Ex-gay Saulo Navarro afirma que é preciso ‘agir urgentemente para combater este imperialismo gay’
Em entrevista, ex-homossexual fala sobre as novas gerações, o Conselho de Psicologia e a importância da Igreja
Maria Carolina Caiafa Correspondente do The Christian Post
O ex-gay Saulo Navarro, autor do livro Homossexualidade – Um Engano Em Minha Vida, concedeu entrevista a Julio Severo, que a publicou em seu blog no dia 20 de setembro. Ele fala da necessidade de “agir urgentemente, ir para a prática e criar ferramentas que possam combater este imperialismo gay”.
Ex-homossexual Saulo Navarro
Saulo analisa que o Conselho Federal de Psicologia (CFP) se dobrou ao movimento LGBT. Segundo ele, alguns profissionais sofrem censura da insituição “ao demonstrar que podem ajudar a resignificar a sexualidade de uma pessoa que esteja insatisfeita com a atração que sente pelo mesmo sexo”.
“Pessoas merecem ter esta ajuda sem que tenham que perambular pelas vielas das clínicas para achar alguém que possa atendê-los sem receio e medo de ser punido pelo CFP. Pessoas que deixaram a prática homossexual fazem parte de uma diversidade que é rejeitada e odiada pelo movimento gay e agora pelo CFP”, afirma Saulo. E completa: “as faculdades de psicologia de nosso país estão formando psicólogos totalmente favoráveis ao movimento [LGBT]”.
O ex-gay observa a importância da religião neste processo de reorientação sexual, a partir da sua própria experiência: “Deus é soberano. A psicologia é uma ciência e Deus excede a toda ciência. [...] Aceitei Jesus como meu único Senhor e Salvador e passei a seguí-lo aceitando todo conteúdo bíblico como verdade para minha vida, inclusive as passagens que tratam da homossexualidade como pecado e comportamento fora da vontade de Deus para o ser humano. [...] Durante quatro anos, caminhei dentro da Igreja sentindo atração pelo mesmo sexo. Ficou claro para mim que deixar de sentir atração pelo mesmo sexo levaria tempo, não se mudaria de um dia para o outro. [...] Pessoas foram usadas por Deus para me levar ao crescimento e amadurecimento”.
Sobre as novas gerações, Saulo acredita que houve um estímulo para a homossexualidade e a bissexualidade. “A propaganda gay e a mídia têm estimulado uma geração inteira para que pratiquem não só a homossexualidade como a bissexualidade também. [...] Estes jovens se declaram livres, parte de uma geração tolerância, que se acham donos do próprio nariz. [...] Para estes jovens eu digo, cuidado – você que se acha livre, que faz o que quer, você está mais preso do que possa imaginar. Esta geração que se assume homossexual está apenas agindo como os ideólogos gays, feministas e de gênero querem. Estes jovens são usados e manipulados por ideologias que têm o único interesse de destruir a família tradicional, projetada por Deus. Enquanto se dizem livres, na verdade são bonecos de fantoche nas mãos destes movimentos”, conclui ele.
Em seguida, o entrevistado explana sobre assuntos legais e políticos desse fenômeno LGBT: “A imoralidade está aprovada e amparada por lei [...] A militância gay é cruel e sem escrúpulos. A Igreja não deve ser ingênua a ponto de desconsiderar este fato. A Igreja deve ser firme em seu posicionamento e estar sempre contrária a esta agenda gay e se preciso for se defender juridicamente dos ataques da militância gay”.
Saulo comenta ainda sobre a necessidade das Igrejas estarem preparadas para receber os arrependidos: “Se a Igreja entender que a homossexualidade na vida de uma pessoa não é o foco e sim o que sustenta esta pessoa na homossexualidade, então alguns passos já foram dados. A omissão da Igreja foi grande e agora é apagar incêndio. A Igreja tem de sair da omissão e partir para a compaixão, para a ação. É preciso compreender os infinitos fatores que podem levar um indivíduo à prática da homossexualidade. O meio homossexual é instável e haverá um tempo em que esta pessoa poderá ir até uma Igreja em busca de apoio. As Igrejas podem oferecer um local seguro e confiável, oferecer um ambiente caloroso que mostre a diferença de uma vida de pecado e uma vida em Cristo”.
Ele conta que, na adolescência, traumas, amigos e abusos sexuais o levaram a experimentar o homossexualidade. Ele realizou essa prática por 12 anos, apesar de o incomodar a infidelidade e a pornografia.
O depoimento de Navaro serviu de base para outros testemunhos: “durante minha adolescência eu fui muito assediado por homossexuais. Eles moravam próximos à escola, onde fazia a quinta série em Taguatinga (DF). Confesso que na adolescência cheguei a ter dúvida da minha masculinidade, mas percebi que tudo está ligado à orgia sexual”, diz um usuário nos comentários.
Fonte: Christian Post
domingo, 29 de setembro de 2013
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