Erro de capa
Domingo, 19, O Liberal cometeu um erro crasso na manchete de primeira página, grafando a principal chamada assim: “Belém é campeã do Brasil em obesesidade masculina”, provavelmente querendo dizer “obesidade”. Erros em textos jornalísticos são aceitáveis até certo percentual, dada a própria natureza da tarefa de produzir textos às pressas. Nos últimos tempos, no entanto, eles vêm se agravando, incluindo deslizes onde nenhum jornal organizado permite: na cara da edição, ou seja, na manchete de primeira página.
É o que se tem observado a partir dos “grandes” jornais nacionais, de modo muito especial nas páginas dos sites que reproduzem matérias das edições impressas. A hipótese é que as demissões dos jornalistas mais experientes estão ensejando a contratação de jovens iniciantes que, mesmo sendo talentosos, ainda lhes falta a necessária experiência, além de que, cada dia mais os jornalistas vão assumindo tarefas múltiplas. Assim, um repórter que, antes, preocupava-se apenas com a captação da informação, a investigação e a produção do texto jornalístico, hoje está sendo instado a diagramar, editar, titular, etc...
Não só nos jornais, mas nos telejornais temos visto, lido e ouvido os mais absurdos erros de pronuncias, sem concordância ou palavras pronunciadas erradamente, com gagueiras inaceitáveis, mesmo que o programa seja ao vivo.
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