domingo, 17 de março de 2013

AOS ALUNOS DA ESCOLA PAULO MENDES



EXERCÍCIO DE HISTÓRIA

Colonizar o Brasil não era tarefa fácil. O clima quente e úmido e a vegetação densa dificultavam a penetração para o interior. O comércio com o oriente estava em declínio, devido aos elevados custos com transporte e manutenção de entrepostos, além da concorrência de franceses, ingleses e espanhóis, que exploravam a mesma rota comercial. Portugal precisava buscar alternativas comerciais para aumentar seus lucros. O Brasil foi visto como opção.
Além disso, a descoberta de ouro e prata nas colônias espanholas da América ressuscitou o desejo português de procurar ouro no Brasil.
As primeiras expedições colonizadoras foram: cinco navios e uma tripulação de mais ou menos 400 pessoas. Era assim composta a expedição comandada por Martins Afonso de Souza, que partiu de Lisboa em dezembro de 1530. Seu principal objetivo era iniciar a colonização do Brasil; por isso ficou conhecida como expedição colonizadora. Além de iniciar a colonização, Martim Afonso também tinha como objetivos combater os corsários estrangeiros, procurar ouro e fazer um maior reconhecimento geográfico de nosso litoral.
Em 22 de janeiro de 1532, Martim Afonso fundou a primeira vila no Brasil, a vila de São Vicente. Além dessa vila, fundou alguns povoados, como Santo André da Borda do campo e Santo Amaro.
Na região de São Vicente, Martim Afonso iniciou o plantio da cana-de-açucar. Um ano após o plantio das primeiras mudas, instalou-se o primeiro engenho produtor de açucar no Brasil chamado São Jorge.
A partir da instalação dos primeiros engenhos de açúcar e núcleos de povoamento, a coroa portuguesa foi estruturando o funcionamento do sistema colonial mercantilista, baseado, sobretudo no monopólio comercial.


REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


PROCESSO DE PRODUÇÃO

Nessa evolução, a produção manual que antecede a industrial conheceu duas etapas bem definidas, dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo;
O artesanato, foi a forma de produção característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão), possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria prima, até o acabamento final; ou seja não havia divisão do trabalho ou especialização. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante, porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pela utilização das ferramentas.
E importante lembrarmos que nesse período a produção artesanal estava sob controle das corporações de oficio, assim como o comércio também encontravam-se sob controle de associações, limitando o desenvolvimento da produção.



C A B A N A G E M

A Cabanagem (1835-1840) foi uma revolta de cunho social ocorrida na então Província do Grão-Pará, no Brasil.
De cunho popular, contou com a participação de elementos das camadas média e alta da região, entre os quais se destacam os nomes do padreJoão Batista Gonçalves Campos, do jornalista Vicente Ferreira Lavor Papagaio e do latifundiário Félix Clemente Malcher.
Entre as causas da revolta encontram-se a extrema pobreza das populações ribeirinhas e a irrelevância política à qual a província foi relegada após a independência do Brasil.
A denominação "Cabanagem" remete ao tipo de habitação da população ribeirinha, constituída por mestiços, escravos libertos e indígenas. A elite fazendeira do Grão-Pará, embora com melhores condições, ressentia-se da falta de participação nas decisões do governo central, dominado pelas províncias do Sudeste e do Nordeste.


REFORMA RELIGIOSA NA EUROPA

Em 1517, o papa Leão X incumbiu os dominicanos, com desagrado de outras ordens religiosas, a pregar na (anglo-saxônica) Alemanha, uma indulgência (ato ou efeito de condenar ou perdoar) recolhendo esmolas para a conclusão da igreja de São Pedro, em Roma. Houve abusos no cumprimento dessa incumbência por parte de pregadores, emprestando-se-lhe um caráter mercantil.
Lutero negou o valor das indulgências e, lançando um repto ao dominicano Tetzel, afixou à porta da igreja de Wittenberg uma lista de 95 teses, nas quais atacava, além dos abusos os dogmas da Igreja.



R O M A

Jesus Cristo nasceu na província romana da Judéia. Mesmo depois da sua morte, a mensagem continuou a ser espalhada pelos Apóstolos. E desde o início que as autoridades romanas começaram a perseguir os cristãos e a proibir qualquer tipo de culto. As catacumbas eram a única solução para os cristãos se reunirem e prestarem culto a Deus. Por que razão os Romanos perseguiam os cristãos? Dir-se-á que era por questões político-ideológicas. Concretizando melhor: a mensagem trazida pelo Cristianismo era inovadora e implicava diretamente com aquela que era a prática dos Romanos: a defesa da paz e do amor ao próximo colidia frontalmente com as guerras constantes em que os Romanos se envolviam; a igualdade entre os homens era contrária à escravatura, realidade social muito vincada em Roma; a recusa da autoridade do Imperador era um ataque frontal ao próprio Imperador. Com o decorrer dos anos, o Cristianismo foi conseguindo reunir um número cada vez maior de fiéis, mesmo nas classes superiores. E aí, a posição das autoridades romanos foi-se lentamente alterando. O Imperador Constantino, no ano de 313, publica o Édito de Milão, no qual dá liberdade de culto aos cristãos, que deixavam de ser perseguidos pela participação nos seus rituais. De resto, ele próprio, Constantino, devido às vitórias alcançadas com o símbolo cristão, converte-se ao Cristianismo. Em 381, o Imperador Teodósio publica o Édito de Salónica, na qual o Cristianismo se torna a religião oficial do Império, não sendo admitido qualquer outro culto em Roma. Após o fim do Império Romano, os povos bárbaros, que eram pagãos, vão-se converter também ao Cristianismo. Começam a surgir as paróquias e as dioceses e a Igreja da Cristandade começa a organizar-se. O mundo cristão nasceu a partir entre as populações romanas e os povos bárbaros, que rapidamente se converteram ao Cristianismo e a uma religião que, após vários séculos de perseguição, era já a religião oficial do Império. Essa fusão originou uma síntese entre elementos romanos e elementos germânicos. A nova civilização européia cristã nasceu em grande parte da ação evangelizadora da Igreja Cristã, nomeadamente de bispos e monges. Eram as primeiras estruturas do cristianismo em organização.


CRONOLOGIA REFERENCIAL PARA O INÍCIO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

IDADE ANTIGA: Fundação das primeiras cidades politicamente organizadas, por volta de 3.500 a.C. com: Ur, Uruk,Nippur, Logash e Eridu.

IDADE MÉDIA: Queda do Império romano do Ocidente. (476 d.C).

IDADE MODERNA: Tomada de Constantinopla pelos Turcos Otomanos (1453 d.C).

IDADE CONTEMPORÂNEA: Início da revolução francesa. (1789).

ADESÃO DO PARÁ A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL


ADESÃO DO PARÁ A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
QUAL A VERDADEIRA DATA?

15 de agosto de 1823 ou 16 de agosto de 1823?
Por enquanto devemos considerar a data 15 de agosto, no entanto a data correta é 16 de agosto devemos apenas esperar para que seja oficializada pela Assembléia Legislativa do Estado do Pará.
Segundo a reportagem do jornal Diário do Pará do dia 20/08/09 foi encontrado no arquivo publico pelo pesquisador JOÃO LÚCIO MAZZINI, um documento que nele esta escrito: “AMNO DO NASCIMENTO DE NOSSO SENHOR JESUS CHRISTO DE MIL OITOCENTOSE E VINTE E TRES AMNOS, AOS DEZESSEIS DIAS DO MÊS D” AGOSTO DO DITO AMNO , N”ESTA CIDADE DE SANTA MARIA DE BELÉM DO GRÃO PARÁ (...)”.
O documento estava perdido entre os “códices”, que são documentos históricos avulsos encadernados pelo arquivo público. “Esta ata estava dentro de um códices, encadernada a mão durante a gestão de Arthur Viana como diretor do arquivo público, em 1902, ou seja, a 107 anos”
O documento foi encontrado quando a equipe do arquivo fazia o levantamento da documentação referente à tomada e governo de CAYENNA pelas tropas paraenses, de 1809 a 1817. O estado de conservação é bom.
Segundo Lúcio, “os que lutaram pela adesão, não foram aquinhoados no novo governo surgido no dia 16 de agosto. O resultado foi que os paraenses fizeram um levante no dia 15 e 16 de outubro de 1823, para expulsar os portugueses. Os negros índios e brancos pobres proclamaram o reinado de congo em Belém. Posteriormente, tropas internacionais aprisionaram os revolucionários, que foram trucidados no assassinato do Brigue Palhaço”. Mas isso já faz parte da história da cabanagem.



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