Em professores do ensino público – onde, provavelmente, a maior parte destes policiais estudou.
Entre estes colegas professores estão amigos que trabalham ensinando crianças, no sistema de educação do município do Rio de Janeiro, a “Cidade Olímpica” (nome-fantasia empresarial adotado na gestão estatal do atual prefeito do PMDB). Trabalhadores que cumprem um papel fundamental para o país – papel muito mais difícil e importante do que o meu, embora recebam salários muito menores.
Enquanto isso, pra muita gente, é bonito defender a educação e a saúde em manifestações do inverno. Mas, quando chega a primavera e os professores do estado e do município estão em greve por salários, plano de carreira e condições (menos in)decentes de trabalho, a turma não aparece nas ruas para se solidarizar. Não se manifesta, nem lá, nem na internet. E, em muitos casos, ainda condena os que aparecem para, à sua maneira, prestar solidariedade aos professores e enfrentar a polícia. De preto, ou não. De máscara, ou não.
No Pará os abusos contra professores não são diferentes.
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