Acusados de roubo vão processar Estado
Reginaldo Oliveira, José Ronivon, João Sousa e Robert de Oliveira estiveram na redação do Jornal Diário do Pará, para repor a verdade dos fatos e esclarecer que não são assaltantes como foi informado pelas polícias Militar e Civil. Com base em informações fornecidas pelas autoridades policiais, o DIÁRIO publicou matéria com foto deles no caderno Polícia de 03/11/2014, noticiando que haviam sido presos sob acusação de roubo de carro.
Segundo informaram, inicialmente eles foram presos em flagrante, na madrugada de domingo, em um posto de gasolina localizado na Avenida Duque de Caxias, esquina com Dr. Freitas, por policiais militares da Rotam (Ronda Tática Metropolitana) sob a acusação de roubo de um veículo Honda City, ocorrido na Cidade Nova, em Ananindeua.
INOCÊNCIA
No entanto, logo foram liberados após conseguirem provar que não tinham envolvimento com o crime e também porque não foram reconhecidos pela vítima, afirma o grupo. De acordo com José Ronivon, uma pessoa identificada como George Monteiro teria batido em sua porta pedindo para deixar o veículo estacionado em frente à sua casa, já que não possui garagem, enquanto faria uma viagem. Após o aval de Ronivon, George ainda deixou os documentos do carro e chave em sua posse, até que retornasse. José e os demais colegas afirmam que não conheciam George. “Não tenho nenhum vínculo de amizade com ele. Eu nunca ia imaginar que aquele fosse um carro roubado”, disse Ronivon.
Em seguida, o grupo de amigos, que residem em Icoaraci (e não na Cidade Nova, como mostra a matéria) , teriam pego o carro para dar uma volta e pararam no posto de gasolina para abastecer. O dono do veículo que estava pelas proximidades do posto conseguiu identificar seu veículo e acionou os policiais que estavam em uma viatura no local, chamando apoio da Rotam. Após a prisão, os cinco amigos foram levados para a Seccional de São Brás, onde tentaram explicar o seu não envolvimento e contaram a história que havia acontecido.
AJUDA E CONFISSÃO
De acordo com Ronivon, ele mesmo ajudou a PM a encontrar George, marcando um encontro em frente a RBATV. “Eu mesmo liguei porque não ia ficar nessa situação. O George mesmo se entregou e disse que ele tinha feito o roubo, tanto que a vítima o reconheceu. Se ele chegasse na porta da minha casa dizendo que o carro era roubado eu nunca teria deixado”, explicou.
PROCESSO
Agora o grupo deve entrar com uma ação para processar o Estado devido a abordagem feita pelos policiais e até ameaças de morte. Robert relatou que um dos policiais disse “Por mim, eu até soltava vocês, mas ia matar depois”. “Ele achava que a gente estava mentindo e que ia entregar alguém, mas a gente não tinha nada a ver com isso”, disse Robert. Ronivon que já foi candidato duas vezes a deputado estadual e já trabalhou no Estado, disse que foi agredido com palavras. “Eu teho uma história de vida pública e me agrediram com palavras, fui chamado de bandido, disseram que eu era de uma quadrilha. Eu não apanhei, mas Robert apanhou”, acusou Ronivom.
Já Reginaldo Oliveira teve que se explicar para o chefe o ocorrido da prisão. “Todos trabalham de carteira assinada, eu conversei com meu chefe e ele me entendeu”. Os amigos dele também disseram que já providenciaram seus antecedentes criminais para evitar transtornos e provar suas inocências.
O OUTRO LADO
Em nota, a Polícia Militar do Pará informou que até o presente momento não foi feita nenhuma denúncia contra policiais militares do Batalhão Tático.
(Diário do Pará)
sábado, 8 de novembro de 2014
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