domingo, 3 de março de 2013

DERROCAMENTO OU DERROCAMENTO JÁ


Derrocamento do Pedral do Loureiro



O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) voltou a se manifestar na última sexta, de forma contundente, em defesa da hidrovia do Tocantins, tema cuja abordagem tem sido recorrente desde o primeiro dia do seu atual mandato no Senado Federal. O líder do PMDB do Pará protocolou no final da manhã requerimento dirigido ao presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Fernando Collor de Mello (PTB-AL), propondo a convocação, em regime de urgência, de uma audiência pública para debater e levantar informações sobre o projeto de derrocamento do Pedral do Lourenço, a montante da barragem da hidrelétrica de Tucuruí.

“Chega de conversa fiada. Nós precisamos lancetar esse tumor e acabar de vez com a embromação”, afirmou Jader Barbalho, em contato por telefone diretamente do seu gabinete, em Brasília. Mal contendo a indignação, o senador paraense lembrou, uma vez mais, que o projeto de derrocamento das corredeiras do rio Tocantins vem tendo sua execução postergada há mais de três anos. E, durante todo esse tempo, conforme frisou, jamais foi dada à sociedade paraense uma única informação precisa, um único dado concreto sobre as reais intenções do governo em relação ao empreendimento.

Em seu requerimento, o senador Jader Barbalho propõe que sejam convocados, para comparecimento e informações, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e o diretor geral do Dnit (DepartamentoNacional de Infraestrutura de Transportes), Jorge Ernesto Pinto Fraxe. Ressaltou, ainda, que deverão ser convidados para a audiência pública o governador do Pará, Simão Jatene, todos os deputados com assento na Assembleia Legislativa, os prefeitos e presidentes das câmaras de vereadores dos municípios de Marabá e Tucuruí e ainda os dirigentes das entidades classistas que representam empresariado paraense – as três grandes Federações (Agricultura, Indústria e Comércio) e mais a Associação Comercial do Pará.

Destacou Jader Barbalho, ao justificar a proposição, que a convocação de audiência pública objetiva, em caráter de urgência, que sejam esclarecidos pelos dois ministros – Planejamento e Transportes – e pelo diretor geral do DNIT quais medidas efetivas estão programadas “e suas respectivas e concretas providências”, com o objetivo de implementar o derrocamento do Pedral do Lourenço. Essa obra, frisou o senador, estava na agenda de prioridades do governo federal e acabou retirada do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em 2010. “Nós queremos que sejam explicadas as razões da exclusão do referido programa e exigimos que nos seja informado quais são e onde estão os recursos necessários para a execução do projeto”, assinalou.

‘ELEFANTE BRANCO’

A não realização das obras de derrocamento do Pedral do Lourenço, de dragagem em pequenos trechos do canal e de sinalização náutica do rio Tocantins, entre Marabá e Tucuruí, conforme frisou o senador Jader Barbalho, inviabiliza o transporte hidroviário na região, em face das restrições à navegação a partir de Marabá até a barragem. As próprias eclusas, construídas e festivamente inauguradas há cerca de três anos, de acordo com o senador, acabam se tornando um “elefante branco”, visto que até o momento vem sendo utilizado menos de 2% de sua capacidade.

A consequência disso, como lembrou o senador do PMDB, é a contabilização de um gasto inútil de mais de R$ 1 bilhão do dinheiro público. Na verdade, o custo final do projeto das eclusas foi calculado pelo Ministério dos Transportes em R$ 1,6 bilhão, fortuna imobilizada pelo governo numa obra que até hoje permanece quase que totalmente ociosa. Os prejuízos para o Estado do Pará, porém, vão muito além disso e não podem nem mesmo ser mensurados com precisão, conforme

observou Jader Barbalho.

Ele lembrou, por exemplo, que o não derrocamento do Pedral do Lourenço mantém o impedimento à navegabilidade do rio Tocantins por mais de quatro meses do ano e inibe investimentos em outros empreendimentos de infraestrutura que são vitais para o desenvolvimento social e econômico do Pará. Jader Barbalho citou, a propósito, os investimentos tolhidos em obras de ampliação e modernização dos portos de Marabá e Vila do Conde, em Barcarena, “ponto final do escoamento da produção do Centro-Oeste e particularmente da região mais rica do Pará”.

O líder do PMDB paraense voltou ainda a advertir que a ausência de tal obra inviabiliza, também, a implantação industrial da verticalização mineral do Estado, com a implantação da Alpa – Aços Laminados do Pará. Jader lembrou que a implantação da siderúrgica foi anunciada com festa pelo governo federal e pelo governo do Estado há cerca de três anos na cidade de Marabá, “como investimento da maior repercussão para o nosso desenvolvimento”. Sem as obras de derrocamento e, consequentemente, sem a hidrovia, conforme frisou, o Pará vê se desmanchar também o sonho do seu projeto siderúrgico, eternizando-se como mero exportador de ferro em estado bruto através do Maranhão.

Jader Barbalho assinalou ainda que o Pará e os paraenses assistiram, por toda uma geração, a usina de Tucuruí fornecer energia para o Brasil, enquanto aqui mesmo no Pará extensas regiões permaneciam enfrentando problemas sérios com o seu suprimento energético. Somente depois de três décadas, aduziu, o povo paraense viu finalmente construídas as eclusas, obra projetada no início da década de 1970 para permitir a plena navegabilidade do rio Tocantins.

É frustrante constatar, disse Jader, que depois de tanto tempo e de tanta luta continuamos na mesma, impedidos de usar o transporte fluvial no rio Tocantins e tolhidos em nossos planos de desenvolvimento regional, inclusive e de modo mais específico vendo desaparecer a possibilidade de implantação da indústria de aço no Pará. “Isso é inaceitável para nós, paraenses”, advertiu.

ENTENDA O REQUERIMENTO

O senador Jader Barbalho protocolou na sexta pedido de audiência pública para levantar informações junto à Comissão de Infraestrutura do Senado sobre o projeto de derrocamento do Pedral do Lourenço.

CONVOCADOS

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e o diretor geral do DNit, Jorge Ernesto Pinto Fraxe.

CONVIDADOS

O governador do Pará, Simão Jatene, todos os deputados com assento na Assembleia Legislativa, os prefeitos e presidentes das câmaras de vereadores de Marabá e Tucuruí e dirigentes do empresariado paraense – as três grandes Federações (Agricultura, Indústria e Comércio) e a Associação Comercial do Pará.

O PROBLEMA
- A obra estava na agenda do PAC e acabou sendo retirada em 2010.

- Sem o derrocamento, a dragagem do canal e a sinalização náutica do rio Tocantins, entre Marabá e Tucuruí, inviabiliza-se o transporte hidroviário de Marabá até a barragem - o que inutiliza as eclusas de Tucuruí.

OS CUSTOS R$ 1,6 bi foi o investimento nas eclusas. 2% é a utilização atual da capacidade das eclusas.

R$520 milhões era o custo estimado das obras de derrocamento do Pedral do Lourenço orçadas na época.

Obra é crucial à agenda de desenvolvimento do Estado

O requerimento apresentado na sexta-feira para convocação de uma audiência pública é parte de uma agenda de compromissos anunciada por Jader no mesmo dia da confirmação de sua posse no Senado, em 14 de dezembro de 2011, como balizadora do seu trabalho parlamentar no exercício do atual mandato. No dia seguinte, ao desembarcar no aeroporto de Belém, Jader disse que faria do seu mandato, como retribuição ao carinho do povo paraense, um instrumento permanente a serviço do desenvolvimento do Estado, conferindo prioridade máxima, conforme anunciou, “para questões centrais e estruturantes, capazes de alterar radicalmente o perfil econômico do Estado”.

Como parte do resgate desse compromisso, o senador paraense lançou, logo em fevereiro (de 2012), uma campanha em defesa da hidrovia. Preocupado com o desinteresse aparente do governo em relação às obras de derrocamento do rio Tocantins, por um lado, e por outro já antevendo o risco de se inviabilizar o projeto da siderúrgica de Marabá, Jader Barbalho encaminhou, em caráter de urgência, uma correspondência à presidente Dilma Rousseff em que pedia a imediata reinclusão da hidrovia no conjunto de obras do PAC. “Não podemos dar motivos para a não implantação da Alpa” foi a advertência feita publicamente pelo senador na ocasião.

No dia 11 de julho, menos de cinco meses depois, Jader Barbalho voltou à carga sobre o assunto, com duas ações simultâneas. Através de requerimento dirigido à mesa diretora do Senado, solicitou informações à ministra do Planejamento, Miriam Belchior, sobre as providências efetivamente adotadas no cumprimento de um protocolo de intenções firmado no dia 21 de maio de 2012 entre o governo federal, governo do Estado e Vale para a implantação da siderúrgica Alpa. Ao mesmo tempo, concitou publicamente as lideranças políticas, empresariais, acadêmicas e trabalhistas do Pará a constituírem um mutirão em defesa do Estado, tendo como primeiro objetivo viabilizar a hidrovia do Tocantins a partir de Marabá.

ATRASO
Orçadas na época em R$ 520 milhões, as obras de derrocamento, dragagem e sinalização náutica do rio Tocantins, entre Marabá e Tucuruí, foram anunciadas pelo DNit no final de novembro de 2010 para se iniciarem em março de 2011. No dia 29 de novembro, quando foi inaugurado o sistema de transposição da barragem, já disputavam a licitação, cujo edital havia sido lançado 13 dias antes, nada menos que cinco grandes consórcios.

Estava na fase de habilitação de documentos e a previsão era de que já no início de janeiro estariam prontos os contratos que deveriam permitir, apenas dois meses depois, o início dos serviços preliminares, a mobilização de máquinas e a implantação dos canteiros de obras. O governo federal, porém, abortou abruptamente o projeto, anulando o processo licitatório e retirando do PAC as obras do rio Tocantins.

O empreendimento, de vital importância para a economia do Pará, permanece no limbo até hoje e sem qualquer perspectiva de execução, pelo menos num horizonte de curto ou mesmo de médio prazo.

Navegação plena economizaria em 30% custos de transportes

Até que seja feito o derrocamento do pedral de São Lourenço, mais que uma obra de R$ 1,6 bilhão sem qualquer utilidade e perdida no coração do Rio Tocantins, as eclusas do Tucuruí não cumprirão o papel de abrir o trajeto do sul do Pará e do Centro-Oeste do País até Vila do Conde - que poderia se tornar um importante porto de exportação dos produtos brasileiros. Assim, investimentos que poderiam ser feitos na região vêm sendo adiados pelas dificuldades de transporte e os altos custos desestimulam a implantação de novos negócios no Estado.

“Com as eclusas poderíamos ter uma economia de 30% no transporte”, confirma o presidente da Federação das Indústrias do Pará, José Conrado.

Os comboios fluviais precisam hoje ultrapassar a área onde ficam as pedras. Se nos meses de cheias alguns mais corajosos ainda se arriscam a navegar pela área, no período de seca esse trecho da hidrovia fica intrafegável. Sem comboios, as eclusas ficam paradas.

Para se ter uma ideia, o transporte da tonelada de soja poderia ficar US$ 40 mais barato, se feito pelo porto de Vila do Conde, em relação a Paranaguá, no Paraná. “Com a tonelada da soja a US$ 500, essa pode ser a diferença entre ter lucro e ter prejuízo”, completa o empresário Odivaldo Souza, dono de uma empresa que explora minério no sul do Estado.

As eclusas foram inauguradas com pompa no final de 2010, como o último compromisso da agenda oficial de Luiz Inácio Lula da Silva no Pará ainda como presidente. Meses antes, em plena campanha eleitoral, em Marabá, o mesmo Lula prometeu priorizar a hidrovia, obra essencial para a implantação de uma indústria metalúrgica na região onde fica a maior mina de ferro do mundo.

Após a inclusão da derrocagem do pedral entre os projetos a serem financiados com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e a licitação em 2010, a obra foi cancelada sob a alegação de que um novo estudo estaria sendo feito. Além disso, até a licença ambiental da obra foi contestada.

As informações extraoficiais são de que o governo promete concluir novos estudos e licitar a obra apenas em agosto deste ano.

ANO PERDIDO
“Perdemos mais um ano porque uma licitação feita em agosto terá contrato assinado lá para novembro, quando começam as chuvas e não é possível fazer a obra. O ideal era que a licitação saísse até março ou abril”, diz Souza.

De acordo com a Rede de Desenvolvimento de Fornecedores do Pará (Redes), da Federação das Indústrias do Estado do Pará, o investimento de R$ 8 milhões para a implantação, em Marabá, da Aços Laminados do Pará (Alpa), promoveria nada menos que a geração de 18 mil empregos diretos, além de provocar um significativo aumento da atividade econômica na região.

Na próxima sexta-feira, o fórum das entidades que reúne os principais representantes do setor produtivo no Estado, realizará encontro para, entre outros temas, tratar da estratégia para pressionar o governo federal a apressar o início da obra.

O Dnit foi procurado para falar do assunto, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.

Data da audiência ainda será confirmada

Para o senador Jader Barbalho, a volta à discussão pelo Senado Federal das obras de derrocamento (remoção) do Pedral do Lourenço no rio Tocantins não apenas colocará à frente governo federal o governador Simão Jatene, prefeitos da região sul do Pará e os principais atores envolvidos na ação para transformar o Tocantins em rio navegável: ela reacende a luta pela concretização do investimento de maior repercussão para o desenvolvimento do Pará. Uma bandeira que, segundo ele, deve ser suprapartidária, a unir empresários, trabalhadores e a sociedade em geral.

“Por toda uma geração, o Pará e o povo paraense aturaram e aturam assistir a Usina de Tucuruí fornecer energia para o Brasil e, somente após três décadas, ver construída a eclusa que permitiria a utilização do rio Tocantins. E, após tanto tempo e tanta luta, não é mais possível aturar a sua não utilização, impedindo o transporte fluvial e o nosso desenvolvimento regional, e de modo específico a possibilidade de implantação da Indústria de Aço do Pará”, declarou Jader Barbalho na última sexta.

Após o protocolo do requerimento dirigido à Comissão de Infraestrutura do Senado propondo a convocação da audiência pública, em regime de urgência, para debater e levantar informações sobre o projeto de derrocamento do Pedral do Lourenço, a comissão ainda deve marcar a data da audiência.

 E nós ficamos sentados esperando.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

NO PARANÁ

Quando a gente acha que já viu de tudo, encontra na internet uma chuva de aranhas no Paraná. O vídeo foi feito em Santo Antônio Da Platina e gravado por Erick Reis. Confere na imagem, que NÃO é nada aconselhável para quem tem aracnofobia.

  

Um horror, praticamente uma boate de aranhas e sem alvará

domingo, 24 de fevereiro de 2013

MEIO AMBIENTE

Belém sofre com lixões a céu aberto
 
 

 
MEIO AMBIENTE

Hábitos simples, como não jogar lixo na rua, evitariam degradação da cidade

Pode parecer contraditório. Belém é uma das principais cidades da Amazônia brasileira, que é conhecida por ser a região com maior biodiversidade do planeta, no entanto, a cidade ainda sofre com a falta de consciência ambiental de boa parte dos quase dois milhões de habitantes.

Atitudes simples como não jogar lixo nas ruas, não despejar entulhos na beira de canais, colocar os sacos de lixo fora do alcance de animais, não são respeitadas. O resultado se verifica nas ruas da cidade, em feiras, no centro comercial, nas próximidades de canais e em muitos lugares, onde os lixões se propagam exponencialmente.

Com uma vassoura na mão, Reginaldo Favacho da Silva, de 42 anos, varre a frente de sua residência e recolhe o lixo, na avenida Independência, esquina com a passagem Salvador, do lado oposto ao canal São Joaquim. Ele se revolta com os maus hábitos da população e com o descaso do poder público. Próximo ao seu pequeno comércio, há duas montanhas de entulho e lixo, amontoadas há cerca de uma semana, mesmo com a presença de equipes da Secretaria de Saneamento de Belém (Sesan) realizando a limpeza do canal. "A população deixa muito a desejar. Eu mesmo fiz duas faixas para avisar o dia de coleta de lixo, coloquei aqui na entrada da passagem. Mas não adiantou. O caminhão de lixo acabou de passar, as pessoas não têm responsabilidade e jogam os sacos no canal", reclama.

Como solução o comerciante propõe uma multa pesada para quem desrespeitar as leis, principalmente para empresas. "Há os carroceiros que jogam entulho, mas muitas vezes eles não tem instrução. Estão ganhando a vida. Eu já vi caminhões virem jogar entulho de construção civil e restos de alimentos de supermercados. Esse era o pessoal que deveria ser multado. Eles ganham dinheiro para jogar no lugar certo, e para economizar combustível deixam tudo aqui", propõe. Reginaldo explica que as consequências da falta de educação são a proliferação de ratos, baratas e doenças.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

QUAIS OS PONTOS DE DISCORDÂNCIA E CONCORDÂNCIA


Escola pública: o monopólio do fracasso educacional

Desinteresse motiva adolescentes a sair das escolas do governo

Julio Severo
Caiu o número de jovens na escola a partir dos 15 anos de idade. O dado da Pnad 2011 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), explica que em 2011 quase 2 milhões de adolescentes — um número equivalente à população de Curitiba — estavam fora da escola.
Um das causas pode ser a desilusão do adolescente com as próprias aulas e falta delas. Uma pesquisa realizada pelo Ibope, em parceria com o Instituto Unibanco, em 2011 mostra que os estudantes do ensino médio perdem até 40% dos dias de aulas, na maioria dos casos, por falta de professor.
Além da perda de aula, o problema, para os jovens, é que as aulas que eles têm são insuficientes para educar e motivar. “O jovem diz que não tem interesse, não tem saco, não gosta da escola”, afirma Haroldo Torres, diretor de análise e disseminação de informações da Fundação Seade. Evidentemente, existe um reconhecimento de que estudar “é importante para o futuro”, mas a baixa qualidade do ensino e aulas chatas matam o interesse dos alunos.
Será que os jovens estão vendo o que ninguém mais está vendo? Aprender a prestar culto ao governo e seus valores — que é a missão fundamental do ensino público — é a coisa mais chata do universo. E quem poderia discordar desses jovens?
O resultado de tanta chatice obrigatória é que os jovens que não saem da escola sofrem altos índices de reprovação. O pesquisador Simon Schwartzman, do Iets (Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade) diz: “A educação pública brasileira [tem]… níveis absurdos de reprovação e dependência”.
Dá para estranhar o fato de que os jovens brasileiros que estudam em escolas públicas não estão aprendendo o necessário? Eles saem das escolas públicas como analfabetos funcionais. Mal sabem ler e escrever. Na educação não essencial e até desnecessária — que envolve uso de camisinha, sexo sem casamento e métodos de extinção da gravidez —, o aluno tem aulas fartas. Ele sai da escola plenamente alfabetizado em depravação.
Ninguém, pois, pode culpar o jovem de sair da escola por desinteresse. Quando ele é criança, vai à escola pública por obrigação. Mas quando chega à adolescência e vê que o buraco governamental não está à altura da palavra “educação”, ele sai do buraco.
E aí, ele, ou melhor, seus pais, podem entrar em outro buraco.
Os políticos sempre optam por nunca enviar seus filhos à escola pública. Os motivos são óbvios. E eles têm muito de nosso dinheiro para escolher escolas muito melhores.
Mas o pai e a mãe que mantiverem seus filhos adolescentes fora do buraco governamental não escaparão.
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que os pais de uma adolescente de 16 anos paguem uma multa diária de 2 mil reais por dia que a filha passar sem matrícula na escola. Para o governo, por mais que a adolescente demonstre desinteresse pela escola pública, os pais não têm o direito de mantê-la fora do buraco.
Os pais explicaram que tentaram repetidamente convencer a filha a frequentar a escola, mas ela não quis. Então, consentiram que a adolescente ficasse em casa cuidando de sua irmã, que tem três anos e tem diabetes.
E se os pais tivessem tentado “convencê-la” por métodos mais antiquados, como uma surra? Eu não concordaria com isso, mas é certo que ela iria para a escola — para não aprender nada e para aumentar sua antipatia por aulas medíocres. Mas os pais iriam para a cadeia, pois métodos antiquados são tratados de forma violenta pelo Conselho Tutelar.
Os pais então ficaram entre a frigideira e o fogo. Se batiam na filha, iam para a cadeia. Se não convencem a adolescente, são obrigados a pagar uma multa de 2 mil reais por dia.
O tribunal impôs a multa altíssima pelo descumprimento do artigo 55 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que diz que “os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino”.
Alguém deveria apresentar para esses pais a educação escolar em casa. Quem sabe assim a adolescente não teria interesse pela educação em casa.
Mas de longe os criminosos nessa história não são eles. Nem a adolescente. A escola pública é, em toda a realidade, a zona criminal do Estado, onde negligência, abuso sexual de crianças e adolescentes por meio de ensinos sexuais impróprios e indecentes (e até por meio de professores estatais que vendem uma nota alta em troca de sexo de suas alunas) e alfabetização medíocre são generalizados.
O desinteresse dos jovens brasileiros pela “educação” que o governo oferece é apenas resultado de causa e efeito.
Se houvesse de fato um mínimo de justiça no Brasil, multas diárias de 2 mil reais deveriam ser aplicadas não aos pais que salvam seus filhos dos buracos governamentais que são ninhos de violência, drogas e estupros. Deveriam ser aplicadas a juízes e outros funcionários públicos que cometem a maldade de manter crianças e adolescentes nesses buracos, não permitindo a seus pais nenhuma outra opção educacional além das imposições estatais.
O fracasso da escola pública tem nome: governo. E é o governo, não os pais, que precisa de multas, castigos e penalidades.
O ministro da Educação, o chefão do sistema fracassado das escolas públicas, merece uma “recompensa” maior, isto é, multas, castigos e penalidades maiores, pois sabe tratar pais e mães como criminosos, mas não tem virilidade suficiente para reconhecer que a escola pública é muitas vezes um espaço de negligência criminal e impunidade estatal.
No 1° paragrafo GOVERNO E IBGE estão juntos para desmoralizar o ensino público em pró do ensino privado no processo pagou passou.
No 2º paragrafo  é relativo dependendo do aluno, qual aluno aquele que fica enchendo o saco de todos passeando no corredor da escola com o celular ligado em alto e péssimo son ou aquele que vai em busca de drogas na esquina ou dentro da própria escola em que os alucinógenos não são vendidos por professor.
No 3º e 4º parágrafos realmente os "jovens"  já estão vendo além, como disse uma aluna na Escola Gondim:  "NEM PADRE, NEM PROFESSOR, NEM PASTOR  O  CERTO É VIDA LOCA"  com essa grafia.
No 5º paragrafo será que é isso mesmo? nada disso, eles na maioria dos casos já são depravados e desestruturado na própria família, Como aquela mãe que diz: " VAI PRA ESCOLA E PARA DE ME ENCHER A PACIÊNCIA".
Quanto aos outros & certamente estão eivados de absurdos jurídicos e atos  políticos. 
       

TUCURUI E ALTAMIRA O QUE TEM EM COMUM?


Tráfico humano perto de usina motiva ato público


“O tráfico de pessoas é apenas um dos problemas decorrentes da construção de Belo Monte. Este não foi o primeiro, nem será o último caso de exploração sexual na região”. A declaração do coordenador regional da Comissão Pastoral da Terra, padre Paulo Joanil da Silva, reflete a revolta de dezenas de manifestantes que se reuniram, ontem pela manhã, em frente à sede local do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM). O objetivo do ato público foi repudiar as revelações recentes de tráfico humano, em Altamira e Vitória do Xingu, e a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Um documento foi protocolado no MPF (Ministério Público Federal) pedindo a federalização das investigações que apuram os responsáveis pela exploração sexual de, pelo menos, 32 pessoas. Dessas, 18 também foram vítimas de tráfico humano.

O documento encaminhado ao MPF, por meio da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), pede a instauração de inquérito civil público para apurar as violações de direitos humanos na Usina Hidrelétrica de Belo Monte, além da investigação dos crimes de tráfico e trabalho escravo para fins de exploração sexual na região. Para isso, foi solicitado ao Ministério Público que sejam responsabilizados, civil e criminalmente, agentes públicos e empresas que estariam se mantendo omissos à situação. 
Segundo a assessoria de impressa da CCBM, os estabelecimentos vistoriados pela polícia não estavam em áreas da Norte Energia, consórcio responsável pela construção de Belo Monte. Também participaram da manifestação membros da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Comissão de Justiça e Paz, Comitê Metropolitano do Movimento Xingu Vivo, além de diversas outras entidades e organizações.
SDDH promete levar o caso à ONU e OEA

“Nós vamos levar o caso à ONU (Organização das Nações Unidades) e a OEA (Organização dos Estados Americanos). Esse foi apenas um entre vários episódios de tráfico e exploração que ainda precisam vir à tona. Nenhuma das condicionantes foi respeitada durante a construção da usina, isso que é o mais grave. A população afetada fica à mercê das consequências da obra”, diz o presidente da SDDH, Marco Apolo. Maurício Matos, coordenador do Movimento Xingu Vivo, afirma que a construção de Belo Monte deve ser suspensa para que sejam evitadas consequências mais sérias. “Apenas de 15% a 20% da obra foi concluída, ainda estão fazendo trabalhos de terraplanagem. Belo Monte não traz nenhuma vantagem, foi pensada para beneficiar poucos. Nem o mínimo que deveria ter sido preparado antes de iniciarem a construção foi feito. Nós esperamos que o Supremo Tribunal Federal suspenda a construção, pelo menos, até todas as condicionantes terem sido implantadas e muito bem avaliadas”, afirma.

A Revolução Industrial esta sendo fabulosa. Contudo as mazelas sociais produzida por ela vem desde o século XVII, no momento da maquinofatura os cabaré, bares e pequenos comércios foram surgindo espontaneamente ao redor e derredor das fábricas, assim como em todas as Hidrelétricas não só no Brasil como em qualquer parte do planeta onde tenha um grande  projeto e se forme um grande aglomerado de trabalhadores oriundos de locais distantes ou não. Assim foi com Itaipu e com tantas outras hidrelétricas,  bem como, a hidreletrica de TUCURUI  com o "ESCORRE ÁGUA" uma rua com mais de 300 prostíbulos.

As pessoas de modo geral trabalhadores, comerciantes, aventureiros, marginais e mulheres que buscam o ganho  usando seu próprio corpo não é de exclusividade de Belo monte, os grandes garimpos a exemplo no Pará Serra Pelada, Castelo de Sonhos com seus diversos garimpos, quero deixar bem claro, não sou a favor do tráfico humano, no entanto não sou hipócrita em dizer no Pará estão as misérias sócias ou só no Pará isso acontece. Nas minhas andanças Brasil afora as boates, redevouns, casa da luz vermelha, chuás, escorre água, pagode, medalha, garrincha, porta larga, cabaré da Leila, forró do povo  e milhares de tantos outros, também tem sua importância no seu cotidiano e na História de um um povo, assim como foram os ANARQUISTAS, OS CABANOS.

As "meninas" do escorre água em Tucurui, assim como as "meninas" de Belo Monte, não podemos afirmar se realmente são problemas, apenas são uma válvula de escape e alivio dos trabalhadores da construção de Belo Monte e representam muito para aquelas pessoas e para o bom desempenho no trabalho na semana seguinte, em que durante o decorrer de cada dia começa a contagem regressiva para mais uma noite de alegria da piãonzada.          

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

ALMIR, TODOS TEMOS ALGO A DIZER


O médico “escolhido” para a política


Almir José de Oliveira Gabriel nasceu em Belém em 18 de agosto de 1932. O interesse pela política começou quando ele ainda era estudante de medicina. Participou ativamente do movimento estudantil. Foi presidente de Diretório Acadêmico e um dos militantes em defesa da criação da Universidade Federal do Pará. Depois de uma passagem pelo Amazonas e da especialização em cardiologia feita em São Paulo, ajudou a implantar, no Pará, os primeiros centros de terapia intensiva. Foi diretor do hospital João de Barros Barreto. 

O bom trabalho o levou a Brasília onde dirigiu a Divisão Nacional de Pneumologia Sanitária. Lá se tornou defensor da vacina BCG e do tratamento encurtado da tuberculose, reduzindo-o de até 24 meses para apenas seis. Em Belém, assumiu a Secretaria Estadual de Saúde Pública ainda no governo de Alacid Nunes. Foi mantido no cargo pelo governador seguinte: Jader Barbalho, que logo depois o nomeou prefeito de Belém. Na época, os prefeitos da capital eram escolhidos pelo chefe do Executivo estadual.
Em 1986, ainda pelo PMDB, foi eleito senador Constituinte e, como tal, se tornou o relator do capítulo da Ordem Social, um dos mais importantes da Constituição de 1988. No Senado, estreitou os laços de amizade com o também senador Mário Covas, um dos líderes do grupo que estava formando um novo partido: o PSDB. 
Almir deixou o PMDB e foi convidado a disputar a vice-presidência da República na chapa de Covas que ficou em quarto lugar na disputa vencida por Fernando Collor de Melo. Em 1990 concorreu ao governo, mas foi derrotado pelo ex-alido Jader Barbalho. Em 1994 voltou a concorrer e chegou ao Palácio dos Despachos. Entre as obras importantes do governo estão revitalização da área conhecida hoje como Feliz Lusitânia, onde ficam o Forte do Castelo e a Igreja de Santo Alexandre, a Estação da Docas e a Alça Viária.
Almir estava separado da primeira mulher, Socorro Gabriel. Deixou quatro quaro filhos Almir José, Haifa, Marcelo e Samia.

Mesmo aposentado, continuava um líder

Em agosto do ano passado, o ex-governador Almir Gabriel concedeu sua última entrevista. Recebeu a reportagem do DIÁRIO em sua casa, em um condomínio fechado. Reclamou do gravador, exibiu as novas orquídeas - presente pelo aniversário de 80 anos no dia 18 - e declarou que enfim penduraria as chuteiras. “Me deixem sossegar. São 80 anos”. 
Ele havia passado o aniversário no hospital. Ficara abatido ao saber da morte de um sobrinho. “Fiquei chateadíssimo. Não é justo. Ele era 20 anos mais jovem que eu”. E reclamou da idade. “Eu diria que não há nada de bom em fazer 80 anos. Preferia ter menos idade”. Mas disse que os anos traziam de bom “a experiência, a capacidade de observação”.

Apesar dos muitos anos na política, Almir Gabriel não era exatamente um exemplo de diplomacia. Falava o que pensava e sentia. Não conseguia esconder quando ficava irritado. Diante de uma pergunta incômoda, se agitava na cadeira, empurrava o gravador, como querendo se livrar da questão. “Sempre fica uma mágoa”, disse naquela tarde, ao fazer um balanço sobre a vida. “Quem disser que nunca se arrepende está mentindo e quem disser que, no exercício do poder, fez tudo o que queria ou está mentindo ou tem a cabeça pequena demais para os sonhos”. 

Almir estava sem mandato há seis anos, mas a longa trajetória na política e os dois bem avaliados mandatos como governador fizeram dele uma liderança sempre consultada sobre alianças e projetos para o Estado. Nos últimos meses, estava atormentado por ações do Ministério Público que pediam esclarecimentos sobre a construção da Estação das Docas e começou a estudar casos de desobediência civil, o que acabou se tornando um de seus assuntos prediletos. 

No ano passado, pouco antes da eleição à Prefeitura de Belém, lançou mão dos estudos diante de um oficial de justiça que tentou intimá-lo para depor em uma ação por propaganda fora do prazo. Almir aparecera ao lado de Duciomar Costa em programa de TV e no site institucional do município, quando ainda era apontado como potencial candidato à prefeitura de Belém. “Mandei que ele levasse (a intimação) ao partido. Nem candidato eu sou”.

Sem nunca abandonar o cigarro, apesar do agravamento dos problemas pulmonares, podia discursar por horas a fio. Na entrevista, ao lado da segunda mulher Raquel Gribel, garantiu que não se sentia sozinho, mesmo com a entourage diminuta dos últimos meses. “Está acontecendo comigo o que é normal acontecer. Perde-se poder, progressivamente vai se perdendo força. A gente vê dezenas e dezenas de casos”. Confrontado com as muitas idas e vindas políticas, se defendeu: “Político que não tem contradição não é político. Todos nós temos direito. Agora, não pode é ter mais contradição do que coerência”.

Vinte anos depois, o reencontro

Em uma trajetória de mais de 50 anos de política, foram muitos os encontros e desencontros políticos na vida de Almir Gabriel. O primeiro deles foi com o hoje senador Jader Barbalho, presidente do PMDB, partido onde Almir nasceu para a política. A parceria formal começou ainda no primeiro governo de Jader. Em 1983, Almir era secretário do governador que deixava o cago: Alacid Nunes e foi reaproveitado na nova equipe do jovem governo. 
O bom desempenho levou Jader a nomeá-lo prefeito da capital em 1984. Almir fez uma gestão bem avaliada e na eleição seguinte foi candidato ao Senado. 

Com a criação do PSDB, começou o afastamento de Jader com quem concorreu ao governo em 1990. Foi derrotado e voltou a disputar o cargo em 1994, vencendo o ex-ministro Jarbas Passarinho. Na década de 90, afastamento entre as duas lideranças paraenses era cada vez mais visível. 

O reencontro só se deu em 2010. Almir procurou o então presidente da Assembleia Legislativa Domingos Juvenil para propor uma “terceira via” na disputa ao governo do Pará. O objetivo era ter alternativa à polarização entre o PSDB de Jatene e o PT de Ana Júlia.

A paz foi selada em um café da manhã no apartamento em que Almir morava. Os dois ex-governadores se encontraram na portaria. Almir desceu minutos antes de Jader chegar. Esperou no hall do prédio, vestindo camiseta regata, calça de pijama e sandálias crocs. 

A conversa foi amena. Falaram dos filhos, da vida pessoal e pediram que a reportagem se retirasse para então acertar os detalhes da campanha, onde Almir mergulharia de cabeça. “Tenho a consciência de que todos têm direito de seguir seus próprios caminhos. Nunca transformei adversários em inimigos. A política é a arte do encontro, dos desencontros, da enchente e da vazante”, disse ontem o senador Jader Barbalho. “Há que se reconhecer a contribuição dele como administrador. Foi um homem público que deu sua contribuição para o Estado”, concluiu.

VISITA AMÁVEL

Quando Almir Governador na década de 90 e esse blogueiro diretor financeiro da ASSUBSAR/PMBM, e constantemente procurado por associados que encontravam-se em situação financeira precária, mesmo a Entidade não prevendo em seu Estatuto o empréstimo financeiro, fazíamos a revelia, e isso causava embaraço administrativo, explico: a) Sobrava pouco dinheiro para realizações de obras em virtude de tais empréstimos; b)   Era como "tapar um buraco e destapar outro".

Pois bem!  diante da dificuldade financeira e outros problemas administrativos e questões da caserna como por exemplo: 32 alunos ao CFSDPM (Curso de formação de soldados PM), que já haviam concluído o curso básico de soldado e passaram 6 meses sem receber um único centavo e a questão estava sub-judicie, foi que: a) A diretoria aprovou a idéia de  convidarmos o Mandatário e Comandante para uma visita na sede campestre em que apresentaríamos propostas de parceria com o governo do estado para a construção de um ginásio coberto na sede na Rod. Mário Covas e ao mesmo tempo interceder em favor dos novos soldados sem vencimentos.

Convite aceito pelo Governador ALMIR, quando apresentamos o projeto do ginásio orçado em R$ 400 mil ele disse: " Mais é um belo ginásio e muito caro, me faça um outro projeto viável" gargalhada geral dos quase 500 sócios presentes, eu prontamente estava com um pela metade do valor e bem menos sofisticado ele fez um belo discurso por mais de 1h00 elogiando todos da diretoria e a coragem da profissão do ser PM e por fim  falou " gostaria muito de atender o pedido mais o Estado tem outras prioridade quem sabe em uma outra ocasião e além do mais não sou PAPAI NOEL ele é PAPAI NOEL e me deu um forte abraço e falou em meu ouvido faça outro pedido eu não perdi a oportunidade apresentei os nomes dos 32 novos soldados e disse autorize o enganjamento desse homens nas fileiras eles também são bravos e desfilaram em sua honra no CEFAP e estão sem vencimento ele prontamente disse leia o Diário Oficial na próxima semana e o Boletim da tropa.

E na semana seguinte foi publicada a inclusão dos policias militares,e mais receberam todos os meses em atrasos, os advogados festejaram e receberam seus honorários de cada policial, que nem sei se souberam que foi um ato do Governador e não da Justiça, talvez hoje sejam Sargentos ou oficiais e nem sabem o que realmente motivou a decisão do GRANDE MANDATÁRIO QUE FOI ALMIR GABRIEL. Descanse em PAZ.                  




terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O QUE É PORRINHA?


Porrinha

A porrinha ou purrinha (expressão brasileira) é um jogo em que se usam pedaços de papel, moedas ou palitos quebrados (algo pequeno que possa ficar facilmente escondido dentro da mão). Pode ser jogado de 2 a várias pessoas. Cada pessoa terá 3 moedas consigo e terá de escolher uma quantidade a colocar na mão. Depois todos deixam a mão fechada sobre a mesa, então cada jogador apostara quanto dará "palpite" no sentido horário a soma de todas as moedas que posa estar na mão de cada um e não pode repetir a pedida ou palpite. Ganha aquele que acertar o total de moedas da rodadao "palpite", de três vitoria simples, menor de tres ou no tiro "acertou a soma ganha a rodada". Deve se combinar antes na primeira rodada se é permitido sair como a mão vazia "lona " ou não, isso elimina algumas possibilidades, tornando a primeira rodada menos difícil, por exemplo, num jogo com 5 participantes o mínimo é 5 (um para cada), ou seja, não será apostado "lona" (zero) na primeira rodada. As rodadas seguintes tendem a ficar mais emocionantes. O Jogo de Porrinha ou Purrinha e um jogo tradicional de bares e botecos e budegas da boêmia carioca, onde o perdedor paga a cerveja.
Existe uma variação desse jogo, bem menos comum pelo Brasil, que consiste em que a cada rodada diminui uma palito a cada vitoria e um participante e o perdedor da última rodada (onde participam 2) deverá "pagar uma prenda"

Ao contrário do que muitos pensam, a purinha ou palitinho (outro nome para a porrinha) exige raciocínio, e quando jogado com duas pessoas isto é ainda mais preponderante. Quem dá o palpite primeiro está em desvantagem, pois o adversário poderá extrair alguma informação do referido palpite. Exemplo: se um jogador pede quatro, o adversário sabe que ele tem pelo menos um ponto na mão, o que já ajuda consideravelmente na hora de formular seu palpite. Outra coisa notável é quando um desafiante pede seis "tudo". Quando isto acontece, o outro já sabe que ele tem três na mão e, somando com sua própria quantidade poderá dar o palpite exato. Entretanto, duas coisas podem acontecer: uma delas é os dois terem três moedas, e por pura sorte aquele que pediu seis acertou; ou senão o que pediu seis,sem ter menos de 3 na mão e o fez apenas para prejudicar seu adversário e eliminado e perde o jogo.
Em Belém de muitos problemas, a prefeitura através da Secon com chulas desculpas, proibiu o jogo  da porrinha bem como a venda de cervejas em garrafas como se isso fosse a maior culpa dos crimes. Enquanto isso as obras do BRT estão paradas.  

Entre as medidas inúteis e sem sentido adotadas pela Secretaria de Economia, nestes primeiros dias de administração do prefeito Zenaldo, consta uma hilária e que serve de chacota entre os feirantes do Ver-o-Peso: os fiscais da secretaria, alegando insegurança, proibiram o jogo de porrinha nas feiras.
A porrinha - todos sabem - é aquele jogo ingênuo em que os jogadores portam três palitos e tentam adivinhar o número de palitos que cada um possui quando a mão é aberta. Pois este inocente jogo foi proibido na feira do Ver-o-Peso, pela Secon.
Parece que a Secon pretende transformar o veroca e as feiras livres de Belém em um convento das irmãs do puríssimo sangue. Não pode beber cerveja em garrafa, chamar palavrão e cuspir no chão. O prefeito, cobra criada em política, deve imaginar o estrago que essas medidas bobas estão fazendo na imagem dele.
Se duvida, é só o chefe do executivo municipal mandar uma pessoa lá ouvir o povo. A reclamação é generalizada, devido à perda de receita dos feirantes. A proibição de vender cerveja na feira é tão sem sentido, que agora, a Secretaria de Economia autorizou a venda de cerveja em lata, como se esta não embriagasse.

O fundamento para a proibição da venda de cerveja nas feiras é a informação de que a venda aumenta a violência. A Secretaria de Segurança Pública divulgou estatística criminal apontando uma média de dois homicídios por dia na região metropolitana. Daqui a pouco vão proibir as pessoas de peidar, de tossi, de tirar meleca em local público etc...

Entretanto a corrupção e roubalheira na ALEPA continua. Só pra você não esquecer não esqueça e nem perca o prazo da declaração do imposto absurdo, começa dia 1º de março.