terça-feira, 7 de maio de 2013

TRÂNSITO


 1º MINI-SEMINÁRIO/2013                    
         
   Trânsito         Por Lucino Campos (educação e segurança)

Trânsito é a utilização das vias por veículos motorizados, veículos não motorizados, pedestres e animais(Ex:cavalos), para fins de circulação, parada ou estacionamento ou parada passageira. Leis de trânsito são as leis que regem o tráfego e regulamentam os veículos, enquanto que leis da estrada são tanto as leis quanto as regras informais que se desenvolveram ao longo do tempo para facilitar e ordenar o fluxo mal preciso do trânsito.

O trânsito prima, geralmente, pela organização, fluindo em faixas de tráfego numa direção particular, com cruzamentos e sinais de trânsito. O trânsito pode ser separado em classes: motorizado, não-motorizado (bicicletas, carroças e Pedestre). Classes diferentes podem compartilhar limites de velocidade e direitos, ou podem ser segregadas. Alguns países têm leis de trânsito muito detalhadas e complexas enquanto outros confiam no bom senso dos motoristas e na boa vontade deles em cooperar, evidenciando o bom desenvolvimento da educação para o trânsito.

Tipicamente, a desorganização aumenta o tempo de viagem e acidentes, por conseguinte aumenta congestionamentos e conflitos entre motoristas.

Em vias particularmente movimentadas, uma desordem secundária pode persistir num fenômeno conhecido como "ondas de tráfego". Um colapso total da organização pode resultar num engarrafamentos de trânsito.
Simulações do tráfego organizado frequentemente envolvem a teoria das filas, processos estocásticos e equações de Física Matemática aplicados ao fluxo de tráfego.

Regras da estrada são as práticas e procedimentos gerais que os utilizadores das estradas seguem, especialmente motoristas e ciclistas. Elas governam as interações entre veículos distintos e pedestres.

Código da estrada

Placa utilizada para normalizar o trânsito.

Em muitos países, as regras da estrada são codificadas, discriminando os requisitos legais e as punições para quem quebrá-las.

No Brasil, as regras de trânsito são normatizadas por uma lei federal, o CTB - Código de Trânsito Brasileiro, Lei nº 9.503 de 23 de Setembro de 1997.

Limites de velocidade
Sinal para pedestres

Os limites de velocidades dependem de vários aspectos com respeito as condições das estradas e os principais são, a visibilidade, a aderência (piso asfáltico) e compensação de inclinação nas curvas e são estabelecidos por especialistas em engenharia rodoviária que dependem da ancoragem do manto asfáltico para veículos anormalmente pesados, aos quais é comum reservarem um sub-limite como margem de segurança.

Quanto mais alta for a velocidade ou o peso de um veículo, mais comprometedora torna-se a frenagem. Em consequência, muitos países do mundo limitam a velocidade máxima permitida para evitar as colisões ou erosão (deslizamento da pista).

Para que os limites de velocidade sejam respeitados, nos EUA, é comum que a polícia patrulhe as ruas e use equipamentos especiais como o radar móvel, para medir a velocidade dos veículos. No Brasil e em alguns países europeus, existem dispositivos computadorizados que detectam automaticamente a velocidade dos veículos e batem uma fotografia da placa de identificação para posterior notificação.
Outro mecanismo interessante desenvolvido na Alemanha é a Grüne Welle, ou onda verde, que é um indicador que mostra a velocidade ideal para viajar encontrando apenas semáforos em verde. Isto encoraja os motoristas a viajar na velocidade sugerida. De Córdoba à Carlos Paz, na Argentina, foi instalado o sistema de onda verde com sugestão de velocidade.

Assim como o lado da via, as regras de prioridade também diferem entre os países.

Prioridade

Na maioria das cidades modernas, o semáforo constitui o principal sinalização do trânsito. Com a opção de regulagem do tempo de preferência, cada via podem ser ajustados para levar em conta fatores tais como diferenças no volume de tráfego fato esse que em si já definiria a prioridade, entretanto existem exceções, em outros locais que não possuem esses recursos, são as trajetórias dos veículos que irão coincidir em seus deslocamentos que regularão a preferencial de um veículo sobre o outro.

Embora nas grandes cidades a prioridade seja sempre indicada pelos sinais de trânsito ou marcas viárias, e cada cruzamento segue o conceito de via principal e via secundária (exceto aqueles controlados por semáforos).

Ultrapassagem

Ultrapassagem se refere à manobra de passar à frente de um veículo que se desloca na mesma direção, na mesma faixa de tráfego e em menor velocidade. Em vias de duas ou mais pistas, quando há linha divisória simples seccionada ou dupla seccionada à esquerda daquele que ultrapassa, o motorista pode ultrapassar quando for seguro. Em vias de múltiplas pistas de rolamento, na maioria das jurisdições, a passagem (não ultrapassagem) é permitida nas faixas mais 'lentas'.

No Brasil, existe um código informal utilizado pelos caminhoneiros, o qual regulamenta uma ultrapassagem segura através do piscar das setas. A ultrapassagem facilitada que é muito utilizado por caminhoneiros, recomenda que o acionamento do pisca para a esquerda, sinaliza ao veículo que vem à retaguarda que a ultrapassagem não pode ser feita, em outra situação, com o pisca para a direita indica, aos veículos que vem à retaguarda, que a ultrapassagem pode ser efetuada com segurança. Os motoristas contam também com trocas de sinais dos faróis para indicar algum perigo mais adiante como uma colisão ou outras situação que envolvam algum perigo.

Faixas ou vias de trânsito

Quando uma rua é larga o suficiente para acomodar vários veículos deslocando-se lado a lado, teoricamente é costumeiro que o trânsito seja organizado em faixas, isto é, corredores de tráfego paralelos cada um com sua velocidade, no entanto na prática essa teoria não funciona por vários motivos e situações diferentes.
Algumas vias possuem uma faixa para cada direção de deslocamento e outras possuem múltiplas faixas para cada direção, com marcas na pavimentação para indicar claramente os limites de cada faixa e a direção do deslocamento a ser utilizado. Em outros países as faixas não têm nenhuma marcação e os motoristas as seguem mais por instinto do que por estímulo visual.

Em vias que possuem múltiplas faixas seguindo na mesma direção, os motoristas podem geralmente mudar de faixas da forma como lhes aprouver, mas devem fazê-lo de modo a não causar inconveniências aos outros motoristas, e respeitar a preferencial. O princípio básico aplicado é que quem vai mudar de faixa deve observar se outro veículo não está em processo de ultrapassagem, visto que quem faz conversões, ou mudança de faixa, não tem prioridade sobre o que transita em linha reta.

Designação e ultrapassagem

A identificação habitual para as divisões das auto-estradas divididas em faixas, é que a mais lenta seja aquela mais próxima à margem da via, e por conseguinte a mais veloz seja, sucessivamente, a faixa imediatamente vizinha.
Ao dirigir pela direita:
A faixa destinada ao tráfego mais lenta fica à direita

A faixa destinada ao tráfego mais rápida fica à esquerda
A maioria das saídas das auto-estradas fica à esquerda.

A ultrapassagem é permitida à esquerda, e a passagem, sem mudança de faixa, poderá ser permitida à esquerda desde que em velocidade incompatíveis..

Geralmente, se espera que os motoristas se mantenham na faixa mais lenta, exceto quando ultrapassando; todavia, quando o tráfego se torna mais intenso, todas as faixas são utilizadas. Muitas áreas nos Estados Unidos não têm quaisquer leis sobre permanecer nas faixas mais lentas exceto quando em ultrapassagem. Nestas áreas, diferentemente de muitas partes na Europa, é permitido ao tráfego ultrapassar por qualquer lado, mesmo numa faixa lenta. Esta prática é conhecida nos Estados Unidos como passar pela direita, onde é comum, e ultrapassar por dentro e 'undertaking' (infrapassagem) no Reino Unido.

Vias expressas e vias de trânsito rápido

Em grandes metrópoles, mover-se de uma parte a outra da cidade através de ruas e avenidas comuns pode demandar tempo considerável, visto que a velocidade do tráfego é frequentemente reduzida por passagens de nível, áreas de manobra exíguas, pistas estreitas e falta de um limite de velocidade mínimo. Por isso, tem se tornado prática comum em grandes cidades a construção de vias expressas ou vias de trânsito rápido, as quais são vias com acesso limitado e que se estendem por grandes distâncias sem quaisquer entroncamentos.

As palavras via expressa e via de trânsito rápido têm significados variados em diferentes jurisdições; todavia, existem dois tipos diferentes de vias usadas para prover acesso de alta velocidade através de áreas urbanas:
A via de trânsito rápido é uma estrada de rodagem divididas em múltiplas pistas com acesso totalmente controlado e sem interseções em nível (ou seja, sem pontos de parada). Algumas vias de trânsito rápido são denominadas vias expressas, super-auto-estradas ou estradas pedagiadas, dependendo do costume local. O acesso às vias de trânsito rápido é totalmente controlado; a entrada e a saída da via somente é permitida em alguns pontos específicos.

A via expressa é geralmente uma grande avenida multi-pistas (como a Avenida Brasil, no Rio de Janeiro), com algumas passagens de nível (embora usualmente apenas nos locais onde há interseção com outras vias expressas ou arteriais).

Manobras

Frequentemente, é necessário que um veículo deixe de trafegar numa linha reta e adentre uma outra via. As luzes indicadoras de direção (pisca-piscas no Brasil) são utilizadas com frequência como forma de indicar aos demais motoristas que o veículo irá mudar de direção; pisca-pisca somente à esquerda indica que a manobra irá ser executada para a esquerda, e pisca-pisca somente à direita indica que a manobra irá ser executada para a direita.

A mudança de curso geralmente significa que o veículo que pretende mudar de direção terá de reduzir a velocidade ou mesmo parar antes de efetuar a manobra, e isto pode trazer incômodos para veículos que venham atrás e que não desejem realizar idêntica manobra. É por este motivo que pistas dedicadas e sinais de trânsito específicos são por vezes utilizados no intuito de melhorar o fluxo de tráfego. Em interseções congestionadas, onde uma pista protegida seria ineficaz ou não poderia ser construída, virar a esquerda ou direita pode ser inteiramente proibido, e exige-se que os motoristas contornem o quarteirão para realizar a manobra desejada.

Em vias de múltiplas faixas, espera-se que os condutores que desejem mudar de direção movam-se para a faixa mais próxima da direção para a qual desejam manobrar. Por exemplo, o tráfego que pretenda virar à direita deverá mover-se para a faixa mais à direita antes do próximo cruzamento. Da mesma forma, o tráfego que pretenda seguir para a esquerda, deverá mover-se para a faixa mais à esquerda. Essa regra não deve ser observada em rodovias, onde deve haver deslocamento para o acostamento obrigatoriamente. Onde não houver acostamento, a manobra deve ser executada mais a frente, e isso ainda onde for permitido, pois em vias de faixas múltiplas essa manobra de conversão obrigatoriamente deve ser executada em viadutos ou locais apropriados.

Em certas partes do mundo, o tráfego irá se adaptar a padrões informais que surgem naturalmente, em vez de impostos pela força de lei; no Brasil, por exemplo, é comum que os motoristas observem (e confiem) nos sinais de mudança de direção feitos por outros motoristas antes de dobrar à esquerda ou à direita.
Em muitos locais do mundo também apenas se pode andar na pista direita se não houver trânsito.

Ruas de mão única

Em sistemas mais sofisticados, tais como os de grandes cidades, este conceito é levado mais além: algumas ruas são marcadas como de mão única e nestas ruas, todo o tráfego deve fluir em somente uma direção. Um motorista que deseja chegar a um local que já tenha ultrapassado, deve usar outras ruas para poder retornar. O uso de ruas de mão única, a despeito dos inconvenientes que possa trazer para alguns indivíduos, pode melhorar consideravelmente o fluxo de tráfego, visto que geralmente permite que o tráfego se mova mais rápido e simplifique as interseções.

Travessia de pedestres

O aspecto real das faixas de segurança varia consideravelmente, mas as duas aparências mais comuns são: (1) uma série de faixas brancas paralelas ou (2) duas longas linhas brancas horizontais. A primeira é geralmente a preferida, visto que sobressai mais conspicuamente contra o calçamento escuro.
Algumas faixas de segurança também são acompanhadas de um semáforo o qual faz com que os veículos parem em intervalos regulares para que os pedestres possam passar. Alguns países utilizam sinais de pedestres "inteligentes", onde os pedestres devem apertar um botão para registrar sua intenção de atravessar a via. O sinal de trânsito utilizará a informação para se autoprogramar, ou seja, quando nenhum pedestre estiver presente, o sinal não irá parar o tráfego desnecessariamente.

Travessias de pedestres sem sinais de trânsito também são comuns. Neste caso, a lei de trânsito geralmente determina que o pedestre tem o direito de passagem ao atravessar, e que os veículos devem parar quando um pedestre atravessa a via na faixa própria. O quanto isto é respeitado varia muito de acordo com o país e a cultura de trânsito local.

Onde não houver faixa de pedestre, esses devem se deslocar para os cruzamentos, onde os veículos têm a obrigação de reduzir a velocidade e, ainda que não haja a faixa de pedestre, é o local mais apropriado para travessias de pedestre, que devem proceder deslocamentos em ângulos aproximadamente retos, perfazendo a menor distância de travessia.

Conselho Nacional de Trânsito

O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) é o órgão máximo normativo, consultivo e coordenador da política nacional de trânsito, competente do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), responsável pela regulamentação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Foi criado pela Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro):

ÓRGÃOS NORMATIVOS E FISCALIZADORES

RENAVAM - Registro Nacional de Veículos Automotores

DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito

DETRAN - Departamento de Trânsito

CIRETRAN - Circunscrição Regional de Trânsito


Referências
↑ Free Webs. O que é Trânsito?. Página visitada em 4 de fevereiro de 2012.
↑ Turminha do MPF. As leis de Trânsito. Página visitada em 4 de fevereiro de 2012.
↑ a b http://www.segurancarodoviaria.pt/codigo/show/3
↑ Criança Segura. Normas de pedestre. Página visitada em 4 de fevereiro de 2012.
↑ Sistema Redes. NTU. Página visitada em 4 de fevereiro de 2012.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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