terça-feira, 7 de janeiro de 2014

HITLER VIVO ?

Informações de arquivos secretos do FBI e dos serviços de inteligência dos EUA, finalmente revelados ao público, levantam questões surpreendentes

WASHINGTON — Todo mundo sabe que Adolf Hitler cometeu suicídio com um tiro em seu abrigo subterrâneo em 30 de abril de 1945.
Pelo menos, essa tem sido a opinião geralmente aceita.

Adolf Hitler e Eva Braun

Agora, chega o recente livro “Hunting Hitler: New Scientific Evidence That Hitler Escaped Germany” (Caçando Hitler: Nova Evidência Científica de que Hitler Escapou da Alemanha), escrito pelo jornalista veterano do WND Jerome R. Corsi.

Examinando arquivos que até pouco tempo atrás eram mantidos em segredo pelo FBI e pelos serviços de inteligência das forças armadas dos EUA, Corsi argumenta de forma convincente que os investigadores dos EUA suspeitavam desde o início que Hitler havia escapado. Por razões políticas, indica a evidência, eles estavam dispostos a aceitar a mentira de que nos dias finais da 2ª Guerra Mundial, Hitler se casou com sua amante, Eva Braun, e os dois tiraram a vida num ritual de suicídio conjunto logo antes que o exército soviético entrasse em Berlim.

Mas a verdade é, ninguém realmente viu Hitler cometer suicídio. Não existem fotografias documentando um suicídio conjunto de Hitler e Eva Braun, e os corpos dos dois nunca foram recuperados ou preservados para identificação positiva.

Em 2009, Corsi mostrou, Nicholas Bellatoni, o arqueólogo do estado de Connecticut, recebeu permissão do Arquivo do Estado da Federação Russa em Moscou para examinar os fragmentos de crânio que os russos afirmam por décadas são prova de que Hitler cometeu suicídio.

As descobertas surpreendentes de Bellatoni levaram Corsi a fazer mais investigações.
“O que me fez questionar o suicídio de Hitler foi a análise de DNA que Bellatoni realizou. Essa análise provou de forma conclusiva que os fragmentos de crânio não pertenciam a Hitler, mas a uma mulher de 40 anos que não tinha parentesco nenhum com Eva Braun,” disse Corsi.

Em “Hunting Hitler,” Corsi sugere que Hitler foi para a Argentina com a ajuda de agentes de inteligência dos EUA que vinham trabalhando secretamente com os nazistas desde 1943. Allen Dulles, então um agente do Escritório de Serviços Estratégicos, ou ESE, a agência anterior à CIA, estava se comunicando secretamente com os nazistas mais importantes a partir de seu escritório em Berna, Suíça, disse Corsi.

Corsi traz à tona muitas questões preocupantes, inclusive:
* Por que os americanos não conseguiram obter evidência física dos restos mortais de Hitler depois que os russos esconderam o corpo dele?
* Por que Stálin e Eisenhower duvidavam da morte de Hitler?
* Por que ninguém no abrigo subterrâneo de Hitler ouviu tiros?
* Os agentes de inteligência dos EUA na Europa, inclusive o ESE e Allen Dulles (que mais tarde dirigiu a CIA sob o presidente Eisenhower), ajudaram Hitler a escapar, assim como haviam ajudado muitos outros nazistas?

Os meios de comunicação da Argentina noticiaram que Hitler havia chegado ao país e continuaram a noticiar sua presença. Por que essas descobertas não chegaram aos EUA?
Corsi contou com relatórios de autópsia, transcrições de interrogações, documentos dos arquivos soviéticos, relatórios da CIA, pesquisas extensivas na Administração Nacional Arquivos e Registros em Washington, D.C., e em College Park, Md., e muito mais para dar respaldo ao seu argumento.
Os serviços de inteligência dos EUA ajudaram Hitler a escapar?

Sua evidência é chocantemente abundante, e seu argumento claro dá crédito a uma nova teoria que desentranha o relato do duplo suicídio.

“A estória de que Hitler e Eva Braun cometeram suicídio era uma mentira planejada por agentes de inteligência dos EUA no final da 2ª Guerra Mundial para facilitar a fuga não só de Hitler e Eva Braun, mas também de importantes nazistas que eram criminosos de guerra como Adolf Eichmann que foi descoberto em 1960 escondido na Argentina,” argumentou Corsi.

Ele apresenta evidência documentada de que a missão em tempo de guerra de Allen Dulles na Suíça incluía ajudar Martin Bormann, secretário de Hitler, a canalizar bilhões de dólares de lucros financeiros mal obtidos da Alemanha e investir no mercado de valores dos EUA e Argentina para fornecer uma proteção financeira para sobreviver escondidos depois da guerra.

Nos Arquivos Nacionais em College Park, Corsi descobriu um recorte do jornal militar americano “The Stars and Stripes” publicado em 8 de outubro de 1945, relatando uma declaração chocante feita pelo General Dwight D. Eisenhower, então o supremo comandante das Forças Aliadas.

O curto texto diz: “Há ‘razão para crer’ que Hitler pode ainda estar vivo, de acordo com um comentário feito pelo General Eisenhower para jornalistas holandeses. A declaração do general anulou sua opinião anterior de que Hitler estava morto.”

Corsi pergunta por que a chocante declaração de Eisenhower ficou, em grande parte, sem ser noticiada em jornais e livros de história dos EUA até mesmo hoje.
Hitler estava no U-530?

Investigando o rastro da rota de fuga de Hitler, Corsi descobriu evidência documentada nos Arquivos Nacionais de que Hitler conseguiu chegar a Argentina num submarino alemão, o U-530 que misteriosamente emergiu no porto de Mar del Plata sob o comando de Otto Wermuth e seu subcomandante, Karl Felix Schuller, depois de terem passado semanas fazendo desembarques clandestinos de passageiros ao longo das praias argentinas no oceano Atlântico.

Bem escondido nos Arquivos Nacionais, Corsi descobriu um relatório dos serviços navais de inteligência dos EUA escrito em 18 de julho de 1945, pelo adido naval em Buenos Aires que notificou Washington de que havia razão para acreditar que o U-530 havia desembarcado Adolf Hitler e Eva Braun no sul da Argentina antes que o submarino fizesse sua viagem para se entregar em Mar del Plata.
Corsi tinha as reportagens dos jornais traduzidas de Hitler e Braun recebendo as boas vindas de ricos simpatizantes nazistas da grande comunidade alemã da Argentina. Os alemães ali haviam construído uma mansão escondida nas densas florestas montanhosas de Bariloche para dar conforto e segurança ao führer nazista em seus anos de velhice.

Corsi escreve: “Em 1943, o arquiteto Alejandro Bustillo, a pedido de apoiadores alemães de Hitler então vivendo na Argentina, planejaram e construíram uma muito bem planejada residência de resort para Hitler e Eva Braun, Residencia Inalco, localizada numa região remota entre San Carlos de Bariloche Villa La Angostura, que tem limite no lago Nahuel Haupi, fora da cidade de Bariloche, na província de Rio Negro,
Argentina.”

No sul da Argentina na região dos Andes vizinha do Chile, ele escreve: “As cercanias e a residência de Hitler foram selecionadas e projetadas para ter uma distinta sensação do refúgio Obersalzberg de Hitler acima da cidade de Berchtesgaden nos Alpes da Bavária. Hitler se mudou para a residência em junho de 1947.”

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