Malásia centra investigações em pilotos e tripulantes do voo da Malaysia Airlines, após confirmação de que comunicação do avião foi desligada de propósito. Países que realizam buscas aumentam de 14 para 25.
De acordo com a mídia da Malásia, o país dá prosseguimento neste domingo (16/03) a uma minuciosa investigação centrada nos membros da tripulação do avião da Malaysia Airlines, após a confirmação neste sábado de que a rota do voo MH370 foi alterada de forma proposital, após o sistema de comunicação do equipamento ter sido desligado.
De acordo com o jornal New Strait Times, a polícia realizou no sábado buscas nas casas do comandante do voo MH370, Zaharie Ahmad Shah, e do copiloto, Fariq Abdul Hamid. De acordo com a emissora CNN, os serviços de inteligência norte-americanos acreditam que o piloto e o copiloto possam estar, de alguma forma, relacionados com o desaparecimento do avião.
Fontes militares presumem que somente um piloto experiente e competente poderia ter pilotado o Boeing 777-200 por várias horas e ter evitado ser descoberto pelos radares civis ao mudar a rota original do voo – fato que se encaixaria no perfil do comandante. Ao mesmo tempo, pode haver a possibilidade de que os dois pilotos tenham sido forçados por terroristas ou desconhecidos a desligar os equipamentos de comunicação e realizar a mudança de rota.
O governo malaio confirmou também que investigadores realizaram buscas nas casas dos dois pilotos, conversaram com a família do comandante e apreenderam um simulador de voo que havia sido concebido por ele. Porém, não haveria motivos para "tirar conclusões precipitadas", afirmou a fonte do governo.
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