sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ACREDITAVA QUE ESTE TIPO DE ABSURDO JÁ FOSSE EXTINTO NA PM DO PARÁ

TUDO DANTES NO QUARTEL DE OSMAR, cuidado com aquele major que foi colocado na reserva sem querer, essas coisas ele não deixa passar em branco.


Denúncias feitas à Justiça Militar levaram à constatação de que o coronel José Osmar de Albuquerque, comandante da Companhia Regional 4°, sediada em Abaetetuba, ordenava que policiais militares fizessem serviços de obras e reformas na casa dele, em Belém, ou seja, em seu patrimônio pessoal, e depois um sujeito desse tufa o peito e quer ser comandante geral da corporação e acabar com os "bicos em fármacias e supermercados etc..."

Para surpresa da promotoria, a denúncia veio acompanhada de um DVD com imagens dos três PMs, mostrando o momento em que os policiais pintavam o muro da casa do coronel. A partir de então, uma investigação começou e uma série de denúncias passou a aparecer e se forem a fundo na investigação vai aparecer muito mais.

Conduzidos à sede do Ministério Público, os policiais flagrados no vídeo confirmaram que estavam apenas cumprindo ordens do coronel, sem qualquer remuneração, e que não estavam de férias, nem de licença ou folga são uns babacas fardados, eles gostavam do lanche servido na casa do coronel.

Pouco depois, outra denúncia anônima chegou à promotoria. O coronel estaria tentando maquiar documentos e falsificar escalas de serviço para incluir que os policiais estariam de folga nos dias em que apareceram trabalhando em sua residência, e para tal, teria coagido outros subordinados para alterar as escalas de serviço.

Os acusados irão responder à Justiça Militar. Além de correr o risco de perderem os cargos que ocupam, eles podem ter pena de reclusão mínima de oito anos. Segundo o MPE, o coronel Osmar responderá pelos crimes de violação de documentos, desvio de atividade funcional e coação de testemunhas, dentro da corporação são uns verdadeiros cancão de fogo.

Já o major José Ângelo dos Santos Figueiredo e o capitão Josimar Leão Queiroz, que teriam ajudado na falsificação de documentos, responderão pelo crime de falsificação. Os policiais que realizavam o serviço voltarão a trabalhar em suas atividades de rotina.

Em nota, o Comando da PM/PA informou que na mesma data em que tomou conhecimento da denúncia, determinou a abertura de Inquérito Policial Militar para a apuração dos fatos conforme determina o Código de Processo Penal Militar (IPM) e, para isso, designou oficial do último posto da corporação para presidir as investigações.

A nota diz ainda que “o próprio Ministério Publico Militar pediu a paralisação do IPM da PM/PA, uma vez que conduziria a apuração por membros do próprio MP. Cabe esclarecer que a PMPA determinou também a abertura de Processo Administrativo Disciplinar para apurar a conduta ética do Oficial acusado, podendo ao final do processo o mesmo ser penalizado com as sanções previstas no Código de Ética caso fiquem comprovadas as denúncias a ele imputadas”, que seja designado um oficial linha dura que não compactue com essas asneiras e que o oficial não seja da mesma turminha do acusado. Os créditos são do jornal (Diário do Pará)

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