terça-feira, 5 de novembro de 2013

ESTE É O PARÁ QUE A GENTE FAZ ?

Crédito Ivanildo Alves

Bate-papo
Não sei de quem partiu a ideia de jerico de colocar estudantes da escola Maria Valda Valente, de Cametá, para assistirem palestra ministrada por presos do sistema penal, chamada por eufemismo de "bate-papo".
Papo di Rocha

Os presos pré-selecionados relatam aos alunos as experiências de quem está no cárcere. Não sei qual seria a edificante experiência que um condenado por crimes diversos poderia fornecer aos alunos de uma escola. O nome do projeto chama-se "Papo di Rocha", uma gíria muito empregada pela malandragem.

Nefasto
É bom lembrar que esse contato entre criminosos e adolescentes pode ter um efeito nefasto e os alunos, ao invés de tomarem a malandragem como um péssimo exemplo, podem tentar imitá-los.

Palestra
Já que se trata de dar exemplo, os professores de Cametá deveriam solicitar uma palestra - um bate-papo, na linguagem dos educadores cametaenses - ministrada por "Fernandinho Beira-Mar", que em termos de criminalidade é doutor com livre docência.

Disciplinas
Parece que sobra tempo aos alunos para estudo de matemática, geografia, língua portuguesa, história e outras disciplinas, já que o currículo está sendo preenchido com estória da malandragem.

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