Para Francisco Louçã, “Portugal não se pode isolar de um debate que pode ser decisivo ou perigosíssimo para a Europa”. O perigo está na tentação de forçar “a saída da Grécia do euro”, o que seria “gravíssimo”.
O almirante Melo Gomes, ex-chefe do Estado-Maior da Armada, considera que “a situação mais perigosa" para Portugal seria ficar isolado "com uma posição radical, e não com uma atitude construtiva e de aproximação” face à Grécia.
O discurso do primeiro-ministro, a este respeito, tem apontado a Grécia como um caso “singular” no contexto europeu. "A Europa tem o dever e o interesse em ajudar a Grécia a ultrapassar os seus problemas, o que não pode é fazê-lo de qualquer maneira, o que não se pode dizer é que a Grécia é um problema da Europa, dos portugueses, dos espanhóis e dos franceses."
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