Crédito Ivanildo Alves
Motins
A coluna antecipou neste espaço de jornal que o sistema penal sofreria graves turbulências, caracterizadas por motins, rebeliões e quebra-quebra nas prisões do Estado durante o carnaval. A malandragem quer retornar às ruas na marra.
Cocaína
Levantamento estatístico coloca o Brasil como o maior consumidor de cocaína do mundo. Os dados são de causar pânico em pais e educadores, por sua realidade alarmante: o brasileiro consome quatro vezes mais cocaína do que os demais seres humanos do planeta.
Doente
Alguém precisa investigar o motivo ou motivos desse crescimento assustador de quimiodependentes, o que, de certa forma, revela uma sociedade enferma. Doente no corpo, pelos efeitos deletérios do vício. Na mente, diante das consequências psíquicas provocadas pela droga e em seus valores.
Legislação
Dentre tantos os fatores que propiciam a fuga através das drogas e que precisam ser melhor investigados pelas autoridades públicas e pela ciência, há quem considere a permissividade da legislação brasileira da era Lula.
Vitimização
Na lei de entorpecentes revogada pela Lei 11343/06, o usuário de drogas era punido com uma pena de até 2 anos de detenção. Na lei atual, não tem pena privativa de liberdade prevista para o usuário, que passou a ser tratado como uma criança irresponsável, protagonista de sua própria vitimização.
Campo livre
Com a não previsão de pena de prisão para o usuário, a própria polícia se desestimulou de reprimir nas ruas o uso de entorpecentes, de modo que a sociedade brasileira se tornou um campo livre e propício para o consumo de todo tipo de entorpecente, especialmente a cocaína, outrora uma droga de elite e que agora passou a ter um processo de popularização.
Eficiência
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) vem fazendo um trabalho que deve ser destacado e elogiado pela eficiência na repressão ao tráfico de drogas pelas estradas do Estado. Tem sido constantes os flagrantes realizados pelos canas da PRF, que não tem dado refresco para o narcotráfico.
Harmonia
A inspetora Marissol, da PRF, destacou a importância da atuação harmônica de todos os órgãos policiais na repressão ao crime.
Esperteza
A malandragem é esperta, mas na polícia também o que não falta é esperteza. No final de semana passado, os inspetores Robson dos Santos e Isnard Alves Ferreira prenderam uma carga repleta de cocaína em um ônibus, mas não sabiam de quem era a droga.
Cinderela
Os dois policiais encontraram junto com a cocaína um sapato de mulher e tiveram uma ideia simples, mas altamente inteligente: saíram experimentando o calçado nos pés das damas que estavam no ônibus e localizaram a dona do sapato e, por conseguinte, proprietária do entorpecente. O fato merece ir para os anais da polícia.
terça-feira, 11 de março de 2014
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