Pela Cabanagem, Niemeyer projetou obra
Monumento foi projetado por Niemeyer. (Foto: Alex Ribeiro)
Há 27 anos, o Pará passou a fazer parte da história do arquiteto Oscar Niemeyer, que morreu ontem à noite aos 104 anos. Uma homenagem ao Movimento Cabano propiciou esse encontro entre a cultura paraense e o talento de Niemeyer, considerado um dos mais importantes arquitetos do século XX. O monumento à Cabanagem concebido pelo arquiteto foi construído à entrada de Belém e é a única obra de Niemeyer no Norte e Nordeste do Brasil.
A ideia do convite a Oscar Niemeyer surgiu durante o planejamento dos festejos pelo sesquicentenário (150 anos) da Cabanagem, em 1985. O governador era Jader Barbalho (PMDB), que sempre foi um grande admirador da história de heroísmo dos cabanos.
Com a colaboração do historiador e jornalista Carlos Rocque (já falecido), que realizou minucioso trabalho de pesquisa, Jader decidiu construir um monumento que imortalizasse a saga dos cabanos. Além de remover os restos mortais dos principais líderes da revolução, sepultados definitivamente no interior do mausoléu, ambos foram até o Rio de Janeiro tentar conseguir que Niemeyer assinasse o projeto.
“Para nossa surpresa, levando em conta ser uma pessoa tão ocupada, o arquiteto foi extremamente receptivo conosco. Atendeu com educação e simpatia. Depois de ler a minuta do projeto, com o relato sobre a bela história de coragem dos cabanos e a saga iniciada pelo cônego Batista Campos, comprometeu-se de imediato com o projeto”, relembra o senador Jader Barbalho.
Niemeyer, segundo ele, só não aceitou vir a Belém participar da inauguração do monumento. Por um motivo curioso: detestava viajar de avião. Disse a Jader e Rocque que só aceitava voar em último caso. “Rindo muito, ele comentou conosco que não confiava num veículo que contrariava a lei da gravidade, viajava cheio de combustível e tinha sido inventado por um brasileiro”, recorda o senador.
Quando voltaram ao Rio para acertar o pagamento pelo projeto, Jader e Rocque foram surpreendidos pela recusa de Niemeyer. O arquiteto disse que não iria cobrar e que agradecia a oportunidade de ter conhecido com profundidade a história da Cabanagem, que desconhecia até então.
A ideia do convite a Oscar Niemeyer surgiu durante o planejamento dos festejos pelo sesquicentenário (150 anos) da Cabanagem, em 1985. O governador era Jader Barbalho (PMDB), que sempre foi um grande admirador da história de heroísmo dos cabanos.
Com a colaboração do historiador e jornalista Carlos Rocque (já falecido), que realizou minucioso trabalho de pesquisa, Jader decidiu construir um monumento que imortalizasse a saga dos cabanos. Além de remover os restos mortais dos principais líderes da revolução, sepultados definitivamente no interior do mausoléu, ambos foram até o Rio de Janeiro tentar conseguir que Niemeyer assinasse o projeto.
“Para nossa surpresa, levando em conta ser uma pessoa tão ocupada, o arquiteto foi extremamente receptivo conosco. Atendeu com educação e simpatia. Depois de ler a minuta do projeto, com o relato sobre a bela história de coragem dos cabanos e a saga iniciada pelo cônego Batista Campos, comprometeu-se de imediato com o projeto”, relembra o senador Jader Barbalho.
Niemeyer, segundo ele, só não aceitou vir a Belém participar da inauguração do monumento. Por um motivo curioso: detestava viajar de avião. Disse a Jader e Rocque que só aceitava voar em último caso. “Rindo muito, ele comentou conosco que não confiava num veículo que contrariava a lei da gravidade, viajava cheio de combustível e tinha sido inventado por um brasileiro”, recorda o senador.
Quando voltaram ao Rio para acertar o pagamento pelo projeto, Jader e Rocque foram surpreendidos pela recusa de Niemeyer. O arquiteto disse que não iria cobrar e que agradecia a oportunidade de ter conhecido com profundidade a história da Cabanagem, que desconhecia até então.
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