Na noite deste Natal vimos repetir-se, mais uma vez, um “abuso” na Praça do Carmo.
De um lado e do outro da Siqueira Mendes, as causas: dois locais noturnos que comandavam o caos, enquanto quem paga o IPTU, pensando de ter direitos, se esguelava no telefone com quem deveria tomar providências, porém nada acontecia.
A praça, desde cedo tinha sido tomada por carros. Os moradores quando chegavam em casa não tinham onde estacionar. ... e os flanelinhas ganhando dinheiro, enquanto nós, que aqui moramos, pagamos os impostos.
A música não deixava ninguém ouvir a TV ou dormir. De um lado, fazia trepidar as casas dessa área tombada, do outro, a poluição sonora imperava. Resultado: começamos a procurar a PM, DPA, DEMA, e alguns desses telefones, que deveriam trabalhar 24 horas, sequer respondiam.
Se a PM apareceu, não se sabe, pois o caos continuou até as 6,30. As 6,40 ouvimos o barulho que fazem os carros da PM.... fomos olhar: passaram sem nem parar, tanto o barulho ja tinha acabado.
Mais alguns minutos e os últimos notívagos que saiam dos locais em questão, paravam na praça fazendo coro ao lado de um “bar” abusivo no canto da Joaquim Távora, que continuava vendendo, quem sabe o que... Carros com música alta completavam o caos instituido.
A prepotência, a petulância, a audácia com que ignoram as leis, nos faz perguntar “nas mãos de quem estamos"? Cadê a “ordem constituída”? Cadê as “autoridades”? Cadê as leis?
São 7 horas da manhã e a musica, aquela horrorosa, voltou a tocar. Para onde correr?
É justo? e nós tinhamos desejado que o Natal fosse 'pai d'égua...
Fonte: http://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com.br/2013/12/natal-pai-degua.html
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