CONCEITO: Termo introduzido em ciência política por JEAN BORDIN (Frances) com o sentido de autoridade suprema, interna e externa , do Estado.
No século XX alterou-se o enfoque do problema para estabelecer até que ponto o conceito é compativel com o funcionamento normal e com o desenvolvimento do direito das gentes.
Direito exercido pelos governantes, que constitui hoje atributo principal dos Estados, na Idade Média, quando era toda autoridade que não se encontrasse subordinada a qualquer outra.
JEAN BORDIN em seu livro DE la république. Era a summa potesta ou majestade, no regime absolutista , esse poder, traduzido pela faculdade de legislar, pertencia ao monarca, que, apesar de soberano não era onipotente: encontrava-se direito divino e no direito natural os limites de sua autoridade.
CONHECIMENTO CIENTIFICO AS CARACTERÍSTICAS E EXEMPLOS
É a construção racional do objeto; e filosófico, que põe em questão o conhecimento humano.
O Conhecimento científico constitui um conhecimento contingente, pois suas
preposições ou hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade conhecida através da
experimentação e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico. É
sistemático, já que se trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de
idéias (teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos. Possui a característica da
verificabilidade, a tal ponto que as afirmações (hipóteses) que não podem ser
comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência. Constitui-se em conhecimento
falível, em virtude de não ser definitivo e, por este motivo, é aproximadamente exato:
novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo de teoria
existente. O conhecimento é fluente.
“A investigação científica se inicia quando se descobre que, os conhecimentos
existentes, originários quer das crenças do senso comum, das religiões ou da mitologia,
quer das teorias filosóficas ou científicas, são insuficientes e imponentes para explicar
os problemas e as dúvidas que surgem". (Lakatos, 1991).
Nesse sentido, iniciar uma investigação científica é reconhecer a crise de um
conhecimento já existente e tentar modificá-lo, ampliá-lo ou substituí-lo, criando um
novo que responda à pergunta existente.
Dentro de sua área de interesse o que já está estabelecido e quais as lacunas que
existem? Quais os problemas encontrados na prática? Práticas simples cotidianas podem
ser repensadas.
Um exemplo simples: primeiro o alongamento ou a corrida como aquecimento?
Qual o objetivo da atividade? Aquecimento. Qual a temperatura (ºC) devo
atingir para que a musculatura esteja pronta para a atividade? Quando alongo 10’’ cada
porção muscular, quanto sobe a temperatura interna? Quando o aluno trota em
intensidade moderada por 5’, quanto sobe a temperatura? Qual a influência da
temperatura externa? Qual a atividade o aluno executará após o aquecimento?
O profissional de Educação Física sabe responder a todas estas perguntas.
Quando paramos para pensar e refletimos sobre a prática, saberemos responder com novo que responda à pergunta existente.
Dentro de sua área de interesse o que já está estabelecido e quais as lacunas que
existem? Quais os problemas encontrados na prática? Práticas simples cotidianas podem
ser repensadas.
Um exemplo simples: primeiro o alongamento ou a corrida como aquecimento?
Qual o objetivo da atividade? Aquecimento. Qual a temperatura (ºC) devo
atingir para que a musculatura esteja pronta para a atividade? Quando alongo 10’’ cada
porção muscular, quanto sobe a temperatura interna? Quando o aluno trota em
intensidade moderada por 5’, quanto sobe a temperatura? Qual a influência da
temperatura externa? Qual a atividade o aluno executará após o aquecimento?
O profissional de Educação Física sabe responder a todas estas perguntas.
Quando paramos para pensar e refletimos sobre a prática, saberemos responder com
algumas evidências e levantaremos teorias que justifiquem a primeira questão: O que
propor primeiro: o alongamento ou o aquecimento?
E se reconhecermos a “crise” sobre o conhecimento já existente, iniciamos uma
investigação científica tentando modificá-lo, ampliá-lo ou substituí-lo, criando um novo
que responda à pergunta existente.
O que distingue o conhecimento científico dos outros, principalmente do senso
comum, não é o assunto, o tema ou o problema. O que distingue é a forma especial que
adota para investigar os problemas. Ambos podem ter o mesmo objeto de
conhecimento. A atitude, a postura científica consiste em não dogmatizar os
resultados das pesquisas, mas tratá-los como eternas hipóteses que necessitam de
constante investigação e revisão crítica intersubjetiva é que torna um conhecimento
objetivo e científico.
Ter espírito científico é estar exercendo esta constante crítica e criatividade em
busca permanente da verdade, propondo novas e audaciosas hipóteses e teorias e
expondo-as à critica intersubjetiva. O oposto ao espírito científico é o dogmático, que
impede a crítica por se julgar auto-suficiente e clarividente na sua compreensão da
realidade. O conhecimento científico é construído através de procedimentos que
denotem atitude científica, por proporcionar condições de experimentação de suas
hipóteses de forma sistemática, controlada e objetiva e ser exposto à crítica
intersubjetiva, oferecendo maior segurança e confiabilidade nos seus resultados e maior
consciência dos limites de validade de suas teorias.
( Texto baseado em Lakatos, Eva M. e Marconi, Marina A., "Metodologia Científica",
Editora Atlas S
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
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