes: a sustentabilidade ambiental, sustentabilidade económica e sustentabilidade sócio-política.

História

Ao longo das ultimas décadas, vários têm sido os acontecimentos que marcam a evolução do conceito de desenvolvimento sustentável, de acordo com os progressos tecnológicos, assim como do aumento da consciencialização das populações para o mesmo.
1968 - Criação do Clube de Roma, reunindo pessoas em cargos de relativa importância em seus respectivos países e visa promover um crescimento económico estável e sustentável da humanidade. O Clube de Roma tem, entre seus membros principais cientistas, inclusive alguns prémios Nobel, economistas, políticos, chefes de estado e até mesmo associações internacionais.


Como evoluir do tempo e dos conhecimentos técnicos, o desenvolvimento sustentável foi crescendo como resposta às assimetrias globais, e aos problemas locais e inter-transfronteiriços.
1972 - O Clube de Roma publicou o relatório Os limites do crescimento, preparada a seu pedido por uma equipa de pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology. Este relatório apresenta os resultados da simulação em computador, da evolução da população humana com base na exploração dos recursos naturais, com projecções para 2100. Mostra que, devido à prossecução do crescimento económico durante o século XXI é de prever uma redução drástica da população devido à poluição, a perda de terras aráveis e da escassez de recursos energéticos.
16 de Junho de 1972 - Conferência sobre o Ambiente Humano das Nações Unidas (Estocolmo). É a primeira Cimeira da Terra. Ocorre pela primeira vez a nível mundial preocupação com as questões ambientais globais.
1979: o filósofo Hans Jonas exprime a sua preocupação no livro Princípio responsabilidade.
1980: A União Internacional para a Conservação da Natureza publicou um relatório intitulado "A Estratégia Global para a conservação, onde surge pela primeira vez o conceito de" desenvolvimento sustentável ".
1987 - Relatório Brundtland, Our Common Future, preparado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, onde foi pela primeira vez formalizado o conceito de desenvolvimento sustentável.
De 3 a 14 de Junho de 1992 - Realiza-se a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente eo Desenvolvimento (segunda "Cimeira da Terra"), onde nasce a Agenda 21, e são aprovadas a Convenção sobre Alterações Climáticas, Convenção sobre Diversidade Biológica (Declaração do Rio), bem como a Declaração de Princípios sobre Florestas.
1993 - V Programa Acção Ambiente da União Europeia: Rumo a um desenvolvimento sustentável. Apresentação da nova estratégia da UE em matéria de ambiente e as acções a serem tomadas para alcançar um desenvolvimento sustentável para o período 1992-2000.
27 de maio de 1994 - Primeira Conferência sobre Cidades Europeias Sustentáveis. Aalborg (Dinamarca), de onde surgiu a Carta de Aalborg.
8 de Outubro de 1996 - Segunda Conferência sobre Cidades Europeias Sustentáveis. Plano de Acção de Lisboa: da Carta à acção.

Lista dos Objectivos do Milénio das Nações Unidas na sua sede em Nova Iorque.
1997 - 3 ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, em Quioto, onde s estabelece o Protocolo de Quioto.
8 de Setembro de 2000 - Após os três dia da Cimeira do Milénio de líderes mundiais na sede das Nações Unidas, a Assembleia Geral aprovou a Declaração do Milénio.
2000 - Terceira Conferência Europeia sobre Cidades Sustentáveis.
De 26 a 4 de Setembro de 2002 - Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio +10), em Joanesburgo, onde reafirmou o desenvolvimento sustentável como o elemento central da agenda internacional e se deu um novo impulso à acção mundial para combater a pobreza assim como a protecção do ambiente.
Fevereiro de 2004 - A sétima reunião ministerial da Conferência sobre Diversidade Biológica foi celebrado com a Declaração Kuala Lumpur, o que gerou descontentamento entre os pobres e as nações que não satisfaz plenamente os ricos. Kuala Lumpur
2004 - Conferência Aalborg +10 - Inspiração para o futuro. Apelo a todos os governos locais e regionais da Europa para participar na assinatura do compromisso de Aalborg e fazerem parte da Campanha Europeia das Cidades Sustentáveis e Cidades.
11 de Janeiro de 2006 - Comunicação da Comissão Europeia ao Parlamento Europeu sobre a Estratégia temática sobre o ambiente urbano. É uma das sete estratégias do Sexto Programa de Acção Ambiental para o Ambiente da União Europeia, desenvolvido com o objectivo de contribuir para uma melhor qualidade de vida através de uma abordagem integrada e centrada nas zonas urbanas e para tornar possível um elevado nível de qualidade de vida e bem-estar social para os cidadãos, proporcionando um ambiente em que níveis da poluição não têm efeitos adversos sobre a saúde humana e o ambiente assim como promover o desenvolvimento urbano sustentável.
2007 - Carta de Leipzig sobre as cidades europeias sustentáveis.
2007 - Cimeira de Bali, com o intuito de criar um sucessor do Protocolo de Quioto, com metas mais ambiciosas e mais exigente no que diz respeito às alterações climáticas.
Julho de 2009 - Declaração de Gaia, que implanta o Condomínio da Terra no I Fórum Internacional do Condomínio da Terra.
Âmbito e definições de aplicação


A terra como um planeta frágil, a ser protegido pela Humanidade.

O conceito de desenvolvimento sustentável é um conceito que abrange várias áreas, assentando essencialmente num ponto de equilíbrio entre o crescimento económico, equidade social e a protecção do ambiente.

A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural adiciona um novo enfoque na questão social, ao afirmar que "… a diversidade cultural é tão necessária para a humanidade como a biodiversidade é para a natureza" torna-se "as raízes do desenvolvimento entendido não só em termos de crescimento económico mas também como um meio para alcançar um mais satisfatório intelectual, emocional, moral e espiritual ". Nessa visão, a diversidade cultural é a quarta área política do desenvolvimento sustentável.

A Divisão das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável enumera as seguintes áreas como incluídas no âmbito do desenvolvimento sustentável:
O conceito inclui noções de sustentabilidade fraca, de sustentabilidade e ecologia profunda. Diferentes concepções revelam também uma forte tensão entre ecocentrismo e o antropocentrismo. O conceito permanece mal definido e contém uma grande quantidade de debates a respeito de sua definição.

Durante os últimos dez anos, diversas organizações têm tentado medir e monitorizar a proximidade com o que consideram a sustentabilidade através da aplicação do que tem sido chamado de métricas e indicadores de sustentabilidade.
O desenvolvimento sustentável é dito para definir limites para o mundo em desenvolvimento. Enquanto os actuais países de primeiro mundo, poluído significativamente durante o seu desenvolvimento, os mesmos países incentivam os países do terceiro mundo a reduzir a poluição, o que, por vezes, impede o crescimento. Alguns consideram que a implementação do desenvolvimento sustentável implica um retorno à estilos de vida pré-modernos.

Indicadores de desenvolvimento sustentável

Em 1995, a Comissão para o desenvolvimento sustentável das Nações Unidas aprovou um conjunto de indicadores de desenvolvimento sustentável, com o intuito de servirem como referência para os países em desenvolvimento ou revisão de indicadores nacionais de desenvolvimento sustentável, tendo sido aprovados em 1996, e revistos em 2001 e 2007.

O quadro actual contém 14 temas, que são ligeiramente modificado a partir da edição anterior:
1. Pobreza
2. Perigos naturais
3. O desenvolvimento económico
4. Governação
5. Ambiente
6. Estabelecer uma parceria global económica
7. Saúde
1. Terra
2. Padrões de consumo e produção
3. Educação
4. Os oceanos, mares e costas
5. Demografia
6. Água potável, Escassez de água e Recursos hídricos
7. Biodiversidade

Cada um destes temas encontra-se dividido em diversos sub-temas, indicadores padrão e outros indicadores.

Além das Nações Unidas, outras entidades elaboram ainda outros modelos de indicadores, como no caso da Comissão Europeia, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e do Global Environment Outlook (GEO).
As três componentes do Desenvolvimento sustentável

Sustentabilidade ambiental

A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo sustentável, podendo igualmente designar-se como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para as pessoas e para outras espécies e a qualidade de vida para as pessoas, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis.

As Nações Unidas, através do sétimo ponto das Metas de desenvolvimento do milénio procura garantir ou melhorar a sustentabilidade ambiental, através de quatro objectivos principais:
1. Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais.
2. Reduzir de forma significativa a perda da biodiversidade.
3. Reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potável e saneamento básico.
4. Alcançar, até 2020 uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza.

Sustentabilidade económica

A sustentabilidade económica, enquadrada no âmbito do desenvolvimento sustentável é um conjunto de medidas e politicas que visam a incorporação de preocupações e conceitos ambientais e sociais. Aos conceitos tradicionais de mais valias económicas são adicionados como factores a ter em conta, os parâmetros ambientais e sócio-económicos, criando assim uma interligação entre os vários sectores. Assim, o lucro não é somente medido na sua vertente financeira, mas igualmente na vertente ambiental e social, o que potencia um uso mais correcto quer das matérias primas, como dos recursos humanos. Há ainda a incorporação da gestão mais eficiente dos recursos naturais, sejam eles minerais, matéria prima como madeira ou ainda energéticos, de forma a garantir uma exploração sustentável dos mesmos, ou seja, a sua exploração sem colocar em causa o seu esgotamento, sendo introduzidos elementos como nível óptimo de poluição ou as externalidades ambientais, acrescentando aos elementos naturais um valor económico.
Sustentabilidade sócio-politica

A sustentabilidade sócio-politica centra-se no equilíbrio social, quer na sua vertente de desenvolvimento social, como sócio-económica. É um veiculo de humanização da economia, ao mesmo tempo que pretende desenvolver o tecido social, nas suas componentes humana e cultural.

Estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável

O capítulo 8 da Agenda 21 incentiva os países a adoptarem estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável (ENDS), estimulando-os a desenvolver e harmonizar as diferentes políticas sectoriais, económicas, sociais e ambientais e de planos que operam no país. O apelo à elaboração destes documentos estratégicos, que devem reforçar e harmonizar as políticas nacionais para a economia, as questões sociais e o ambiente, foi reforçado na Sessão Especial da Assembleia das Nações Unidas de 1997 (Rio+5), na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável de 2002 em Joanesburgo (Rio+10).

A primeira revisão para estabelecer os elementos básicos de boas práticas foi um "Manual para NSDS" preparado por Carew-Reid et al. (1994) partindo das experiências compartilhadas por vários países, através de relatórios nacionais e regionais, durante um projecto liderado pela IUCN e IIED. Este trabalho preparou o terreno para a obra mais posteriores. Foi construído em cima pelo CAD da OCDE no seu trabalho para produzir orientações para ENDS (CAD 2001), que estabeleceu os princípios acordados para a ENDS, mais tarde ecoou na UNDESA orientação desenvolvido na sequência de um workshop internacional (UNDESA 2002).

Na prática, é uma estratégia eficaz para o desenvolvimento sustentável reúne as aspirações e capacidades de governo, sociedade civil e do sector privado para criar uma visão para o futuro, e para trabalhar tacticamente e progressivamente para esses objectivos, identificando e construindo sobre "o que funciona", melhorando a integração entre as abordagens, fornecendo um quadro para fazer as escolhas que a integração não é possível. Estas estratégias incidem sobre o que é realmente praticável, pois com uma estratégia eficaz e abrangente poderá solucionar-se vários problemas ao mesmo tempo. Assim, as ENDS apresentam 7 pontos chave, sendo tratados de forma integrada as questões económicas, ambientais e sociais, a saber:
• Alterações climáticas e energia limpa
• Transporte Sustentável
• Consumo e produção sustentáveis
• Conservação e gestão dos recursos naturais
• Saúde pública
• Inclusão social, demografia e migração
• A pobreza no mundo

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