CNT rejeita investigação da morte de Kadhafi
O ministro da Informação do CNT (Conselho Nacional de Transição) da Líbia, Mohamed Shaman, anunciou nesta segunda-feira que o governo provisório do país “rejeita qualquer” investigação internacional sobre as circunstâncias que causaram a morte do ex-presidente Muammar Kadhafi, de 69 anos, no último dia 20. Shaman disse que a iniciativa é uma provocação. “Não vamos nos render a uma provocação internacional sobre esse assunto”, acrescentou.
A versão oficial é que Kadhafi e o filho Mutassim morreram durante tiroteio na região de Sirte, cidade natal do ex-presidente. No entanto, vídeos mostram Kadhafi e o filho ainda vivos. Também há imagens do ex-presidente sendo abatido por homens e não foram mostradas gravações indicando a troca de tiros.
Para integrantes da comunidade internacional, Kadhafi e o filho foram assassinados. Um médico que examinou o corpo do ex-presidente disse que ele morreu em decorrência de um tiro no abdome e não por causa de uma bala na cabeça. Desde a semana passada, os opositores do antigo regime negam extermínio e violência.
O CNT não informou ainda sobre as cerimônias de enterro de Kadhafi e Mutassim. Os corpos estão em um frigorífico na cidade de Misrata. O governo de transição teme que as cerimônias de enterro dos dois se transformem em manifestação e que o local onde os corpos ficarão seja área de peregrinação.
(BAND)
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
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